As 10 cidades do Design, segundo a Metropolis Maganize

Diversos profissionais do design e arquitetura escolheram as cidades mais engajadas com o Design

A Metropolis Magazine fez uma pesquisa para apontar as 10 cidades mais proeminentes do Design no mundo. Para montar a lista, a revista adotou uma abordagem inovadora: pesquisou entre oitenta profissionais de arquitetura e design quais eram, para eles, os centros do design, os centros culturais movimentados e as cidades que os inspiravam. Continue lendo…

Vamos às ruas?

Flic debate arquitetura urbana com arquitetos que defendem maior intereção do homem com as cidades

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A 14ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) começou na noite de ontem (29) e nem sempre o assunto da festa é literatura. O arquiteto italiano Francesco Careri e a arquiteta pernambucana Lúcia Leitão assumiram no primeiro dia de evento a mesa Cidades Refletidas com o desafio de incentivar a tomada dos espaços públicos e da arquitetura urbana.

Os arquitetos falaram sobre a importância de mudar radicalmente a maneira de explorar a cidade em que moram como um exercício para uma “prática democratizante”. A plateia saiu com uma missão: deixar de lado os carros e literalmente tomar as cidades.

Francesco Careri, autor do livro Walkscape: O caminhar Como prática Estética, é professor na Universidade Roma Ter e Lúcia Leitão, autora de Onde Coisas e Homens se Encontram, é professora na Universidade Federal de Pernambuco. Ambos defendem que a relação do homem com a cidade é responsável pela construção de uma sociedade melhor e mais igualitária.

“Um autor americano diz que cidade que não tem lugar para caminhar também não tem lugar para a alma”, lembrou Lúcia. “Vivemos negando a rua”, lamentou a arquiteta. “Há lugares que nós apagamos do nosso mapa mental ao andar de carro, por exemplo. É o que chamo de “amnésia urbana”. É preciso entender que existem regiões de sombra, uma parte escondida no inconsciente da cidade, que, aliás, sempre foram usadas pelas vanguardas artísticas”, explicou Careri quando desafiou a plateia a conhecer suas cidades.

E você? Conhece a sua cidade? Vamos tomar as suas e viver a arquitetura urbana?

Cidades de papel

Clara Benett mistura arte, história e arquitetura em seu trabalho com maquetes e com a representação das cidades

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Vamos combinar que a arquitetura e a arte são dois ofícios muito parecidos. Nas mãos da francesa Clara Benfatti eles se uniram em um único trabalho. É que a artista plástica elegeu São Paulo para transportar ao papel a paisagem da cidade grande. As silhuetas dos edifícios com a poesia de seu trabalho renderam à artista sua primeira exposição individual em meados do ano passado.

Clara Benfatti nasceu na França em 1984, mas escolheu o Brasil como país e radicou-se em São Paulo. Formada em artes plásticas na FAAP, expõe sua obra desde 2009 na capital paulista. Em 2015 a Zipper Galeria abriu suas portas para que a artista fizesse sua primeira exposição individual.

Entre seus trabalhos expostos nessa mostra, dois se destacaram. Em Outras Cidades, Benfatti utiliza o nanquim para sobrepor as silhuetas de uma grande cidade sobre a outra formando belas imagens no papel.

O papel também é a matéria prima utilizada pela artista para construir caixas-maquetes. A Silenciosa Fábula dos Objetos são maquetes feitas a partir de imagens de cômodos iguais. Explorando ainda as cidades, a artista criou a série Cidades Brancas, onde Clara mistura camadas de desenhos em papel vegetal de diversos tamanhos e formatos, criando uma perspectiva tridimensional.

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