Goiânia em Preto e Branco

Exposição “Goiânia em Preto e Branco” revela fotos de pontos turísticos da capital

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A arte pode estar ao nosso lado e muitas vezes não vemos. No caso de Luciano Magalhães, a arte é a fotografia e o cenário é Goiânia, no nosso caso, a arte é a programação preparada para a capital em razão das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A galeria Procon-Goiânia recebe a exposição fotográfica “Goiânia em Preto e Branco”, do fotógrafo Luciano Magalhães.

Parques e jardins são os protagonistas da exposição que retrata diversos pontos turísticos da capital. “A exposição é o resultado do trabalho de todos da Comurg, dos colaboradores que estão na rua e até dos que realizam as atividades dentro do órgão”, contou o fotógrafo que é também servidor da prefeitura.

A exposição, que vai até o dia 2 de abril, integra o acervo de mais de duas mil fotos de Luciano Magalhães. Durante a vernissage, que acontece amanhã as 9h30, o cantor Silvio Sousa fará um show com canções internacionais. O músico é colega de Magalhães na Comurg, professor de literatura e língua portuguesa e jornalista, ambientalista e guitarrista.

Serviço
Vernissage da exposição Goiânia em Preto e Branco
Data: 3 de março
Hora: 9h30
Local: Galeria Cultura e Cidadania do Procon-Goiânia – Av.: Tocantins, 191, Centro

Atores revivem personagens famosos para ensaio de revista

A revista inglesa Empire Magazine convidou atores para reviverem seus personagens famosos em ensaio fotográfico

Anthony Hopkins e Jodie Foster "O silêncio dos inocentes"

Anthony Hopkins e Jodie Foster “O silêncio dos inocentes”

Em semana de Oscar, cinema é assunto de ordem. Na cerimônia de domingo, noite que não se falou em outra coisa senão no desfile de moda do tapete vermelho e dos grandes filmes premiados pela Academia, ‘Grande Hotel Budapeste’ e ‘Birdman’, alguns clássicos não deixaram de ser lembrados.

Na madrugada da 87ª edição do prêmio mais famoso do cinema, Lady Gaga entrou no palco de cara limpa para uma homenagem ao inesquecível  ‘A Noviça Rebelde’ e apresentou – com sua grande voz que surpreendeu o mundo no álbum de jazz Cheek to Cheek, com Tony Bennett – três canções do clássico que completa 50 anos em 2015: The Hills Are Alive, Favourite Things e Climb Every Mountain.

A revista inglesa Empire Magazine fez o mesmo para comemorar seus 20 anos de idade, e homenageou a sétima arte. Alguns longas que ganharam as telas grandes dos cinemas mundiais fizeram sucesso por suas histórias comoventes e seus personagens cativantes e são facilmente lembrados, mesmo após longos anos.

A Empire Magazine convidou, então, alguns atores a reviverem seus famosos papéis em um ensaio fotográfico atual com figurinos absolutamente normais. Todos os filmes retratados foram filmados entre os anos de 1989 e 2009 e o resultado ficou incrível. Confira!

Christian Bale "Psicopata Americano"

Christian Bale “Psicopata Americano”

Clint Eastwood e Morgan Freeman "Os imperdoáveis"

Clint Eastwood e Morgan Freeman “Os imperdoáveis”

Laurence Fishburne "Matrix"

Laurence Fishburne “Matrix”

Sam Neill "Jurassic Park"

Sam Neill “Jurassic Park”

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint "Harry Potter"

Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint “Harry Potter”

Keira Knightley e James Mc Avoy "Desejo e Reparação"

Keira Knightley e James Mc Avoy “Desejo e Reparação”

Mel Gibson "Coração Valente"

Mel Gibson “Coração Valente”

Michael Sheen "A Rainha"

Michael Sheen “A Rainha”

Fotógrafo registra cidade mais fria do mundo

O fotógrafo neozelandês Amos Chapple realizou uma série de fotografias do cotidiano dos moradores do vilarejo mais gelado do mundo

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No Centro-Oeste brasileiro existem cidades onde a temperatura mais alta e mais baixa de um mesmo ano sofre variação de apenas poucos graus e o calor é intenso durante os 365 dias que separam dezembro de janeiro, mas viver no calor é fácil perto de quem enfrenta temperaturas negativas o ano todo.

A fim de capturar a vida e os hábitos daqueles que enfrentam temperaturas geladas, o fotógrafo neozelandês Amos Chapple realizou uma série na cidade mais fria do mundo. Localizada no coração da Sibéria, a aldeia de Oymyakon – vilarejo onde habitam pouco mais de 500 pessoas na Rússia – é considerada o lugar habitado mais frio da Terra.

No ano de 1933 os termômetros do vilarejo registraram uma temperatura de -67,7 ° C, a mais baixa já registada para qualquer local habitado do planeta. Para chegar a esse pequeno canto gelado, o fotógrafo enfrentou uma jornada de dois dias de viagem partindo de Yakutsk, uma cidade de 300 mil habitantes com temperaturas médias de inverno de -34 ° C, o que a torna a cidade grande mais fria do mundo.
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O fotógrafo narrou que o mais difícil da experiência não foi enfrentar o frio, mas manusear a máquina fotográfica. As temperaturas eram tão baixas que o foco e o zoom das lentes ficavam congelados.

No dialeto local, Oymyakon significa água não congelada. O vilarejo está localizado na proximidade de fontes naturais de água que é a razão de sua existência. A pequena cidade foi fundada para amparar pastores de renas que utilizavam as águas termais da região para aquecer seus rebanhos.

Atualmente, o vilarejo é abastecido por uma única e pequena loja que oferece tudo o que a população precisa, enquanto uma central de aquecimento de carvão mantém os habitantes a uma temperatura aceitável. Seus moradores enfrentam dificuldades que o resto do mundo nem imagina existir, como a pouca água encanada devido ao terreno congelado e a necessidade de manter os veículos automóveis em garagens aquecidas para não congelarem.

Oymyakon fez história em 1926, quando atingiu a temperatura recorde de 71,2 graus abaixo de zero, mas essa medida nunca foi oficialmente reconhecida. Nenhum outro lugar permanente habitado pelo ser humano jamais registou frio tão espantoso. Confira mais sobre seu trabalho na página do Facebook.

 

Fotos:  Amos Chapple (divulgação)
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A pintura da luz

A arte multifacetada do light painting

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Fotografia, música, tecnologia e luz parecem ingredientes de uma receita maluca que mistura coisas boas sem prever o resultado, porém o resultado da mistura de todas essas artes é um espetáculo incrível batizado como light painting. O light painting é uma técnica de fotografia que significa, literalmente, pintura de luz.

Ainda em 1949, o fotografo Gjon Mili adicionou luz ao trabalho fotográfico. Com conhecimentos em engenharia, Mili foi pioneiro no uso de flash para a captação de imagens. Suas experiências não pararam por ai e o artista autodidata passou a utilizar o estroboscópio para captar cenas em movimento.
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Estroboscópio é um dispositivo óptico que permite registar o movimento contínuo ou periódico de elevada velocidade de um corpo, com o objetivo de fazê-lo parecer estacionário. Quando trouxe a técnica para fazer fotos, o artista colocava pequenas luzes em movimento e deixava o obturador da máquina aberto para que a fotografia captasse todo o percurso da luz.

O light painting já havia sido ensaiado antes por Frank Gilbreth e Man Ray nos anos de 1914 e em 1935, mas foi Mili que tornou a técnica famosa com a ajuda de, nada mais nada menos, que Pablo Picasso. O artista foi ao sul da França fotografar o pintor e mostrou-lhe as fotos em light painting. Picasso pousou para que Mili o registrasse pintando com a luz. O resultado ficou registrado no ensaio Picasso’s Light Drawings (Os desenhos de luz de Picasso).

Atualmente a esta técnica foi acrescentada a música e os espetáculos com raios de luz dançam ao som de violão ou do piano registrado por meio de uma câmera.
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“Pra guardar na memória”

Empresário, engenheiro civil e fotógrafo nas horas vagas, Naldo Mudim fala um pouco sobre seu trabalho com a fotografia

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Empresário, engenheiro civil e fotógrafo nas horas vagas. Naldo Mudim mostrou que seu hobby tem talento e de sobra. Naldo começou na fotografia aos 15 anos de idade e desde então não parou. Inquieto por onde passa, registra com sua câmera o que, aos olhos comuns, passa despercebido.

O engenheiro vê na Arquitetura, Engenharia e Design cores, formas e arte. “A fotografia é uma paixão que tenho desde pequeno, mas esse foco em design, arquitetura e engenharia veio depois que comecei a trabalhar no seguimento”, explicou o engenheiro e empresário. Naldo é dono da HSI Incorporadora e, embora não tenha a art deco como inspiração na hora de projetar seus prédios, escolheu o movimento artístico como inspiração para sua fotografia.

Ele tirou algumas fotos, em detalhes, de construções nascidas no auge do movimento art deco na década de 30, quando Goiânia começou a ser construída. “O poder público não dá muita atenção para os edifícios mais antigos da cidade. Alguns marcos de art deco da cidade, como o relógio do fim da Avenida Goiás, estão abandonados”.

Para Naldo, a fotografia é uma poderosa ferramenta de preservação da nossa memória. “A fotografia foi um jeito que escolhi para preservar esse lado artístico da arquitetura goianiense”, explicou. “Eu acho que a art deco em Goiânia vai ser perdida com o tempo”.

Quatro fotografias sobre o tema foram selecionadas pelo arquiteto e designer Léo Romano para serem expostas durante o Papo Design com Marcus Ferreira na última quinta-feira (6) na Sala Conceito do Armazém da Decoração. Mas não é só de art deco que vive seu trabalho fotográfico. Belas paisagens e pequenos detalhes nunca passam despercebidos pelas lentes de sua câmera.

Além da exposição no Armazém da Decoração, o trabalho de Naldo Mundim pode ser visto na suíte presidencial renovada do Castro’s Park Hotel, onde foram explorados temas da cidade de Goiânia.
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Fotos: Naldo Mundim

Os homens e mulheres que ninguém vê

Fotógrafo Thiago Fogolin registrou, em um incrível trabalho, o universo da vida dos moradores de rua de São Paulo para a série “O mundo é sortido, Senhor”.

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Para alguns, eles são um problema social. Para outros, são simplesmente invisíveis. Para Thiago Fogolin, moradores de rua são o que são: pessoas. O fotógrafo e designer gráfico tirou a máquina do bolso e saiu às ruas de São Paulo para registrar o universo da vida dos moradores de rua da capital. Sua intenção é tratar as pessoas como humanos e não marginais ou coitados.

“Meu objetivo era e tentar entendê-las de igual para igual. Isso faz com que elas relaxem e se abram, então eu fotografo”, explicou o fotógrafo em entrevista ao Mistura Urbana. Fogolin contou que sempre teve interesse nas vidas invisíveis. Foi dando visibilidade para os moradores de rua que o fotógrafo iniciou o projeto “O mundo é sortido, Senhor”.

“Desde o início a ideia foi não transformar o mundo num zoológico. A visão que se costuma ter dessas pessoas é que são vítimas, loucos fora do mundo. Isso mantém a invisibilidade dessa realidade já que é apenas um reflexo da culpa de cada um por se considerar em uma situação melhor. Retratar todos como coitados é primário demais, existe muita coisa além disso”, contou.

O projeto começou como um trabalho de conclusão de curso, mas hoje Thiago já tem mais de 3.000 imagens em sua série. No caminho coleciona diversas experiências. O fotografo conta que passou por momentos tensos e felizes. “Com muita gente acaba sendo divertido. A alegria é subjetiva e existe sim gente feliz nessa ou qualquer outra condição”.
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Da fotografia ao design industrial para a decoração

Os amigos Léo Capote e Marcelo Stefanovicz uniram suas forças e criatividades em trabalhos inusitados que assumem o papel de objetos utilitários e peças de decoração

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Fotografia e design industrial parecem duas áreas distantes, mas os amigos e parceiros Léo Capote e Marcelo Stefanovicz uniram suas formações na criação de peças bem humoradas, lúdicas e cheias de arte. Foi em um galpão de fábrica no bairro paulistano de Santa Cecília que o fotógrafo Marcelo e o designer Léo começaram a trabalhar junto há um ano e meio.

“Penso de maneira prática e gosto de manipular ferramentas, enquanto o Marcelo é mais artista. Temos características complementares”, explicou Leo sobre o trabalho desenvolvido pela dupla. O olhar artístico do fotógrafo casou bem com as técnicas e o olhar industrial do designer. Juntos passaram a desenvolver peças de mobiliário e verdadeiras instalações com um estilo que transita entre o vintage e o contemporâneo.

A primeira linha da dupla foi desenvolvida com peças de ferramentas de obra. Leo e Marcelo possuem uma mesa de picaretas, outra de machados e chegaram a desenvolver fruteira com colher de pedreiro. Dai surgiu o termo “bem humorado” para adjetivar o trabalho da dupla. As luminárias saíram como verdadeiras instalações, dessas que encontramos expostas em museus de arte contemporânea das grandes metrópoles. É como se alguém as tivesse esquecido ali, como que por uma brincadeira.

A maior referência do fotógrafo e do designer são os irmãos campana. “Fernando e Humberto frequentavam a loja de parafusos do meu avô, da qual sou dono hoje, e me convidaram para estagiar no estúdio deles”, contou Léo. Os dois possuem hoje importantes produções independentes com formas e materiais que assumem o papel de objetos utilitários inusitados e peças de decoração.
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Ao pé da letra

Ensaio fotográfico no metro de Paris representa, de forma cênica e criativa, os nomes das estações subterrâneas

"Duroc"  - Do Rock

“Duroc” – Do Rock

É normal ouvirmos que uma imagem pode nos contar mais coisas que um livro ou que um olhar diz mais que mil palavras. Para ilustrar bem esses ditados populares, o fotografo francês Janoel Apin criou uma série com 120 imagens das estações de metro de Paris que, utilizando mais um dito popular, mostra ao pé da letra o nome das estações.

Metropolisson, nome do projeto criado pelo fotógrafo, é um convite para um mergulho criativo e divertido pelo subterrâneo parisiense. O projeto se iniciou na década de 1990 e deu origem a um livro, homônimo, publicado em 2005 com os resultados do processo criativo e cênico do fotógrafo.

O jogo de olhares dos personagens e palavras das estações de metro faz toda a diferença no trabalho da série Metropolisson, que chamou atenção do mundo. Algumas fotos foram expostas em outros países e a exposição caminhou por diversas cidades europeias.

Gare du Nord - Estação do Norte

Gare du Nord – Estação do Norte

Champs de Mars - Campo de Marte

Champ de Mars – Campo de Marte

Invalides - Inválidos

Invalides – Inválidos

Liberté - Liberdade

Liberté – Liberdade

Alexandre Dumas

Alexandre Dumas

Porte Maillot - porta maiô

Porte Maillot – porta maiô

Charles de Gaulle - General francês

Charles de Gaulle – General francês

Maison Blanche - Casa Branca

Maison Blanche – Casa Branca

Fabiano Rodrigues: Do skate à arte

Fabiano Rodrigues desenvolve um trabalho fotográfico explorando corpo, arquitetura e os movimentos do skate que está chamando a atenção do mundo artístico

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Skatista profissional, Fabiano Rodrigues já posou para muitos fotógrafos de revistas e jornais. A surpresa veio quando o Fabiano saiu da frente das câmeras para assumir o lado oposto das lentes e agora o skatista deixou de sair nas fotos para virar o fotógrafo que as tira. Seu trabalho está ficando cada vez mais conhecido e respeitado no cenário da arte e o autodidata foi destaque no da São Paulo arte/foto em anos anteriores.

Arquitetura e corpo se tornaram suas principais projeções. Desde 2010, Fabiano Rodrigues passou a explorar em seu trabalho fotográfico a relação do próprio corpo com a arquitetura e a paisagem de centros urbanos, principalmente da cidade de São Paulo, onde mora e trabalha.

Ele deixou a carreira de skatista, mas não deixou o skate. Fabiano ganhou o status de primeiro skatista a ser representado – como skatista e não artista – por uma galeria de arte e agora retrata os movimentos de suas manobras por meio da arte de sua fotografia. Em sua primeira exposição, Fabiano Rodrigues vendeu uma obra para a Pinacoteca do Estado de São Paulo que o convidou para fazer um ensaio fotográfico no próprio interior do museu.
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Em seus últimos trabalhos, onde alia o skateboard com a arquitetura paulista, Fabiano registra a si mesmo andando de skate em diversos pontos históricos da capital. As fotos monocromáticas mostram uma interação do corpo com o espaço e o movimento em manobras realizadas nos espaços criados por Niemeyer e outros grandes nomes da arquitetura brasileira.

“Não enxergo esse trabalho como performance, me preocupo com o movimento e com o equilíbrio da composição”, explicou skatista em entrevista para o jornal Estadão em 2011. Rodrigues prioriza construções simbólicas e modernistas e, além da Pinacoteca, já fotografou no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), na Argentina, na Universidade Central de Venezuela (UCV, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO), e no Teatro São Pedro, em Porto Alegre. O artista fotografa predominantemente em preto e branco, realizando cópias únicas.

Fabiano recebeu o Prêmio Aquisição do Banco Espírito Santo durante a edição de 2012 da feira SP-Arte e, com a premiação, uma de suas fotos foi doada ao acervo da Pinacoteca. Além dessas coleções, seu trabalho também é parte do Instituto Figueiredo Ferraz. Dentre suas exposições coletivas mais recentes, destacam-se Deslize (Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2013-2014), Love and Hate to Lygia Clark (Zacheta National Gallery of Art, Varsóvia, Polônia, 2013-2014), FotoBienalMASP (Museu de Arte de São Paulo – MASP, São Paulo, 2013), Arte Contemporânea Brasileira (Estação Pinacoteca, São Paulo, 2012). Atualmente Rodrigues prepara sua primeira individual na galeria LOGO, que acontece este mês.

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Expressão pessoal de Roberto Wagner

Roberto Wagner desenvolve trabalho de expressão pessoal em fotografia, transformando o que está a frente de suas lentes em arte

Parque aquático do Ibirapuera, 2002 (Roberto Wagner)

Parque aquático do Ibirapuera, 2002 (Roberto Wagner)

Para muitos uma fotografia é uma expressão da realidade, mas alguns se apropriam dessa representação para transformá-la em arte. Foi o que fez o fotógrafo Paranaense de Ponta Grossa Roberto Wagner. Wagner fotografa desde 1982 e faz parte do coletivo SX70, cujo grupo produz imagens no formato polaróide.

Wagner vive em São Paulo e realiza editoriais para revistas de arquitetura e design como Vogue, Trip e Simples, mas é o seu trabalho paralelo que mais encanta. Desde 1991 desenvolve trabalho de expressão pessoal em fotografia. O fotógrafo produz ensaios pessoais aproveitando de todo o seu conhecimento em cinema, quando estudou cinema no Studio Fátima Toledo em São Paulo (1995) e na New York Film Academy, Estados Unidos (1996) onde realizou curtametragens.

Santo Amaro, 2002 (Roberto Wagner)

Santo Amaro, 2002 (Roberto Wagner)

Juntamente com o coletivo SX70, formado por Armando Prado, Claudio Elisabetsky, Fernando Costa Netto, Marcelo Pallotta, Paulo Vainer e Ricardo Van Steen, Roberto Wagner explora as possibilidades da fotografia instantânea com Polaroids. Esse trabalho rendeu ao fotógrafo a autoria do livro SX70.com.br (Wide Publishing, 2003), obra em conjunto com os fotógrafos do coletivo, além de exposições coletivas e individuais.

Em 2012, Wagner realizou sua primeira exposição individual intitulada de O real e o Imaginário com a curadoria do colega e parceiro Armando Prado. Foram selecionadas 15 fotografias de obras abandonadas, demolições, estátuas e árvores iluminadas que transitam entre o real e o imaginário como resultado do exercício da dúvida dentro de uma composição clássica que gera o estranhamento.

Além de O real e o Imaginário, o fotógrafo participou de outras exposições coletivas como o Fotocolecionismo na Galeria Luiza Strina, São Paulo (1999), Oscar Niemeyer, um olhar sobre a obra na Galeria Paparazzi, São Paulo (2001), SX-70 na Galeria Vermelho, São Paulo (2003), 450 Anos de São Paulo no Fashion Week, Pavilhão Bienal, São Paulo (2004) e 5º Prêmio Porto Seguro de Fotografia no Espaço Porto Seguro, São Paulo (2005).

 

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

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