Destino de luxo

Os cinemas de luxo estão ficando cada vez mais comuns em cidades brasileiras e no exterior, mas alguns merecem destaque como o Akmerkez Cinema Pink

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Grandes empreendimentos que buscam o luxo começam seus investimentos na decoração e é o que vem fazendo algumas redes de cinema espelhadas pelo Brasil e pelo mundo. Os cinemas de luxo oferecem muito mais que um bom filme em uma sala escura com tela grande, eles buscam o tratamento cinco estrelas para seus clientes. Os proprietários da Playarte desembolsaram mais de 5 milhões na arquitetura e decoração da nova sala de cinema de luxo de São Paulo.

O conceito é um só. São sofisticadas salas vips instaladas nos cinemas dos shoppings, que, em troca de cardápios diferenciados, pipocas com azeite importado e poltronas megaconfortáveis, cobram valores que chagam a 50 reais por ingresso no Brasil. Aqui essas salas começaram a se popularizar após terem dado certo na Europa e na América Central. São Paulo é a cidade com o maior número de salas de cinema de luxo e atualmente conta com doze locais refinados do gênero. Em Brasília, há dois da rede Kinoplex, e, no Rio de Janeiro, um no Shopping Rio Design Barra.

Uma experiência Premium que chamou a atenção do Blog AZ é o Akmerkez Cinema Pink de Istambul. O cinema Pink fica localizado no Akmerkez, um shopping de luxo da cidade. O design das salas é assinado por Aziz Sariyer e produzido por sua empresa, a Derin Design, e a arquitetura é de Filiz Yilmaz e da Zeppelin Design. Além de todos os mimos que um cinema de luxo disponibiliza para seu público, o Akmerkez Cinema Pink conta com um design para lá de inspirador.

Seus criadores chamam o Cinema Pink de Social Cinema Club. “Clientes procuram nosso cinema para aproveitar o tempo e socializar lendo um livro da nossa biblioteca enquanto bebe um café e escuta jazz”, explicou Carine Sener, chefe executiva da empresa. “Todas as nossas salas de cinema são únicas, com poltronas extremamente confortáveis”. O design é a mistura de uma biblioteca sofisticada, um café futurista e uma sala de estar com muito estilo e conforto.

A experiência parece ser realmente única, mas como estamos à milhas de distância de Istambul, teremos que aproveitar o Cinema Pink por meio de suas fotos. O que acharam?!
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“Design com Afeto”

Paulo Alves será um dos palestrantes do EARQ em setembro com o tema “Design com Afeto”

Paulo  Alves
A três meses do maior evento de design e arquitetura do Centro-Oeste, o Blog AZ começa a contar mais sobre os grandes nomes que virão palestrar durante o Encontro de Arquitetura e Design (EARQ), que acontece nos dias 16, 17 e 18 de setembro no Centro Cultural Oscar Niemeyer na capital. Chegando à quinta edição, o EARQ já mostrou que sua programação é marcada por ícones da arquitetura e do design e esse ano a abertura contará com a presença de nada mais nada menos que Paulo Alves!!

Paulo é formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos e iniciou sua carreira no renomado escritório de Lina Bo Bardi. O arquiteto já participou de projetos de revitalização como o do Palácio das Indústrias, mas é conhecido mesmo pela elegância de seus móveis e a linguagem de seu estilo. Seu design é pautado na linguagem bem brasileira, onde a madeira tem voz e vez.

Em 2004 Paulo Alves criou a Marcenaria São Paulo e lá vem desenvolvendo peças de forte caráter e linguagem brasileira. A madeira é material marcante de seu trabalho e, em algumas peças, Paulo usa material de demolição. O designer já fez inúmeras viagens levando sua exposição aos quatro cantos do mundo e acabou trazendo alguns prêmios de volta para casa ao longo do caminho.

A equipe de produção do Encontro de Arquitetura e Design (EARQ) confirmou Paulo Alves como palestrante do primeiro dia do evento abordando o tema “Design com Afeto”. Fique atento que durante as próximas semanas o Blog AZ vai falar um pouco mais sobre cada palestrante confirmado para trazer mais design para a capital goiana.

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Made in Pernambuco

Jailson Marcos fez nome com o artesanato com status de alta costura de suas sandálias e sapados

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Você pode simplesmente calçar um sapato eu colocar o design no pé. Se optar pela segunda alternativa, deve ser apresentado para o potiguar erradicado em Pernambuco mais badalado da moda atual. Jailson Marcos vem transformando madeira, couro, veludo e até metal e ferro em criativos sapatos e sandálias há mais de 15 anos e seu talento recebeu o reconhecimento de grandes nomes do design nacional e internacional.

O atelier de Jailson define seu trabalho como a tradição artesanal com status de alta costura. O designer já desfilou em importantes eventos do mundo da moda, como a São Paulo Fashion Week e seus calçados estão fazendo sucesso nos pés de famosos. Jailson Marcos definiu seu trabalho como a busca pela essência da moda regional. “Acompanho muitos trabalhos feito aqui e priorizo a essência da nossa cultura”, explicou. “Meu trabalho pensa a moda dentro de uma cultura regional”.
Jailson Marcos

Os traços saídos de uma folha de papel e transformados em realidade na pequena fábrica montada no fundo do atelier do designer são únicos. Basta um olhar para reconhecer um sapato ou sandália do designer. “São nos traços dos desenhos que sempre surge uma ideia e é com ela que busco atingir a minha missão, o diferencial”, contou Jailson Marcos.

O designer alcançou o objetivo. Suas peças são muito diferentes dos sapatos das grandes vitrines da moda. Jailson faz um exercício de modelagem das peças para que cada sapado de seu atelier encontre o formato do pé. A delicadeza do resultado une beleza e conforto para a parte do corpo que mais apanha do cansaço na correria do dia-a-dia.

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Fotos: Divulgação

 

Começa a nova temporada Casa Cor Goiás 2014

Casa Cor Goiás abre 2014 com 19 ambientes que expõem peças da AZ

Bilheteria  - W.leão Ogawa e Heitor Arrais

Bilheteria – W.leão Ogawa e Heitor Arrais

Começa essa semana a nova temporada da Casa Cor Goiás. Em sua 18ª edição a mostra está mais ousada, com muitas cores e texturas – ela sugere novas maneiras criativas de viver em propostas que contemplam todas as demandas do cotidiano moderno com o tema “um olhar muda tudo”. Em 2014, a exposição será realizada na Rua 34, Qd. H 17, Lts 5 a 10, no Setor Marista.

Na edição goiana da maior mostra de arquitetura, design, decoração e paisagismo a Armazém da Decoração não poderia ficar de fora. A alta-costura do mercado mobiliário está estampada em 19 ambientes que expõem peças da AZ Decor. São mobiliários de luxo que contrastam com as experimentações criadas por profissionais de renome e novos talentos.

Studio I Leo You - Léo Romano

Studio I Leo You – Léo Romano

Esse ano, a Armazém da Decoração está presente nos espaços de Regina Amaral, Mônica Monteiro, Ana Paula de Castro e Sanderson Porto, Thaís de Souza, Aleteia Tolentino e Fernanda Costa, Adriana Mundim e Fernando Rocha Galvão, Mariela Romano, W.leão Ogawa e Heitor Arrais, João Paulo Florentino, Kellen Mendonça Santos, Léo Romano, Giovanni Borges, Priscilla Pattersen e Priscilla Sotério, Cláudia Zupanni, Meire Santos, Genésio Maranhão, Luciana Veiga e Mirna Corrêa, André Brandão e Márcia Varizo e Andreia Rocha Lima.

Peças da Etel, Kartell, Tidelli, Decameron, Estúdio Bola e de designers consagrados como Sérgio Rodrigues, Oscar Niemeyer, Jorge Zalszupin são alguns exemplos da parceria da Armazém da Decoração com os profissionais expositores da mostra em 2014.

Sob o comando das arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá, a exposição acontece entre os dias 7 de maio e 11 de junho em um imóvel residencial de 3,5 mil metros quadrados. Serão 35 dias de uma mostra que inclui ambientes tradicionais e as inovações criativas da paixão dos designers e arquitetos goianos.

Lounge Resort - Andreia Rocha Lima

Lounge Resort – Andreia Rocha Lima

Jardim - João Paulo Florentino

Jardim – João Paulo Florentino

Home Office - Luciana Veiga e Mirna Corrêa

Home Office – Luciana Veiga e Mirna Corrêa

Studio Santté - Mariela Romano

Studio Santté – Mariela Romano

Apartamento - André Brandão e Márcia Varizo

Apartamento – André Brandão e Márcia Varizo

Fonte: Assessoria de Imprensa Casa Cor Goiás 2014
Fotos: Jomar Bragança

Hostel Generator, Dublin

Apostando em um design inovador e criativo o grupo Generator, em parceria com a canadense Agência de Design, criou um design único para seus oito hostels, incluindo um em Dublin

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Integrante famoso da lista dos hostels de luxo, o Albergue Generator entrou para a nossa seleção dos hostels que além de baratos e divertidos, também conseguem ser um charme. Localizado no centro da capital irlandesa, o Generator possui todos os serviços que um hotel comum considera diferencial e um design super descolado.

O Generator Dublin faz parte de uma rede de hostels de mesmo nome que estão espalhados por toda a Europa – no total, são oito hostels em diferentes países do continente. O ambiente é divertido e o clima é de descontração total. Os quartos, mistos ou individuais, são muito bem equipados e confortáveis, além de serem seguros e um pouco mais reservados.
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No espaço comum, principal área de um hostel, o Generator dispõe de sala de jogos, cozinha e lounge – onde acontecem as festas noturnas e sessões de cinema. O albergue coloca a disposição de seus hospedes serviços de lavanderia, café da manha e jantar, internet gratuita e bar por diárias que variam entre €15,00 e €30,00.

No quesito decoração, o grupo Generator criou uma linguagem que foi traduzida em todas as franquias da marca. O design é único e bastante criativo. Muita cor e luz, foi com esses objetivos que o estúdio canadense Agência de Design criou a essência do design dos Generators. “Abraçamos o aspecto tipológico do design, mas nos mantendo abertos para inovar com tecnologia e novas abordagens de design criativo”, conta os responsáveis pelo grupo Generator.

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TECER sonhos

Há 25 anos no mercado, a Tecer Tapetes se consolidou como uma importante fabricante de tapetes e carpetes do badalado circuito do design nacional

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Aos 25 anos de idade, a Tecer Tapetes se consolidou como uma marca que prioriza a contemporaneidade das texturas, aliada à qualidade da verdadeira manufatura. Com loja e fábrica estabilizadas na capital paulista, a empresa tem chamado a atenção de clientes e revendedoras em todo o país pela qualidade e irreverência dos produtos fabricados.

Em 2013 a Tecer Tecidos expôs pela primeira vez na quarta edição da Casa Brasil 2013 que aconteceu em agosto do ano passado em Bento Gonçalves (RS) e tem aparecido cada vez mais no badalado circuito do design.

Com mais de 15 linhas, algumas temáticas, no currículo, a empresa cria produtos com fios adequados à produção de tapetes e carpetes que suprem todas as especificações relativas ao aspecto e durabilidade para um mercado extremamente exigente e competitivo.

As linhas abusam do fio de Poliamida, produzido e importado por uma dos maiores fabricantes de fios para tapetes em âmbito mundial, além das fibras naturais, lã e algodão em alinhamento com os paradigmas ecológicos.

O resultado de toda essa competência e responsabilidade social está nas peças, e para que não falte nenhum detalhe na descrição da beleza e versatilidade dos produtos da TECER, deixo o post desta quarta-feira com a imagem de algumas peças da marca.

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“A Butzke deu vida nova para o eucalipto”

Guido Otte, que comprou e assumiu a administração da Butzke na década de 1980, conta um pouco mais sobre a trajetória de uma das maiores empresas de design do país

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No auge da Belle Époque e dos avanços automobilísticos e industriais o sul do Brasil conheceu a Butzke Design, em 1899. Fundada em Blumenau, no município de Timbó (Santa Catarina), por Emil Butzke, a empresa produzia carroças. Quase cem anos depois, com o mesmo nome e sob a administração de uma nova família, a empresa tomou diferentes rumos. A Butzke se especializou na produção de produtos com eucalipto certificado, deixou de lado a fabricação de carroceria e se consagrou com a exportação de peças de alta decoração. Em um papo descontraído com o Blog AZ, o empresário Guido Otte falou um pouco mais sobre a trajetória incomum de uma das empresas de maior sucesso no design nacional.

A Butzke se modificou muito ao longo do século passado, porque a empresa mudou tanto o foco de atuação?

Eu sou engenheiro civil, atuei por um tempo, mas por uma questão familiar acabei trabalhando em uma metalúrgica. Dessa metalúrgica eu saí e comprei a Butzke. Butzke é um nome familiar conduzido por uma pessoa em uma sociedade de irmãos que estavam enfrentando uma certa dificuldade e me venderam a empresa.

A Butzke foi fundada em 1899 e fabricava no passado carroças. Quando eu comprei a empresa em 1983 ela fabricava carrocerias. Logo que a gente comprou, tinha algo que nos chamava atenção e para o negócio fazer sucesso, devemos nos ater a isto. A carroceria é algo de domínio público, qualquer um com uma serra faz carroceria e nossos concorrentes não eram fortes, então nos planejamos a procurar um novo caminho. Foi ai que começamos a trabalhar com móveis práticos para exportação.

O que são esses móveis práticos? Porque vocês se focaram neles?

São móveis pequenos e dobráveis, pois nós já estávamos pensando em uma vida mais econômica, com apartamentos menores. Por uma coincidência, nós começamos a fabricar também embalagens para empresas de veículos, como a Mercedes Benz, General Motors e a Scania do Brasil e isso foi muito importante porque esse trabalho com as montadoras me fez desenvolver algo que eu tinha de sonho, que era trabalhar com madeira profissional.

A madeira profissional é uma madeira com muita oferta e regularidade e vai para o mercado sem depreciar o meio ambiente. Se eu tinha uma madeira profissional e o conhecimento sobre ela, era mais fácil melhorar o meu domínio sobre essa madeira. Eu costumo falar que eu prefiro trabalhar com algo ruim que eu conheço do que com o bom desconhecido.

Mas onde entra a embalagem para empresas de carro nessa história da Butzke?

Os projetos das embalagens vinham especificados pelas montadoras. Eles escolhiam as madeiras, como o pinos ou o compensado naval, e especificavam até o tipo de prego que deveria ser utilizado. Uma das escolhas deles era uma espécie de madeira que já estava praticamente proibida no mercado, então eu queria introduzir o eucalipto como madeira de embalagem. Enfrentamos uma barreira muito grande, eles não queriam aceitar. Eu passei quatro anos insistindo e recebia um não até que um dia eu resolvi especificar qual o tipo de eucalipto que eu queria trabalhar.

O eucalipto é uma espécie de madeira exótica vinda da Austrália e do Timor Leste. Existem 832 espécies diferentes dessa madeira. Então eu fui em busca de determinar uma espécie que tivesse características próximas das madeiras que eles usavam para que eles pudessem fazer os serviços que eles estavam acostumados a fazer na complementação da embalagem. Eu estudei muito o eucalipto, busquei parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e procurei a Mercedes Benz, General Motors e Scania com a solução. Foi assim que eu consegui mudar a especificação da madeira em duas dessas montadoras. Esse foi o grande momento da minha vida, quando eu conheci bem a madeira e dominei a história do eucalipto, essa foi a base para todo o restante da história da Butzke.

E como que esse trabalho com o eucalipto se aproximou de vez do design?

A Butzke já exportava muito e acabei conhecendo um senhor na Alemanha que tinha uma fábrica de portas e janelas de esquadrias. Ele estava procurando uma parceria para fazer esse trabalho com o eucalipto, algo que ninguém tinha feito no mundo. Ao mesmo tempo estava começando a se fortalecer a necessidade da certificação da madeira, principalmente a certificação FSC (Forest Stewardship Council), um selo que atesta a responsabilidade ambiental da madeira. A Butzke foi a primeira empresa no Brasil que conseguiu se certificar. Então nós lançamos em conjunto as peças, que foram montadas na Alemanha, e todas com certificado FSC. Simultaneamente começamos a produzir móveis de jardim em eucalipto, um trabalho pioneiro no mundo. O eucalipto era conhecido como lenha, a Butzke deu vida nova para o eucalipto.

Como foi a repercussão desse trabalho pioneiro da Butzke?

Foi surpreendente. Com essa questão da certificação FSC e do eucalipto eu acabei virando palestrante, internacional até (risos). A certificação foi importante, pois me abriu o mundo. Havia poucos fabricantes de produtos certificados no nosso meio, então nós fomos bombardeados com pedidos. Nós não vendíamos, nós éramos comprados. Com a estrutura que tínhamos, enfrentamos dificuldades até para responder aos pedidos que chegavam para a empresa.

E como foi a aproximação da Butzke com o design autoral e com designers como Carlos Motta e Sérgio Rodrigues?

Nós começamos a nos dirigir com uma abordagem diferenciada na fabricação de alguns produtos, procurando algo que nos fizesse crescer no cenário com peças mais elaboradas, feitas a partir de designers. Passamos a contratar alguns designers e foi nessa época que conhecemos o Carlos Motta. Houve uma empatia muito grande entre o Carlos e a nossa empresa e disso começou a surgir trabalhos bastante intensos e que ainda vai muito longe. Nós entramos nessa linha de alta decoração já pelos nossos meios, mas se consagrando com os designers de renome também. O primeiro de todos e o que tem a maior identidade com nosso trabalho é o Carlos Motta. Hoje nós trabalhamos com Sérgio Rodrigues, que é o pai de todos, com Paulo Alves, Carlos Alcantarino entre tantos outros bons profissionais. A Butzke tem também designers de casa, como a minha filha, Marina Otte, que desenha grande parte dos nossos produtos.

E se as árvores pudessem falar?

O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) promove ação de conscientização sobre o impacto ambiental dando “vida” às árvores da cidade de São Paulo

Árvore que sente
Quem disse que decoração se faz apenas com móveis? E quem disse que design se faz sem responsabilidade ambiental? O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), em parceria com o Young&Rubicam, achou um jeito divertido de chamar a atenção dos desatentos ao impacto ambiental e de uma forma bem decorativa. A partir da última quarta-feira (19), as árvores das proximidades do elevado Costa e Silva, o Minhocão, receberam projeções em 3D e ganharam vida.

O objetivo de dar vida para a natureza é fazer com que os que mais sofrem com o impacto ambiental tenham o “poder” de dizer o que sentem. As “Árvores que Sentem” demonstram diferentes expressões faciais de acordo com os índices de poluição local, fornecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Isso por que são projetados sobre suas folhagens sete vídeos em 3D com diferentes imagens expressivas.
Árvore que sente Feliz Árvore que sente Contrariada

A ação do Instituto IPE visa promover a Semana Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas. Se aumentarem os índices de ozônio, a árvore ganhará um semblante de quem grita ou tosse. Se chover e a qualidade do ar melhorar, ela irá sorrir prazerosamente.

A capital paulista tem uma das maiores frotas de carro do mundo e despeja toneladas de poluentes na atmosfera. De acordo com o IPÊ, a esperança é que ao mostrar como uma árvore se sente em relação a tudo isso, as pessoas se sensibilizem. “Ao direcionar nosso olhar para entender como as árvores se sentem, alertamos não só para a qualidade do ar da cidade, mas para mudanças climáticas resultantes de um modelo de vida que está levando ao esgotamento dos recursos naturais”, explicou Andréa Peçanha, Gerente de Desenvolvimento Institucional do IPÊ. Vamos nos sensibilizar?

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Elegante, porém normal

Semana da moda de Paris evidencia uma tendência que está tomando conta da moda e do design atual: mais elegância, menos exagero, mais simplicidade

Karl Lagerfeld para a Chanel (Foto: divulgação - Stephane Mahe)

Karl Lagerfeld para a Chanel (Foto: divulgação – Stephane Mahe)

Com a tecla pause no modo on, vamos mudar o foco da pauta de hoje do nosso Blog e fazer um passeio pelo mundo da moda no dia que encerra o Paris Feshion Week. Mas acho que o leitor vai perdoar nosso desvio, pois moda e design têm tudo haver e vamos provar.

A moda das passarelas pode até não estar completamente dissolvida em nosso cotidiano, mas a proposta para 2014/2015 da semana da moda mais importante do mundo é quebrar com esse paradigma. Depois de uma onda de extravagância com muito brilho, cor e estampa, está na hora de tirar do fundo do guarda roupas o jeans há muito tempo esquecido e retomar a normalidade nos padrões das vestimentas.

Foi com o “supermercado da moda” de Karl Lagerfeld que a Chanel deu seu recado. A grife francesa abriu o penúltimo dia da semana de moda de Paris na terça-feira (4) com a reconstrução, sob o telhado de vidro do Grand Palais, de um supermercado em um espaço de 13 000 m² com 100 000 falsos produtos de compra. O estilista deixou bem claro sua dupla intenção: aliviar o peso fashion na moda cotidiana e criticar a forma como a arte tem sido apresentada no mundo pós-moderno.

Supermercado da moda por Chanel (Foto: divulgação - Patrick Kovarik)

Supermercado da moda por Chanel (Foto: divulgação – Patrick Kovarik)

“Eu tive essa ideia em um passeio pela decoração de uma galeria de arte”, contou Karl Lagerfeld. “Eu pensei, já que a arte se tornou um grande supermercado, é melhor fazê-la dentro de um” completou o designer. Mas o tom crítico não foi a única motivação da Chanel, que chamou a atenção para uma tendência que está tomando conta da moda atual, a lógica do conforto. “Falamos em uma igualdade de gênero, mas uma mulher nunca vai se sentir igual ao homem enquanto estiver nos pés grandes e desconfortáveis saltos. Elas precisam de sapatos baixos, e por isso colocamos as modelos de tênis”, explicou Lagerfeld.

(Foto: divulgação - Benoit Tessier)

(Foto: divulgação – Benoit Tessier)

A Chanel não foi a única. A semana de Paris trouxe calças e tops, além das tradicionais jaquetas, leggings e tênis para o palco da moda. A Celine de Phoebe Philo também apostou no conforto com sobreposição de casacos e saias de cintura alta. A inglesa Stella McCartney entrou nos looks esportivos e vestidos curtos. Elegante, porém normal.

Com os pés no chão, os estilistas de todo o mundo entraram 2014 buscado a racionalidade da moda, direto das passarelas para o guarda roupas do século XXI. Mas a pergunta permanece: em que isso tem haver com design e decoração?

Podemos dizer que as tendências da arte caminham de mãos dadas. A moda do design também é ser confortável e elegante, mas de um jeito normal. Os designers estão buscando em suas criações traços mais sóbrios que iluminem um ambiente sem exageros. Tudo muito elegante, tudo muito normal.

Desfile Saint Laurent (Foto: divulgação - Michel Euler)

Desfile Saint Laurent (Foto: divulgação – Michel Euler)

 

Carnaval com muita cor e design

O carnaval chegou e a AZ aproveita a data para apresentar algumas peças e ambientes bem coloridos para fazerem parte do seu feriado e do seu design

 

O carnaval pode até parar o Brasil, mas não para nosso blog, porque não existe feriado para a decoração. Como Design é Nosso Mundo, aproveitamos a ocasião para separar algumas peças e ambientes bem coloridos para combinar com o carnaval.

(Foto Marcus Camargo)

(Foto Marcus Camargo)

Quem quer aproveitar cor para decorar um ambiente não pode esquecer a Kartell. A marca italiana é conhecida não só pela produção industrial de material de plástico em suas peças de mobiliário, mas também pela diversidade em suas palhetas de cores, sempre vivas e sempre inovadoras.

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E por falar em Kartell, vai aí mais uma peça da marca. A Cadeira Masters, mais uma brilhante criação de Philippe Starck, em apenas seis meses no mercado alcançou a venda de mais de 100 mil peças. Um grande feito, mesmo para a marca que já tem público consolidado.

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As Lamp Tables não poderiam deixar de fazer parte deste post carnavalesco. Elas estão chegando com exclusividade e muita cor na loja da Armazém da Decoração.

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E para terminar, que tal praia, mar e um belo ambiente com o In&Out da Tidelli. Os móveis da marca são perfeito para a decoração de áreas externas e dos ambientes decorados para pular o carnaval. Muita folia e design para o seu feriado.