Vamos falar de moda e de Alexander Wang

Alexander Wang tem apenas 30 anos e é considerado um dos talentos mais influentes do mundo da moda atual

(Foto: Vogue)

(Foto: Vogue)

“Vamos falar de moda” foca hoje em um jovem talento do design das passarelas. Jovem dentro e fora da moda, já que Alexander Wang tem apenas 30 anos de idade. O americano é diretor artístico da Balanciaga – maison de moda criada pelo espanhol Cristóbal Balenciaga e incorporada ao grupo Gucci em 2001 – e é considerado um dos talentos mais influentes do mundo da moda atual.

Depois de sua chegada a Nova York as portas do mundo fashion não pararam de se abrir para o jovem de então 19 anos. Na cidade que nunca dorme, Alexander Wang passou os dias e noites acordado estudando design na Persons The New School For Design. Em 2005, após dois anos em Persons, Wang lançou sua primeira coleção assinada, uma linha de roupas de malha.

No outono de 2007, Wang apresentou a coleção prêt-à-porter de roupas femininas na passarela de Nova York pela primeira vez e o resultado foi um sucesso. A crítica passou a conhecer seu nome e seu caimento. No ano seguinte ele recebeu seu primeiro grande prêmio, o Council of Fashion Designers of America em parceria com a revista Vogue (CFDA/Vogue), uma honra acompanhada da quantia de US$ 20.000 para expandir sua empresa.

Já com nome consolidado no fechado mercado da moda, Alexander Wang criou algumas coleções assinadas por sua empresa até se juntar a Balenciaga em 2012. Com um olhar mais ousado, bem diferente do design tradicional do fundador da marca, Wang deu nova cara para a empresa. Em 2013 abriu duas novas flagships da marca no charmoso bairro de SoHo, em Nova York, com um design muito distante daquele desenvolvido pelo espanhol Cristóbal Balenciaga.

Outra parceria de Wang que deu o que falar nas paginas das revistas de moda foi sua assinatura para alguns looks da nova coleção da H&M. Várias peças de estilo esportivo, em preto, branco e cinzento, e um vestido preto que pretende reinventar o corte clássico, compuseram o editorial apresentado pela Vogue holandesa que tirou o véu do suspense do resultado dessa parceria.

Alexander Wang para H&M

Alexander Wang para H&M

Flaship Balenciaga em SoHo (NY)

Flaship Balenciaga em SoHo (NY)

Gabrielle Coco e Chanel

“Sou contra a moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera.” Coco Chanel

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Moda é muito mais que o corte de um tecido ou a escolha das cores para a próxima estação. Muitas vezes moda é a expressão de um período ou a liberdade de uma mulher; para mostrar essa outra faceta do design das passarelas, a coluna “Vamos falar de moda?” se inicia com a estilista que mais traduz essa ideia: Gabrielle Coco Chanel. Para muitas feministas parece contraditório dizer que moda liberta a mulher, mas Coco Chanel fez justamente isso, libertou a mulher.

Em um período de extravagância, Coco – apelido que herdou de seu pai – arrancou os espartilhos, se livrou das penas e resolveu apostar em um estilo sóbrio. Para a estilista “a moda passa, mas o estilo permanece” e o clássico da Chanel parece que nunca se perderá. No mundo patriarcal da primeira metade do século 20, Coco Chanel resolveu que no lugar de usar as roupas que os homens escolhiam para as mulheres, elas deveriam ousar. Sua criação, que hoje é a representação máxima do luxo, um dia foi a marginalidade original de uma mulher à frente de seu tempo.

Gabrielle Bonheur Chanel nasceu no dia 19 de agosto de 1883 em Saumur, interior da França, e se mudou para Paris quando tinha apenas 16 anos. Junto com a prima, fugiu do internado e trabalhou como costureira em uma loja de enxovais. Na noite parisiense, com pouco mais de 20 anos, Coco se arriscava a cantar e dançar. Em uma de suas performances, conquistou o socialite Etienne Balsan.
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Balsan tinha herdado, além do nome, uma fábrica de tecidos. Levou Chanel para sua casa de campo, onde criava cavalos, e apresentou a pequena mademoiselle ao mundo. Foi ali que Coco Chanel tirou do guarda-roupa – masculino – suas principais criações. Blusa inspirada no uniforme de marinheiros, calças para montaria e os lenços que mais pareciam gravatas desenhados por Chanel assustou o público conservador que frequentava as festas de Balsan.

Depois de se livrar do espartilho e terminar o romance, Coco Chanel voltou para Paris, onde conheceu seu grande amor. O milionário inglês Arthur Capel ajudou Coco a abrir a sua primeira loja de chapéus que se tornaria um sucesso com direito a anúncios nas famosas revistas de moda de Paris. Capel morreu meses mais tarde em um acidente de carro. Com o nome circulando na alta sociedade, Chanel abriu sua primeira casa de haute-couture.

Neste período, Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo. Suas roupas já eram vestidas pelas celebridades Hollywoodianas e seu nome começou a refletir o luxo clássico de suas criações. Coco Chanel criava para si mesma. A estilista dizia que nunca fez roupa para os outros, “elas é que queriam tudo que eu usava. Jamais fiz um vestido que não fosse para mim. Se me copiavam, é porque eu tinha razão”. Em 1921 seu sucesso chegou no auge com a criação da fragrância Chanel nº 5.

O perfume foi criado por Ernest Beaux a pedido de Gabrielle Chanel, que sugeriu: “Um perfume de mulher com cheiro de mulher”. Dentro de um frasco art décoo Chanel nº 5 – seu número da sorte – foi o primeiro perfume sintético desenvolvido por uma mulher. Com todos os autos e baixos que enfrentou na vida e na carreira, Chanel levou seu nome para o mundo – junto com suas criações. A estilista morreu em 1971 aos 88 anos de idade no Hôtel Ritz Paris. Atualmente a direção geral da marca é função do estilista alemão Karl Lagerfeld.

Lagerfeld, que embora tenha entrado no mercado carregando um estilo ousado, casou bem com a proposta da Chanel. A marca continua apostando nos clássicos criados por Gabrielle Coco como os vestidos pretos, as blusas listradas e bolsas com alças douradas, porém ousando sempre apostar no estilo e liberdade da mulher à frente de seu tempo.

Desfile Chanel 2013 em Paris

Desfile Chanel 2013 em Paris

Desfile Chanel 2012 em Paris

Desfile Chanel 2012 em Paris

Vamos falar de moda?

Blog AZ começa a falar também sobre moda com uma série de reportagens semanais sobre designers que fazem e fizeram história

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O mundo globalizado globalizou a moda e as tendências que eram ditadas pelas grandes maisons, agora são feitas dentro de casa. Cada um tem o seu estilo e pronto. “A moda hoje está enfrentando um novo desafio, as pessoas não buscam na moda as tendências das marcas, elas consomem as roupas que enquadram em seu estilo próprio” explicou Giovanni Frasson, Diretor de Moda da Vogue Brasil durante o Vogue Fashion’s Night Out Goiânia.

O evento, que encerrou na capital goiana a edição de 2014, acontece mundialmente desde 2009, quando Paris abriu suas ruas para falar de moda. No Brasil, a Vogue Fashion’s Night Out foi realizada nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Vitória e Goiânia e integra o evento internacional que acontece anualmente em 19 países, com o total de 30 capitais espalhadas por quatro continentes.

O papo sobre moda não poderia vir em melhor momento. Estudar o design é perceber que eles se encontram em todas as suas vertentes. Moda e mobiliário parecem estar distantes, mas se cruzam quando entendemos que ambos fazem parte de como queremos nos apresentar ao mundo – fora que é impossível não perceber a arte por trás do trabalho de um designer, independente desse profissional estar desenhando um vestido ou uma poltrona.

As pessoas globalizadas podem até criam seus looks com algumas peças do guarda roupa e uma olhada consultiva no instagram, mas não deixam de beber sua criatividade em clássicos da moda que nunca vão morrer. É com a intenção de falar mais sobre esse novo momento vivido pelo design que o Blog AZ começa uma série de reportagens sobre o universo da moda. Vamos passear pelos designers que estão super expressivos mundo afora sem deixar de falar também naqueles que marcaram época.

Arte e design a mil

Pesquisa Latitude mostra que mercado de arte está aquecido no Brasil e cada vez mais países estão comprando arte nacional

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Em ano de eleição muito se fala no pessimismo do mercado e queda nos indicadores econômicos, mas a maré está para o design. Nos últimos anos, pesquisas vêm mostrando que o mercado de arte está com a temperatura alta e sem previsão de chegada de inverno. É fato que as galerias estão vendendo muito e novos colecionadores surgiram para aumentar seu público alvo.

Em 2013 o projeto Latitude, instituição formada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações (APEX) e a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT), afirmou que o mercado cresceu 22,5% no ano anterior, três vezes a média mundial, que era de 7%. Galerias como Vermelho, Fortes Vilaça, Luciana Britto, Luisa Strina integraram os 44 centros de arte que participaram da pesquisa e todas afirmam estar passando por um ótimo momento de vendas nos últimos anos.

A pesquisa divulgada no início de 2013 demonstrou que 81% dessas galerias aumentaram suas vendas e 70% afirma ter ampliado sua equipe, além de 60% delas terem reajustado as obras vendidas em 15%, percentual bem acima da inflação no período. Este ano os números apenas melhoraram.

Em abril desse ano, o mesmo instituto divulgou nova pesquisa, com uma amostragem de 45 galerias espalhadas pelo país, mostrando os números e informações sobre o mercado de artes visuais no Brasil e seus reflexos pelo mundo afora. A novidade desse ano foi que a pesquisa apontou uma invasão de jovens talentos no ramo. Agora não apenas formado por artistas, a nova geração está também comandado as galerias e centros de arte.

A pesquisa publicada este ano, sobre os dados de 2013, mostrou também que 71% das galerias afirmaram ter vendido para o mercado internacional, enquanto em 2012 esse número era de 60%. Essa internacionalização da arte foi bastante ampla, no ano passado cerca de 30 países adquiriram arte brasileira. Quando falamos em arte, este termo não está restrito a pinturas e esculturas. Mobiliário assinado também está sendo vendido para colecionadores e amantes da arte em todo o mundo.

 

É literalmente um Ovo

Projetos inusitados de arquitetura na Bélgica e na China transformaram casas em um prático Ovo ambulante

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O escritório de design e arquitetura belga dmvA decidiu transformar em realidade o ditado popular “minha casa é um ovo”. É que a empresa criou casa-conceito Blob VB3 que, devido sua cor e formato, foi carinhosamente apelidada de ovo.

O projeto foi originalmente concebido como uma solução para uma empresa de design italiana que desejava obter a permissão de planejamento para uma extensão de um escritório móvel e prático, entretanto acabou chamando atenção de um público alvo muito específico.

Jovens despojados que buscam conforto, praticidade e mobilidade, encontraram na Casa Ovo o conceito de moradia que buscavam. O imóvel (móvel) ocupa uma área de 20 metros quadrados, onde foram projetados banheiro, cozinha, cama e diversos compartimentos para guardar objetos sem ocupar espaço. Para tridimensionalizar a Casa Ovo, os arquitetos belgas utilizaram poliéster com a casca em madeira compensada.

Mas a dmvA não foi a única a transformar em realidade desenhos que imaginamos nunca sair do papel. O arquiteto chinês Dai Haifei de 28 anos decidiu projetar e criar seu próprio Ovo quando arranjou um emprego em Pequim no inicio de sua carreira. A casa ovo de Haifei tem apenas dois metros de altura, dois de largura e três de comprimento revestida por sacos de serragem e grama para o isolamento do frio e do calor.

Seu projeto foi construído com barras de aço, tiras de bambu e materiais à prova fogo e de água. Do lado de dentro, a casa é composta pelo básico necessário: cama, pequena caixa d’água e uma lâmpada. Com a carreira consolidada e dinheiro para bancar o aluguel em uma casa assim não tão pequena, Dai se mudou de seu Ovo, porém as autoridades não retiraram a casa do local. Seu projeto foi nomeado para o China Architecture Media Awards em 2010.

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Moda e arquitetura a serviço do design moveleiro

Marcelo Alvarenga e Suzana Bastos uniram a criatividade em uma nova marca de design: Alva

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Enquanto um desenhava projetos a outra desenhava roupas, mas em 2012 os irmãos Marcelo Alvarenga e Suzana Bastos uniram seus lápis em um mesmo papel e lançaram a marca de design Alva. Suzana cursou artes plásticas para seguir a carreira de estilista enquanto seu irmão optou pela arquitetura e criou o escritório Play Arquitetura. Seu nome apareceu entre os jovens talentos selecionados pela revista Wallpaper.

Mineiros de Perdões, os irmãos Marcelo Alvarenga e Suzana Bastos têm pedigree. Netos do Senhor João Alvarenga, o avó da dupla fazia peças de xadrez, vasos e outros utensílios domésticos. Com o design no sangue, Marcelo e Suzana resolveram homenagear o avô no nome da nova marca, Alva de Alvarenga, que estreou com uma linha homônima.

A linha Alva é composta por dois aparadores, três gaveteiros com pés e gavetas de parede. As peças foram pensadas para criar um interessante contraponto de formas e materiais. A união das linhas de Marcelo com a criatividade de Suzana gerou móveis projetados em madeira sólida, rígida e geométrica com adornos em tiras de camurça, maleáveis e coloridas sustentadas por um delicado suporte de metal. A bela mistura da madeira com o couro chamou a atenção de Etel e as peças da dupla fazem parte do acervo oficial da marca.

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Da fotografia ao design industrial para a decoração

Os amigos Léo Capote e Marcelo Stefanovicz uniram suas forças e criatividades em trabalhos inusitados que assumem o papel de objetos utilitários e peças de decoração

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Fotografia e design industrial parecem duas áreas distantes, mas os amigos e parceiros Léo Capote e Marcelo Stefanovicz uniram suas formações na criação de peças bem humoradas, lúdicas e cheias de arte. Foi em um galpão de fábrica no bairro paulistano de Santa Cecília que o fotógrafo Marcelo e o designer Léo começaram a trabalhar junto há um ano e meio.

“Penso de maneira prática e gosto de manipular ferramentas, enquanto o Marcelo é mais artista. Temos características complementares”, explicou Leo sobre o trabalho desenvolvido pela dupla. O olhar artístico do fotógrafo casou bem com as técnicas e o olhar industrial do designer. Juntos passaram a desenvolver peças de mobiliário e verdadeiras instalações com um estilo que transita entre o vintage e o contemporâneo.

A primeira linha da dupla foi desenvolvida com peças de ferramentas de obra. Leo e Marcelo possuem uma mesa de picaretas, outra de machados e chegaram a desenvolver fruteira com colher de pedreiro. Dai surgiu o termo “bem humorado” para adjetivar o trabalho da dupla. As luminárias saíram como verdadeiras instalações, dessas que encontramos expostas em museus de arte contemporânea das grandes metrópoles. É como se alguém as tivesse esquecido ali, como que por uma brincadeira.

A maior referência do fotógrafo e do designer são os irmãos campana. “Fernando e Humberto frequentavam a loja de parafusos do meu avô, da qual sou dono hoje, e me convidaram para estagiar no estúdio deles”, contou Léo. Os dois possuem hoje importantes produções independentes com formas e materiais que assumem o papel de objetos utilitários inusitados e peças de decoração.
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Um lugar ao sol com Armazém da Decoração

O Armazém recebe esse calor de primavera verão para repaginar suas VarandAZ

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Nas tardes ensolaradas desse início de primavera quente é sempre bom rever o que o Armazém da Decoração tem para nos fazer companhia neste calor. Cor, qualidade e irreverência são três palavras que definem bem as varandAZ. Com isso, o Armazém da Decoração recebe a primavera de braços abertos e com um convite irresistível, sua varanda de cara nova, com tudo até 15x sem juros*. São cadeiras, sofás e mesas de jantar para deixar a sua casa linda para o final do ano! Estamos te esperando!

 

Como se madeira fosse

Woods recria madeira de forma lúdica em várias plataformas, inclusive na própria madeira

Pinturas de Richard Woods

Pinturas de Richard Woods

As fotos parecem ter saído das páginas de uma revista de cartoon, mas esse trabalho é do artista Richard Woods. Richard é pintor, escultor e agora se aventura também pelo design mobiliário, graças aos móveis de sua parceria com a Estableshed & Sons, que levaram pinceladas ao estilo bem lúdico.

Nascido em Chester (1966), Richard vive na Inglaterra e já exportou seu trabalho para todo o mundo. Suas inusitadas chapas de compensado foram temas de artigos nas páginas do New York Times, The Guardian, Vogue e outros periódicos que se encantaram pelas inusitadas texturas do artista.

O designer estiliza texturas lúdicas em várias superfícies. As placas são pintadas individualmente à mão e cada uma recebe uma máscara de acetato, onde os desenhos do designer são ampliados. No design mobiliário, Woods transportou suas pinturas para aparadores, criados-mudos, cômodas e cadeiras.
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Escola na água

Arquiteto nigeriano projetou uma escola flutuante para resolver o problema das enchentes na comunidade de Makoko, interior do seu país

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“A forma segue a função”, foi com esta frase que o arquiteto Louis Sullivan deu origem a um modelo de arquitetura bastante utilizado nos dias atuais. Traduzindo, a frase de Sullivan centra-se na teoria de que o volume, as fachadas e todo o aspecto formal da edificação obedecem à disposição em planta baixa dos ambientes, priorizando a funcionalidade dos espaços.

O simples, porém funcional foi o ponto de partida para que grandes nomes do modernismo desenhassem grandes projetos, como Le Corbusier. Todo esse rodeio tem um objetivo: apresentar o trabalho do arquiteto nigeriano Kunie Adeyemi. Kunie projetou uma escola em estrutura flutuante para minimizar os prejuízos causados aos estudantes em razão das constantes inundações em um lago na comunidade de Makoko, Nigéria.

A escola flutuante de Kunie Adeyemi é uma ótima representação da arquitetura criada para funcionar, mesmo nas adversidades. Utilizando uma estrutura de 32 metros quadrados construída em cima de 256 tambores reaproveitados, a escola conta com playground, área de lazer, salas de aula e espaços para aula ao ar livre.

Devido às enchentes, as escolas de Makoko ficavam fechadas durante dias, mas a ideia funcionou perfeitamente e a escola sustenta até 100 pessoas em sua área. A escola flutuante ainda conta com painéis solares e um sistema de captação para água da chuva sua reciclagem. Resultado: o edifício é totalmente autossustentável, não dependendo de tubulações e fiação para seu funcionamento.
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