Design é Nosso Mundo / Cadeira Maresia

Butzke e Carlos Motta lançaram este ano a linha Maresia com peças de diferentes madeiras certificadas e envoltas em percintas

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Respeito ao meio ambiente e a sofisticação do design contemporâneo foram as qualidades que uniram o trabalho do designer Carlos Motta com a marca Butzke. A empresa foi uma das pioneiras na fabricação de moveis autorais para áreas externas. Preocupada com o meio ambiente, a Butzke se aproximou de designers que tinham essa mesma responsabilidade social e Carlos Motta foi um deles.

“Nós começamos a nos dirigir com uma abordagem diferenciada na fabricação de alguns produtos, procurando algo que nos fizesse crescer no cenário com peças mais elaboradas”, explicou o empresário Guido Otte sobre a empresa do sul que antes fabricava carroças. “Passamos a contratar alguns designers e foi nessa época que conhecemos o Carlos Motta”.

A Butzke foi a primeira empresa no Brasil que conseguiu o certificado FSC (Forest Stewardship Council) para seus móveis, que é um selo que atesta a responsabilidade ambiental da madeira. Motta, que sempre teve uma relação íntima com a natureza, passou a fazer parte desse time ao desenhar linhas para a Butzke.

Em julho desse ano, Motta e Butzke se uniram mais uma vez para lançar a Linha Maresia durante a Feira Brasileira de Móveis e Acessórios da Alta Decoração (ABIMAD). A linha Maresias, assinada por Carlos Motta, é produzida com madeira Cumaru com apresentação inédita da cadeira com percintas, outra em couro e um novo modelo de espreguiçadeira.

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Linha Alvorada / Butzke e Carlos Motta

Linha de móveis criada por Carlos Motta e produzida pela Butzke Design

Linha Alvorada

“O que mais uniu nosso trabalho, independente da paixão e competência pela marcenaria, foi o fato de que nós nos pautamos em uma responsabilidade social e ambiental que, pra mim, são os pré-requisitos de um bom design”. É assim que o arquiteto e designer Carlos Motta explica sua aliança com a marca catarinense Butzke Design.

Responsabilidade ambiental é a palavra de ordem da já consolidada relação entre a Butzke e o Atelier Carlos Motta e um forte exemplo da sustentabilidade proveniente dessa aliança é a Linha Alvorada. Lançada há quase três anos, a coleção se agrega ao conceito de móveis sustentáveis, já que todas as suas peças foram feitas com a nobre madeira de Cumaru certificada pelo selo FSC.

Ergonomia é outra palavra importante quando se fala na linha Alvorada, ou em qualquer trabalho assinado por Motta.  “O bom design tem que saber usar a ergonomia, com o estudo do corpo para a construção de uma peça confortável”, explicou o designer certa vez ao Blog AZ.

A intenção da linha Alvorada foi a de levar conforto para as áreas externas de varandas, decks ou jardins. Sem acabamento com vernizes químicos e industriais, ela é apresentada crua, permitindo respiração da madeira e o contato do usuário com sua bela textura e, claro, foi feita para resistir às intempéries do tempo.

A família Alvorada é formada por sofás, poltronas, mesinhas de centro e uma chaise-longue. Tudo lindo, tudo AZ… Design é nosso mundo!

Design é Meu Mundo: Cadeiras Rio

Cadeiras Rio de Carlos Motta para a Butzke

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A paixão de Carlos Motta pela marcenaria uniu seu trabalho ao da Butzke, mas a preocupação tanto do designer quanto da marca pela responsabilidade ambiental fez dessa aliança um encontro de vidas. “A Butzke e eu nos pautamos em uma responsabilidade social e ambiental e, para mim, essa duas responsabilidades são os primeiros pré-requisitos para um bom design”, explicou Motta em entrevista para o Blog AZ.

Desse encontro, o mundo do design acabou ganhando algumas joias do mobiliário nacional. Em 2011 foi a vez da Cadeira Rio. A Butzke lançou com Carlos Motta uma peça inspirada na geografia da capital fluminense que exibe linhas simples e marcantes. Carlos Motta, que é um surfista apaixonado pela natureza, acerou na escolha da cidade maravilhosa como inspiração.

“Ter o Rio de Janeiro como inspiração, lembrar sua doçura, sua beleza, o cheiro da maresia, as construções coloniais e a alegria do carioca, foram a minha fonte para criar esta cadeira leve, atual e moderna”, explicou o designer.

Rio foi revestida com PET reciclado e está disponível nas versões bege, prata, amarelo, vermelho, verde, azul e preto. Há ainda uma opção toda em madeira – eucalipto certificado, claro.

Design é meu mundo: Cadeira Flexa

Cadeira Flexa de Carlos Motta

Cadeira Flexa no projeto de André Brandão e Márcia Varizo (Foto: Marcus Camargo)

Cadeira Flexa no projeto de André Brandão e Márcia Varizo (Foto: Marcus Camargo)

A história de Carlos Motta com o design é bastante intuitiva. O arquiteto costuma associar seu trabalho, sua criação, sua inspiração e todo o seu lado profissional com a vida pessoal, já que acredita que não existe um Carlos Motta designer e arquiteto e outro Carlos Motta surfista ou empresário. Todos são só um e é esse um que desenha as linhas de sua filosofia mobiliária.

Foi esse estado de espírito, aliado a uma filosofia própria, que possibilitou ao arquiteto criar uma vasta lista de sucessos do design mobiliário. Ele descobriu na marcenaria uma possibilidade de tridimencionalizar seu trabalho e viu na madeira uma forma de nacionalizar o design brasileiro que ainda tentava descobrir sua identidade própria.

“O mercado descobriu a identidade e o design brasileiro. Nós temos as madeiras mais bonitas, então no lugar de deixar os estrangeiros levarem nossa matéria prima, passamos levar para fora nossos produtos manufaturados”, comentou Carlos. “Hoje o mundo descobriu que nós temos designers”, concluiu.

Carlos Motta é um desses nomes que ajudou o Brasil a descobrir sua própria linguagem. Dono de peças cheias de identidade, Carlos Motta assina a cadeira de destaque do nosso design é meu mundo de hoje: cadeira Flexa. Criada em 1979, a cadeira foi produzida de tamanhos e formas variadas, por isso recebeu sobrenomes diferentes: Flexa H45, Flexa Média e Flexa Longa.

Seus quadros de assento e encosto podem ser revestidos por diferentes materiais. Esses quadros são estruturados por um arco de laminado de madeira moldada que, por ser a peça mais cara, se repete de maneira idêntica em toda a linha. Tanto os quadros quanto o arco são travados pelo pé traseiro que no desenho técnico leva o nome de Flexa.

“O mundo descobriu que nós temos designers”

Em entrevista para o Blog AZ, Carlos Motta fala um pouco mais sobre seu trabalho e sobre os rumos do design nacional

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Designer, arquiteto, pai, pescador e surfista. É a assim que muitos definem Carlos Motta, já o próprio Carlos prefere não ter definições específicas, o designer se considera uma mistura de todas essas características. Dono de um design único, o criador na poltrona Astúria define seu processo criativo como intuitivo. Em um papo com o Blog AZ em um dos ambientes da Armazém da Decoração, Carlos Motta falou um pouco mais sobre seu trabalho, sua vida e os rumos do design nacional.

Quais são as filosofias que movem o seu trabalho?

Estava conversando com algumas pessoas aqui e alguém me perguntou sobre o Salão de Milão e eu me lembrei que a última vez que fui ao Salão de Milão foi em 1981, porque de alguma maneira eu perdi um pouco o interesse. Claro que se eu for lá vou ficar deslumbrado de ver todas as coisas que estão acontecendo, mas eu não tenho a atitude de ir até lá porque não é esse o meu vínculo com o design. A minha história com o design é muito intuitiva, mesmo eu tendo me formado em arquitetura. O design, a arquitetura, meus filhos, minha mulher, minha alimentação, o surf, a maneira que está tudo ligado… É tudo junto. Eu não saio da praia e termina ali o surfista, chego em casa e me transformo em marido e pai ou vou para o atelier e viro arquiteto ou empresário. Todas essas coisas estão presentes o tempo todo na minha vida e me ajudam no processo criativo. O trabalho de design não é um trabalho intelectualizado, é um trabalho intuitivo e muito em cima desses valores.

Você tem um vínculo forte com a marcenaria, assim como a Butzke. Foi isso que uniu o trabalho de vocês?

Isso foi uma das coisas que uniu o nosso trabalho, mas o que mais nos uniu mesmo, independente do respeito e da paixão pela marcenaria, é o fato de nos pautarmos em uma responsabilidade social e ambiental. Para mim, essa duas responsabilidades são os primeiros pré-requisitos para um bom design. É impossível em 2014 fazer um bom design sem ter responsabilidade ambiental e social, mesmo que seja algo lindo mostrado no Salão de Milão, ela não vai ter qualidade se não foi produzida com responsabilidade e respeito.

Como é essa responsabilidade social no trabalho do Atelier Carlos Motta?

Eu sempre trabalhei com muitos funcionários e sempre vi a turma vindo de três conduções em São Paulo, uma vida muito cruel, com esse abismo social que tem no Brasil. Como eu já tive muita sorte de nascer em uma família que pode me oferecer muita coisa boa, pensei que se a organização é monetária eu deveria utilizar o design como uma ferramenta social para trazer essa turma comigo e dividir os lucros. Então qualquer peça que sair produzida por mim vai fazer com que todos que estão na cadeia produtiva participem do lucro comigo. Quando uma peça é vendida, ela possui tanto valor agregado que esse valor dá para ser dividido.

O que é o design pra você?

O brasileiro é muito habilidoso. Essa coisa nossa de ter que improvisar por sermos um país pobre dá ao brasileiro uma capacidade de trabalho incrível. Eu nunca vi ninguém trabalhar com a madeira como os baianos que fazem construção civil da mais alta qualidade. O brasileiro tem essa capacidade de absorver o conhecimento e manter aquilo que é trazido e promovido. Eu acho, então, que o design está muito mais envolvido com essas coisas do que com os grandes prêmios e salões de móveis internacionais.

Como é que você está vendo essa valorização que o design começou a ter inclusive no Brasil?

Eu acho que aqui no Brasil, durante muitos e muito anos, a gente tinha o costume de abrir uma revista e copiar as coisas dos outros e isso transformou nosso produto em algo sem valor agregado. A China, o México e a Indonésia já fazem isso e por bem menos que a gente. Então se eu quisesse algo da Kartell, eu compraria uma empresa chinesa por um preço bem baixo que as brasileiras. Assim, o empresário brasileiro começou a descobrir que não adianta ter um parque industrial enorme montado para a indústria moveleira pensando em exportação, já que o poder aquisitivo do brasileiro não é tão alto, com cópias. Foi aí que o mercado descobriu a identidade e o design brasileiro. Nós temos as madeiras mais bonitas e certificadas pelo selo FSC, então no lugar de deixar os estrangeiros levarem nossa matéria prima, eles começaram a levar nossos produtos manufaturados. Hoje o mundo descobriu que nós temos designers.

Designers donos de peças autorais como as suas acabam sendo copiados ao longo da carreira, como o Atelier Carlos Motta lida com a pirataria?

No começo da minha carreira eu descobri que uma peça minha havia sido plagiada, então procurei um advogado. No período em que o processo, lento e caro, corria na justiça eu acabei lendo um livro de um mestre yogi e em uma de suas passagens falava que o que a gente produz pertence à humanidade, é uma colaboração ao mundo. Nesse dia eu desisti do processo e desde então nunca mais processei nenhuma cópia do meu trabalho.

Você acha que existe o bom e o mau design?

Uma peça boa é uma peça que responde a certos pré-requisitos que eu acho que são básicos. O bom design tem a matéria prima correta, ambientalmente e tecnicamente correta. Tem que saber usar a ergonomia, com o estudo do corpo para a construção de uma peça confortável. E depois de tudo isso, essa peça deve ser longeva porque eu tenho certeza que eu, meu filho, meu pai ou meu neto vão sentar ou deitar desses móveis, então para quê fazer uma coisa efêmera? Esse conjunto de coisas acaba distinguindo o que é um bom design de um mau design.

 

 

 

Papo Design com Carlos Motta e Guido Otte na AZ

Carlos Motta e Guido Otte batem um papo delicioso sobre design na Armazém da Decoração

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Responsabilidade social e ambiental uniu o design de Carlos Motta à produção da Butzke de Guido Otte e tornou possível o delicioso papo design que aconteceu ontem em uma pequena recepção na loja da Armazém da Decoração em Goiânia com a ambientação de Genésio Maranhão. Fiquem com mais momentos desse encontro.
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“O respeito ambiental e social são, para mim, os dois pré-requisitos de um bom design” (Carlos Motta)
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“A última vez que vi ao salão do Móvel de Milão foi em 1981, eu não tenho a atitude de ir até Milão para ver, porque no fundo não é esse o meu vínculo com o design. A minha história com o design é mais intuitiva” (Carlos Motta)
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“O tempo todo o design está presente na minha vida, assim como o surf, minha família, meu amigos o respeito e a procura pelo entendimento. São coisas que estão interligadas” (Carlos Motta)
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“A Butzke me fez desenvolver algo que era um sonho. Meu sonho era trabalhar com uma madeira que denomino de madeira profissional sem depreciar o meio ambiente” (Guido Otte)
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“Eu comecei a introduzir o eucalipto no trabalho com a madeira, conquistei a certificação Forestry Stewardship Council (FSC) e nos tronamos a primeira empresa no Brasil com essa certificação” (Guido Otte)
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(Fotos: Marcos Camargo)

 

AZ recebe Carlos Motta e Guido Otte em happy hour na loja

A Armazém da Decoração recebeu, em uma pequena recepção, o designer Carlos Motta e o empresário e engenheiro civil Guido Otte

Guido Otte e Carlos Motta

Guido Otte e Carlos Motta

Em uma pequena recepção com clima descontraído, a Armazém da Decoração recebeu profissionais e clientes esta noite (13) para um bate papo com o designer Carlos Motta e o empresário da Butzke Guido Otte.

Durante o evento, o presidente da Butzke Guido Otte e o designer Carlos Motta trocaram um papo informal com o público sobre design, mercado e sobre os processos criativos e intuitivos do design moveleiro. Carlos Motta é um dos designers que compõe o quadro de colaboradores da Butzke, que utiliza o eucalipto para produzir móveis e peças de decoração.

“O que mais uniu nosso trabalho, independente da paixão e competência pela marcenaria, foi fato que tanto a Butzke como eu pautamos nosso trabalho em uma responsabilidade social e ambiental que, pra mim, são os dois pré-requisitos para um bom design”, explicou Carlos Motta. O designer contou também sobre seu trabalho e definiu seu processo de criação como algo bastante intuitivo.

Guido falou também sobre a importante da parceria de sua marca com designers de renome como Carlos Motta. “A Butzke procurava algo que a fizesse crescer e apresentar produtos mais elaborados feitos a partir de designers”, contou o empresário. “Foi aí que aparece na nossa vida a Maria Abadia que nos deu um empurrão para que conhecêssemos o Carlos Motta. Foi muito interessante, porque houve uma empatia entre a gente e disso surgiu um trabalho muito intenso e que vai muito longe ainda”, concluiu Guido.

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Poltrona Saquarema / Carlos Motta

Etel Interiores reedita as poltronas Saquarema do designer Carlos Motta

Poltrona Saquarema
“Comecei meu trabalho com design em 1975. Navego durante longo tempo nessa deliciosa profissão de desenhar e executar móveis de madeira, sofisticados, bem acabados e com responsabilidades ambiental e social”, conta Carlos Motta, o designer surfista que conquistou o mundo moveleiro quando passou a tridimencionalizar seus projetos no Atelier Carlos Motta, na Vila Madalena.

“Num fim de tarde de outubro de 1988, voltando do meu Atelier para casa, parei e desci da minha bicicleta para reparar em um novo estabelecimento em Pinheiros. Era um belo galpão, recheado de móveis e objetos de madeira, maravilhosos. Percebi que ali estava um novo e forte concorrente, fazendo móveis e objetos impecáveis, de bom gosto”, relatou o designer sobre seu primeiro encontro com a Etel.

Etel e Carlos não se tornaram concorrentes, se tornaram parceiros. O design de Carlos Motta passou a fazer parte da lista de móveis produzidos pela marca de Etel Carmona, como a linha tema de hoje: família de móveis Saquarema.
Poltrona Saquarema giratória

Em 2006 Carlos deu vida à família de móveis de madeira formada por cadeira sem braço, cadeira com braço, poltrona fixa, poltrona giratória e ottoman e o Design é Meu Mundo dessa sexta-feira escolheu um membro dessa família para apresentar à vocês. A Poltrona Saquarema foi projetada em madeira maciça sucupira, freijó ou de redescobrimento – peroba de demolição – assento, encosto e braços estofados com couro tudo construído com as técnicas de marcenaria tradicional, especialização de Carlos Motta.

A Poltrona Saquarema, que pode ser encontrada com quatro pés ou em base giratória, foi reeditada Etel Interiores. “Confesso que fiquei bastante enciumado de ver minha cadeira sendo produzida em outro lugar, mas também confesso que estou muito feliz de ver as peças sendo feitas com o mesmo carinho, o mesmo respeito e mais do que tudo, com a mesma responsabilidade ambiental e social”, disse Carlos Motta na época em que a Etel passou a produzir suas poltronas.

Poltrona Saquarema fixa Poltrona Saquarema G

Vida sobre as ondas

Além do talento na área do design Carlos Motta é amante do surf e viaja todo ano com os filhos para experimentar as ondas da Indonésia

 

(Fotos: Divulgação)

(Fotos: Divulgação)

Designer, arquiteto, marceneiro, pescador, surfista e amante da vida definem bem Carlos Motta. Carlos é conhecido por suas belas peças de mobiliário e projetos arquitetônicos, mas o que muitos não sabem é que o designer é também surfista e desses apaixonados pelo esporte. Para Carlos Motta, o surf sempre teve o mesmo peso em sua vida que sua dedicação ao design.

Ainda estudante, Carlos percebeu que o desenho seria sua melhor ferramenta na vida profissional e foi por meio da marcenaria que o arquiteto conseguiu tridimensionalizar seu trabalho. Mas Carlos só conseguiu conquistar as técnicas do ofício quando foi para os Estados Unidos, em 1976, para uma especialização em marcenaria.

Amante assumido do surf, Carlos se mudou com a mulher, grávida de seu primeiro filho, assim que acabou a faculdade para sua primeira especialização no exterior e o lugar não podia ser melhor. Mudaram-se para o estado do surf, a Califórnia. “As maiores emoções que eu conheci na minha existência foi fazer amor e surfar”, explicou o designer em uma entrevista para a rádio Trip. “São coisas que eu faço com prazer, pois de alguma maneira se misturam com existência, com uma sensação muito emocionante”, completou.

Sentir a água, sua temperatura e o vento dão prazer ao designer assim como terminar uma poltrona ou acabar um projeto arquitetônico. A rotina do surf continua a todo vapor e Carlos Motta trouxe seus filhos para o esporte. Todo ano a família viaja para a Indonésia e surfam juntos nas águas que banham a ilha transcontinental. “Existe o desafio no surf e ele está cada vez mais competitivo, mas que para mim não é o mais importante, importante é o conjunto de sensações que a gente sente quando pega uma onda”, afirmou Carlos.

(Fotos: Divulgação)

(Fotos: Divulgação)

Beleza externa com a linha Timbó

Com mais de três décadas no currículo, a linha Timbó continua fazendo sucesso com suas cores e dimensões

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Foi em meados da década de 1970 que a madeira passou a fazer parte da vida profissional do então estudante de arquitetura Carlos Motta. O trabalho era ainda informal, mas os conceitos claros. No final da mesma década, Carlos se mudou para os Estados Unidos e se especializou nas técnicas construtivas em madeira e ferro, na Califórnia. De voltas em terras tupiniquins, o designer abriu o Atelier, na Villa Madalena.

O bairro era tão charmoso quanto seu trabalho e foi lá que Carlos Motta criou projetos de móveis, arquitetura, objetos utilitários e esculturas. Hoje suas peças são produzidas no Atelier sob medida ou seus protótipos transformados em série por indústrias que compartilham dos mesmos princípios que o criados: design sofisticado, respeito à natureza e grande teor artesanal.
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Foi com esses princípios que a linha Timbó chegou ao mercado. A Timbó possui 14 peças que realçam a elegância das áreas de lazer e convívio social. A coleção é formada por poltronas, sofás, cadeiras e espreguiçadeiras com os traços originais de Carlos Motta e complementadas por almofadas em diversas cores e dimensões. O vibrante das almofadas se contrasta com a madeira e dão um tratamento especial para a sua área externa.

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