Maidan Tent: um projeto para refugiados na Grécia

O objetivo do local é ser um espaço de convívio que ajude a minimizar os traumas da migração

Segundo dados das Nações Unidas, mais de 68,5 milhões de pessoas se encontram longe de seus países de origem. Crises econômicas, escassez de recursos e conflitos armados são alguns dos fatores que influenciam na atual crise migratória, um dos principais desafios do século 21.

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Brasileiro ganha o Pulitzer por fotografias de refugiados

O fotógrafo brasileiro Maurício Lima ganhou nesta tarde o prêmio Pulitzer de fotografia noticiosa por seu trabalho com refugiados sírios

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Uma imagem é capaz de contar história, gerar emoção e noticiar o mundo. Foi assim que as imagens fotografadas pelo brasileiro Maurício Lima, com outros três colegas, para o periódico americano The New York Times foram premiadas com o Pulitzer na categoria Breaking News Photografy (fotografia noticiosa).

O Prêmio Pulitzer, um dos mais prestigiosos do jornalismo e da literatura, anunciou nesta segunda-feira (18) os ganhadores da edição de 2016. O anúncio foi feito durante uma cerimônia na Universidade de Columbia, em Nova York. Entre os premiados estão as fotografias do brasileiro por sua cobertura sobre a crise dos refugiados da Síria.

Maurício Lima é um fotógrafo premiado. Em 2015 foi um dos finalistas do mesmo prêmio que conquistou hoje. Formado pela PUC de São Paulo em Comunicação Social com ênfase em História da Arte e Fotografia, Maurício acabou se especializando em documentar questões sociais e conflitos bélicos.

O fotógrafo já realizou trabalhos em países como Afeganistão, Iraque, Israel, Líbia e regiões palestinas. Suas fotografias têm sido publicadas nos principais veículos editoriais do mundo, como Time, The New York Times Magazine, Der Spiegel, Paris Match, Le Monde, entre outros, e entidades como ONU, Unicef e Unidir.

Seu trabalho lhe rendeu o título de um dos 10 melhores fotógrafos do mundo concedido pela revista Time. As fotografias de Lima fizeram com que o fotógrafo utilize sua câmera para iluminar as pessoas esquecidas pela sociedade.

A dor da guerra, a dificuldade da fuga e a xenofobia da chegada são os enfoques dados pelo fotógrafo para as fotos premiadas hoje. O prêmio foi compartilhado com a equipe da agência Thomson Reuters, contemplado pelo trabalho sobre o mesmo tema.

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Fotos: Mauricio Lima/The New York Times