O novo milênio trouxe, para todos os campos do saber, um grande desafio: compatibilizar os avanços tecnológicos com a preservação ambiental. Vivemos a era da produção em massa, do desenvolvimento desenfreado e da devastação. Contra tudo isto, estão os profissionais que enxergaram, na sustentabilidade, uma nova forma de se criar.
A Emerging Objects, localizada em São Francisco (EUA) está tentando aperfeiçoar a arquitetura em tecnologia e sustentabilidade. A empresa começou a imprimir objetos 3D há sete anos e agora trabalha para criar peças cada vez maiores com tecnologias cada vez menores. “Nós ainda não sabemos se as impressoras 3D serão um meio viável para a engenharia civil”, explicou o arquiteto Ronald Real. Mas estão no caminho.
No trabalho mais recente, Real – que comanda a empresa ao lado de Virginia San Fratello, também arquiteta e artista plástica – conseguiu desenvolver um tijolo com espaço para plantas. O resultado mostra que a empresa está alcançando seu principal objetivo, que é o de contribuir com as pesquisas em 3D até conseguir criar objetos em outros materiais que não o plástico.
Eles já realizam trabalhos com metal, nylon, papel, areia etc. e estão criando todos os tipos de objetos. Ronald e Virginia sonham em fazer uma casa, inteira, utilizando uma impressora 3D. Com diversos materiais, a empresa californiana pretende criar desde o chão até os móveis e utensílios internos de uma residência. A casa dos arquitetos já é reflexo deste projeto, pois possuem luminárias e obras de arte fabricadas pela impressora moderna.
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