Derlon Almeida

O artista plástico ganha cada vez mais espaço no cenário europeu com uma street art que lembra os traços da xilogravura

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A técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel, também conhecida como xilogravura, foi apropriada de uma nova maneira pelo artista plástico, grafiteiro e street artist Derlon Almeida. Os trabalhos de Derlon mais parecem xilogravuras, só que pintadas diretamente no mural.

Derlon Almeida de Lima nasceu no Recife, em Pernambuco, no dia 27 de março de 1985 e é considerado atualmente um dos maiores nomes da Arte Contemporânea brasileira. O artista desenvolve uma arte urbana na linha do muralismo – a pintura executada sobre uma parede – e seu trabalho pode ser visto nas paredes das principais cidades europeias.

Xilografia popular e street art se mesclam quando Derlon transforma sua criatividade em arte e esse ano o artista levou seu trabalha também para o campo da moda. No fim de junho Derlon Almeida lançou, em Paris, a coleção de tênis Derlon + Veja com acessórios criados utilizando as gravuras do artista brasileiro.

Coletiva com a imprensa francesa no lançamento da coleção Derlon + Veja

Coletiva com a imprensa francesa no lançamento da coleção Derlon + Veja

Além desse trabalho multidisciplinar, Derlon atua em diversos projetos com ilustrações e gravuras projetadas em vários formatos e plataformas. Outro ponto que chama a atenção no trabalho de Derlon são as cores que o artista explora. Assim como nas xilogravuras tradicionais do nordeste, a palheta de cores básicas como azul e vermelho são muito utilizadas pelo artista urbano.

Ganhando cada vez mais espaço no cenário europeu, o grafiteiro possui obras na França, Portugal, Holanda e no Reino Unido estampadas nos muros das cidades e expostas nas paredes de galerias e museus.

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Expressão pessoal de Roberto Wagner

Roberto Wagner desenvolve trabalho de expressão pessoal em fotografia, transformando o que está a frente de suas lentes em arte

Parque aquático do Ibirapuera, 2002 (Roberto Wagner)

Parque aquático do Ibirapuera, 2002 (Roberto Wagner)

Para muitos uma fotografia é uma expressão da realidade, mas alguns se apropriam dessa representação para transformá-la em arte. Foi o que fez o fotógrafo Paranaense de Ponta Grossa Roberto Wagner. Wagner fotografa desde 1982 e faz parte do coletivo SX70, cujo grupo produz imagens no formato polaróide.

Wagner vive em São Paulo e realiza editoriais para revistas de arquitetura e design como Vogue, Trip e Simples, mas é o seu trabalho paralelo que mais encanta. Desde 1991 desenvolve trabalho de expressão pessoal em fotografia. O fotógrafo produz ensaios pessoais aproveitando de todo o seu conhecimento em cinema, quando estudou cinema no Studio Fátima Toledo em São Paulo (1995) e na New York Film Academy, Estados Unidos (1996) onde realizou curtametragens.

Santo Amaro, 2002 (Roberto Wagner)

Santo Amaro, 2002 (Roberto Wagner)

Juntamente com o coletivo SX70, formado por Armando Prado, Claudio Elisabetsky, Fernando Costa Netto, Marcelo Pallotta, Paulo Vainer e Ricardo Van Steen, Roberto Wagner explora as possibilidades da fotografia instantânea com Polaroids. Esse trabalho rendeu ao fotógrafo a autoria do livro SX70.com.br (Wide Publishing, 2003), obra em conjunto com os fotógrafos do coletivo, além de exposições coletivas e individuais.

Em 2012, Wagner realizou sua primeira exposição individual intitulada de O real e o Imaginário com a curadoria do colega e parceiro Armando Prado. Foram selecionadas 15 fotografias de obras abandonadas, demolições, estátuas e árvores iluminadas que transitam entre o real e o imaginário como resultado do exercício da dúvida dentro de uma composição clássica que gera o estranhamento.

Além de O real e o Imaginário, o fotógrafo participou de outras exposições coletivas como o Fotocolecionismo na Galeria Luiza Strina, São Paulo (1999), Oscar Niemeyer, um olhar sobre a obra na Galeria Paparazzi, São Paulo (2001), SX-70 na Galeria Vermelho, São Paulo (2003), 450 Anos de São Paulo no Fashion Week, Pavilhão Bienal, São Paulo (2004) e 5º Prêmio Porto Seguro de Fotografia no Espaço Porto Seguro, São Paulo (2005).

 

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

O real e o Imaginário (Roberto Wagner)

Inquietude delicada

Nina Pandolfo se destacou no street art e levou suas bonecas meigas e expressivas dos muros das ruas para as paredes das galerias

Butantã, SP 2008
É lúdico, fantástico e bastante expressivo o trabalho da artista plástica Nina Pandolfo. Nina começou em 1992 como grafiteira colorindo as ruas da capital de São Paulo, cidade onde nasceu, e foi uma das responsáveis por trazer o street art para dentro das paredes das galerias. Atualmente a artista se dedica ao trabalho com telas, bonecas e esculturas usando diferentes tintas e materiais.

A relação de Nina com a arte urbana é antiga. Foi por meio das telas das paredes das ruas que a artista começou a se expressar. Casada com Otávio Pandolfo, um dos integrantes da dupla de grafiteiros Os gêmeos, a paixão pela arte é vivida dentro e fora de casa. Nina Pandolfo é conhecida por suas bonecas de olhos grandes, expressivos e inquietantes. São meninas meigas com o olhar que diz mais que qualquer boca.

"Onde toda beleza se esconde"

“Onde toda beleza se esconde”

Seu trabalho pode ser visto nas salas dos museus e nas ruas de cidades como Atenas, Barcelona, Buenos Aires, Tóquio, Los Angeles, Havana e Munique. Em sua última exposição, chamada Serendipidade, a artista convidou seu público para se encantar em um mundo que mais parecia faz de contas. As portas da galeria eram abertas ao som de uma caixinha de música composta pelos DJs Tony Beatbutcher e Roger Dee.

Além dos quadros, pintados quase que em três dimensões, Serendipidade contou com grandes esculturas como a de um gato de três metros de comprimento que ronronava ao receber carinho. Tudo foi feito como uma descoberta, em referência ao nome da exposição. Serendipidade é uma adaptação da palavra em inglês Serendipty, termo criado pelo britânico Horace Walpole, em 1754, em referência ao conto persa infantil Os três príncipes de Serendip, que significa “descobertas ao acaso”.

"Mais sobre ontem"

“Mais sobre ontem”

Toda a obra de Nina é uma Serendipty, tanto para ela quanto para seu público. Além de Serendipidade, Nina já participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, como Feelings, na Galeria Lazarides em Londres e Life’s Flavour, na Carmichael Gallery of Contemporary Art de Los Angeles, nos Estados Unidos.

Para Nina existem muitas formas de se fazer arte e é por isso que a artista é tão plural. Graduada em comunicação visual, durante a adolescência Nina trabalhou com teatro de rua como atriz, figurinista e cenógrafa. Atualmente, além das artes plásticas e da pintura, Nina Pandolfo lançou um livro sobre sua obra e carreira.

"Então ela se fez bonita"

“Então ela se fez bonita”

"Pausa"

“Pausa”

 

O artista que iluminou Brasília

Athos Bulcão abandonou a carreira médica, se dedicou às artes e fez nome colorindo Brasília

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Da infância em Teresópolis para as artes no mundo. É esse o resumo bem breve da vida de Athos Bulcão. Pintor, escultor, decorador, desenhista e professor, Athos perdeu a mãe, Maria Antonieta da Fonseca Bulcão, de enfisema pulmonar antes dos cinco anos e foi criado por seu pai, Fortunato Bulcão, amigo e sócio do escritor Monteiro Lobato. Sua família tinha um interesse particular pela arte, então não é de se estranhar que Athos Bulcão tenha largado a Faculdade de Medicina para se dedicar à criação.

Frequentador de teatros, salões de artes, espetáculos de companhias estrangeiras e óperas, Athos Bulcão, aos quatro anos de idade, já ensaiava desenhos. Aos 21 anos, em 1939, desistiu da carreira de médico para se dedicar às artes visuais, mesmo ano que foi apresentado a Candido Portinari, com quem aprendeu a aprimorar suas habilidades. Portinari e Bulcão trabalharam juntos no mural de São Francisco de Assis na Igreja Pampulha em Belo Horizonte.

Athos Bulcão se mudou para Paris na década de 1940, mas se encontrou mesmo quando pousou na capital brasileira quase 20 anos depois. Em 1943, Bulcão conheceu Oscar Niemeyer, que lhe encomendou um projeto para os azulejos externos do Teatro Municipal de Belo Horizonte. A obra ficou inacabada e o painel não foi realizado, mas da amizade com Oscar nasceu a paixão por Brasília. Niemeyer convidou Atos para se mudar para a nova capital ainda em construção e o artista a transformou em seu museu de céu aberto.

Suas criações e figuras geométricas estão espalhadas por vários prédios e obras arquitetônicas de Brasília como a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, Parque da Cidade Sarah Kubitschek, Torre de TV, Teatro Nacional Cláudio Santoro , Instituto de Artes da UnB, Escola Classe, Mercado das Flores, Hospital Sarah Kubitschek, Gran’ Circo Lar, Palácio da Alvorada , Escola Francesa de Brasilia, Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubstichek e no Congresso Nacional.

Como desenhista gráfico, Athos Bulcão fez as ilustrações de vários livros e revistas literárias, além de trabalhar em cenários para peças de teatro como Tia Vânia (de Tchekov) e o Dilema de um Médico (de Bernard Shaw). Como escultor, realizou obras de integração arquitetônica, algumas complementares para prédios projetados por Oscar Niemeyer, Helio Uchoa, Sergio Bernandes e Israel Correira, entre outros arquitetos.

O artista faleceu em 2008 aos 90 anos de idade no Hospital Sarah Kubitschek devido a complicações do mal de Parkinson. Grande parte de seus trabalhos encontra-se em Brasília, mas a Organização da Sociedade Civil do Interesse Público (OSCIP) Fundação Athos Bulcão trabalha na preservação e difusão da obra do artista plástico desde sua criação, em 1992.

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O sétimo Continente

A artista Fernanda Valadares mostra espaço para falar de tempo na exposição “O Sétimo Continente” em cartaz na Zipper Galeria, em São Paulo

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Transcender a forma e a técnica para questões que beiram a metafísica e a política. É com esse propósito que a artista Fernanda Valadares convida o público a desacelerar e escutar o silêncio na exposição O Sétimo Continente, que acontece entre 14 de junho e 9 de agosto no piso superior da Zipper Galeria, em São Paulo.

A tecnologia tem possibilitado a circulação de um volume cada vez maior de informações a uma velocidade que cresce também em escala progressiva, colocando o mundo em estado de constante aceleração. Em busca de outra relação com o tempo e o espaço, seja partindo de amplos horizontes ou de planos construídos, que Fernanda vive sua arte. Fernanda Valadares nasceu em São Paulo, mas vive e trabalha atualmente em Porto Alegre, onde é mestranda em Poéticas Visuais pelo PPGAV/UFRGS.

Em “O Sétimo Continente”, os segundos prometem se alargar. A artista se debruça sobre a matéria para fundir camadas de cera. Ainda que se enxergue como pintora e faça da encáustica seu principal meio e suporte, nesta mostra ela nos possibilita uma imersão num universo mais amplo da sua produção.

Madeira e papel em sua condição de matéria adquirem simbolismos e nos mostram uma artista cuja reflexão poética e imagética explora o limiar entre a complexidade e a simplicidade. “Fernanda mostra-nos espaço para falar de tempo. E falando de tempo nos faz vivenciá-lo, pois somente assim podemos experienciar sua obra”, enfatiza a curadora Bruna Fetter sobre o trabalho da artista.

Serviço

Onde: Rua Estados Unidos nº 1494 São Paulo – Brasil
Quando: De 16 de Junho a 9 de Agosto, 2014.
Segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábado das 11h às 17h.

 

Entre o rude e o poético

A Zipper Galeria levou para São Paulo a exposição do artista Zezão que aborda aspectos políticos, sociais e ecológicos da vida urbana

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Vamos das uma pausa no design e aterrissar em São Paulo para falar sobre arte. Abriu no último sábado, na Zipper Galeria, a exposição de José Augusto Amaro Capela, o Zezão. A produção de Zezão aborda aspectos políticos, sociais e ecológicos, chamando a atenção para temas urbanos urgentes como violência, abandono, poluição e pobreza.

A Zipper é um ponto de encontro de artistas contemporâneos. A galeria tem foco em diversas plataformas como pintura, escultura, fotografia, vídeo, desenho, instalações, gravuras e novas mídias. A partir de junho a Zipper traz de volta ao circuito expositivo de São Paulo Zezão, que não expõe na capital paulista desde sua participação no MASP em 2009.

Zezão começou a conquistar crítica e público na década de 1990 com os seus grafitts espalhados pelos espaços subterrâneos da cidade de São Paulo pintando paredes de canais de esgoto e galerias de águas pluviais, casas abandonadas, becos desertos e vãos de viadutos. Ao levar cor a locais marginalizados pela sociedade, seu trabalho ganhou uma dimensão político-social reconhecida por críticos e curadores ao redor do mundo.

Atualmente, os grafites de Zezão podem ser vistos em muros, paredes de esgotos e viadutos de cidades como Nova York, Paris, Londres, Hamburgo, Basileia, Los Angeles, Florença, Frankfurt e Praga. O artista expõe seus trabalhos de grafite e colagens também em galerias de arte e museus com mostras individuais e coletivas realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e em países como Alemanha, Suíça, Argentina e Inglaterra.

A mostra, que conta com texto da curadora Thais Rivitti, situa-se na fronteira entre o rude e o poético, com uma grande instalação, pinturas e objetos que discutem os limites entre a vida urbana e a arte contemporânea. São obras criadas a partir de materiais e objetos encontrados em esgotos, rios e córregos da cidade, que ganham sobrevida e conquistam uma nova identidade. Além de obras inéditas, o grafiteiro apresenta uma série de “Flops”, nome dado aos desenhos já conhecidos do artista, sempre azuis.
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Serviço

Abertura: Sábado, 14 de Junho, das 12h às 18h.
Visitação: De 16 de Junho a 9 de Agosto, 2014.
Segunda a sexta das 10h às 19h.
Sábado das 11h às 17h.

 

 

 

Made in Pernambuco

Jailson Marcos fez nome com o artesanato com status de alta costura de suas sandálias e sapados

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Você pode simplesmente calçar um sapato eu colocar o design no pé. Se optar pela segunda alternativa, deve ser apresentado para o potiguar erradicado em Pernambuco mais badalado da moda atual. Jailson Marcos vem transformando madeira, couro, veludo e até metal e ferro em criativos sapatos e sandálias há mais de 15 anos e seu talento recebeu o reconhecimento de grandes nomes do design nacional e internacional.

O atelier de Jailson define seu trabalho como a tradição artesanal com status de alta costura. O designer já desfilou em importantes eventos do mundo da moda, como a São Paulo Fashion Week e seus calçados estão fazendo sucesso nos pés de famosos. Jailson Marcos definiu seu trabalho como a busca pela essência da moda regional. “Acompanho muitos trabalhos feito aqui e priorizo a essência da nossa cultura”, explicou. “Meu trabalho pensa a moda dentro de uma cultura regional”.
Jailson Marcos

Os traços saídos de uma folha de papel e transformados em realidade na pequena fábrica montada no fundo do atelier do designer são únicos. Basta um olhar para reconhecer um sapato ou sandália do designer. “São nos traços dos desenhos que sempre surge uma ideia e é com ela que busco atingir a minha missão, o diferencial”, contou Jailson Marcos.

O designer alcançou o objetivo. Suas peças são muito diferentes dos sapatos das grandes vitrines da moda. Jailson faz um exercício de modelagem das peças para que cada sapado de seu atelier encontre o formato do pé. A delicadeza do resultado une beleza e conforto para a parte do corpo que mais apanha do cansaço na correria do dia-a-dia.

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Fotos: Divulgação

 

Começa a nova temporada Casa Cor Goiás 2014

Casa Cor Goiás abre 2014 com 19 ambientes que expõem peças da AZ

Bilheteria  - W.leão Ogawa e Heitor Arrais

Bilheteria – W.leão Ogawa e Heitor Arrais

Começa essa semana a nova temporada da Casa Cor Goiás. Em sua 18ª edição a mostra está mais ousada, com muitas cores e texturas – ela sugere novas maneiras criativas de viver em propostas que contemplam todas as demandas do cotidiano moderno com o tema “um olhar muda tudo”. Em 2014, a exposição será realizada na Rua 34, Qd. H 17, Lts 5 a 10, no Setor Marista.

Na edição goiana da maior mostra de arquitetura, design, decoração e paisagismo a Armazém da Decoração não poderia ficar de fora. A alta-costura do mercado mobiliário está estampada em 19 ambientes que expõem peças da AZ Decor. São mobiliários de luxo que contrastam com as experimentações criadas por profissionais de renome e novos talentos.

Studio I Leo You - Léo Romano

Studio I Leo You – Léo Romano

Esse ano, a Armazém da Decoração está presente nos espaços de Regina Amaral, Mônica Monteiro, Ana Paula de Castro e Sanderson Porto, Thaís de Souza, Aleteia Tolentino e Fernanda Costa, Adriana Mundim e Fernando Rocha Galvão, Mariela Romano, W.leão Ogawa e Heitor Arrais, João Paulo Florentino, Kellen Mendonça Santos, Léo Romano, Giovanni Borges, Priscilla Pattersen e Priscilla Sotério, Cláudia Zupanni, Meire Santos, Genésio Maranhão, Luciana Veiga e Mirna Corrêa, André Brandão e Márcia Varizo e Andreia Rocha Lima.

Peças da Etel, Kartell, Tidelli, Decameron, Estúdio Bola e de designers consagrados como Sérgio Rodrigues, Oscar Niemeyer, Jorge Zalszupin são alguns exemplos da parceria da Armazém da Decoração com os profissionais expositores da mostra em 2014.

Sob o comando das arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá, a exposição acontece entre os dias 7 de maio e 11 de junho em um imóvel residencial de 3,5 mil metros quadrados. Serão 35 dias de uma mostra que inclui ambientes tradicionais e as inovações criativas da paixão dos designers e arquitetos goianos.

Lounge Resort - Andreia Rocha Lima

Lounge Resort – Andreia Rocha Lima

Jardim - João Paulo Florentino

Jardim – João Paulo Florentino

Home Office - Luciana Veiga e Mirna Corrêa

Home Office – Luciana Veiga e Mirna Corrêa

Studio Santté - Mariela Romano

Studio Santté – Mariela Romano

Apartamento - André Brandão e Márcia Varizo

Apartamento – André Brandão e Márcia Varizo

Fonte: Assessoria de Imprensa Casa Cor Goiás 2014
Fotos: Jomar Bragança

Arte na diplomacia

Arte e arquitetura espalhadas pelas sedes da Organização das Nações Unidas em várias partes do mundo

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Marco na representação dos Direitos Humanos em um mundo recém-saído da Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) vem desempenhando um papel fundamental na diplomacia internacional e nos direitos do homem e do cidadão. Mas a cultura faz parte desses direitos e o órgão acabou se tornando um propagador das artes. Além de projetos culturais mundo a fora, a própria ONU vem demonstrando seu interesse pela arte e arquitetura nas sedes diplomáticas localizadas em dezenas de capitais e grandes cidades dos países membros.

O maior exemplo do apoio à arte tem nome, localização e um orçamento pra lá de caro. Estamos falando da obra do espanhol Miguel Barceló localizada no Palácio das Nações, em Genebra, e que ficou apelidada como a Capela Sistina do Século 21. O teto é a representação multicolorida das transformações do mundo contemporâneo criado com diversas estalactites – formações rochosas sedimentares que se originam no teto de uma gruta ou caverna.

A obra, inaugurada em 2008 com um orçamento de US$ 23 milhões financiados pelo governo e empresas da Espanha, preenche os 1,4 mil metros quadrados do teto do Salão de Direitos Humanos. Nas palavras do artista, sua criação “permite que, dependendo do ponto de vista, a obra mude por completo em uma metamorfose infinita de formas e cores”. Para criar sua obra, após 13 meses de trabalho, o artista utilizou mais de 35 toneladas de tinta.
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Em Nova York o arranha-céu sede da ONU já é uma atração turística em si. Em 1947, quando foi decidida a instalação da sede da Organização das Nações Unidas em Nova York em um terreno doado por Nelson Rockefeller (com o apoio de Le Corbusier), formou-se um comitê internacional de arquitetos de diferentes países, presidido por Wallace Harrison, que se interessou em convidar o brasileiro Niemeyer.

Nomes de peso fizeram parte do comitê como o próprio francês Le Corbusier, além de Gaston Brunfaut (Bélgica), Ernest Cormier (Canadá), Ssu-Ch’eng Liang (China), Sven Markelius (Suécia), Nikolai D. Bassov (União Soviética), Howard Robertson (Inglaterra) e Julio Vilamajó (Uruguai). Niemeyer, filiado ao Partido Comunista Brasileiro em 1945, teve dificuldades em transitar por uma América que iniciava a Guerra Fria contra a União Soviética.

Após ter o visto de entrada nos Estados Unidos negado em 1946, quando foi convidado a palestrar na Universidade de Yale, Niemeyer obteve autorização para morar sete meses em Nova York como membro da equipe internacional da ONU. Lá apresentou a planta do que seria o grande símbolo da aliança dos países no pós-guerra com seus elementos funcionais básicos, apresentando diferentes alternativas ao projeto criado por Le Corbusier e agradou o comitê. Hoje o arranha-céu é uma das representações do brasileiro em terras americanas.

Na parte interna, o prédio é dono da obra Guerra e Paz de Candido Portinari, que rodou o mundo em uma recente turnê internacional que incluiu o Brasil como destino, mas já está de volta em sua casa. A ONU é dona de outras sedes que agregam arquitetura, natureza e arte que são um passeio turístico a parte.

Salão de DH

Acaba hoje a Feira Internacional de Milão

No último dia do Salão do Móvel, o Blog AZ encerra a cobertura com imagens da mostra Luz e o Tempo

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Encerra hoje o Salão do Móvel de Milão e a gente não poderia passar o domingo sem lembrar essa semana tão importante para o design mundial. Com exposições espalhadas pelo Rho e eventos por toda a cidade, a Triennale Design Museum fez s mostra Luz e o Tempo. Confiram algumas fotos dessa maravilhosa exposição.

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