O céu é o limite

Para aproximar o homem da natureza, empresas e hotéis têm investido em barracas transparentes

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Não é de hoje que empresas têm investido em barracas transparentes e em formas mais eficazes de colocar o homem em contato com a natureza. Talvez a rotina dura das grandes metrópoles esteja fazendo com que os amantes da natureza queiram se refugiar com mais intensidade no mundo da selva sem concreto.

A criatividade não exige muita imaginação, afinal, trabalhar com materiais transparentes não é uma inovação recente. Talvez por isso que empresas começaram a fabricar barracas que permitem uma vista clara do céu noturno e exigem a abdicação total da privacidade. Mas para que o serviço saísse bem feito, designers tiveram que participar do projeto.

Casa do designer Vytautas Puzeras

Casa do designer Vytautas Puzeras

Foi o que fez o designer lituano, quando criou a casa portátil inspirada nas barracas transparentes. Seu projeto, embora não tenha sido o primeiro – ele buscou no mercado barracas sem cor e acabou se esbarrando com a tenda Oasis, barraca de camping transparente – o resultado foi único e cheio de design.

Puzeras criou um espaço de estrutura delicada, mas resistente, e de estética minimalista. A barraca possui piso portátil com espaço de armário – uma espécie de gaveta embutida no chão – e absolutamente nenhuma interferência entre o morador e a vista do céu. Para aqueles que necessitam de uma mínima privacidade, suas paredes internas são cobertas por cortinas. A montagem gasta um tempo maior que o reservado para as barracas tradicionais, cerca de meio dia de trabalho.

Como a ideia era promissora, foi se alastrando. Alguns hotéis perceberam a necessidade de interação dos hospedes com o mundo natural e passaram a explorar o potencial na ideia de aliar natureza e um bom serviço de quarto. Foi assim que abriram mão das tradicionais decorações de interior.

Hotel Rifugio Col Gallina

Hotel Rifugio Col Gallina

Na França, o Hotel Attrap Rêves resolveu trocar alguns de seus quartos por Bubble Tent, barracas transparentes desenvolvidas pela empresa Holleyweb. As tentas são vendidas no mercado por cerca de 1.500 dólares, mas nas regiões de Provence-Alpes-Côte d’Azur e Loir-et-Cher ganharam a decoração especial do hotel com tudo que seus serviços podem oferecer – todas as bolhas são equipadas com uma cama, mesa de café, telescópio e um mapa de estrelas.

O Null Stern foi ainda mais ousado e abriu mão das paredes e o italiano Rifugio Col Gallina uniu a ideia da transparência com a tradição das quatro paredes. O hotel, localizado na Cortina d’Ampezzo, Itália, transformou seus quartos em compactas cabines de madeira cobertas por vidro na parede frontal e no teto. Para eles, a natureza é melhor do que qualquer papel de parede.

Hotel Rifugio Col Gallina

Hotel Rifugio Col Gallina

Bubble Tent

Bubble Tent

 

Design é meu mundo: as pétalas de Maria Sem Vergonha

Etel Carmona se inspira na natureza para criar Maria Sem Vergonha

Foto: Marcus Camargo

Foto: Marcus Camargo

Há mais de 20 anos, a autodidata Etel Carmona criou a ETEL Interiores e o resultado dessa história todos conhecemos: Etel é hoje uma das maiores marcas nacionais de mobiliário conceito. O que alguns talvez ainda não saibam é o carinho que a designer tem pelo campo. Foi em seu sítio, localizado no interior de São Paulo, que Carmona descobriu o valor da madeira antes mesmo de ser coberta de verniz.

Foi do seu carinho pela natureza que veio não apenas o respeito pelo design sustentável e pela matéria bruta, como também a inspiração para a Mesa Lateral Maria Sem Vergonha.

A Maria Sem Vergonha de Etel é uma homenagem dupla à natureza. Primeiro porque suas pétalas são feitas com o aproveitamento da madeira que sobra da criação de peças maiores. O segundo motivo, o nome já entrega.

Maria Sem Vergonha é uma flor conhecida dos jardins brasileiros. Seu nome científico, impatiens, significa “impaciente, incapaz de esperar”. Isto é pela rapidez que cresce e aflora. Também são rápidas na reprodução. É que espalham suas sementes a metros de distância. Etel Carmona se encantou pela flor e suas pétalas e logo criou esta linda mesinha inspirada na flor.

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Cidades-fantasmas

Aquilo que o homem abandona, a natureza adota outra vez

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A arquitetura não vive apenas do que existe, mas também daquilo que já existiu. O estudo das grandes obras levantadas no passado ajuda os profissionais do presente a entender o ofício e a criar com todas as ferramentas adquiridas ao longo da história. Ocorre que algumas delas ficam esquecidas. O Blog AZ apresenta hoje alguns dos lugares abandonados que mais parecem cenas pós-apocalípticas ou contos fantásticos de um filme surrealista.

É interessante perceber um ponto em comum entre todas as construções já abandonadas pelo homem: a força da natureza. O controle do ser humano sobre a natureza é ténue, assim basta que nos afastemos por alguns anos para que o verde reconquiste seu espaço. Quando um barco, uma casa ou mesmo um objeto fica abandonado por muito tempo, passa a fazer parte da natureza ou a natureza dela.

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Muitos desses edifícios abandonados ganharam um apelido que atrai muita curiosidade, “Cidade abandonada”.  Em Kolmanskop, na Namíbia, por exemplo, algumas casas foram abandonadas e o deserto acabou invadindo o lugar que antes o homem ocupava. A cidade ficou conhecida como cidade mineira devido ao seu intenso comércio com a venda de diamantes.

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Colônia da Alemanha entre 1884 e 1915, Kolmanskop foi fundada em 1908 quando os mineiros alemães de diamantes migraram e fundaram o município dedicado à extração de pedras preciosas. A Primeira Guerra Mundial foi responsável pela escassez do diamante e a mina foi completamente abandonada. Resultado: o movimento das dunas acabou deteriorando as estruturas dos edifícios e invadiu todo o espaço.

A China viveu uma história parecida. A Ilha de Gouqi, que é parte de um arquipélago conhecido como Zhoushan, já foi habitada por pescadores que viviam da indústria de pesca. Com o tempo e as transformações econômicas, a atividade foi perdendo espaço na vida dos pescadores e estes abandonando suas casas. A vila de pescadores se transformou em uma pequena floresta dominada unicamente pela força da natureza.
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Mas o prêmio de cena mais apocalíptica fica reservado para um cemitério de carros abandonados na Bélgica. À primeira vista, parece que um engarrafamento ficou parado no tempo na Vila de Chatillon, mas a história dos carros nos leva de volta para a segunda Guerra mundial. Aparentemente os veículos foram deixados escondidos na floresta por um grupo de soldados americanos que, ao final da guerra, não tinha condições financeiras para levar o veículo de volta para os Estados Unidos.

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Quase um cenário de filme de terror, o parque de diversões Nara Dreamland, no Japão, foi definitivamente abandonado apenas em 2006, mas já sofreu as influencias da natureza. Hoje o espaço, aberto na década de 1960, é um parque de diversões para fotógrafos em busca de cenários exóticos para suas câmeras.

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Protagonismo ambiental

Arquitetura sustentável é a bola da vez em um mundo onde respeitar o meio ambiente não é apenas moda, mas necessidade

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O Blog AZ não se cansa em falar sobre arquitetura sustentável, afinal, quanto mais falarmos sobre preservação do meio ambiente, mais as pessoas vão perceber a importância de se preservar o meio ambiente.

Destaque do Oscar 2016, Leonardo DiCaprio – predileto do público finalmente premiado pela academia – dedicou seu tão esperado discurso à natureza:

“Filmar O regresso teve a ver com a relação do homem com o mundo, que teve 2015 como seu ano mais quente da história. Nossa produção teve que ir ao extremo sul do planeta para encontrar neve. A mudança climática é real e está acontecendo agora mesmo. É a ameaça mais grave que a nossa espécie enfrenta. Temos que trabalhar coletivamente e parar de procrastinar. Temos que apoias os líderes do mundo, que não representam os poluidores e as grandes incorporações, mas sim toda humanidade”

Realmente não podemos mais ignorar a reação da natureza aos avanços tecnológicos que poluíram o meio ambiente principalmente nos três últimos séculos, e neste quesito uma das profissões mais importantes é a do arquiteto. Além de construir uma casa ou um edifício focado nos planos de menor impacto ambiental, os profissionais devem também pensar em como os impactos ambientais vão afetar menos suas obras.

O japonês Kengo Kuma conseguiu diminuir estes impactos. Após o tsunami de 2011 no Japão, que atingiu severamente algumas cidades da península de Oshika, um dos poucos prédios que não foram destruídos em Ishinomaki foi o Museu do Canal Kitakami, projetado por ele.

O profissional é um forte nome da arquitetura sustentável justamente por sua relação com a natureza. Ele resgatou técnicas antigas de construção e trabalha com barro e o bambu. Segundo o arquiteto, nas ultimas décadas os profissionais abandonaram a madeira e começaram a trabalhar apenas com o aço – o que afasta ainda mais o homem da natureza.

No caso de seu projeto em Ishinomaki, um vão de um metro protegeu a construção da fúria da água. “Não podemos nos opor à natureza, somente respeitá-la”, disse sobre seu trabalho. “Nós envolvemos a moldura de madeira com uma membrana de poliéster. A parte interna é coberta com um tecido removível de fibra de vidro. Entre as duas membranas está um isolante de poliéster, feito com garras PET recicladas”, explicou ao site TreeHugger.

Foi respeitando a natureza que Kuma passou a relembrar a arquitetura o que a industrialização a fez perder. Um trabalho destaque desse seu estilo foi uma construção inteira no barro. Assim como o japonês, outros jovens talentos estão mostrando ao mundo como criar sem ferir o meio ambiente.

As cidades como não são vistas

Cidades fotografadas do alto se mostram de ângulos ainda não vistos

Campos de Arroz - China

Campos de Arroz – China

Muitas vezes nos encantamos por uma cidade andando por suas ruas. Quem não se emociona ao ver a Torre Eiffel ou o Coliseu pela primeira vez? Tudo que foge ao que estamos acostumados já nos surpreende, ainda que não seja belo. É o sentimento de muitos que visitam as cidades norte-americanas. Tudo é demais: muita luz, muita cor e muitos carros. Las Vegas é um exemplo disso. The Strip, a principal avenida da cidade, parece um desfile de luzes de natal acesas em todas as épocas do ano cada um com o intuito de atrair os visitantes para dentro de seus luxuosos cassinos.

O Brasil também é um país de belas cidades, principalmente quando vamos para aquelas cheias de natureza como as praias do nordeste ou as florestas da Amazônia. Mas a beleza também pode ser vista do alto, muito do alto. Não estou falando daquele momento que você vê o mar azul do Rio de Janeiro minutos antes de pousar no aeroporto de Santos Dumont, ou quando está fotografando as cataratas de Foz do Iguaçu de um de seus mirantes. Estamos falando de imagens aéreas que revelam o que as cidades não mostram quando andamos apenas por suas ruas.

Separamos algumas imagens aéreas surpreendentes e que podem te ajudar a escolher seu próximo destino, afinal quem não gosta de chegar perto do fim de umas férias já pensando nas próximas:

 

Arco do Triúnfo - Paris

Arco do Triúnfo – Paris

Bac Son Valley - Vietnã

Bac Son Valley – Vietnã

Berna - Suiça

Berna – Suiça

Cidade do México

Cidade do México

Chicago

Chicago

Central Park - Nova York

Central Park – Nova York

Cataratas de Niágara - EUA

Cataratas de Niágara – EUA

Campos de Tulipas - Holanda

Campos de Tulipas – Holanda

Cidade do Vaticano

Cidade do Vaticano

Deserto da Namibe - Namíbia

Deserto da Namibe – Namíbia

Dubai

Dubai

Labirinto Longleat - Inglaterra

Labirinto Longleat – Inglaterra

Lago em Pomerânia Polônia

Lago em Pomerânia Polônia

Vezena - Itália

Vezena – Itália

Rio de Janeiro - Brasil

Rio de Janeiro – Brasil

Moscou - Rússia

Moscou – Rússia

Marina Bay - Dubai

Marina Bay – Dubai

Arquitetura pelo mundo: Casa de Pedra

No interior de Portugal um homem realizou seu sonho de construir uma casa em meio de grandes rochedos

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A arquitetura nunca esteve tão a serviço da natureza como nas montanhas de Fafe, interior de Portugal. É que durante um passeio na tarde do outono de 1972, o português Vitor Rodrigues viu de longe quatro grandes pedras e decidiu que ali faria sua casa. O sonho se tornou realidade em 1974 quando, usando sua imaginação e muitas ferramentas, conseguiu construir uma casa que mais parece tirada do cenário dos desenhos dos Flintstones.

A Casa de Pedra se confunde com a paisagem local. De longe parece apenas um arranjo da natureza que amontoou quadro grandes pedras, mas de perto é possível perceber o refúgio de férias da família Robinson. Vitor aproveitou as pedras e as preencheu com tijolos, massa e pedregulhos semelhantes às rochas originais.

Apesar da aparência rústica, não falta comodidade no interior das rochas. A casa possui lareira e piscina esculpidas em uma das suas grandes pedras. Móveis, escadas e corrimões de madeira completam o ambiente interno. As paredes da casa são feitas com argamassa e a área de estar é coberta com telhas de concreto. A construção tem dois pisos: uma sala e uma pequena cozinha no inferior e um banheiro e três quartos no superior. Tudo bem pequeno e planejado para caber no espaço deixado pelas pedras.

Quando a notícia de que havia uma casa muito parecida o a dos Flintstones no interior de Portugal, a residência da família Robinson foi fotografada e suas fotos compartilhadas, colocando a construção no rol das arquiteturas inusitadas espalhadas pelo mundo. Mas a popularidade não fez muito bem à residência, que acabou sendo alvo de depredação e furto.

Atualmente, a família dos netos de Vitor não vive em Fafe. A casa é para eles o que virou para muitos que passam pelo local, apenas um lugar para visitar. Agora a casa está equipada com janelas à prova de balas e porta de aço.

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O homem do mundo escolheu o Brasil

Frans Krajcberg andou pelo mundo, se naturalizou brasileiro e é considerado o poeta da natureza

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“O artista sem fronteira, para nosso orgulho, vive aqui”. É com essas palavras que a cidade de Nova Viçosa, interior da Bahia, recebe seus visitantes. O artista que se referem é nada menos que Frans Krajcberg. O polonês radicado no Brasil já morou em Ibiza, Paris, algumas cidades no interior da Alemanha, na cidade maravilhosa e até em uma caverna no Pico da Cata Branca em Minas Gerais, mas foi Nova Viçosa a cidade eleita pelo artista para montar sua residência permanente.

Frans Krajcberg nasceu em 12 de abril de 1921, mas saiu da Polônia durante a Segunda Guerra Mundial quando perdeu sua família. Andou por algumas cidades europeias onde cursou engenharia e se especializou em artes, mas chegou ao seu destino final em 1948, ano em que aterrissou no Brasil e se apaixonou pela natureza tropical. Para especificar bem todas as suas atuações, Krajcberg é pintor, escultor, fotógrafo e artista plástico, mas é conhecido mesmo como o poeta da natureza.
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Mesmo nascido em um tempo onde não se falava em sustentabilidade, Krajcberg direcionou toda a sua obra para tratar da preservação da natureza. “Sou um homem inteiramente ligado à natureza. Meu ser, minha vida, minha cultura são a natureza. Dela dependem minha sobrevivência e minha criatividade”. Seu trabalho rompe radicalmente com as classificações claras e limitadas utilizadas na arte. Ele esculpe utilizando madeira e tinta para expressar seus sentimentos.

Foi com suas esculturas de madeira calcinadas esculpidas nos anos 1970 que Krajcberg ganhou projeção internacional. Em 2012 o artista foi condecorado em Paris, onde recebeu a Medalha Vermeille das mãos do então prefeito. A homenagem é a mais alta honraria da Cidade da Luz que nunca antes havia sido entregue a um artista estrangeiro – Paris faz desfilar por seus espaços públicos obras do artista.

Seu amor pela natureza foi refletido na casa do sitio Natura que mora em Nova Viçosa. Com a ajuda do designer e amigo Zanine Caldas, Krajcberg construiu no 1,2 km² de área que possui no interior da Bahia, um resquício do que foi preservado de Mata Atlântica, uma casa na árvore em uma altura de 7 m do chão. O projeto é transformar o espaço, que abriga inúmeras obras de Krajcberg, em um museu.
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Pareidolia do design

Árvores condenadas passaram a ter muito valor nas mãos e mente criativas de Hugo França

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É comum olharmos para o céu em um dia ensolarado e enxergamos formas, rostos e objetos em nuvens brancas que passam por nós e nos lembram padrões como pessoas ou animais e plantas. A ciência logo tratou de dar um nome para esse desejo do cérebro humano de buscar forma para aquilo que parece um contorcido sem significado. Nosso cérebro é programado para reconhecer faces e silhuetas com agilidade em diversas situações, e esta falha recebe o nome de pareidolia. Mas o que essa aula de ciências tem a ver com design?! Bom, tem tudo a ver com o design de Hugo França.

Erradicado da faculdade de engenharia, Hugo França começou sua carreira há 15 anos quando desenvolveu uma relação muito íntima com a natureza e o ecodesign. Atualmente, Hugo é considerado um dos maiores designers contemporâneos com trabalho exposto e bem representado em Nova York pela R20th Century Gallery. “Sua relação com a natureza é algo extraordinário. Hugo tem um talento nato para saber exatamente como manipular as formas naturais”, resume Zesty Meyers, diretor da galeria.

Como nosso cérebro que vê forma nas nuvens, Hugo vê forma e utilidade em tudo que a natureza produz. O designer transforma troncos semi-queimados, canoas abandonadas e raízes de grandes árvores em objetos de decoração e peças de mobiliário. Aqui, mais uma vez, a linha entre arte e design é quase invisível. Hugo usa sua percepção e a pareidolia para criar objetos que vão desde esculturas até pia de banheiro e tudo em resíduos florestais e materiais lenhosas.

Segundo o próprio designer, tudo começa e termina na árvore. Gaucho de nascença e baiano de vivência, Hugo se mudou para Trancoso na década de 1980 onde começou a desenvolver suas “esculturas mobiliárias”, produção que ele executa a partir de resíduos florestais e urbanos. São árvores condenadas naturalmente por ação das intempéries ou pela ação do homem que dentro de uma casa passam a ter uma função. As peças criadas pelo designer nascem de um diálogo criativo com a matéria-prima em um trabalho extraordinário.

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