Êxodos ganha exposição na Caixa Cultural de Brasília

Um dos principais trabalhos de Sebastião Salgado chega em Brasília para um mês de exposição na Caixa Cultural


Cidadão do mundo, Sebastião Salgado é um dos principais nomes da fotografia nacional e mundial. Um de seus principais trabalhos, Êxodos, ganhou exposição na Caixa Cultural aqui pertinho de nós goianos, em Brasília. A exposição estreia nesta quarta-feira (30) e segue até o dia 29 de outubro na capital federal.

Sebastião cruzou o mundo a procura do mundo. O fotógrafo viajou para mais de 100 países entre os anos de 2004 e 2012 visitando regiões como Alasca, Patagônia, Etiópia e Amazônia. Em uma destas viagens, acabou capturando imagem de pessoas deixaram sua terra natal contra a própria vontade: migrantes, refugiados e exilados unindo um total de 60 pôsteres.

Êxodos é um de seus mais notórios trabalhos e acaba por relatar um tema que nunca deixa de ser atual: a partida. Na mostra, fotografias foram divididas em cinco temas centrais: África; Luta pela Terra; Refugiados e Migrados; Megacidades; e Retratos de Crianças.

Sebastião Salgado nasceu em Aimorés, interior de Minas Gerais, no ano de 1944 e seguiu seu caminho esperando se tornar um economista. Com graduação e pós-graduação na área, Sebastião se mudou para Paris, onde atuou como economista e acabou se tornando fotógrafo.

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Onde: Caixa Cultural Brasília – Galeria Vitrine
(SBS – Quadra 4 – Lotes 3/4)
Quando: De 30 de agosto a 29 de outubro,
 das 9h às 21h (de terça a domingo).
Quanto: Entrada franca.

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Imagens:
Sebastião Salgado/Divulgação

É o fim da fotografia?

Sebastião Salgado prevê o fim da fotografia em um mundo onde a imagem se banalizou nas redes sociais

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Sebastião Salgado é um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade. Nascido em Aimorés, interior de Minas Gerais, seguiu seu caminho e hoje se tornou um cidadão do mundo. É também pelo mundo que suas lentes capturam a vida e a transformam em arte. Ocorre que esta arte pode estar com os dias contados. É o que prevê o próprio fotógrafo.

Com exposição em cartaz na capital paulista desde o dia 26 de outubro, com a mostra Kuwait, Um Deserto em Chamas, Sebastião Salgado mostra o povo, a cultura e a diversidade. Porém entristece quando prevê que “a fotografia está acabando”.

Parece até estranho prever o fim da fotografia em um mundo onde as pessoas abusam dela. Talvez o diagnóstico tenha partido dai. Sebastião Salgado ainda é adepto das técnicas dos velhos tempos: filme, câmera escura, negativos e impressão.
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Confessou, durante a entrega do prêmio Personalidade, entregue a ele no último mês pela Câmara de Comércio França-Brasil, que mal sabe ligar um computador, mas que teve de se adaptar ao novo também e hoje já se utiliza das câmeras digitais.

Perplexo diante de um mundo movido a imagem, Salgado não acredita que todas as fotos que tiramos nos celulares são um resultado da arte feita por ele e outros tantos fotógrafos profissionais. “A fotografia está acabando porque o que vemos nos celulares não é fotografia. A fotografia precisa ser impressa, vista, tocada”, explicou aos jornalistas presentes no evento.

Para ele, vivemos no mundo das redes sociais um processo de eliminação da fotografia em detrimento de meras imagens. Para eles, imagens são aceitas apenas em filmes, como em O Sal da Terra, seu primeiro documentário.

Na fotografia, coleciona uma imensidade de trabalhos – de cunho social – sobre os povos e as culturas. Sua exposição em cartaz em São Paulo leva para o público fotografias, algumas inéditas e outras já conhecidas, registradas entre agosto de 1990 e fevereiro de 1991, durante a Guerra do Kuwait.

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PUC Goiás exibe fotografias de Sebastião Salgado

PUC Goiás recebe, entre os dias 15 de Setembro e 31 de Outubro, exposição de fotos que deram início ao livro Terra de Sebastião Salgado

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A Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) abre na próxima terça-feira, dia 15 de setembro, às 9 horas, em seu hall exposição que apresenta as fotografias que deram origem ao livro Terra (1997), do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado. A exposição ficará aberta ao público até o dia 31 de outubro, sempre das 7h às 22 horas.

O livro Terra, publicado em 1997 pela Companhia das Letras, é um dos livros mais conhecidos do fotógrafo que se dedicou a mostrar a saga daqueles que incansavelmente buscam uma forma de viver com dignidade. A obra possui 109 fotografias em preto e branco, tiradas entre 1980 e 1996, que retratavam a condição de vida de trabalhadores rurais sem-terra, mendigos, crianças de rua e outros grupos marginalizados da sociedade.

De acordo com a coordenação do evento na PUC Goiás, a exposição faz parte do projeto Leituras  e tem objetivo de estimular outras formas de leitura que não sejam apenas a do texto verbal. A exposição será composta por textos visuais, musicais e verbais carregados do elemento estético.

Sebastião Salgado

Sebastião Salgado é um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade. Cidadão do mundo, Sebastião nasceu em Aimorés, interior de Minas Gerais, e seguiu seu caminho esperando se tornar um economista. Com mestrado e doutorado na área, Sebastião se mudou para Paris, onde atuou como economista e acabou se tornando fotógrafo.

Sebastião cruzou o mundo a procura do mundo. O fotógrafo viajou para mais de 100 países entre os anos de 2004 e 2012 visitando regiões como o Alasca, a Patagônia, a Etiópia e a Amazônia. Seu trabalho pretendia “registrar a majestade e a fragilidade da natureza, assim como sua relação com o homem e os animais”, segundo apresentação em um de seus livros.

Recentemente as lentes da máquina fotográfica de Sebastião Salgado foram parar em Hollywood. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas indicou o filme O Sal da Terra para concorrer ao Oscar 2015 de melhor documentário.

O filme é dirigido pelo renomado realizador alemão Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, filho de Sebastião Salgado. Em O Sal da Terra, o próprio fotógrafo vai contando as histórias por trás de suas fotos mais emblemáticas.
Sebastião Salgado

Fotos: Sebastião Salgado

Sebastião Salgado representa o Brasil no Oscar 2015

Documentário sobre a carreira fotográfica de Sebastião Salgado é indicado ao Oscar 2015

Foto: Sebastião Salgado por Bruna Prado

Foto: Sebastião Salgado por Bruna Prado

As lentes da máquina fotográfica de Sebastião Salgado têm muito para contar e as câmeras do cinema não ficaram alheias a este fato. O fotógrafo que já foi destaque de nosso Blog AZ quando publicamos a reportagem O mundo Pelas Lentes de Sebastião Salgado agora ganhou destaque também da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood quando, nesta manha, teve seu filme indicado ao Oscar 2015 como melhor documentário.

O filme é dirigido pelo renomado realizador alemão Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, filho de Sebastião Salgado. Em “O Sal da Terra”, o próprio fotógrafo vai contando as histórias por trás de suas fotos mais emblemáticas, começando pelas impressionantes fotos feitas em Serra Pelada nos anos 80. Wenders e Juliano narram alguns trechos, mas falam bem menos que o próprio fotógrafo.

A história do fotógrafo começa em Aimorés, interior de Minas Gerais, no ano de 1944 quando nasceu. Hoje cidadão do mundo, Salgado seguiu seu caminho esperando se tornar um economista. Com graduação e pós-graduação na área, Sebastião se mudou para Paris, onde atuou como economista e acabou se tornando fotógrafo.Livro Gênesis 3 - Sebastião Salgado

O fotógrafo viajou para mais de 100 países entre os anos de 2004 e 2012 visitando regiões como o Alasca, a Patagônia, a Etiópia e a Amazônia – histórias que estão narradas no documentário. “Era como seu eu tivesse vendo toda a história da humanidade, a construção das pirâmides no Egito. Não se ouvia o barulho de uma única máquina”, contou em um trecho do filme sobre suas viagens.

O interesse de Wenders por Sebastião está registrado no próprio filme. Em um de seus depoimentos para o documentário, o diretor conta que conheceu o trabalho de Salgado há 25 anos, quando, ao visitar uma galeria, se emocionou com a imagem de uma mulher cega feita por Salgado para um dos seus primeiros projetos. “Desde então eu me tornei um admirador incondicional do seu trabalho, mas só vim a conhecê-lo pessoalmente há seis anos”, contou para as câmeras.

Ao lado da história de Salgado, concorre ao Oscar na mesma categoria Citizenfour, Finding Vivian Maier, Last Days in Vietnam e The Salt of the Earth. A cerimônia de premiação do Oscar será realizada em 22 de fevereiro.
Livro Gênesis 2 - Sebastião Salgado

O mundo pelas lentes de Sebastião Salgado

O economista Sebastião Salgado viajou o mundo com sua câmera na mão e se tornou um dos maiores fotógrafos dos últimos tempos

 

Foto: Sebastião Salgado por Bruna Prado

Foto: Sebastião Salgado por Bruna Prado

Da economia à arte. Foi esse o percurso trilhado por um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade. Cidadão do mundo, Sebastião Salgado nasceu em Aimorés, interior de Minas Gerais, no ano de 1944 e seguiu seu caminho esperando se tornar um economista. Com graduação e pós-graduação na área, Sebastião se mudou para Paris, onde atuou como economista e acabou se tornando fotógrafo.

Em seus primeiros anos no Velho Continente, Sebastião começou a trabalhar na Organização Internacional do Café, uma organização de países membros destinada a gerenciar a produção e consumo do café. Como economista formado, viajou com a OIC e aproveitou as visitas a regiões extremas para fazer algumas fotografias. Seu hobby virou profissão que virou arte.

Sebastião cruzou o mundo a procura do mundo. O fotógrafo viajou para mais de 100 países entre os anos de 2004 e 2012 visitando regiões como o Alasca, a Patagônia, a Etiópia e a Amazônia. Seu trabalho pretendia “registrar a majestade e a fragilidade da natureza, assim como sua relação com o homem e os animais”, segundo apresentação em um de seus livros.

“A gente precisa aprender a respeitar e viver de uma forma mais doce. A nossa espécie tomou o planeta como se fosse só dela, como se as outras espécies fossem suas escravas”, explicou Sebastião sobre a abordagem de sua fotografia. Autor de vários livros como Outras Américas (1986), Sahel, l’Homme endétresse (1986), Trabalhadores (1993), Terra (1997), Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo (2000) e África (2007), Sebastião é Embaixador de Boa-Vontade para UNICEF e membro honorário da Academy of Arts and Science dos Estados Unidos.

Ganhador de inúmeros prêmios e autor de incríveis exposições, o fotógrafo trabalhou para as renomadas agências Sygma, Gamma e Magnum Photos até 1994 quando, junto com sua mulher Lélia Wanick Salgado, fundou a agência de imprensa fotográfica Amazonas images, exclusivamente devotada à seu trabalho.

Como foi simplesmente impossível escolher para o nosso post, dentre as fotos de Sebastião, as mais belas, fiquem com algumas demonstrações da incrível e inquietante obra de Sebastião Salgado.

Livro Gênesis 4 - Sebastião Salgado Livro Gênesis 3 - Sebastião Salgado Livro Gênesis 2 - Sebastião Salgado Livro Gênesis 1 - Sebastião Salgado Livro Africa 1 - Sebastião Salgado