Life by Lufe

A vida segundo a câmera fotográfica de Lufe Gomes

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Quer fotografar? Com uma câmera nas mãos, você tem o mundo aos seus pés. Foi assim que Lufe Gomes entendeu sua arte e por meio dela, e de suas lentes, leva o mundo para as mãos das pessoas. Lufe Gomes fotografa de tudo e toda imagem vira arte após passar pelo filtro de sua câmera.

Moda, arte, decoração, cotidiano. Tudo protagoniza o trabalho fotográfico do artista. Mas para ele seu trabalho se resume em apenas uma palavra: pessoas. Sãos as pessoas que movem o mundo e é que ele quer representar – ainda que elas não estejam em todas as suas fotos.

“Quem fez isso? Quem escolheu essa decoração? Quem cozinhou esse prato? Pessoas.
Elas me encantam e por elas entrei nesta jornada em busca do colorido e saboroso universo do alimentar-se”, explica em seu site. Quando fotografa um prato, faz na verdade um retrato de quem o criou. “É a própria pessoa impressa ali naquele produto final, naquele bar ou naquela cozinha do restaurante onde a grande ação acontece”.
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Ele se diz, na verdade, um contador de histórias. E o é. O mineiro já morou em Florianópolis, Londres e agora mudou-se para São Paulo. É de lá que conta a história das pessoas com imagens de suas vidas e de seus trabalhos.

Nomes como Donatella Versace, Matthew McConaughey, Reynaldo Gianecchini, Sandra Anemberberg, Marcelo Rosembaum, Guilherme Torres e outras personalidades públicas. Ele desenvolve diversos projetos com foco em algum estilo fotográfico. Na Life by Lufe, Gomes fotografa a decoração das casas.

Segundo o artista, a Life by Lufe é muito mais do que um fotógrafo tirando fotos de uma casa. “Eu vou realmente lá conhecer aquela pessoa através das coisinhas dela. Eu acredito demais que a casa também é um retrato da pessoa, ou do momento que ela está”, explicou.

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A história por trás da fotografia

Conheça as histórias por trás das grandes fotografias

O beijo da Times Square (1945)

O beijo da Times Square (1945)

Uma imagem é capaz de imortalizar um instante, mas acaba por esconder atrás das câmeras grandes histórias. As fotografias mais marcantes muitas vezes acabam por esconder tristes verdades. O Blog AZ escolheu duas delas para mostrar o que a câmara não alcança.

O beijo da Times Square, tirada em 1945 na cidade de Nova York, virou o símbolo do fim da segunda guerra mundial. A imagem ficou tão célebre que até hoje casais buscam o ponto exato da avenida mais famosa de Nova York para recriar a cena.

Ao que tudo indicava o fotógrafo Alfted Eisenstaedt tinha apenas capturado a cena de um marinheiro e sua amada enfermeira, um casal de apaixonados, comemorando com amor o fim dos tempos de guerra. Ledo engano.

O marinheiro foi chamado de “bêbado atrevido”, já que seu beijo apaixonado foi na verdade um beijo forçado. O rapaz puxou pelo braço a primeira moça que viu a sua frente para “comemorar” com um beijo roubado o anúncio da rendição do Japão e o consequente fim da Segunda Guerra Mundial.

A identidade do casal que protagonizou o famoso beijo ficou oculta por muitos anos. Aos 90 anos de idade, George Mendonsa e Greta Zimmer Friedman revelaram serem os modelos da fotografia de Eisenstaedt.

A menina e o abutre (1993)

A menina e o abutre (1993)

Outra imagem marcante tem uma história trágica. A Menina e o Abutre foi tirada em 1993 no Sudão pelo sul-africano Kevin Carter. A fotografia rendeu ao fotógrafo, além de um prêmio Pulitzer, uma depressão tão profunda que levou ao seu suicídio.

Kevin era um dos quatro integrantes de um grupo de fotógrafos de guerra conhecido com Bang Bang Club. O objetivo dos fotógrafos era atrair a atenção das grandes nações, por meio de imagens, para a guerra e a fome que assolavam o continente africano nos anos 1990.

A Menina e o Abutre cumpriu seu objetivo. A cena, que mostra um abutre esperando a morte de uma criança subnutrida, comoveu o mundo e colocou a opinião pública contra o fotógrafo. As pessoas questionaram a frieza de Kevin, já que o fotógrafo nada teria feito para ajudar a criança. A culpa consumiu Kevin Carter até o dia que ele se matou.

E a menina? Ela estava sob proteção da ONU no momento em que Carter disparou o flash de sua câmera. Segundo noticiou o periódico El Mundo, a criança portava em seu braço no momento da foto uma pulseira com a inscrição “T3”. A sigla era usada pela ONU para classificar o nível de desnutrição das pessoas que estavam sob seus cuidados. Kong Nyong sobreviveu à fome e morreu 13 anos após ser fotografada por Kevin.