Rochelle Costi

A fotógrafa brasileira mostra seu talento apontando suas lentes para os vários estilos e objetos

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Rochelle Costi é de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, mas não fincou o pé em suas raízes.  Formada em comunicação social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), mudou-se para Belo Horizonte, onde iniciou sua carreira de fotógrafa, e em seguida estabeleceu-se na capital paulista.

Entre suas passagens por diversas cidades do Brasil e do mundo, bem como pelos diversos campos da fotografia, Rochelle faz suas séries fotográficas. Passageiros é uma delas e pela beleza chocante e a delicadeza avassaladora, chamou muito a atenção do público, da crítica e do Blog AZ.

As histórias de Passageiros foram escritas com base nos relatos de cidadãos que um dia foram usuários das linhas de trens distribuídas pelo Brasil e em fatos reais sugeridos pelas diferentes épocas às quais as fotografias aparentam pertencer. Além de fatos, as lentes de Costi deram vez para a imaginação, por meio das imagens contadas para passar a sensação do extremo vazio que a falta da circulação dos trens parece exercer sobre nós.

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Life by Lufe

A vida segundo a câmera fotográfica de Lufe Gomes

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Quer fotografar? Com uma câmera nas mãos, você tem o mundo aos seus pés. Foi assim que Lufe Gomes entendeu sua arte e por meio dela, e de suas lentes, leva o mundo para as mãos das pessoas. Lufe Gomes fotografa de tudo e toda imagem vira arte após passar pelo filtro de sua câmera.

Moda, arte, decoração, cotidiano. Tudo protagoniza o trabalho fotográfico do artista. Mas para ele seu trabalho se resume em apenas uma palavra: pessoas. Sãos as pessoas que movem o mundo e é que ele quer representar – ainda que elas não estejam em todas as suas fotos.

“Quem fez isso? Quem escolheu essa decoração? Quem cozinhou esse prato? Pessoas.
Elas me encantam e por elas entrei nesta jornada em busca do colorido e saboroso universo do alimentar-se”, explica em seu site. Quando fotografa um prato, faz na verdade um retrato de quem o criou. “É a própria pessoa impressa ali naquele produto final, naquele bar ou naquela cozinha do restaurante onde a grande ação acontece”.
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Ele se diz, na verdade, um contador de histórias. E o é. O mineiro já morou em Florianópolis, Londres e agora mudou-se para São Paulo. É de lá que conta a história das pessoas com imagens de suas vidas e de seus trabalhos.

Nomes como Donatella Versace, Matthew McConaughey, Reynaldo Gianecchini, Sandra Anemberberg, Marcelo Rosembaum, Guilherme Torres e outras personalidades públicas. Ele desenvolve diversos projetos com foco em algum estilo fotográfico. Na Life by Lufe, Gomes fotografa a decoração das casas.

Segundo o artista, a Life by Lufe é muito mais do que um fotógrafo tirando fotos de uma casa. “Eu vou realmente lá conhecer aquela pessoa através das coisinhas dela. Eu acredito demais que a casa também é um retrato da pessoa, ou do momento que ela está”, explicou.

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A história por trás da fotografia

Conheça as histórias por trás das grandes fotografias

O beijo da Times Square (1945)

O beijo da Times Square (1945)

Uma imagem é capaz de imortalizar um instante, mas acaba por esconder atrás das câmeras grandes histórias. As fotografias mais marcantes muitas vezes acabam por esconder tristes verdades. O Blog AZ escolheu duas delas para mostrar o que a câmara não alcança.

O beijo da Times Square, tirada em 1945 na cidade de Nova York, virou o símbolo do fim da segunda guerra mundial. A imagem ficou tão célebre que até hoje casais buscam o ponto exato da avenida mais famosa de Nova York para recriar a cena.

Ao que tudo indicava o fotógrafo Alfted Eisenstaedt tinha apenas capturado a cena de um marinheiro e sua amada enfermeira, um casal de apaixonados, comemorando com amor o fim dos tempos de guerra. Ledo engano.

O marinheiro foi chamado de “bêbado atrevido”, já que seu beijo apaixonado foi na verdade um beijo forçado. O rapaz puxou pelo braço a primeira moça que viu a sua frente para “comemorar” com um beijo roubado o anúncio da rendição do Japão e o consequente fim da Segunda Guerra Mundial.

A identidade do casal que protagonizou o famoso beijo ficou oculta por muitos anos. Aos 90 anos de idade, George Mendonsa e Greta Zimmer Friedman revelaram serem os modelos da fotografia de Eisenstaedt.

A menina e o abutre (1993)

A menina e o abutre (1993)

Outra imagem marcante tem uma história trágica. A Menina e o Abutre foi tirada em 1993 no Sudão pelo sul-africano Kevin Carter. A fotografia rendeu ao fotógrafo, além de um prêmio Pulitzer, uma depressão tão profunda que levou ao seu suicídio.

Kevin era um dos quatro integrantes de um grupo de fotógrafos de guerra conhecido com Bang Bang Club. O objetivo dos fotógrafos era atrair a atenção das grandes nações, por meio de imagens, para a guerra e a fome que assolavam o continente africano nos anos 1990.

A Menina e o Abutre cumpriu seu objetivo. A cena, que mostra um abutre esperando a morte de uma criança subnutrida, comoveu o mundo e colocou a opinião pública contra o fotógrafo. As pessoas questionaram a frieza de Kevin, já que o fotógrafo nada teria feito para ajudar a criança. A culpa consumiu Kevin Carter até o dia que ele se matou.

E a menina? Ela estava sob proteção da ONU no momento em que Carter disparou o flash de sua câmera. Segundo noticiou o periódico El Mundo, a criança portava em seu braço no momento da foto uma pulseira com a inscrição “T3”. A sigla era usada pela ONU para classificar o nível de desnutrição das pessoas que estavam sob seus cuidados. Kong Nyong sobreviveu à fome e morreu 13 anos após ser fotografada por Kevin.

São Paulo 462 anos

A capital paulista completa mais um ano de idade e fotógrafos da Folha se reúnem para homenagear a maios cidade do país

Nove de Julho e Viaduto do Cha - Eduardo Anizelli/Folhapress

Nove de Julho e Viaduto do Cha – Eduardo Anizelli/Folhapress

A cidade de São Paulo soprou neste dia 25 de janeiro mais uma velinha e comemora suas 462 primaveras. Mesmo com todos esses anos de história, a capital paulista não herda o título de cidade mais antiga do país, porém seus mais de 11 milhões de habitantes a titularizaram como a maior cidade do Brasil e a sétima maior do mundo.

Grande metrópole, a cidade é conhecida em todo mundo. Reduto da cultura, da arte e da diversidade, tudo pode ser encontrado em São Paulo. Quem por lá vive não mantém o olhar atento para realmente ver tudo o que São Paulo pode oferecer, desde a beleza de sua arquitetura antiga até a repugnância de seus edifícios esquecidos e tomados pela força devastadora do tempo.

Pensando nisto, e em homenagear uma das principais cidades do mundo, a equipe de arte da Folha de S. Paulo preparou a série de fotografias Olhares de SP. A série reuniu 18 fotógrafos e divulgou entre os dias 19 e 21 de janeiro 18 ensaios que mostram a cidade em quadros a partir do olhar dos artistas.

Cada fotógrafo escolheu um tema e saiu às ruas da capital para capturar imagens que resumissem a cidade. Na série Enquanto Você Dorme, o fotógrafo Eduardo Anizelli decidiu olhar como São Paulo acontece de madrugada. A câmera clicou uma cidade deserta.

Os túneis da capital, que não são poucos, foi o tema escolhido por Marcelo Justo no ensaio Debaixo. Como os grafites têm invadido com mais força as paredes públicas de São Paulo, os desenhos dos artistas urbanos foi o pano de fundo para o ensaio Grafites SP, de Eduardo Knap. Os temas e os resultados podem ser conferidos na íntegra no site da Folha de S. Paulo. Uma bela homenagem à terra da garoa.

Túnel presidente Jânio Quadros - Marcelo Justo/Folhapress

Túnel presidente Jânio Quadros – Marcelo Justo/Folhapress

Artistas Cris e Rodrigo na Clímaco Barbosa - Eduardo Knap/Folhapress

Artistas Cris e Rodrigo na Clímaco Barbosa – Eduardo Knap/Folhapress

A fotografia de Rogério Mesquita

O goiano Rogério Mesquita bateu assas e seu trabalho é destaque dentro e fora do Brasil

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Quando um trabalho é bom voa para o mundo, atravessa continente e faz carreira internacional. Um deles é do goiano Rogério Mesquita. Rogério Mesquita nasceu em Goiânia, mudou-se para São Paulo e vive a vida entre a capital paulista e a Big Apple, a cidade de Nova York.

Fotógrafo, Mesquita estudou na Califórnia em 1991 e começou sua carreira em 1993. Homem de muitas vertentes, conseguiu estabelecer-se como fotógrafo de moda, arte e publicidade. Na moda assina a inúmeros editoriais e capas para revistas como Elle, FFWMAG, L’Officiel, Trip e TPM. Na publicidade, seu nome circula por grandes agências trabalhando com campanhas para L’Oreal, Semp Toshiba, Riachuelo, LG entre outros.
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Mas na arte é que seu talento encanta. O trabalho artístico de Rogério Mesquita apresenta toda a experiência do artista com o universo da moda mesclado a uma sensibilidade estética e sensorial que permite ao espectador adentrar na intimidade da obra.

Em 2011, Rogério Mesquita estudou cinema em Buenos Aires e o resultado dessa sua nova vertente foi premiada em Lisboa. É que em 2014 o fotógrafo dirigiu e filmou um comercial de tv para o Instituto Maria da Penha, inspirado em seu projeto artístico “Imagéticas”.

O filme foi uma campanha pelo fim do silêncio sobre violência domestica e recebeu o Prêmio Lusos de Publicidade. Em Nova Iorque, a campanha foi eleita um dos dez melhores comerciais do mundo pelo Best Ads On TV.

 

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Fotos: Rogério Mesquita

A arte da saudade

Casal de artistas sul coreanos cria coleção de fotografias que documentam a distância

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A arte vive dos sentimentos de seus criadores. Cazuza dizia temer a análise por medo de perder a inspiração. Transformar os sentimentos em um projeto criativo foi a forma encontrada pelo casal coreano Li Seok e Danbi Shin para espantar a saudade.

Li Seok (28) vive na cidade de Seul, na Coréia do Sul, enquanto sua noiva Danbi Shin (23) habita o outro lado do globo, em Nova York. Os artistas criaram o projeto Half&Half (metade e metade) em que são fotografados na mesma hora em situações semelhantes – ainda que com 14 horas de fuso horário e milhares de quilómetros de distância – e depois juntam os imagens.
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O projeto viralizou. O nome ShinLiArt adotado pelo casal para divulgar o resultado de seus trabalhos foi tema para diversas matérias em jornais de várias partes do mundo e seu  Instagram já chegou a marca de 77 mil e 300 seguidores.

Driblar a saudade de um relacionamento à distância não é fácil, mas a maneira encontrada pelos coreanos foi bastante criativa. O casal escolhe uma atividade parecida e a montagem lhes dá a sensação de estarem juntos, ainda que bem distantes.

“Nós estávamos tristes de estarmos separados. Eu só queria ter os momentos românticos e normais de um casal comum”, explicou Danbi ao site BuzzFeed. O documentário da vida separada do casal acontece em razão do trabalho, já que Danbi Shin viaja devido seu calendário de exposições.

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Fotos: Facebook ShinLiArt

Designer Marcus Camargo participa do Decora no canal GNT

Convidado por Marcelo Rosenbaum, Marcus Camargo participa do programa Decora do canal GNT que vai ao ar na noite desta terça-feira

 

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Quem disse que santo de casa não faz milagre? O trabalho, quando é bom, ganha asas e no caso do nosso fotógrafo e designer Marcus Camargo, suas asas o levarão para as telas da televisão. É que Marcus Camargo foi convidado pelo renomado arquiteto Marcelo Rosenbaum para participar do programa Decora, no canal GNT. O programa vai ao ar nesta terça-feira (15), às 21h30.

O convite foi feito por Rosenbaum em julho deste ano durante as gravações do quadro Lar Doce Lar do programa Caldeirão do Huck, quando Marcus fotografou para o arquiteto o resultado da transformação. Decora é um reality de design e decoração comandado por Marcelo Rosenbaum no canal fechado GNT e cada episódio ele e sua equipe ajudam a transformar um ambiente alvo de conflito em uma casa ou escritório.

No episódio de hoje do Decora, Marcus Camargo fez uma pintura a mão livre na copa de uma casa dividida entre um grupo de amigos Bairro do Pacaembu, na grande São Paulo. Mas o designer mostra para as câmeras apenas uma de suas vertentes artísticas. Artista multifacetado, Marcus é formado em Artes Visuais bacharelado em Design de Interiores, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), entretanto começou suas atividades no campo das artes quando era ainda criança.

Nascido na Cidade de Goiás, antiga capital do estado, Marcus teve contato desde novo com a pintura, o desenho e dança. Mudou-se para Goiânia aos 17 anos e se entregou de vez para o campo da criação. Na faculdade, o anseio de produzir arte o ajudou a construir sua identidade. Ao mesmo tempo, seguia como bailarino no elenco jovem da Quasar Cia. de Dança. Aos poucos foi se destacando no meio artístico e conquistando seu espaço.

Atualmente, Marcus atua como Fotógrafo, Designer de Interiores, Designer de Produto, Cenógrafo, Designer Gráfico e Artista Visual. Já participou de diversas mostras expondo seus trabalhos variados, mas que se comunicam em uma mesma linha artística, pois Marcus expressa uma forte identidade em tudo que produz.
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Giordano Rogoski, Marcelo Rosenbaum e Marcus Camargo

Giordano Rogoski, Marcelo Rosenbaum e Marcus Camargo

Texto: Bárbara Alves

PUC Goiás exibe fotografias de Sebastião Salgado

PUC Goiás recebe, entre os dias 15 de Setembro e 31 de Outubro, exposição de fotos que deram início ao livro Terra de Sebastião Salgado

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A Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) abre na próxima terça-feira, dia 15 de setembro, às 9 horas, em seu hall exposição que apresenta as fotografias que deram origem ao livro Terra (1997), do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado. A exposição ficará aberta ao público até o dia 31 de outubro, sempre das 7h às 22 horas.

O livro Terra, publicado em 1997 pela Companhia das Letras, é um dos livros mais conhecidos do fotógrafo que se dedicou a mostrar a saga daqueles que incansavelmente buscam uma forma de viver com dignidade. A obra possui 109 fotografias em preto e branco, tiradas entre 1980 e 1996, que retratavam a condição de vida de trabalhadores rurais sem-terra, mendigos, crianças de rua e outros grupos marginalizados da sociedade.

De acordo com a coordenação do evento na PUC Goiás, a exposição faz parte do projeto Leituras  e tem objetivo de estimular outras formas de leitura que não sejam apenas a do texto verbal. A exposição será composta por textos visuais, musicais e verbais carregados do elemento estético.

Sebastião Salgado

Sebastião Salgado é um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade. Cidadão do mundo, Sebastião nasceu em Aimorés, interior de Minas Gerais, e seguiu seu caminho esperando se tornar um economista. Com mestrado e doutorado na área, Sebastião se mudou para Paris, onde atuou como economista e acabou se tornando fotógrafo.

Sebastião cruzou o mundo a procura do mundo. O fotógrafo viajou para mais de 100 países entre os anos de 2004 e 2012 visitando regiões como o Alasca, a Patagônia, a Etiópia e a Amazônia. Seu trabalho pretendia “registrar a majestade e a fragilidade da natureza, assim como sua relação com o homem e os animais”, segundo apresentação em um de seus livros.

Recentemente as lentes da máquina fotográfica de Sebastião Salgado foram parar em Hollywood. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas indicou o filme O Sal da Terra para concorrer ao Oscar 2015 de melhor documentário.

O filme é dirigido pelo renomado realizador alemão Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, filho de Sebastião Salgado. Em O Sal da Terra, o próprio fotógrafo vai contando as histórias por trás de suas fotos mais emblemáticas.
Sebastião Salgado

Fotos: Sebastião Salgado

As cidades como não são vistas

Cidades fotografadas do alto se mostram de ângulos ainda não vistos

Campos de Arroz - China

Campos de Arroz – China

Muitas vezes nos encantamos por uma cidade andando por suas ruas. Quem não se emociona ao ver a Torre Eiffel ou o Coliseu pela primeira vez? Tudo que foge ao que estamos acostumados já nos surpreende, ainda que não seja belo. É o sentimento de muitos que visitam as cidades norte-americanas. Tudo é demais: muita luz, muita cor e muitos carros. Las Vegas é um exemplo disso. The Strip, a principal avenida da cidade, parece um desfile de luzes de natal acesas em todas as épocas do ano cada um com o intuito de atrair os visitantes para dentro de seus luxuosos cassinos.

O Brasil também é um país de belas cidades, principalmente quando vamos para aquelas cheias de natureza como as praias do nordeste ou as florestas da Amazônia. Mas a beleza também pode ser vista do alto, muito do alto. Não estou falando daquele momento que você vê o mar azul do Rio de Janeiro minutos antes de pousar no aeroporto de Santos Dumont, ou quando está fotografando as cataratas de Foz do Iguaçu de um de seus mirantes. Estamos falando de imagens aéreas que revelam o que as cidades não mostram quando andamos apenas por suas ruas.

Separamos algumas imagens aéreas surpreendentes e que podem te ajudar a escolher seu próximo destino, afinal quem não gosta de chegar perto do fim de umas férias já pensando nas próximas:

 

Arco do Triúnfo - Paris

Arco do Triúnfo – Paris

Bac Son Valley - Vietnã

Bac Son Valley – Vietnã

Berna - Suiça

Berna – Suiça

Cidade do México

Cidade do México

Chicago

Chicago

Central Park - Nova York

Central Park – Nova York

Cataratas de Niágara - EUA

Cataratas de Niágara – EUA

Campos de Tulipas - Holanda

Campos de Tulipas – Holanda

Cidade do Vaticano

Cidade do Vaticano

Deserto da Namibe - Namíbia

Deserto da Namibe – Namíbia

Dubai

Dubai

Labirinto Longleat - Inglaterra

Labirinto Longleat – Inglaterra

Lago em Pomerânia Polônia

Lago em Pomerânia Polônia

Vezena - Itália

Vezena – Itália

Rio de Janeiro - Brasil

Rio de Janeiro – Brasil

Moscou - Rússia

Moscou – Rússia

Marina Bay - Dubai

Marina Bay – Dubai

“Zero real” no mundo real

Fotógrafo curitibano viajou o Brasil com uma máquina na mão e nenhum real no bolso

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Foi com uma mochila nas costas e uma ideia na cabeça que o fotógrafo curitibano Leonardo Maceira  decidiu conhecer o Brasil. Na mochila, dessas ao estilo backpacker, Leonardo levou o pouco que precisava para se vestir. Na cabeça, levou a ideia que motivou sua aventura: fotografar o Brasil sem nenhum real no bolso.

“A pessoa acha que eu quero dizer que estou levando pouco dinheiro. Aí eu digo que na verdade estou viajando com ‘zero real’”, explicou o fotógrafo de 23 anos ao repórter do portal G1. Para se deslocar, Leonardo ficou na beira das estradas procurando carona. Como herança, trouxe da viagem belas fotografias e várias experiências.

Sua coragem chamou a atenção do Brasil. Sua história foi contada por vários repórteres e a viagem acabou no Rio de Janeiro em um papo com Fátima Bernardes para seu programa de televisão. Foram inúmeras cidades por mais de dez estados brasileiros percorridos de carona e pernoitados na casa de conhecidos.
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Leonardo Maceira não era novato de estrada, ainda aos 16 anos o jovem morou na Itália onde atuou como jogador de futebol de salão profissional. Quatro anos depois, voltou para o Brasil e entrou para as áreas de cinema e fotografia. A ideia da viagem veio quando foi apresentar o trabalho de conclusão de um curso na área de fotografia com o tema “O lugar de cada um”.

Leonardo percebeu que cada um tem seu ou seus lugares e caiu na estrada para registrar cada um deles. Ele batizou a viagem de “Os lugares de cada um” e criou uma página de mesmo nome no Facebook – com mais de 13 mil curtidas – onde posta atualizações e fotos sobre o seu dia a dia.

“Minha viagem foi uma aventura, então tudo que acontece de bom ou errado foi uma experiência nova que valeu a pena ser vivida”, explicou no programa de televisão. Seu projeto não acabou com a viagem no Brasil e Leonardo já embarcou (de carona) para a América do Sul. Ele pretende rodar, literalmente, o mundo sem um real (ou dólar) no bolso. Teria coragem?
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Fotos: Leonardo Maceira