MAC recebe obras de Antônio Poteiro

Museu de Arte Moderna de Goiânia (MAC) recebe até o dia 23 de outubro a exposição Poteiro: colorista do Brasil

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O Museu de Arte Moderna de Goiânia (MAC) recebe até o dia 23 de outubro a exposição Poteiro: colorista do Brasil. A mostra vai apresenta 41 obras, sendo quatro esculturas e 37 pinturas, produzidas pelo artista dos anos 1990 a 2000. O acervo chegou ao MAC para a inauguração, que ocorreu na noite de ontem (16), emprestada pelo Instituto Antônio Poteiro, criado para preservar a obra do artista.

António Batista de Sousa, conhecido no Brasil e fora por Antônio Poteiro, foi um artista português radicado no Brasil e considerado um dos mestres da pintura primitiva no país. Poteiro veio para o Brasil, especificamente para Goiás, quando tinha apenas um ano de idade em 1926. Já na adolescência, começou a carreira como artesão, criando potes de cerâmica para uso doméstico – dai veio o apelido de ‘poteiro’.

Enock Sacramento, um dos maiores estudiosos da obra de Poteiro, assina a curadoria da exposição. “A pintura que Antônio Poteiro nos legou é de uma inventividade extraordinária, difícil de encontrar na plástica brasileira”, explicou Sacramento. “Há uma orquestração de azuis, amarelos, vermelhos, verdes e de outras cores que, combinadas, definem o universo pictórico poteiriano”, completou o curador que vara visitas guiadas durante a exposição.

Poteiro, que completaria 91 anos em 2016 – ele faleceu em Goiânia em junho de 2010 –, foi um dos artistas brasileiros de maior repercussão dentro e fora do País, notadamente no domínio da arte espontânea. A exposição recebeu o patrocínio do Fundo de Arte e Cultura de Goiás e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Goiânia e possui entrada franca.
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Serviço

Poteiro: colorista do Brasil
Onde: MAC do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON)
Quando: de 17 de agosto a 23 de outubro – de terça a sexta-feira, das 9 às 17 horas e aos sábados, domingos e feriados, das 11 às 17 horas.
Quanto: entrada franca

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Fotos:
Divulgação

A selva poética de Henrique Oliveira

O artista Henrique Oliveira propõe uma discussão poética sobre a história da arquitetura na exposição Transarquitetônica

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Visto de cima, o Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC) mais parece o cenário do filme Jumanji (1995), estrelado por Robin Williams e Kirsten Dunst, que conta a história de dois garotos que descobrem um jogo de tabuleiro com a temática da selva. A cada dado rolado sobre o tabuleiro, a floresta invade a mansão onde se passa a história.

Assim como no filme, estruturas cheias de galhos que parecem um resto de floresta tomaram a sala modernista de 1600m² projetada por Oscar Niemeyer. Essa selva é, na verdade, a Transarquitetônica, exposição criada por Henrique Oliveira inaugurada no dia 26 de abril deste ano no interior do MAC USP.

O artista propõe uma discussão poética sobre a história da arquitetura e do racionalismo das últimas décadas aos abrigos e cavernas do passado. Graduado em artes plásticas e mestre em poéticas visuais, Henrique Oliveira é conhecido por desperta no público as mais distintas sensações por meio de suas exposições.

Para representar bem a história da arquitetura, o artista utiliza diversos materiais em suas instalações. É um projeto que reúne escultura e pintura, oferecendo estímulos diversos que o visitante recebe ao percorrer o trabalho, que demorou dois meses para ficar pronto.

Segundo Tadeu Chiarelli, diretor do MAC USP e curador da exposição, a “Transarquitetônica recupera a dimensão narrativa presente em alguns (poucos) trabalhos anteriores de Henrique Oliveira e, numa proporção que busca o épico, repropõe a fusão entre as mais diversas modalidades artísticas”, explicou. A exposição permanece até 30 de novembro, aberta ao público às terças-feiras das 10 às 21 horas e de quarta a domingo das 10 às 18 horas. A entrada é gratuita.

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