Kartell, 30% Off: Comeback Chair

Comeback Chair de Patricia Urquiola para a Kartell

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Vamos acabar nossa série de matérias sobre os produtos da queridinha Kartell com uma peça ícone da marca italiana do plástico. O Armazém da Decoração está dando descontos nos produtos Kartell e a Comeback Chair entrou para a nossa lista.

Seu nome não foi por acaso, a peça é um verdadeiro retorno do design que já existiu. Patricia Urquiola redesenhou, em versão bem Kartell, uma homenagem à cadeira inglesa Windsor, do século 18.

A história da Windsor é desconhecida, embora sua fama seja notória – a cadeira pode ser encontrada em casas dos quatro cantos do mundo. Já no século XVI, traços da famosa Windsor com seus raios de madeira foram encontrados pela história do design. Hoje, seu design foi redescoberto pela Kartell em uma série de cores vivas.

A Comeback traz os sete “dentes” que se afastam na região lombar, onde se encontram com um aro hexagonal reforçado que recebeu finos aros que vão até o assento. Seu design complexo feito a partir de um único molde pode ser encontrado em diversas cores e diferentes modelos de pés, o que acrescenta ainda mais contemporaneidade à peça de Urquiola.

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Janelas para ver o céu

A designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu três modelos de janelas que permitem uma nova experiência de ver o céu em apartamentos fechados

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Ocupar um lote no meio do ar significa, na grande maioria dos casos, ser privado da natureza. Quem mora em apartamento sabe que ter jardim em casa ou poder contemplar o céu é um desafio quase intransponível.

Os novos edifícios de luxo vêm permitindo, por meio de suas varandas gourmet, a entrada da flora e de uma vista com acesso ao céu às casas construídas nas alturas, mas como fazem aqueles que moram em apartamentos fechados?

Foi pensando nessas casas que a designer argentina Aldana Ferrer Garcia desenvolveu uma linha de janelas chamadas More Sky. A ideia de sua criação é a tradução perfeita do nome de seu produto: mais céu.

A More Sky é uma linha formada por três modelos de janela que criam um novo espaço, por meio de uma espécie de apêndice, para o lado de fora do apartamento. No primeiro modelo, a janela imita uma cama na qual o morador pode (literalmente) se deitar e admirar o céu. É fato que para funcionar, o morador deve ter muita coragem e pouco medo de altura, pois a sensação lembra àquela causada por brinquedos de parques de diversão.

O segundo modelo já pode ser explorado pelos que não amam a sensação de altura. A janela é uma espécie de encosto onde o morador, com os pés no chão, se debruce em sua estrutura. A última opção é uma semi-cápsula menos espaçosa, feita para que a pessoa possa se sentar e observar a paisagem ao redor.

“O More Sky é um canto aconchegante que proporciona alívio visual, acesso à luz sola e ar fresco para pequenos apartamento”, explicou Aldana Ferrer Garcia em entrevista para a Contemporist. Lançada durante a Dubai Design Week, a janela da designer argentina ficou entre um dos produtos mais inovadores do evento.

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Casa Cor Brasília abre suas portas para temporada 2015

A Casa Cor Brasília abriu suas portas na noite da última sexta-feira para sua 24ª edição que acontece de 29 de setembro a 10 de novembro de 2015

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Com o tema que vem fazendo designers e arquitetos de todo o país quebrar a cabeça – brasilidade – a Casa Cor Brasília abre suas portas nesta semana que divide os meses de setembro e outubro de 2015. A Casa Cor Brasília chega a sua 24ª edição que acontece este ano no Instituto Nacional do Coração, Comercial da QI 9 do Lago Sul.

“Esta edição apresenta uma Casa mais completa, mais madura e mais alegre e que valoriza ainda mais a arte e o mobiliário brasileiros”, afirma Eliane Martins, uma das organizadoras do evento na capital federal. A arquiteta tem razão, já que este ano a exposição valorizou nossos designers e grandes nomes do mobiliário nacional fizeram sua aparição em peças espalhadas por diversos ambientes da Casa.

Muito se fala em brasilidade, mas cada profissional tem uma definição diferente do que esta palavra pode significar. O resultado? Uma mostra rica em diversidade de estilos. “É um resgate da cultura e estilos brasileiros como o cobogó, elemento marcante na arquitetura de Brasília e que ressurge com força em projetos atuais”, explica Sheila Podestá, responsável – juntamente com Eliane – pela mostra em Goiás e Brasília.
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Para Moema Leão, que também organiza a Casa Cor Brasília, este ano a mostra se destaca dos demais anos. “Os profissionais se esmeraram para fazer da mostra de Brasília em 2015 umas das melhores já realizadas”. Em 2015, a exposição ocupa uma área construída de 6.500 m².

Outro nome nosso que não poderia estar de fora é o de Leo Romano. O arquiteto goiano participa mais uma vez da mostra de Brasília com ambientes nascidos de seu desejo de sempre experimentar o novo. Além do Foyer, que Leo criou juntamente com Ney Lima, o arquiteto desenvolveu a Casa Leo – espaço de 200 m² divididos em pequenos ambientes.

O ambiente de Leo foi criado para dar espaço para diversas peças icônicas de grandes designers nacionais como Oscar Niemeyer, Irmãos Campana, Etel Carmona, Dado Castelo Branco, Isay Weinfield, além de algumas de sua própria criação. Móveis que, em Goiânia, você só encontra no Armazém da Decoração.

CASA COR Brasília 2015
Quando: 
de 29 de setembro a 10 de novembro – de terça a domingo (e feriados), das 12h30 às 22h.
Onde: Comercial da QI 9 do Lago Sul, lote D. Antigo Inacor (Instituto Nacional do Coração).
Quanto: R$ 44 (inteira), R$ 22 (meia para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais). Crianças até 11 anos não pagam.

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Fotos: Jomar Bragança

 

Um pouco mais de Goiás: Casa Oliva

Porque Goiânia e Goiás tem muita coisa para fazer que muita gente ainda não conhece

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Não é de hoje que os goianos reclamam da falta do que fazer nas quentes terras do cerrado, mas o que muitos não perceberam é que nossa cidade (e estado) está crescendo. A cidade mais antiga do Brasil está localizada no interior de São Paulo. São Vicente foi fundada por Martim Afonso de Souza em 1532. Assim, levando em consideração que a cidade mais idosa do país possui 483 anos de idade, Goiânia e seus quase 82 anos é apenas uma pré-adolescente cidade brasileira tentando chegar à fase adulta.

Nosso transito já está digno das grandes metrópoles, e nisso acho que todos concordam. Mas o que muitos não sabem é que você não precisa voar para São Paulo ou dirigir até Brasília para apreciar bons restaurantes e assistir a bons filmes e nem viajar para o extremo norte ou sul do Brasil em busca de belos passeios turístico e ecológicos. O Blog AZ vai dedicar às segundas-feiras nesse novo mês para falar um pouco mais desse estado e sua atrações turísticas, gastronômicas e ecológicas com muito design, é claro.

E por falar em design, no tópico gastronomia, Goiânia não tem deixado a desejar. A cidade está recebendo novos bistrôs e restaurantes que chamam a atenção no quesito boa culinária e bela decoração. O restaurante foi projetado pelo Escritório Bittar, de Eduardo e Karla Bittar, e leva o nome Casa Oliva porque a Casa abriga um pé de Oliva em seu interior.

Entre outros nomes importantes, a Casa Oliva leva o de Paulo Mendes da Rocha. Suas Poltronas Paulistano fazem parte da requintada decoração do espaço. O restaurante não consolidou sua primeira filial no Parque Flamboyant em Goiânia. A Casa Oliva já existe há um tempo em Anápolis e trouxe sua cozinha italiana e suas saborosas pizzas para a capital goiana. Um belo local com muito design.

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Fotos: Edgar Cesar

O design nos pequenos espaços

A arquitetura pode fazer a diferença também nos lugares onde os padrões preestabelecidos parecem dominar seu design

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Na economia criativa, muitas vezes o segredo do sucesso é ser diferente. O mercado está cheio de promissores jovens com muita força de vontade para trabalhar e criatividade para inventar, então muitas vezes uma ideia inovadora que surge na cabeça em um canto do país já virou há tempo realidade do outro lado do Brasil (ou do mundo).

Em São Paulo o mundo encantado da leitura fez com que a jornalista Cecilia Arbolave juntamente com João Varella, que comandam a editora independente Lote 42, criassem uma banca de revista. Tá, banca de revista não é novidade alguma, principalmente na capital paulista que abriga uma em cada esquina. Acontece que a Banca Tatuí não é igual às outras.

Localizada na esquina das ruas Barão de Tatuí e Imaculada Conceição, no centro de São Paulo, esta banca diferente convida quem passa a um momento de pausa.  A ideia foi a de resgatar a magia das bancas de revista – que perderem seu charme quando se tornaram lugar mais procurado como ponto de recarga de cartão único – por meio da leitura.

Mas o charme mesmo ficou por conta do design. Os arquitetos Mario Figueroa e Letícia Tamisari foram os responsáveis pela criação do ambiente. Para os arquitetos, urge uma necessidade de melhor aproveitamento das cidades e transformar estes espaços em ambientes abertos e agradáveis é uma forma de suprir essa demanda. João Varella compartilha dessa ideia e acredita que as bancas são um importante espaço de interação urbana e convívio social.

A legislação municipal da cidade padronizou as cores das bancas de revistas, que devem estampar o cinza em sua faixada. Os designers não descumpriram a lei, apenas utilizaram diversos tons de cinza para construir uma faixada diferente e atrativa. Dentro da banca, os nichos não estão entupidos de publicações. Para não poluir visualmente o espaço, apenas as principais publicações ficam expostas nas prateleiras da charmosa banca de Tatuí.

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Design é meu mundo / Sofá Vimeiro

Por Eulália Anselmo

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Quando o artesanato e o design se unem, pode esperar um resultado bem encantador – e inovador! Foi o que aconteceu com o sofá Vimeiro de Eulália Anselmo. A produção dos móveis de fibra natural é praticamente artesanal, como é o caso da peça de Eulália, fabricada no vime natural que deu origem ao seu nome.

O vime é uma árvore oriunda da África do Sul e Europa, mas encontrada também em algumas regiões da Ásia. No Brasil, são cultivadas principalmente no sul do país. Com tonalidades avermelhadas, os feixes de vime são tramados ainda úmidos na construção de uma peça mobiliária.

“Pensando em trabalhar o Vime, assisti a uma colheita e depois a armazenagem, em maços pendurados num galpão velho de madeira”, explicou Eulália a falar sobre a peça. “O sofá Vimeiro já estava lá… só amarrei os maços, empilhei e fiz como uma instalação”.  Segundo a própria designer, o resultado é praticamente uma paisagem que fica na fronteira entre design e expressão artística.

Assim como o sofá Vimeiro, tudo que nasce nas mãos de Eulália, nasce de um processo artístico. Nascida em Pelotas, Eulália Anselmo formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas. Mestre em Arte e Design pela Iowa State University, trabalhou em escritórios de arquitetura quando morou nos Estados Unidos e atuou como professora na Iowa State University e, mais tarde, na Universidade Federal de Pelotas, mas sempre envolvida com o design mobiliário.

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O multiculturalismo dos Campana

Irmãos Campana desembarcam em Goiânia para falar do Estudio Campana, bem como dos projetos e trajetória da dupla

Poltrona Favela

Poltrona Favela

Fernando e Humberto Campana desembarcam hoje em Goiânia para a 6ª edição do EARQ às 20 horas no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Os irmãos brasileiros mais aclamados do design moveleiro chegam à cidade para falar um pouco mais sobre o Estudio Campana, suas trajetórias, projetos e resgates culturais.

Os irmãos criaram mais que um nome no mercado moveleiro, mas um estilo único de design conceitual. Suas peças alcançaram sucesso internacional e fazem parte da coleção de alguns importantes museus, como o MoMa de Nova York.

Humberto Campana nasceu em 1953 em Rio Claro e se formou em Direito pela Universidade de São Paulo, mas não seguiria na carreira jurídica por muito tempo. Seu irmão mais novo, Fernando Campana, formou-se em Arquitetura pelo Unicentro Belas Artes de São Paulo e juntos criaram o Estudio Campana, em 1983.

Sob a lógica de que tudo pode ser transformado, a dupla gosta de ressignificar velhos objetos por meio da reutilização de peças do cotidiano. Uma de suas peças mais emblemáticas, por exemplo, é a poltrona Favela. Criada em 1991, a cadeira é feita de pequenos sarrafos de madeira fixados em uma base de metal e conseguiu levar a brasilidade não só no nome.

A tridimencionalização da identidade brasileira nos trabalhos dos Campana não é uma feliz coincidência. Os irmãos buscam o novo sem abrir mão do resgate cultural, assim o multiculturalismo brasileiro é marca forte das peças dos designers.

A viagem dos Campana a Goiânia acontece na mesma semana que o Armazém da Decoração inaugurou a vitrine Estrela para receber a coleção de mesmo nome com cinco peças criadas pelos Campana e produzidas pela A lot of Brasil.  Influenciados pela natureza, a coleção se inspirou nas bolachas-do-mar. Estrela é primeira linha em escala industrial o que torna possível preços mais honestos.

Vitrine Estrela - por Leão Ogawa e Heitor Arrais (Foto: Marcus Camargo)

Vitrine Estrela – por Leão Ogawa e Heitor Arrais (Foto: Marcus Camargo)

Designer Marcus Camargo participa do Decora no canal GNT

Convidado por Marcelo Rosenbaum, Marcus Camargo participa do programa Decora do canal GNT que vai ao ar na noite desta terça-feira

 

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Quem disse que santo de casa não faz milagre? O trabalho, quando é bom, ganha asas e no caso do nosso fotógrafo e designer Marcus Camargo, suas asas o levarão para as telas da televisão. É que Marcus Camargo foi convidado pelo renomado arquiteto Marcelo Rosenbaum para participar do programa Decora, no canal GNT. O programa vai ao ar nesta terça-feira (15), às 21h30.

O convite foi feito por Rosenbaum em julho deste ano durante as gravações do quadro Lar Doce Lar do programa Caldeirão do Huck, quando Marcus fotografou para o arquiteto o resultado da transformação. Decora é um reality de design e decoração comandado por Marcelo Rosenbaum no canal fechado GNT e cada episódio ele e sua equipe ajudam a transformar um ambiente alvo de conflito em uma casa ou escritório.

No episódio de hoje do Decora, Marcus Camargo fez uma pintura a mão livre na copa de uma casa dividida entre um grupo de amigos Bairro do Pacaembu, na grande São Paulo. Mas o designer mostra para as câmeras apenas uma de suas vertentes artísticas. Artista multifacetado, Marcus é formado em Artes Visuais bacharelado em Design de Interiores, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), entretanto começou suas atividades no campo das artes quando era ainda criança.

Nascido na Cidade de Goiás, antiga capital do estado, Marcus teve contato desde novo com a pintura, o desenho e dança. Mudou-se para Goiânia aos 17 anos e se entregou de vez para o campo da criação. Na faculdade, o anseio de produzir arte o ajudou a construir sua identidade. Ao mesmo tempo, seguia como bailarino no elenco jovem da Quasar Cia. de Dança. Aos poucos foi se destacando no meio artístico e conquistando seu espaço.

Atualmente, Marcus atua como Fotógrafo, Designer de Interiores, Designer de Produto, Cenógrafo, Designer Gráfico e Artista Visual. Já participou de diversas mostras expondo seus trabalhos variados, mas que se comunicam em uma mesma linha artística, pois Marcus expressa uma forte identidade em tudo que produz.
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Giordano Rogoski, Marcelo Rosenbaum e Marcus Camargo

Giordano Rogoski, Marcelo Rosenbaum e Marcus Camargo

Texto: Bárbara Alves

Criatividade econômica

Após um longo período de industrialização acelerada, a sociedade pós-moderna põe o pé no freio e passa a valorizar a economia criativa

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O Brasil ainda vive sob uma logica fordista em que as pessoas são numeradas e qualificadas pelo tamanho de sua produção, mas toda lógica existe para ser quebrada. No início da última década, o britânico John Howkins desenvolveu o conceito de economia criativa e ela veio justamente para contrapor a lógica industrial na qual a produção tecnológica e cultural ainda está inserida.

Segundo o próprio Howkins, o principal princípio que guia a economia criativa é justamente o fato de que todo mundo nasce com imaginação e criatividade. John Howkins desenvolveu em seus estudos, que culminaram no livro The Creative Economy (2001), a ideia de que as novas necessidades que vêm surgindo nas populações de todo o mundo criaram também a necessidade de uma nova forma de produção econômica, que ele chamou de ecologia criativa.

A economia criativa gira basicamente entorno da ideia de que o grande ativo da economia é a atividade humana. Para suprir as necessidades de desenvolvimento econômico sustentável é precioso trabalhar em rede. A produção deixa de ser hierárquica e se torna cooperativa.

Contrapondo o tradicional modelo de carreira profissional com carteira assinada, onde a produção em serie castra a liberdade e o potencial criativo do trabalhador, sociedade pós-moderna juntou um grupo de pessoas que trabalham unindo diversão e responsabilidade, tudo na busca por instigar a imaginação e mergulhar no novo.

Algumas áreas se destacaram na lógica da economia criativa como a moda, o artesanato e o design. E não se engane, a economia criativa abrange todas as classes sociais.  Os pequenos empreendedores, com grandes ideias, vendem seus produtos não somente pelo dinheiro, mas pelo prazer de mostrar a criatividade, cultura e indenidade pessoal de seu trabalho – são verdadeiros empreendedores sociais.

O Blog AZ começa a mostrar, a partir de amanha, alguns trabalhos que se lançaram dentro da lógica da economia criativa, que é um processo em constante inovação.

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Aos 38 anos de idade Oki Sato conseguir construir uma linguagem própria no design mobiliário e fazer nome dentro e fora de seu país

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O nome dele é Oki Sato. Sua empresa, sediada em Tokyo e Milão, é a Nendo, mas seu design é de difícil definição. O canadense de origem japonesa nem chegou aos 40 anos de idade, mas já formou um nome que reverbera no mundo da arte e do design. Oki Sato desenvolve projetos de criação na área da arquitetura, sua formação, mas também no design de interiores e até mesmo de moda – com projeto de bolsas e sapatos.

“Não é o formato ou a cor, é o que está por trás do objeto”, disse Oki Sato sobre a sua arte. Sim, digo arte porque muitos designers conseguem transcender o objeto e fabricar algo que vai além da função pela qual ele foi projetado para desempenhar. Oki Sato é um desses designers.

Seus trabalhos estão espalhados por diversos museus em cidades como Nova York, Paris, Montreal, Jerusalém, Londres, Los Angeles e Chicago como parte das exposições que realiza desde 2003. Este ano, Oki Sato levou um de seus trabalhos para Milão. A exposição Nendo Works uniu uma coleção de mais de 100 peças de design desenvolvidas para 19 marcas diferentes.

“Nós selecionamos as principais peças desenvolvidas no último ano em colaboração com nossos clientes europeus e com as empresas japonesas”, explicou o designer para a revista Dezeen. A simplicidade dos traços, ao estilo japonês, se uniu a sua criatividade ímpar e o resultado é um grupo extraordinário de coleções e projetos de design e arquitetura.
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