MoMA disponibiliza download de livro importante para a arquitetura brasileira

O catálogo Brazil Builds, resultado de uma exposição de 1943, compila quase três séculos da arquitetura brasileira

O Museu de Arte Moderna (MoMA) disponibilizou para download gratuito o arquivo em PDF da exposição levou a arquitetura brasileira para os Estados Unidos. “Brazil builds: architecture new and old” foi realizada em 1943, e apresentou aos cidadãos nova-iorquinos e de todo o mundo as construções do Brasil não apenas daquele momento, mas desde meados do século 17.

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Casa de Roberto Marinho funciona agora como museu

A casa, que está aberta para a visitação do público, foi onde o empresário e jornalista Roberto Marinho viveu por 60 anos

A Casa Roberto Marinho, antiga residência do já falecido jornalista e empresário, foi inaugurada como espaço cultural dedicado à arte e à educação no dia 26 de abril. O centro possui uma área de 10 mil m², sediada por uma casa rosa neocolonial construída sob o Cristo Redentor, que teve por referência o Solar Megaípe, construção pernambucana do século XVII. Além disso, o centro também possui um belo jardim projetado por Burle Marx. Continue lendo…

Arquiteto projeta museu dedicado à espionagem

Renomado arquiteto britânico cria museu com experiência em técnicas de espionagem


Intelectuais apostam que estamos vivendo a sociedade de risco. Casa era é batizada com um nome específico, como a modernidade ou a contemporaneidade, e parece que estamos vivendo a crise. Este batismo se deve ao fato de que muito se pode fazer, tecnologicamente, e muito pouco se pode evitar. Pelo menos em termos de segurança. É por isto que a espionagem tem ganhado cada vez mais espaço no debate a na politica externa e David Adjaye está atento a isto.

David Adjaye, que se tornou Sir David Frank Adjaye após ser nomeado Cavaleiro de Sua Majestade pela a Rainha Elizabeth II, é um arquiteto britânico. No mundo da arte seu nome é um dos que comanda o  National Museum of African American History and Culture, em Washington, DC.

Agora o renomado arquiteto assina mais um projeto nos Estados Unidos: o museu dedicado à espionagem, Spyscape – localizado a dois quarteirões do MoMA, em Nova York. Para realizar o projeto, que tenta passar ao espectador a sensação de estar imerso em um mundo de espionagem, a equipe de David recebei o auxílio das principais agências de serviços de inteligência norte-americanas, bem como de hackers que trabalham com serviços de (contra) informação.

O museu trabalha com interatividade. Seus 5.574 metros quadrados são divididos em salas de interrogatório com detector de mentiras, inserção de códigos, testes de agilidade e até um túnel protegido por lasers que não podem ser tocados.

Sobsolo londrino

Londres abre para visitação seus corredores subterrâneos, usados como abrigos anti-bomba durante a Segunda Guerra Mundial

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“Vamos atravessar vales sombrios e perigosos pra chegar à luz do dia mais brilhante que a humanidade já conheceu”. Foi com essas palavras que o então primeiro-ministro inglês Winston Churchil reabriu as portas da cidade londrina para grande parte de sua população escondida no subsolo dos metros da cidade após a Segunda Guerra Mundial.

O ‘cortiço’ subterrâneo inglês começou a ser construído no início da década de 1940, à medida que os militares nazistas destruíam a cidade. E Londres vinha sendo devorada em ritmo acelerado, já que os alemães protagonizavam cerca de cem ataques de bombas por dia na capital inglesa.

Churchil abrigou grande parte da população inglesa que vivia na capital dentro dos esconderijos subterrâneos e, após o fim da guerra, eles ficaram escondidos atrás dos trilhos do metro mais antigo da história. Neste mês, a capital da Inglaterra incluiu os corredores subterrâneos nas atrações turísticas de Londres e abre o espaço como uma espécie de museu.

Agora, são feitas visitas guiadas para contar a história dos túneis e da guerra até o abandono do abrigo, na década de 1970. Os corredores alcançaram 180 degraus abaixo da calçada com mais de 30 metros de profundidade, o que equivale a um prédio de oito andares invertido. Mas a profundidade não impediu que os ataques fizessem suas vítimas: foram 56 em um único bombardeio em janeiro de 1941.

Historiadores contam que o subterrâneo de Londres se transformou em uma pequena cidade, eles tinham camas pra oito mil pessoas só no espaço onde hoje é o museu e algumas famílias desciam com seus próprios colchões. Quem entrava recebia um número que indicava o lugar pra dormir.

A extensão dos túneis londrinos é tão grande que o museu não foi a única alternativa usada para aproveitas o que antes foi a moradia dos que se escondiam das bombas nazistas. Recentemente, outro espaço subterrâneo – nas imediações da estação de Claptham – foi transformado pelo grupo Growing Underground em uma fazenda.

A luz da estação foi substituída por lâmpadas de LED alimentadas por energia verde. Lá eles cultivam ervas, folhas e legumes fornecidos para restaurantes da cidade. O projeto custou ao grupo 750 mil libras. Outro abrigo subterrâneo da estação Clapham Common se transformará em um café.

O novo museu subterrâneo será administrado pele Museu de Transportes de Londres e incluí tours por locais inusitados da cidade. A verba arrecadada com a atração será convertida em melhorias para o transporte público da cidade.

Instituto Ricardo Brennand (PE) foi eleito um dos 25 melhores museus do mundo

O site de viagens mundial TripAdvisor elaborou uma lista para escolher os 25 melhores museus do planeta e o Brasil está muito bem representado. Ao lado de nomes como o Louvre de Paris, o Museu […]

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O site de viagens mundial TripAdvisor elaborou uma lista para escolher os 25 melhores museus do planeta e o Brasil está muito bem representado. Ao lado de nomes como o Louvre de Paris, o Museu do Prado em Madri, o Museu Metropolitano de Arte de Nova York, a National Gallery em Londres e de seu conterrâneo Museu do Inhotim (MG), um desses brasileiros – ocupante da 19ª posição – merece destaque.

O Instituto Ricardo Brennand é um mundo encantado à parte. Localizado na cidade de Recife, na capital pernambucana, o museu é um castelo de arte, literalmente. Seu fundador, Ricardo Brennand, começou a colecionar armas quando era ainda adolescente e levou seu hobby extremamente a sério. Além de caçador de armas, Brennand passou a investir na busca por obras de arte.

Nos últimos 50 anos, Brennand adquiriu obras de arte das mais diferentes procedências e épocas, cobrindo um espaço de tempo entre os séculos XV e XXI, com peças provenientes da Europa, Ásia, América e África. Essas obras estão reunidas em coleções de pintura brasileira e estrangeira, armaria, tapeçaria, artes decorativas, escultura e mobiliário e fazem parte das exposições permanentes do museu.

O Instituto Ricardo Brennand foi responsável por colocar Pernambuco no roteiro das grandes exposições artísticas. Com 1200 m², o salão expositivo tem capacidade de receber até duas mostras simultaneamente e foi estruturado com equipamentos de alta tecnologia para a preservação da umidade, temperatura, luminosidade e segurança.

Suas peças de armaria foram as responsáveis pelo nascimento do Castelo São João, e são consideradas uma das maiores coleções do mundo, com cerca de 3 mil peças provenientes da Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Espanha, Suécia, Turquia, Índia e Japão. Mas o próprio Castelo já é um passeio à parte. A sensação do visitante é a de estar em outro continente.

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Gêmeos inauguram bunker permanente em museu do Rio

Gêmeos criaram um Bunker para integrar o acervo do Museu Casa do Pontal no Rio de Janeiro

(Foto: Agência Brasil)

(Foto: Agência Brasil)

A dupla Gustavo e Otávio Pandolfo ou Gêmeos, como preferem ser chamados, já estão se acostumando em ver seus trabalhos expostos nas paredes de galerias e museus. Os artistas urbanos, que antes tinham que trabalhar duro para ver seus trabalhos nas paredes das cidades – sempre apagados pelas tintas frias e cinzas dos pinceis da prefeitura – conquistaram seu lugar e agora querem defender o lugar do Museu Casa do Pontal.

O Museu Casa do Pontal foi fundado há mais de 35 anos pelo francês Jacques Van de Beuque, mas agora está sendo tragado pelo crescimento urbano da capital carioca. Os dois andarem que dão lugar ao acervo do museu está sendo esmagado por um condomínio residencial, o que pode obrigar com que o museu procure um novo abrigo.

O Bunker criado pelos Gêmeos, uma instalação de quase dois metros de altura feita de cimento e ferro, pesa 20 toneladas e fará parte do acervo permanente do museu. A obra parece uma toca de cimento com porta de prisão que abriga um boneco amarelo, personagem conhecido dos desenhos da dupla.

O boneco de gesso tem 1,64 metros de altura e foi pintado com tinta resistente às intempéries do tempo, já que o Bunker está estacionado no jardim do museu. Nas mãos, o melancólico boneco segura um ex-voto – objeto doado às divindades como forma de agradecimento por uma dádiva concedida.

O Bunker vai integrar um acervo com mais de 8.500 peças de 200 artistas brasileiros. A ideia da obra era tratar da preservação, já que nas paredes internas da instalação, os Gêmeos pintaram imagens que remetem à destruição. “A obra é uma espécie de alerta. É triste ver um país tão rico em cultura e tão pouco preservado”, explicou os irmãos.