A beleza da transparência

O plástico invadiu o design e suas peças fazem diferença na decoração de um ambiente

The Invisibles de Tokujin Yoshioka

The Invisibles de Tokujin Yoshioka

O plástico invadiu o design não apenas das nossas casas. Hoje vemos, por incrível que pareça, sapatos e roupas desse material que antes era utilizado pelos filmes para criar a ambientação de um mundo futurista. O futuro chegou e o plástico faz parte dele.

Antes de falarmos da invasão desse material no design de interiores, não podemos deixar de dar os devidos créditos. A Kartell, empresa italiana de design, passou a usar o polímero sintético na fabricação de seus produtos quando sua produção se voltava para o mercado automobilístico. Ao migrar para o design a empresa levou, como marca forte de sua produção, o plástico.

A Kertell é líder mundial na fabricação de móveis e utensílios de plástico. Atualmente, cerca de 70% das peças da marca são desse material, mas não é apenas a empresa italiana que usa o plástico na sua decoração.

O designer e artista japonês Tokujin Yoshioka também abusa da transparência em seus trabalhos – não apenas no mobiliário como em instalações de arte. Tokujin Yoshioka já trabalhou com nomes como o de Issey Miyake e grande parte de seus trabalhos está exposta em galerias de museus, como o MoMa de Nova York.

Além da beleza, o plástico tem, em seu favor, a durabilidade e a versatilidade das peças. O Salão do Móvel de Milão deste ano deu destaque para este tipo de design e para as peças em plástico e transparência de Philippe Starck, Tokujin Yoshioka e Mi Ming Red. The Invisibles, poltrona de Yoshioka desenvolvida para a Kartell, foi destaque da mostra da empresa.

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Por um mundo mais colorido

Ambientes coloridos podem trazer mais personalidade para um ambiente e sensação de alegria para as pessoas

Flagship Kartell no Armazém da Decoração (Foto: Marcus Camargo)

Flagship Kartell no Armazém da Decoração (Foto: Marcus Camargo)

A identidade de um ambiente se constrói seguindo a identidade de seu dono, mas as marcas que farão diferença entre a minha casa e a sua podem ser as mesmas que diferenciam o meu guarda-roupas do seu. Uma pessoa mais tímida não vai sair de casa com uma calça amarelo-ouro e uma blusa vermelho-paixão e sua sala provavelmente vai estar dividida entre poucas tons de cinza. Mas as cores (fortes ou não) personalizam e criam universos específicos na decoração dos ambientes.

Ao se estruturar um projeto cromático, é preciso selecionar com cuidado a gama de cores que farão parte daquele ambiente para que estejam ajustadas aos parâmetros das cores utilizadas pela indústria moveleira, de revestimento e de tintas. Outro ponto importante na escolha das cores é compreender a percepção que elas causam nas pessoas.

Esse estudo não é novo. Associar uma cor a um sentimento não é mera ciência de almanaque, afinal não é atoa grandes empresas do ramo alimentício usem e abusem do vermelho e amarelo em suas decorações. As cores são divididas entre quentes e frias e esses conceitos podem ajudar a selecionar determinadas tintas e móveis para determinados ambientes.

A cor vermelha, de um extremo, possui um menor comprimento de onda ocasionando sensação de calor. Assim, as cores quentes são responsáveis por provocar excitação nervosa. A cor violeta, do lado oposto ao vermelho, possui maior comprimento de onda e provoca sensações contrárias de frio e, consequentemente, menor excitação nervosa. São as cores frias as mais utilizadas em ambientes que buscam o relaxamento.

Cor é personalidade, então estamos desobrigados de seguir as clássicas escolhas de marrom para a biblioteca, amarelo para a cozinha ou branco para os quartos. Cores neutras nas paredes podem ser um bom aliado dos que gostam de diversificar, assim, podem escolher a cor de acordo com o mobiliário e alterá-las com o tempo. Marcas como Tidelli e Kartell são as melhores escolhas quando o assunto é COR e elas estão todas no Armazém da Decoração.

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Chega ao fim mais uma temporada da Casa Cor Goiás

Hoje foi o último dia da temporada 2015 da mostra Casa Cor Goiás, que encerrou mais uma edição de sucesso

Casa Cor GOIAS

Em 2015, a maior mostra de design, arquitetura e paisagismo do Centro-Oeste completou 19 edições e encerrou mais uma temporada de sucesso. Este ano, a exposição goiana – comandada pelas as arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá – foi instalada na Mansão Anis Rassi, Setor Marista, para abrigar 37 ambientes projetados por 56 profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo do estado.

Pertencente ao grupo Abril, a Casa Cor é reconhecida como a maior e melhor mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados arquitetos, decoradores e paisagistas em mostras espelhadas por todo o país – que contou em 2015 com outros 19 eventos nacionais localizados em Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, interior de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, além de outros quatro eventos internacionais no Peru, Chile, Equador e Bolívia.

A mostra se apresenta como vitrine das tendências efervescentes nas áreas de arquitetura e decoração, mas conseguiu se despir do modismo que acompanha alguns eventos do mesmo seguimento. O lema de 2015 foi “Menos é Mais e Melhor” e a proposta não poderia ter sido mais acertada. Os arquitetos desempenharam um brilhante papel ao abandonar as tendências megalômanas para dar valor às origens e relações pessoais nos projetos de seus ambientes.

Outra novidade da Casa Cor 2015 foi o tema. A proposta de inspiração foi na brasilidade, definida por meio de um mapeamento de macrotendências que identificou o Brasil como referência de um lifestyle leve, alegre, diverso e encantador. “Ninguém abre a porta de casa de forma mais hospitaleira do que o brasileiro. Nosso objetivo é homenagear a identidade nacional. Por isso, estamos olhando mais para o nosso design e reconhecendo o valor da nossa cultura, história e jeito de ser”, explicou Eliane Martins ao falar da proposta para este ano.

Os 3.500 m² do Setor Marista que abrigaram a mostra fizeram parte da história da Casa Cor, que não é contada sem o auxílio luxuoso do Armazém da Decoração. Este ano, os móveis e artigos de decoração da loja fizeram parte de 13 dos 37 ambientes da casa. Encerramos mais uma temporada da Casa Cor com os cliques de Marcus Camargo dos elegantes ambientes de nossos amigos e parceiros.

Varanda

Varanda

Sorveteria

Sorveteria

Sala de Jantar

Sala de Jantar

Restaurante

Restaurante

Lounge Rio Quente

Lounge Rio Quente

Loft Léo

Loft Léo

Licença, seu Poteiro!

Licença, seu Poteiro!

Jardim Brasil

Jardim Brasil

Garagem Aventureiro

Garagem Aventureiro

Family Room

Family Room

Escritório

Escritório

Cozinha Mãe Joana

Cozinha Mãe Joana

Bilheteria

Bilheteria

Armazém da Decoração abre exposição em homenagem a Sérgio Rodrigues

O Armazém da Decoração lançou na noite de 31 de março a exposição Sérgio Rodrigues em homenagem a um dos maiores ícones do design nacional.

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Para quem ainda não conferiu, a mostra Sérgio Rodrigues – montada por Léo Romano – continua exposta no Armazém da Decoração. A exposição conta com cerca de 50 peças desenhadas pelo designer ao longo de seus mais de 60 anos de carreira na arquitetura e no design moveleiro. A entrada é gratuita e o acervo, com peças exclusivas do Armazém da Decoração em Goiânia, ficará exposto até o fim do mês.

O versátil arquiteto carioca liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. A qualidade e elegância das peças desenhadas há mais de 50 anos aliadas a atemporalidade de seu trabalho fazem de um ‘Sérgio Rodrigue’ um objeto de luxo em qualquer tempo. O conceito de brasilidade está estampado na obra de Sérgio e a identidade brasileira de suas peças acabou consagrando o arquiteto dentro e fora do país.

De seu trabalho com o mobiliário, os maiores ícones do design nacional são a Cadeira Oscar (1956), Poltrona Mole (1957), Poltrona Aspas “chifruda” (1962), Poltrona Killin (1973), Banco Sonia (1997) e Poltrona Diz (2001). A Poltrona Mole é hoje parte do acervo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMA) e seu sucesso fez com que a enciclopédia Delta Larousse atrelasse seu nome à imagem de “o criador do móvel brasileiro”.

Na noite desta terça-feira o Armazém da Decoração inaugurou a exposição com um papo design para convidados com a presença de Fernando Mendes. Primo, amigo e discípulo de Rodrigues, Fernando firmou uma parceria com seu mestre que durou até a morte de Sérgio, vítima de um câncer no fim do ano passado. Esteve presente também Gisèle Schwartsburd, fundadora da LinBrasil, empresa que se dedica à produzir exclusivamente a obra do grande mestre do móvel moderno brasileiro.
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Serviço

Onde: Armazém da Decoração
Rua 90, 174 Qd. 44 Lt. 20, Setor Sul – Goiânia
Quando: de 31 de março a 20 de abril de 2015
Horário: De quarta a segunda, das 9h às 18h
Entrada franca

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Fotos: Marcus Camargo

O incrível vazio de Lloyd Wright

Wright projetou, na década de 50, um de seus trabalhos mais espetaculares, as mansões da Ilha particular de Petra, criando um verdadeiro paraíso na terra

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Organismo é tudo aquilo que tem vida e vida é a palavra de ordem para os profissionais da arquitetura orgânica. Pai desse movimento, Frank Lloyd Wright trabalhava no vazio de suas obras. Para o arquiteto estadunidense, o vazio é o ponto culminante da arquitetura, já que é no vazio das paredes que vivemos. Na arquitetura orgânica, uma casa deve nascer para atender às necessidades das pessoas como se realmente fosse um organismo vivo.

O famoso arquiteto americano de ascendência galesa Frank Lloyd Wright começou sua carreira em 1886. Wright via vida na arquitetura e viveu a sua para ela. Influenciou os rumos da arquitetura moderna com suas ideias irreverentes e se consagrou pai da arquitetura do século XX e um dos maiores arquitetos de todos os tempos. Foi com todo esse background que Wright projetou, na década de 50, as mansões da Ilha de Petra criando um verdadeiro paraíso na terra.

Dentre os vários organismos vivos de Lloyd Wright, um em especial chamou nossa atenção. Antes de sua morte, Wright deixou um de seus projetos mais espetaculares construído em uma ilha particular há pouco mais de 80 quilômetros da cidade de Nova York, as mansões da Ilha de Petra.São também de sua autoria o Museu Guggenheim de Nova York e a lendária Casa da Cascata, na Pensilvânia.
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A casa da ilha dos sonhos, construída em 1950, foi um dos últimos projetos do afamado arquiteto que morreu nove anos mais tarde. O projeto possui 1200 metros quadrados de convivência harmônica entre natureza e concreto. Em 2008, a segunda residência da ilha, uma mansão de 5000 metros quadrados, foi levantada tendo como base um projeto que Wright deixou apenas papel. Hoje a ilha encanta com suas duas casas, uma pista de pouso para helicóptero e seus mais de 110 mil metros quadrados de natureza.

Wright abusou ao máximo do que a ilha poderia lhe oferecer e as casas integram a natureza ao seu interior de concreto. O projetofoi construído com mais de 1500 metros quadrados de claraboias e vastas extensões de pedra, cimento e mogno. É como se a mansão tivesse nascido de dentro das pedras e crescido pela força da luz solar. Com três suítes, seis lareiras e a sala principal carcada por janelas em mogno africano, a mansão principal virou sinônimo de sossego e descanso.

A sonífera ilha fica a apenas 80 quilómetros de barco da agitada cidade de Nova York. Após mais de 5 anos a venda no mercado por valores estimados em U$19,9 milhões, saiu em 2013 um boato de que Angelina Jolie arrematou a ilha para presentear Brad Bitt em seu aniversário de 50 anos. Baita presente, não?

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O design da sola vermelha

Objeto de desejo e símbolo de poder, as solas vermelhas de Louboutin conquistaram o mundo da moda e o público feminino

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Luzes baixas com belas dançarinas em salto agulha em um cenário exótico como os cabarés parisienses mexe com o imaginário de muitos homens, imagina o que esse mesmo cenário não faria com a fértil imaginação de um menino de 15 anos de idade. Nessa nossa história, o resultado foi o nascimento da inspiração do artista mais cobiçado pelo público feminino e a razão da cobiça não é a beleza do modelo e sim o poder de suas criações.

Christian Louboutin se diz um exímio conhecedor da alma feminina e não é para menos. O francês nasceu em 7 de janeiro de 1964, em Paris, e foi criado pela mãe juntamente com mais três irmãs. Aos 15 anos começou a desenhar protótipos de sapatos de salto alto inspirados pelas dançarinas do clube noturno chamado The Palace.

Louboutin contou mais tarde que o The Palace foi a inspiração principal para que se tornasse designer de sapatos. “As garotas que frequentavam o local me influenciaram muito. Se você gosta de sapatos de salto alto, aquilo era, realmente, a última palavra em saltos, tinha tudo a ver com pernas, como elas andavam se enfeitavam e gingavam o corpo”.

Christian Louboutin em apresentação no Cabaret de luxo Crazy Horse

Christian Louboutin em apresentação no Cabaret de luxo Crazy Horse

Na época, passou a desenvolver sapatos para as dançarinas com saltos de tamanhos diferentes para deixar as modelos na mesma estatura. Naquele período, suas solas ainda não tinham ganhado a cor escarlate. Na década de 1980, foi arrematado para criar para grandes marcas e assinou modelos na Chanel, Christian Dior e Yves Saint Laurent.

Com uma história que tem o poder de impressionar, Louboutin abandonou o lápis e a criação para se dedicar ao paisagismo – sua segunda paixão. Em 1992 decidiu voltar para os sapatos e lançou sua marca. O resultado do triunfal retorno foi a criação sapatos que figuram há mais de 20 anos como símbolos de poder e sensualidade femininos. Foi já nesse contexto que surgiram as solas vermelhas.

Segundo Louboutin, ele estava trabalhando em uma coleção inspirada no pop art e ao olhar um protótipo sentiu que estava faltando cor. Em meio a esse insight, uma moça ao seu lado abriu um esmalta para pintar as unhas. Não é difícil adivinhar a cor desse esmalte. O estilista pegou emprestado o vidrinho vermelho da moça e pintou todo o solado do sapato.

Mais que uma assinatura, as solas vermelhas se tornaram um legado.  Em 2008, Christian Louboutin conquistou a patente do solado vermelho, embora tenha perdido uma ação judicial contra a Yves Saint Laurent que incluiu em sua coleção de 2011 solados coloridos – entre eles um modelo na cor vermelha. Exclusivos ou não, um Louboutin da sola vermelha é objeto de desejo de mulheres ao redor do mundo e pode chegar a custar U$4 mil.

Folia de Design

Muita cor e design para o Carnaval 2015

O carnaval está ai e com muita cor e o Armazém da Decoração dança essa festa. Nossa loja ficará fechada até terça-feira (17), mas na quarta-feira de cinzas estaremos de volta com muito design e muita novidade que chegou junto com nosso Container AZ. Alguns cliques de Marcus Camargo para vocês conferirem a partir do dia 18/02.

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Container AZ

O container AZ desembarcou em nossa loja com cerca de 2 mil novas peças exclusivas

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O Armazém da Decoração abriu suas portas nessa sexta (6) e sábado (7) em horários especiais para apresentar aos clientes e amantes do design as novas peças importadas que chegaram exclusivamente para a nossa loja.

O Container AZ chegou com aproximadamente 2 mil peças exclusivas vindas, literalmente, do mundo todo. Adornos, móveis e peças de design encomendada do Canadá, Holanda, Turquia, Filipinas e outras dezenas de países vieram parar no Armazém da Decoração e você não pode deixar de conferir nosso showroom com toda essa novidade. Nosso post vai acompanhado de alguns cliques feitos por Bárbara Alves e Marcus Camargo dessas novas peças.

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Container AZ: Vários designs em uma só loja

Coquetel na loja marca a chegada de container com peças exclusivas do Armazém da Decoração

(Foto: Marcus Camargo)

(Foto: Marcus Camargo)

A sua casa tem o seu estilo, mas o Armazém da Decoração carrega em sua loja o design de uma turma de muito talento. Para não acabar com a tradição de ter o melhor, o novo e a novidade está desembarcando uma coleção de charmosas peças exclusivas em Goiânia.

Para brindar a chegada do container AZ cheio de novidades, o Armazém da Decoração recebe seus clientes nesta sexta (6) das 9h às 19h e sábado (7) das 9h às 15h com coquetel em um evento aconchegante. A ideia é transformar o fim de semana na loja em um momento agradável para que os clientes possam conhecer os móveis, adornos e objetos de design que desembarcaram na nossa capital. Aguardamos você!
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Vamos falar de moda e de Ronaldo Fraga

Ronaldo Fraga conquistou espaço na moda mundial por meio de suas traduções da cultura local

Ronaldo Fraga
Porque moda não se faz só na Champs-Elysée ou nas passarelas da Paris ou da New York Fashion Week. O Brasil está cheio de grandes talentos e Ronaldo Fraga é um deles. Ao contrário de muitos que tiveram alguma influência, Fraga simplesmente virou estilista. Nascido em Belo Horizonte, o mineiro sabia desenhar e usou suas habilidades para investir e vestir a moda.

Sem mãe costureira ou tia bordadeira, seguiu os caminhos habituais das cadeiras da faculdade e se formou estilista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Seguiu para Nova York após ser o ganhador de um concurso da empresa Têxtil Santista e fez um curso de moda na Parson’s School.
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Sua carreira acadêmica seguiu mais algumas milhas até pousar em Londres. Na cidade europeia aprendeu chapelaria na Saint Martins e, junto com o irmão, abriu uma pequena produção de chapéus vendidos nas famosas feiras de Camden Town e Portobello.

As cores, os cortes e a costura: é nessa linha que trabalha Ronaldo Fraga. Suas coleções são conhecidas por levarem para as passarelas a cultura brasileira. O designer se inspira na arte popular e interpreta a cultura local para criar suas peças. Já foram temas de coleções a obra de Cândido Portinari, a caatinga brasileira e a arte nordestina.
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Longe de casa, o estilista brasileiro levou para as passarelas do Design Museum, em Londres, no último ano a coleção “Carne Seca ou um turista aprendiz em terra áspera”. Ao lado de marcas como Prada e Dior, a coleção de Fraga levou para o estrangeiro a diversidade da moda brasileira na exposição Designs of The Year 2014.

São por razões como essas que o trabalho de Ronaldo Fraga já cruzou fronteiras. Conhecido por suas belas traduções, para a linguagem da moda, da cultura brasileira o estilista representa o Brasil em diversos eventos pelo mundo. Seu estilo de estamparia, cores e ousadia o colocou no topo.
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