Leo Romano expõe trabalho em Estocolmo

O arquiteto goiano Leo Romano é um dos brasileiros que integram grupo de 18 estúdios de design que vão expor na Alma Galery, em Estocolmo

 


A capital da Suécia recebe, entre os dias 6 a 28 de fevereiro, um grupo de profissionais de 18 estúdios de design para expor seus trabalhos na Alma Galery. Os profissionais do design vão participar da exposição internacional com apoio do Projeto Raiz, que incentiva a internacionalização de designers brasileiros. A iniciativa é do sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Além de Leo Romano, participam studiopoli, Noemi Saga, Sergio Fahrer e Jack Fahrer, NDT Design, Aristeu Pires, Paulo Alves, estudiobola, Ronald Sasson, ITENS por Ana Neute, Jader Almeida, Guto Indio da Costa, Marta Manente, Alessandra Delgado, Plataforma 4, Carol Gay, Cristiano Valle e Gustavo Martini.

O objetivo do projeto é que os arquitetos e designers exponham não apenas a qualidade do traço brasileiro, mas que estabeleçam conexão direta entre designers, lojistas, fabricantes e investidores para crescente inserção às cadeias de licenciamento e distribuição no mercado europeu.

Para inaugurar a exposição, são previstas palestras dos designers Camila Fix (Plataforma 4), Gustavo Martini e Ricardo Rodrigues (NDT Design), membros do Projeto Raiz, que apresentarão individualmente um panorama da carreira e suas principais criações. Edson Busin, diretor de comunicação do Sindmóveis, também participará da cerimônia, destacando o valor dos profissionais brasileiros e convidando para visitação na Movelsul Brasil, maior feira moveleira da América Latina, realizada em março, na cidade de Bento Gonçalves. Na ocasião, os vencedores do Prêmio Salão Design- premiação de design de produto- serão apresentados.

Serviço

Exposição Raiz Project- Estocolmo
Quando: 6 a 28 de fevereiro
Segunda a sexta das 12h às 18h?
Onde: Alma Gallery

Informações: Assessoria de Comunicação

‘Disney Gone Bad’ com a arte de Herr Nilsson

Muita cor e irreverência no trabalho “Disney Gone Bad” de Herr Nilsson estampa as paredes de Estocolmo, na Suécia

branca de neve

Os mais populares e conhecidos cartoons de todos os tempos perderam a inocência através dos pinceis do artista urbano Herr Nilsson. Nilsson é na verdade um codinome utilizado pelo sueco, que sai a noite, à espreita da luz, para dar vida à arte por meio de seu estêncil.

Embora sua identidade continue um mistério, Herr Nilsson assumiu ser um “sueco típico de escritório” que utiliza a arte para criticar, durante a noite, aquilo que vê de errado durante o dia. Pai de uma menina, Herr Nilsson não aprova a influência das princesas da Disney na criação das crianças. O resultado? Uma série de estêncils intitulada “Disney Gone Bad” (algo como Disney vira mau).

“A maioria dos personagens dos desenhos animados, do sexo feminino em particular, são muito estereotipados e previsíveis”, explicou o artista em entrevista ao portal UOL. “São sempre tão inocentes, justas e inofensivas”, completou.
Mickey

As belas e inocentes princesas perderam a ingenuidade. “Mostrar essas princesas de uma forma mais obscura é o meu comentário relacionado à violência cometida por crianças em geral, e também uma forma de mostrar como olhamos para o bem e para o mal no mundo, e como as personagens mulheres estão colocadas nesse universo”.

Para o artista, passou da hora de acabar com o estereótipo que prevê que uma princesa de contos de fada sempre se comporte bem. Não é a primeira vez que o universo ilusório da Disney vira tema crítico de artistas consagrados do street art. O inglês Banksy criou um paródico parque de diversões tendo como pano de fundo a Disney. A ideia foi criticar o capitalismo desumano das grandes corporações utilizando o apelo consumista do parque americano.

cinderela Bela adormecida