Design com desconto

Conheça mais algumas peças que entraram na Liquidação AZ

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Que o Armazém da Decoração trabalha com design assinado todos sabem, mas quando esse design fica com 30 até 80% a menos no preço final, divulgação é necessária.

Estamos no final de julho, mas a liquidação AZ ainda não chegou ao fim. São sofás, poltronas, mesas e objetos de decoração com preços incrivelmente mais baixos. Os produtos continuarão em liquidação até acabarem os estoques. Confira algumas de nossas peças da Liquidação AZ.

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Despertador que te acorda com café na cama

O designer inglês Joshua Renouf criou despertador que faz café no momento do sonar do alarme

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Para quem ama café ou odeia levantar cedo, o designer Joshua Renouf encontrou uma solução mais que perfeita: um despertador que faz café. O inglês é conhecido por suas criações interativas e inovadoras e a The Barisieur é apenas mais uma delas – além da cafeteira, Joshua Renouf já criou uma luminária de mesa que serve como lanterna.

The Barisieur foi o nome dado ao despertador cafeteira. A peça é feita em inox e madeira e deve ser preparada na noite anterior para conseguir entregar um café quentinho junto com a notícia que a hora de levantar chegou.

Em seu site, Joshua explicou a importância de sua invenção. “The Barisieur estimula um ritual antes de ir dormir, sinalizando para o corpo e a mente que é tempo para descontrair e relaxar”, escreveu.

A peça foi recém-criada e está entrando aos poucos no mercado. A estimativa é que o despertador seja vendido com valores entre 250 a 420 dólares. O despertador/cafeteira filtra o pó e o açúcar depositados em uma gaveta no momento em que desperta o alarme e reserva um espaço para esquentar um pouco de leite. Você literalmente acordo com cheirinho de café na cama.
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Fotos: divulgação / Joshua Renouf

Bailarina do palco de papel

Léo, Ba e Dani recebem, nos palcos da Sala Conceito do AZ, convidados para prestigiar a Bailarina – nova coleção assinada por Léo Romano

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No palco da arte, design é convidado especial. Talvez seja por essa próxima relação que o arquiteto Léo Romano tenha ampliado, desde o início da carreira, seu campo de atuação. É que Léo não cansa de ousar. Suas criações transitam entre o design visual, de interiores, gráfico, moveleiro, entre a arquitetura e a moda – todas de mãos dadas com a arte, e, em nenhuma delas, Léo Romano deixa de manifestar seu lado inquieto e curioso.

Seu palco principal é uma folha de papel em branco e suas dançarinas são as mãos, que em um perfeito pas de deux, dão vida às linhas que surgem em sua imaginação. “Quando criança queria ser cantor ou bailarino, ficava encantado com os movimentos da dança, mas foi no desenho, timidamente, que busquei o meu caminho” contou o arquiteto. “Me encontrei em folhas brancas”.

A paixão pela dança e a beleza de seus movimentos podem não ter levado Léo para os palcos, mas fez com que o arquiteto os trouxesse para o seu palco particular. Bailarina. Esse é o nome de seu último projeto, um trabalho completo e conceitual que está sendo lançado, simultaneamente, em seus ambientes na Casa Cor Goiás e São Paulo.

Inspirado na dança de um grande balé clássico, os objetos foram construídos com pés que remetem ao formato das bailarinas. Todas de ponta, prontas para dançar em um grande corpo de baile. “A colação Bailarina reflete a busca das minhas lembranças”. Em seu palco de papel, o desenho vira móvel de madeira. “Hoje faço dos meus cadernos o melhor lugar do mundo, me renovo quando uma página vazia revela uma forma”, contou Léo.

Para o arquiteto, a materialização das linhas que dançam harmonicamente em seu palco é a recompensa de seu trabalho. “A Bailarina foi o resultado de um processo no qual artesões esculpem delicadamente uma sequencia de pernas finalizadas com pés em ponta”, explicou. Como resultado, mesa de jantar, aparador, espelho de piso e de parede se materializaram como recompensa de seu trabalho.

Em entrevista ao Blog AZ, Léo Romano explicou que sua nova criação dialoga com a coleção de móveis lançada por ele no último ano. A linha Chuva, também na madeira, trabalhou com pés que lembram os pingos d´agua caídos do céu representando, na obra final, a fluidez que remete ao nome das peças. A nova coleção tem algo de Chuva, mas a fluidez foi substituída pelos movimentos da dança.

Na moda seu trabalho também desperta o público. Há 25 anos o designer desenhava as próprias roupas e tinha uma grife de moda, há 10 lançou sua primeira coleção de joias. Hoje lança, juntamente com sua linha de móveis, nova coleção de joias com os mesmos pés de bailarina que dançam em suas mesas.

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O Armazém da Decoração, que é palco conceito para a experimentação dos designers goianos e nacionais, recebe Léo e Bailarina (com as linhas de móveis, joias e porcelana) em um momento de celebração. Léo faz 20 anos de carreira, AZ completa 18 e juntos se unem em um abraço de afeto e ousadia.

A Sala Conceito, perfumada de histórias, afeto e atrevimento, recebe seu criador – Léo Romano assina o projeto que deu vida à Sala Conceito AZ – para mais uma linda estreia. Na noite de hoje convidados serão apresentados à Bailarina ao lado de bailarinos que dançarão a dança da vida, da alma, do design e da arte.

* O evento recebe os convidados a partir das 20 horas – indispensável apresentação do convite. A performance está marcada para as 21 horas. Dress code: preto.
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18 anos de Armazém da Decoração

Armazém da Decoração completa 18 anos de história

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O dia 18 de maio de 2016 é dia de comemoração: o Armazém da Decoração alcançou a maioridade. É que há exatos 18 anos, em 18 de maio de 1998, nascia nossa loja conceito. São quase duas décadas de irreverência, transgressão, ousadia e muito, mas muito design.

Quando a história do Armazém da Decoração começou, no ano de 1998, Maria Abadia Haich tinha acabado de sair de uma sociedade também ligada à decoração. Juntamente com sua filha, Daniela Mallard, decidiu que era hora de investir no design a partir de uma perspectiva transgressora. A opção foi criar uma abordagem distante de tudo aquilo que já existia no mercado goiano de decoração.

Coincidentemente o Brasil de 1998, já em um momento pós-Campana, abriu uma perspectiva avassaladora para este tipo de design inovador e transgressor fosse feito sem maiores traumas. “Eu não tinha a consciência explícita do que estávamos fazendo, mas quando fui pesquisar identifiquei-me com essa nova forma de pensar o design e com os novos objetos mobiliários. Eu resolvi apostar naquilo que não tinha em Goiânia e foi realmente uma aposta, empreendedorismo puro”, explica Abadia Haich quando fala no início do AZ.

A loja é eminentemente um espaço de conceito: vanguarda no mobiliário e no pensamento. O espaço, que começou com apenas 100m², hoje já possui 1800m². “A loja é uma eterna pesquisa e essa pesquisa realmente não para”, contou Maria Abadia em uma entrevista para a revista Destaque Imobiliário. “O Armazém da Decoração existe por causa daqueles que apostaram conosco em um novo caminho com um novo olhar”, concluiu a empresária.

O incrível mundo de Lapo Elkann

O herdeiro da Fiat Lapo Elkann, sua criatividade excêntrica e seu encontro com a Kartell

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Algumas pessoas vieram ao mundo para se destacar. Seja pela polêmica de seus atos, pela humanidade de suas ações ou pela genialidade de suas criações. Definitivamente o italiano Lapo Elkann é um deles – talvez a justificativa se encontre em todas as três razões citadas acima. Com o cigarro em uma mão e o café na outra é que o filho prodígio da Fiat encontra inspiração para criar. Filho prodígio da Fiat porque Lapo, além de fundador de oito empresas de sucesso, é tataraneto do fundador da Fiat, Giovanni Agnelli, ou seja, herdeiro da marca italiana de carros.

Traçar o perfil de Lapo Elkann não é uma tarefa fácil, o italiano de 38 anos atua como marqueteiro, empreendedor, estilista e magnata mundial do jeans e dos óculos, designer de veículos, destilador de vodca, distribuidor de filmes e designer de relógios. Além de sua vasta lista de profissões, Lapo coleciona também uma lista de mais de meia dúzia de empresas fundadas por ele. São seis de capital aberto e outras duas de capital fechado, tendo como caçula a recém-criada Garage Italia Customs, empresa de design e fabricação responsável por personalizar carros.

Embora o ‘playboy’ não esconda a influencia da família, não gosta de misturar a influencia magnata da empresa de seus avos com suas apostas pessoais. “Os empreendimentos que faço não são com o dinheiro da minha família — são minhas decisões, minhas escolhas, e é assim que eu quero que seja”, explicou certa vez em entrevista para a revista Forbes. “É um muro muito alto, mas muito respeitoso, que foi construído com flores entre as minhas empresas e as empresas da minha família. Ainda sou um dos maiores acionistas das empresas da família, com meu irmão [John, presidente da Fiat] e minha irmã, e eu as vejo com muita seriedade, sou parte delas. Mas minha vida diária é desenvolver meu grupo, minha empresa, meu império e minha história”, completou.

Cladio Luti (Kartell) e Lapo Elkann

Cladio Luti (Kartell) e Lapo Elkann

O termo playboy que acabou por dar apelido ao empresário pode estar associado a sua vida pessoal. De personalidade forte, o empresário já alcançou com apenas uma de suas empresas um faturamento de quase US$ 36 milhões, mas nem sempre foi assim. Baladeiro, antes de mostrar sua criatividade no mundo dos negócios, Lapo saiu de um tratamento para dependência química e morou em Nova York enquanto se recuperava. Foi nos últimos oito anos que construiu seu império criativo.

Com tantas vertentes, não é estranho imaginar o trabalho de Lapo Elkann cruzando com o mundo do design moveleiro – assim como fez com a moda, o cinema e o design de carros. Este ano, durante a edição 2016 do Salão do Móvel de Milão, a Kartell uniu forças à Garage Italia Customs para lançar a “Kartell + Lapo. It’s a wrap!”. O designer e sua empresa reinterpretaram os produtos icônicos da Kartell utilizando a tecnologia usada para personalizar os carros (car wrapping technology).

A grande paixão de Lapo Elkann é o mundo automobilístico, então a parceria entre as duas empresas italianas levaram as peças mais marcantes da Kartell para dentro deste universo. Foi por isso que uma flagshipstore da Kartell se transformou em um viveiro criativo real, onde os produtos da marca foram personalizadas usando as reinterpretações artísticas do designer, inspirado nas cores tradicionais das nações e do mundo automotivo. Os móveis são fruto de uma edição limitada das marcas.

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Cidades-fantasmas

Aquilo que o homem abandona, a natureza adota outra vez

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A arquitetura não vive apenas do que existe, mas também daquilo que já existiu. O estudo das grandes obras levantadas no passado ajuda os profissionais do presente a entender o ofício e a criar com todas as ferramentas adquiridas ao longo da história. Ocorre que algumas delas ficam esquecidas. O Blog AZ apresenta hoje alguns dos lugares abandonados que mais parecem cenas pós-apocalípticas ou contos fantásticos de um filme surrealista.

É interessante perceber um ponto em comum entre todas as construções já abandonadas pelo homem: a força da natureza. O controle do ser humano sobre a natureza é ténue, assim basta que nos afastemos por alguns anos para que o verde reconquiste seu espaço. Quando um barco, uma casa ou mesmo um objeto fica abandonado por muito tempo, passa a fazer parte da natureza ou a natureza dela.

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Muitos desses edifícios abandonados ganharam um apelido que atrai muita curiosidade, “Cidade abandonada”.  Em Kolmanskop, na Namíbia, por exemplo, algumas casas foram abandonadas e o deserto acabou invadindo o lugar que antes o homem ocupava. A cidade ficou conhecida como cidade mineira devido ao seu intenso comércio com a venda de diamantes.

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Colônia da Alemanha entre 1884 e 1915, Kolmanskop foi fundada em 1908 quando os mineiros alemães de diamantes migraram e fundaram o município dedicado à extração de pedras preciosas. A Primeira Guerra Mundial foi responsável pela escassez do diamante e a mina foi completamente abandonada. Resultado: o movimento das dunas acabou deteriorando as estruturas dos edifícios e invadiu todo o espaço.

A China viveu uma história parecida. A Ilha de Gouqi, que é parte de um arquipélago conhecido como Zhoushan, já foi habitada por pescadores que viviam da indústria de pesca. Com o tempo e as transformações econômicas, a atividade foi perdendo espaço na vida dos pescadores e estes abandonando suas casas. A vila de pescadores se transformou em uma pequena floresta dominada unicamente pela força da natureza.
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Mas o prêmio de cena mais apocalíptica fica reservado para um cemitério de carros abandonados na Bélgica. À primeira vista, parece que um engarrafamento ficou parado no tempo na Vila de Chatillon, mas a história dos carros nos leva de volta para a segunda Guerra mundial. Aparentemente os veículos foram deixados escondidos na floresta por um grupo de soldados americanos que, ao final da guerra, não tinha condições financeiras para levar o veículo de volta para os Estados Unidos.

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Quase um cenário de filme de terror, o parque de diversões Nara Dreamland, no Japão, foi definitivamente abandonado apenas em 2006, mas já sofreu as influencias da natureza. Hoje o espaço, aberto na década de 1960, é um parque de diversões para fotógrafos em busca de cenários exóticos para suas câmeras.

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Design é nosso mundo: Dia Internacional da Mulher

O Armazém da Decoração deseja a todas um feliz Dia Internacional da Mulher

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Dedicar um dia especial para celebrar a mulher não é um habito mundial novo, mas não é assim tão antigo quando paramos para pensar que esse dia se definiu como a representação máxima da luta feminina por direitos iguais. Atualmente, o mundo comemora o Dia Internacional da Mulher em 8 de março, mas nem sempre foi assim.

A ideia de um dia internacional da mulher surgiu no final do século 19, mas foi no século seguinte que o sentido de se comemorar a luta da mulher ganhou impulso. Foi no início do século 20, por exemplo, que muitas mulheres começaram a se manifestar pelo direito de voto, e algumas conseguiram – muitos países apenas aprovaram o voto da mulher na segunda metade do século passado, como a Suíça, e alguns países ainda não aprovaram.

A luta da mulher por direitos iguais começou bastante vinculada às lutas sindicais, inclusive se levarmos em conta que um dos marcos dessa batalha foi o incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York. O incidente, que ocorreu em 25 de março de 1911, matou 149 pessoas, a maioria mulher, e revelou a péssima condição de trabalho que elas tinham dentro das indústrias.

Com tantos eventos, marchar e lutas alguns países passaram a estabelecer uma data especial para a luta feminina. Ao longo dos anos ela perdeu o nome de sindicalista, retirou a palavra trabalho de sua principal reivindicação e ganhou o dia 8 como o dia internacional de luta. Mas essa data não agrada a todas. A empresária Abadia Haich acredita que este dia tem um viés muito capitalista e apenas fortalece o discurso da exclusão.

“Eu não gosto da comemoração do Dia da Mulher por um ponto de vista: ele já é excludente pelo próprio fato de comemorar um dia para a mulher. E os outros dias? Eu acho que é um dia que as pessoas levantam com a bandeira da própria exclusão. Eu vou evidenciar a exclusão? Por que meu dia? Eu quero saber o dia que eu posso concorrer de igual para igual, porque existe uma discrepância grande de emprego e de salários.”

Muitas mulheres fizeram nome ao longo desse caminho, seja pelas ações e discursos engajados, ou pelo trabalho árduo que gastaram para mostrar que suas obras tinham igual importância àquelas produzidas pelos homens. A maioria delas passou a se destacar em áreas antes dominadas quase inteiramente por homens. No design não poderia ser diferente.

Lina Bo Bardi, Ainda Boal, Etel Carmona, Heloísa Crocco, Claudia Moreira Salles, Jacqueline Terpins e outros nomes nacionais e internacionais nos lembram que as mulheres estão fortalecendo suas lutas. Em Goiânia não poderia ser diferente. Temos, assim como Abadia Haich e Daniela Mallard, outras mulheres batalhadoras que merecem mais que flores nesta data: merecem respeito.

O Armazém da Decoração parabeniza todas as mulheres no dia de hoje. Não poderíamos então deixar de lembrar-se de nomes como os de Claudia Zuppani, Tereza Cristina, Meire Santos, Izabel Jacomo, Ana Paula Morais, Marcia Varizo, Adriana Mundim e tantas outras mulheres que fizeram seu nome do design e na arquitetura goiana.

Muller Van Severen design

Escultor e fotógrafa belgas se consolidam também no campo do design de móveis com o estúdio Muller Van Severen

 

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Separados profissionalmente, Fien Muller e Hannes Van Severen eram, além de casados, escultor e fotógrafa. Juntos profissionalmente, se tornaram Muller Van Severen, designers de móveis. A história do estúdio belga Muller Van Severen é bastante interessante, principalmente porque é bem recente.

O casal Fien Muller e Hannes Van Severen tinha o interesse de desenvolver algum trabalho juntos, já que são ambos artistas, mas ainda não haviam encontrado uma plataforma onde poderiam utilizar o talento das duas áreas de atuação.
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Foi em 2011 que a oportunidade surgiu. A empresária Veerle Wene convidou os dois a criarem juntos um projeto para ser exposto em sua galeria e o momento coincidiu com a mudança do casal para uma casa que exigia um mobiliário diferenciado. À Bamboo, Fien contou que o casal enfrentava um problema de iluminação na nova casa em razão da altura de seu pé é direito.

“Começamos então a pensar em uma mesa com uma luminária acoplada e de repente foram surgindo várias outras ideias, num processo muito orgânico, como se aquilo já estivesse dentro de nós”, explicou a fotógrafa e designer.

Quatro anos após esse marco, o escritório Muller Van Severen foi vencedor do prêmio Designer of the Year da Bélgica, uma grade surpresa para os novos talentos do ramo moveleiro. É claro que, com o currículo do casal, o mobiliário Muller Van Severen transita entre a arte e o design. Suas peças são simples, criativas e afamadas por sua característica multiuso.

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Design é meu mundo / Armários Roxinho

Isabela Vecci

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Beleza e comodidade nem sempre andam juntas. No mundo fashion, por exemplo, nós mulheres sabemos muito bem que alguns estilistas reivindicam nosso conforto em troca da beleza de alguns sapatos de salto ou de vestidos tubinhos. Na moda casa não é muito diferente. Em um passado não muito distante, conforto e comodidade ficavam em segundo plano. O importante era criar uma peça de tirar o fôlego. A nova geração de designers do pós-modernismo moveleiro entendeu que comodidade é fundamental e a arquiteta Isabela Vecci está entre eles.

Isabela é arquiteta de formação, mas possui uma mente criativa que funciona a todo vapor e em toda direção. Sua produção é multidisciplinar e está ganhando cada dia mais o reconhecimento que merece. A designer busca inspiração na história e na filosofia e tem lançado linhas de móveis de uma beleza que combina a funcionalidade com a contemporaneidade de seu tempo.

Entre esses trabalhos, encontramos os armários Roxinho. Roxinho é uma família formada por três armários de madeira maciça que podem ser dispostas lado a lado ou separadas nos cômodos da casa.  “Quando o cliente chega à loja, ele já vem com uma ideia pré-concebida do que deseja. Por isso, é fundamental criar produtos múltiplos, mas que possam se adaptar as particularidades de cada um”, defende a arquiteta.

Miami encerra a 14ª edição da Art Basel Beach

Aconteceu entre os dias 3 e 6 de dezembro mais uma edição da Art Basel Miami

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Miami já entrou na rota dos designers e, no início deste mês, sediou mais uma edição da Art Basel Beach – que aconteceu entre os dias 3 e 6 de dezembro de 2015. Palco da experimentação artística, a cidade dedicou seus museus, galerias de artes contemporânea e moderna, estúdios de design e um bairro inteiro à arte – desde a arte de rua até aquelas que nasceram para ficarem nas paredes.

A Art Basel Beach acontece anualmente em Miami como um evento nascido da Art Basel Suíça, esta com mais de 40 edições em seu currículo. O objetivo é unir as melhores galerias de arte e mostrar ao mundo o que de mais criativo seus países andam produzindo.

O mosaico formado por galarias de arte é a principal atração da semana de Miami. Este ano, a cidade recebeu obras de 267 galerias de mais de 30 países. Mas Miami dedicou todo o seu bairro grafitado de Wynwood para os muralistas emergentes experimentarem seus trabalhos.

Conhecido como Wynwood Arts District, o bairro é um badalado centro de artes com mais de 70 galerias e museus. Wynwood é uma experimentação da arte em todos os seus formatos. Lá há o encontro entre músicos, artistas, designers gráficos, marcas comerciais e todos os tipos de figuras criativas.
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O Brasil também marca presença na feira. Este ano os irmãos Campana apresentaram a nova coleção de mobiliário Cangaço, em parceria com o artesão Espedito Seleiro. Mas para além do design e da arte, o evento é uma efervescência cultural em si mesma. Só de andar pelos bairros tomados pela feira, você já é surpreendido por uma série de eventos instantâneos por toda parte.

Junto com as exposições de arte, há um intenso programa de atividades culturais, exposições, festas e eventos multidisciplinares de música, cinema, arquitetura e design. A Art Basel Beach Miami é um holofote sobre o mais novo da criatividade mundial.

Poltrona Cangaço - Irmãos Campana

Poltrona Cangaço – Irmãos Campana