Estúdio inglês cria biblioteca itinerante na Índia

A biblioteca, que está atualmente em Mumbai, viajará por toda a Índia, incluindo áreas rurais e afastadas

O estúdio inglês NUDES usou a arquitetura para lidar com a questão do analfabetismo na Índia, criando uma biblioteca móvel chamada de “bookworm”, concebida como um espaço de aprendizado interativo, com o principal objetivo de incentivar a leitura entre as crianças. O projeto vai de encontro à meta de desenvolvimento sustentável da ONU para aumentar os índices de alfabetização no mundo até 2030.  

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Poesia Urbana: que lugar te inspira?

A convite da Folha de S. Paulo, escritores traçaram o caminho da literatura na cidade de São Paulo e incentivaram a apropriação dos espaços públicos

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Na semana em que a academia sueca anunciou o músico Bob Dylan como vencedor do prêmio Nobel de Literatura, percebemos que literatura perdeu sua definição clássica e se adequou ao mundo contemporâneo, onde não basta o formato, o valor está no conteúdo. Foi para sair do formato que o Guia Folha propôs a alguns artesãos da língua um desafio: descrever a literatura na cidade.

O projeto Poesia Urbana incentivou escritores a marcarem a cidade de São Paulo com poesia e traçar um caminho literário pela capital paulista. “Onde vão os poetas quando não estão caçando tesouros entre sílabas? A que lugares recorrem para ler, escrever ou buscar inspiração?” perguntou o periódico aos poetas.

Os autores descreveram, com literatura, a cidade. “Literatura, pra mim, é menos a palavra escrita e mais a capacidade de leitura: juntar códigos, criar sentidos, nomear abstrações e imagens”, explicou a escritora Maria Giulia Pinheiro ao eleger a Casa das Rosas e o Ibirapuera como seus espaços de inspiração.

Sesc Pompéia, projetado por Lina Bo Bardi

Sesc Pompéia, projetado por Lina Bo Bardi

Para o escritor Jr. Pellé, o espaço Sesc Pompéia é o seu canto literário. “Um lugar lindo, tão Lina Bo Bardi, tão concretista quanto a alma de Sampa”. O espaço foi projetado pela arquiteta e conquista o coração daqueles que se encantam pelas criações designer.

Outros espaços citados pelos autores foi a Avenida Paulista, a praça Roosevelt e o Beco do Batman. A cidade é para ser tomada e a literatura é uma boa forma de preenchê-la. E você, como se conecta com a sua cidade?

Vamos às ruas?

Flic debate arquitetura urbana com arquitetos que defendem maior intereção do homem com as cidades

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A 14ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) começou na noite de ontem (29) e nem sempre o assunto da festa é literatura. O arquiteto italiano Francesco Careri e a arquiteta pernambucana Lúcia Leitão assumiram no primeiro dia de evento a mesa Cidades Refletidas com o desafio de incentivar a tomada dos espaços públicos e da arquitetura urbana.

Os arquitetos falaram sobre a importância de mudar radicalmente a maneira de explorar a cidade em que moram como um exercício para uma “prática democratizante”. A plateia saiu com uma missão: deixar de lado os carros e literalmente tomar as cidades.

Francesco Careri, autor do livro Walkscape: O caminhar Como prática Estética, é professor na Universidade Roma Ter e Lúcia Leitão, autora de Onde Coisas e Homens se Encontram, é professora na Universidade Federal de Pernambuco. Ambos defendem que a relação do homem com a cidade é responsável pela construção de uma sociedade melhor e mais igualitária.

“Um autor americano diz que cidade que não tem lugar para caminhar também não tem lugar para a alma”, lembrou Lúcia. “Vivemos negando a rua”, lamentou a arquiteta. “Há lugares que nós apagamos do nosso mapa mental ao andar de carro, por exemplo. É o que chamo de “amnésia urbana”. É preciso entender que existem regiões de sombra, uma parte escondida no inconsciente da cidade, que, aliás, sempre foram usadas pelas vanguardas artísticas”, explicou Careri quando desafiou a plateia a conhecer suas cidades.

E você? Conhece a sua cidade? Vamos tomar as suas e viver a arquitetura urbana?

Japão em destaque

O Blog AZ fala um pouco mais da rica cultura japonesa na literatura, moda e arquitetura

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A comunidade japonesa já comemora mais de cem anos no Brasil, data que celebra a chegada do navio Kasato-Maru na cidade de Santos em 18 de junho de 1908, trazendo a primeira grande leva de imigrantes japoneses ao país. A cultura desse país tão distante já este bem presente no Brasil e outra onda que esta forte em terras tupiniquins é a sua literatura.

Ainda que no campo da arte a literatura se apresenta timidamente, os autores japoneses estão sendo publicados com frequência no Brasil. O Haruki Murakami é um destes e seus livros já são best seller no país. Os autores do outro lado do mundo escapam da monotonia misturando fantasia e realismo e conquistando o público.

O próprio Haruki Murakamim  foi favorito ao prêmio Nobel de literatura em 2012 e seu livro 1Q84 já vendeu mais de 5 milhões de cópias, 4 milhões apenas no Japão. Lá, a obra saiu como um folhetim, dividida em seis partes. No Brasil, são três volumes, todos na lista dos mais vendidos.
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Bom, não é apenas na literatura que o Japão dá o que falar. Alguns nomes do mundo da moda vêm dessa cultura tão distante e, ao mesmo tempo, tão próxima. Issey Miyake, Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo são alguns que merecem destaque.

Em sua exuberante arquitetura, temos Kengo Kuma e Tadao Ando que nos apresentam uma estética que foge da nossa zona de conforto. Fora do que estamos acostumados, cada designer, estilista, autor e arquiteto nos mostra quão rica é a cultura japonesa.

Em homenagem ao Japão, ao dia do livro e à cultura de um país tão singular, o Blog AZ vai passar as próximas semanas falando um pouco mais de cada um desses artistas e suas áreas para mostrar como é feita a literatura, a arquitetura e a moda no Japão.

Larissa Mundim lança o romance Sem Palavras na AZ Decoração

Após o sucesso das personagens Nega e Lilu nas redes sociais, Larissa Mundim lança o livro Sem Palavras para convidados na AZ Decor

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Valorizando a arte em todos os formatos, a AZ Decoração abre seu espaço para receber a jornalista e escritora Larissa Mundim para o lançamento do seu livro na noite de quinta-feira (19), às 20 horas, na Sala Conceito. Escrito entre novembro de 2009 e novembro de 2010, Sem Palavras chega agora em formato de livro após três anos e meio de intensa vivência artística que partiu da Literatura para outros campos da arte.

Sem Palavras fala da busca da plenitude no amor em uma perspectiva pós-moderna. Para Larissa Mundim, “temos experimentado o amor de um jeito diferente, buscamos uma forma mais urgente e passageira de viver o amor, menos sólida e mais liquida”, explica a autora. Inspirado na cultura do ciberespaço, a obra se constrói a partir da correspondência, por e-mails e chats, entre as personagens Laura Passing e Brisa Marin (Nega e Lilu), numa relação fluida, que se desloca e transborda, marcada pela urgência e pela fragilidade dos encontros no nosso tempo.

A história que jamais caberia em uma só linguagem, transcendeu a literatura e se encontrou também em outras esferas da arte. Sem Palavras inspirou a coreógrafa Valeska Gonçalves na criação da Nega Lilu Cia. de Dança e Mateus Dutra que coreografou uma performance em streat art baseada no livro, o espetáculo Mensagem na garrafa. Com tantas ações, Larissa Mundim criou o Coletivo Esfinge e colocou no ar o blog Nega e Lilu, para que a história de suas personagens jamais sofresse desatualização. O objetivo do coletivo e do site era comentar, transformar e difundir sua obra.

Em 2013, a autora iniciou um projeto chamado Projeto Ordinário com o intuito de ampliar o território de produção literária. O Projeto Ordinário resultou em pequenos contos provocativos como o Era Amor, Vem comigo pra Paris, Porque você merece o melhor e Wanted, que já ganharam públicos fieis. A efervescência cultural do Coletivo Esfinge finaliza um de seus ciclos de trabalho com o lançamento, para convidados, do livro Sem Palavras, o romance de ficção que trata de um tema inesgotado: o Amor e a busca da plenitude na pós-modernidade.
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