PUC Goiás exibe fotografias de Sebastião Salgado

PUC Goiás recebe, entre os dias 15 de Setembro e 31 de Outubro, exposição de fotos que deram início ao livro Terra de Sebastião Salgado

sebastiao salgadp

A Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) abre na próxima terça-feira, dia 15 de setembro, às 9 horas, em seu hall exposição que apresenta as fotografias que deram origem ao livro Terra (1997), do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado. A exposição ficará aberta ao público até o dia 31 de outubro, sempre das 7h às 22 horas.

O livro Terra, publicado em 1997 pela Companhia das Letras, é um dos livros mais conhecidos do fotógrafo que se dedicou a mostrar a saga daqueles que incansavelmente buscam uma forma de viver com dignidade. A obra possui 109 fotografias em preto e branco, tiradas entre 1980 e 1996, que retratavam a condição de vida de trabalhadores rurais sem-terra, mendigos, crianças de rua e outros grupos marginalizados da sociedade.

De acordo com a coordenação do evento na PUC Goiás, a exposição faz parte do projeto Leituras  e tem objetivo de estimular outras formas de leitura que não sejam apenas a do texto verbal. A exposição será composta por textos visuais, musicais e verbais carregados do elemento estético.

Sebastião Salgado

Sebastião Salgado é um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade. Cidadão do mundo, Sebastião nasceu em Aimorés, interior de Minas Gerais, e seguiu seu caminho esperando se tornar um economista. Com mestrado e doutorado na área, Sebastião se mudou para Paris, onde atuou como economista e acabou se tornando fotógrafo.

Sebastião cruzou o mundo a procura do mundo. O fotógrafo viajou para mais de 100 países entre os anos de 2004 e 2012 visitando regiões como o Alasca, a Patagônia, a Etiópia e a Amazônia. Seu trabalho pretendia “registrar a majestade e a fragilidade da natureza, assim como sua relação com o homem e os animais”, segundo apresentação em um de seus livros.

Recentemente as lentes da máquina fotográfica de Sebastião Salgado foram parar em Hollywood. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas indicou o filme O Sal da Terra para concorrer ao Oscar 2015 de melhor documentário.

O filme é dirigido pelo renomado realizador alemão Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, filho de Sebastião Salgado. Em O Sal da Terra, o próprio fotógrafo vai contando as histórias por trás de suas fotos mais emblemáticas.
Sebastião Salgado

Fotos: Sebastião Salgado

Conexão mulheres e o surrealismo

Exposição sobre a vida e obra da mexicana Frida Kahlo chega ao Brasil em setembro com passagens confirmadas para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília

Nickolas_Muray_Frida_Kahlo_en_una_banca_5_Carbro_print_45.5X36cm_Courtesy_the_Gelman_Collection__Nickolas_Muray_Photo_Archives

Em um ímpeto de criticar a sociedade burguesa e as formas tradicionais de arte, as mulheres nada comuns acabaram sendo associadas e se associando ao surrealismo. Foi o que aconteceu com a mexicana Frida Kahlo que será tema de uma das maiores exposições que chega a São Paulo este ano.

A exposição “Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México” substitui a mostra de Joan Miró que fica montada até o dia 23 deste mês no Instituto Tomie Ohtake na capital paulista. De 27 de setembro a 10 de janeiro de 2016, a cidade recebe então a megaexposição, que seguirá para o Rio de Janeiro e Brasília.

Além de contemplar a vida artística da pintora mexicana Frida Kahlo (1907 – 1954), a mostra também apresentará ao público pinturas de Maria Izquierdo, Remedios Varo, Lenora Carrington e outras artistas mexicanas.

Frida Kahlo teve uma vida sofrida, mas é uma das imagens que estampa a bandeira das feministas. Em 1938 o francês Andre Breton qualificou sua obra como surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova York, mas ela afirmou mais tarde que não era uma surrealista. “Eu pintava a minha própria realidade”.

Por Bárbara Alves

Diversidade brasileira na Casa Cor Goiás 2015

Abriu hoje para o público a 19ª edição da Casa Cor Goiás, maior mostra de design e arquitetura do estado

01. Bilheteria 1 - Crédito Jomar Bragança

 

A temporada 2015 da Casa Cor Goiás está oficialmente aberta. Sob o comando das arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá, a mostra acontece de hoje até 24 de junho na Mansão Anis Rassi, localizada na Rua Mario Bittar, nº 181, Setor Marista. São 37 ambientes projetados por 56 profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo do estado, exibindo as tendências efervescentes nessas áreas.

A 19ª edição da mostra apresenta, neste ano, uma nova inspiração: a brasilidade, definida por meio de um mapeamento de macrotendências que identificou o Brasil como referência de um lifestyle leve, alegre, diverso e encantador. “Ninguém abre a porta de casa de forma mais hospitaleira do que o brasileiro. Nosso objetivo é homenagear a identidade nacional. Por isso, estamos olhando mais para o nosso design e reconhecendo o valor da nossa cultura, história e jeito de ser”, explica Eliane Martins.

São 3.500 m² de pura criatividade. “Mantemos o compromisso de criar experiências capazes de inspirar, emocionar e transformar o morar dos goianos, com base em valores como qualidade de escolha, harmonia e beleza, educação e cultura, inovação e diversidade”, destaca Sheila Podestá. Ambientes tradicionais como salas, quartos e banhos seguem com lugar cativo. A mostra também traz vários espaços inéditos, como o Estúdio do Aventureiro, Licença, seu Poteiro!, Cozinha da Mãe Joana e Family Room.

A mostra também vai apresentar a tendência do “menos e melhor”, para despertar o desejo de leveza e paz frente aos excessos do mundo de hoje. Para André Brandão e Márcia Varizo “mais é menos, melhor e com qualidade”, e quando falamos em qualidade o Armazém da Decoração está presente.

Esse ano, nossa parceria foi firmada com 20 arquitetos que levaram o mobiliário AZ para 13 ambientes da Casa. Como o tema é brasilidade, peças dos irmãos Campana, Paulo Alves, Carlos Motta, Oscar Niemeyer e Sérgio Rodrigues saíram de nossa loja e foram desembarcar na mostra.

Durante as próximas semanas, vocês poderão conhecer melhor o interior desses 13 ambientes assinados por Giovanni Borges, João Paulo Florentino, Adriana Mundim e Fernando Galvão, Pedro Paulo do Rego, Laís Haydée e Thiago Siquieroli, Léo Romano, Ana Paula Melo, André Brandão e Marcia Varizo, Genésio Maranhão, Aleteia Tolentino e Stella Maris, Leão Ogawa e Heitor Arrais, Cynara e Karina Siqueira, Mariela Romano e Regina Amaral no Blog AZ.
03. [jardim] DO BRASIL 1 - Crédito Jomar Bragança

 

Serviço

Casa Cor Goiás 2015
Onde: Rua Mario Bittar, nº 181, Setor Marista – Goiânia-GO
Quando: 15 de maio a 24 de junho de 2015;
de terça a sexta-feira das 16h às 22h;
sábado, domingo e feriados das 12h às 22h,
Quanto: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia)
29. Lounge do Resort 1 - Crédito Jomar Bragança 17. Cozinha da Mãe Joana 2 - Crédito Jomar Bragança

Texto: Armazém da Decoração com colaboração da assessoria de imprensa da Casa Cor Goiás
Fotos: Divulgação/ Jomar Bragança

Lava-jato a serviço da arte

Política e arte não se misturam, mas no caso da operação Lava-Jato a arte ganhou alguns quadros para exposição

1350518488_museu_oscar_niemeyer_mon_em_curitiba
No meio político não se fala em outra coisa senão em corrupção, mas o meio artístico pode se beneficiar do espólio deixado pelos corruptos do meio político. É que desde a terça-feira (14), o Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, apresenta nova exposição com obras de arte apreendidas na casa dos suspeitos de participação no esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro desvendado pela Operação Lava Jato.

MON já recebeu três lotes de obras de arte desde o início da operação, totalizando 203 peças. Conforme decisão judicial, o museu tem a guarda do material artístico até a decisão final das ações penais. Intitulada “Obras sob guarda do MON”, e com 50 peças, esta será a segunda exposição relacionada a um dos maiores esquemas de corrupção investigados no país, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

O público poderá ver, por exemplo, três telas de Cícero Dias (1907-2003), a obra “Roda de Samba”, do carioca Heitor dos Prazeres (1898-1966) e sete fotografias de Miguel Rio Branco. Há ainda duas telas do paulista Sergio Sister, uma acrílica sobre madeira de Nelson Leirner, “Homenagem a Mondrian”, e mais dois trabalhos do artista Vik Muniz. Além de Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Aldemir Martins, Claudio Tozzi, Daniel Senise, Amilcar de Castro e Carlos Vergara.

O museu não disponibilizou o valor total das obras, que ficarão sob sua tutela até nova decisão da justiça federal. O MON armazena os quadros no Setor de Acervo e Conservação e lá as obras passam por uma espécie de quarentena para que os técnicos tenham certeza de que não há nenhuma contaminação por fungo ou bactéria, que podem deteriorar o acervo
Serviço
Exposição: “Obras sob guarda do MON”
Sala: 2
Período expositivo: 14 de abril a 12 de julho de 2015, de terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada)

 

 

Murais de Athos Bucão em exposição em São Paulo

Seis painéis reeditados de Athos Bucão serão apresentados pela primeira vez na Galeria Nara Roesler, em São Paulo

athos4

Athos Bucão era conhecido por sua timidez. Quando criança, essa característica o manteve dentro de casa, o que lhe deu tempo para aflorar a imaginação e misturar fantasia com realidade. Foi esse hábito que transformou Bucão, mais tarde, em um grande artista. Para homenagear suas obras, um conjunto de seis painéis de azulejos reeditados a partir de um acordo firmado em 2014 pela Fundação Athos Bulcão com a Galeria Nara Roesler ficará exposto em São Paulo até o dia 16 de maio de 2015.

A exposição completa está sendo mostrado pela primeira vez, embora dois dos painéis, cujos azulejos foram feitos na mesma fábrica que os originais, já foram apresentados no Rio de Janeiro na seção Lupa da ArtRio no ano passado. Com curadoria de Agnaldo Farias, a exposição abriga as reedições dos painéis de quatro lugares em Brasília: Museu Nacional de Gemas, Hospital de Brasília, Centro de Reabilitação da Rede Sarah Kubitschek, Instituto Rio Branco e Diretoria de Gestão e Atendimento ao Público, além do Sambódromo, no Rio de Janeiro.
athos2

Agnaldo Farias define Bulcão como “artista único, preocupado em levar seu trabalho depurado para a esfera social”, cujo gênio elevou o muralismo com azulejos “de ícones até as composições abstratas, até os intrincados quebra-cabeças formais, da manufatura até a linguagem padronizada e industrial, e do painel mural para a elaboração de elementos arquitetônicos”.

A maestria do artista na arte mural, que abraçou como elemento integrante da arquitetura e não como mero forro da estrutura, ganha as paredes de Galeria Nara Roesler, então quem estiver em São Paulo neste período, já tem programação. Mais informações no site da galeria.
athos10

Serviço

Exposição Athos Bulcão
Onde: Galeria Nara Roesler
Avenida Europa, 655, Jardim Europa, São Paulo – (11) 3063.2344
Quando: de 8 de abril a 16 de maio

athos12

SP-Arte abre amanha sua 11ª edição

O Pavilhão da Bienal recebe, a partir de amanha, a 11ª edição da SP-Arte

16873986550_cdf7a73061_z-624x350

A Feira Internacional de Arte de São Paulo (SP-Arte), maior feira de arte abaixo da linha do Equador, chega em 2015 a sua 11ª edição. O evento, que este ano acontece entre os dias 9 e 12 de abril, reúne 141 galerias de arte vindas de nove estados brasileiros e outros 17 países. Os cinco dias da feira mostrarão a arte em suas várias vertentes e servirá também como uma oportunidade única para travar contato com artistas, curadores e outros profissionais do mundo das artes.

A feira mais relevante no mercado das artes no hemisfério sul acontece no Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Pavilhão da Bienal), no Parque Ibirapuera, porém é possível ver o reflexo da realização do evento por toda São Paulo. A cidade se enche de programações culturais em museus, centros culturais, galerias e visitas especiais a instituições, coleções privadas e ateliês de artistas.

Mesmo estando em sua 11ª edição, a SP-Arte traz novidades em 2015. Pela primeira vez, ela vai ocupar os três andares do Pavilhão da Bienal. O espaço expositivo do 3º piso foi batizado de Open Plan que contará com exposições, sob a curadoria do crítico italiano de arte Jacopo Crivelli Visconti (curador da Bienal de São Paulo), de trabalhos de grande porte como Residência – escada, de Rochelle Costi, How to construct an orange?, de Attila Csorgo e Sphère Bleue, de Julio Le Parc.

Em 2015 a feira realiza também performances espalhadas por todo o edifício da mostra. “Convidamos alunos do Centro Universitário Belas Artes para reencenarem, sob autorização do espólio do artista James Lee Byars (1932-1997), a obra Breath (Two in a hat)”, explicou Fernanda Feitosa, diretora da feira.

Com o mercado de arte em alta, um balanço parcial da feira em 2014 mostrou que seu faturamento aumentou quase 60% de um ano para o outro, passando de R$ 99 milhões para R$ 157 milhões. Entretanto a crise brasileira refletiu na mostra de 2015. A SP-Arte, que recebeu esse ano o maior incentivo da Lei Rouanet – no valor de R$ 5,7 milhões –, está levando obras mais baratas para o Pavilhão da Bienal. A obra mais cara da feira esse ano é um Picasso de US$ 5 milhões.

Em 2015, mesmo com o dólar nas alturas, a feira conta em seu favor com a habitual isenção de ICMS, benefício concedido pelo governo do estado que deixa os trabalhos 20% mais baratos que fora do evento. O benefício tem se tornado o principal atrativo para os colecionadores e galerias de fora. Mais informações sobre o evento no site da SP-Arte.

sparte2015-web-site2-SITE-624x352

Serviço:

SP-Arte 2015
Data: de 9 a 12 de abril de 2015.
Horário: quinta a sábado, das 13h às 21h. Domingo, das 11h às 19h.
Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo – Parque Ibirapuera (portão 3).
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Vila Mariana – zona Sul – São Paulo.
Preço: R$ 40 (meia entrada para estudantes, idosos e pessoas com deficiência).

17035543616_85770fcc81_z-624x350

Foto: Vinicius Assencio / Divulgação  

Armazém da Decoração abre exposição em homenagem a Sérgio Rodrigues

O Armazém da Decoração lançou na noite de 31 de março a exposição Sérgio Rodrigues em homenagem a um dos maiores ícones do design nacional.

DSC_1365
Para quem ainda não conferiu, a mostra Sérgio Rodrigues – montada por Léo Romano – continua exposta no Armazém da Decoração. A exposição conta com cerca de 50 peças desenhadas pelo designer ao longo de seus mais de 60 anos de carreira na arquitetura e no design moveleiro. A entrada é gratuita e o acervo, com peças exclusivas do Armazém da Decoração em Goiânia, ficará exposto até o fim do mês.

O versátil arquiteto carioca liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. A qualidade e elegância das peças desenhadas há mais de 50 anos aliadas a atemporalidade de seu trabalho fazem de um ‘Sérgio Rodrigue’ um objeto de luxo em qualquer tempo. O conceito de brasilidade está estampado na obra de Sérgio e a identidade brasileira de suas peças acabou consagrando o arquiteto dentro e fora do país.

De seu trabalho com o mobiliário, os maiores ícones do design nacional são a Cadeira Oscar (1956), Poltrona Mole (1957), Poltrona Aspas “chifruda” (1962), Poltrona Killin (1973), Banco Sonia (1997) e Poltrona Diz (2001). A Poltrona Mole é hoje parte do acervo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMA) e seu sucesso fez com que a enciclopédia Delta Larousse atrelasse seu nome à imagem de “o criador do móvel brasileiro”.

Na noite desta terça-feira o Armazém da Decoração inaugurou a exposição com um papo design para convidados com a presença de Fernando Mendes. Primo, amigo e discípulo de Rodrigues, Fernando firmou uma parceria com seu mestre que durou até a morte de Sérgio, vítima de um câncer no fim do ano passado. Esteve presente também Gisèle Schwartsburd, fundadora da LinBrasil, empresa que se dedica à produzir exclusivamente a obra do grande mestre do móvel moderno brasileiro.
DSC_1377

Serviço

Onde: Armazém da Decoração
Rua 90, 174 Qd. 44 Lt. 20, Setor Sul – Goiânia
Quando: de 31 de março a 20 de abril de 2015
Horário: De quarta a segunda, das 9h às 18h
Entrada franca

 DSC_1394 DSC_1389

DSC_1372 DSC_1346

 

Fotos: Marcus Camargo

Goiânia em Preto e Branco

Exposição “Goiânia em Preto e Branco” revela fotos de pontos turísticos da capital

10995455_923247834373208_5419139142912840645_n
A arte pode estar ao nosso lado e muitas vezes não vemos. No caso de Luciano Magalhães, a arte é a fotografia e o cenário é Goiânia, no nosso caso, a arte é a programação preparada para a capital em razão das comemorações do Dia Internacional da Mulher. A galeria Procon-Goiânia recebe a exposição fotográfica “Goiânia em Preto e Branco”, do fotógrafo Luciano Magalhães.

Parques e jardins são os protagonistas da exposição que retrata diversos pontos turísticos da capital. “A exposição é o resultado do trabalho de todos da Comurg, dos colaboradores que estão na rua e até dos que realizam as atividades dentro do órgão”, contou o fotógrafo que é também servidor da prefeitura.

A exposição, que vai até o dia 2 de abril, integra o acervo de mais de duas mil fotos de Luciano Magalhães. Durante a vernissage, que acontece amanhã as 9h30, o cantor Silvio Sousa fará um show com canções internacionais. O músico é colega de Magalhães na Comurg, professor de literatura e língua portuguesa e jornalista, ambientalista e guitarrista.

Serviço
Vernissage da exposição Goiânia em Preto e Branco
Data: 3 de março
Hora: 9h30
Local: Galeria Cultura e Cidadania do Procon-Goiânia – Av.: Tocantins, 191, Centro

Zipper abre as portas para artistas sem galeria

A Zipper Galeria recebe o 6º Salão dos Artistas Sem Galeria a partir de amanha às 19 horas

Sem título
A Zipper Galeria, ponto de encontro de artistas contemporâneos, recebe nesta sexta-feira (23) a 6ª edição do Salão dos Artistas Sem Galeria. O evento é promovido pelo Mapa das Artes para apresentar obras de dez artistas brasileiros que não são representados por nenhuma galeria de arte de São Paulo.

A seleção foi feita pelos curadores Adriano Casanova, Enock Sacramento e Mario Gioia para avaliar, exibir, documentar e divulgar em três mostras coletivas simultâneas os trabalhos desses “sem galeria”. Além da Zipper, as obras estarão expostas também nas galerias Sancovsky (SP) e Orlando Lemos Galeria (MG).

A exposição apresenta trabalhos de Andrey Zignnatto (SP), Charly Techio (PR), Rebollo (SP), Cida Junqueira (SP), Evandro Soares (GO), Fernanda Valadares (RS), Lucas Dupin (MG), Marcos Fioravante (RS), Myriam Zini (SP), Piti Tomé (RJ) e Thais Graciotti (SP).

A 6ª edição do Salão dos Artistas Sem Galeria recebeu 145 inscrições de 11 estados brasileiros. Os trabalhos ficarão expostos até 21 de fevereiro de 2015. Mais informações no site da galeria.

Tunga

O inusitado trabalho do artista pernambucano que ganhou o mundo

Tunga 2
Alquimia é a ciência antiga e quase mística que combinava elementos da química, antropologia, astrologia, filosofia, metalurgia, matemática, misticismo e religião. É com esse mesmo sincretismo criativo que o pernambucano Tunga orienta sua arte. Tunga se autodeclara um velho leitor de textos sobre alquimia. “Obviamente não pretendo achar o ouro no meio de meu trabalho. A alquimia é apenas uma metáfora”, explicou em entrevista para a ISTOÉ em 2010.

Tunga, ou Antônio José de Barros de Carvalho e Mello Mourão, nasceu em 1952 na cidade de Palmeiras, interior de Pernambuco, mas vive atualmente no Rio de Janeiro. Formado em arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, atualmente o artista é escultor, desenhista e ator de performance.
Tunga 3

Seu trabalho, sempre inusitado, já foi exposto em grandes museus, como o Moma em Nova York e o Louvre em Paris. Após passear pelo mundo é que algumas de suas obras foram expostas pela primeira vez no Brasil, como a instalação À La Lumiere de Deux Mondes (A luz em dois mundos) que chegou ao Brasil apenas em 2010, cinco anos após desfilar na capital francesa.

Ferro, tecido, vidro e até moscas (sim, o inseto)… tudo serve de matéria prima para as criações de Tunga. O artista inova desde sua primeira exposição no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1974. Neste ano, Tunga exibiu aquarelas com pães velhos e pedaços de algodão. Seu trabalho é de difícil definição, apenas um olhar atento para a boa arte pode sentir o que faz o artista.

Tunga Tunga 4