Museu da Língua Portuguesa pega fogo em São Paulo

Na tarde desta segunda-feira o Museu da Língua Portuguesa foi tomado por um incêndio destruindo um marco histórico e arquitetônico do país

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“Muito mais que aplicar as tecnologias ao espaço expositivo por puro deleite de modernidade, o Museu da Língua Portuguesa adota tal museografia a partir de um dado muito simples: seu acervo, nosso idioma, é um patrimônio imaterial”; é assim que o Museu da Língua portuguesa se apresenta e apresenta sua importância.

O Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas oficialmente no dia 21 de março de 2006, mas hoje, dia 21 de dezembro de 2015, acabou sendo tomado por fogo. Um incêndio de grandes proporções atingiu o prédio histórico da Estação da Luz e destruiu o acervo que homenageava nossa língua e origem cultural.

O museu estava fechado para o público nesta segunda-feira. Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio começou no primeiro andar do prédio e passou para os andares superiores. As chamas altas tomaram o prédio no fim desta tarde no que Isa Ferraz, curadora do museu, chamou de momento de tragédia.

O Museu estava instalado em um marco histórico e arquitetônico da cidade de São Paulo. O prédio da Estação da Luz, que já havia pegado fogo em meados do século passado, exibe a arquitetura inglesa do início do século XX.

O edifício passou por um apurado processo de restauração e adaptação para receber as instalações do Museu da Língua Portuguesa, que efetuou um importante trabalho em expor a cultura e identidade da língua, da cultura do Brasil e do idioma aqui falado. O Governo do Estado de São Paulo anunciou no início da noite que o museu será reconstruído.

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Fotos: Divulgação

LEGO para Arquitetos

A famosa empresa de brinquedo de montar lança linha para colecionadores com cidades em escalas reduzidas na colação LEGO Skyline para arquitetos

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O Concelho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), por meio da 8ª Resolução publicada em 2011, instituiu o dia 15 de Dezembro como o Dia do Arquiteto e Urbanista. Na semana em que o Brasil homenageia os profissionais responsáveis por pensar e projetar o plano e design de uma construção, a empresa LEGO anunciou uma nova coleção que promete recriar prédios icônicos ao redor do mundo.

Na verdade a marca de brinquedo leva esse assunto a sério. Em 2013, a empresa lançou a primeira coleção de LEGO para arquitetos e colecionadores com peças que, quando montadas, homenageavam as construções icônicas espalhadas pelo mundo.

Agora a LEGO deu ao seu brinquedo uma amplitude ainda maior e lança uma nova coleção que promete recriar cidades inteiras com seus prédios mais icônicos. A coleção foi batizada de Skyline e inicia suas primeiras peças com as cidades de Berlim, Nova York e Veneza.

Em Berlim a LEGO recriou a famosa torre de TV, um dos principais cartões postais da cidade, o parlamento (reichstag) e o Portão de Brandenburgo. Já o kit Nova York terá o Empire State Building, o World Trade Center One e a Estátua da Liberdade, entre outros prédios conhecidos da Big Apple.

O pacote Veneza vem com o Campanário de São Marcos e a Basílica de São Marco em escadas reduzidas. No Brasil, a previsão de chegada do novo brinquedo de adulto está marcada para o dia 1º de janeiro de 2016.

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Arthur Casas é premiado no World Architecture Festival 2015

A arquitetura brasileira foi destaque no primeiro dia do WAF com premiação do Pavilhão do Studio Arthus Casas desenvolvido na Expo Milão 2015

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Eleito um dos maiores festivais de arquitetura do mundo, o World Architecture Festival abriu a edição 2015 nesta quarta-feira (4) premiando o Brasil. O Studio Arthur Casas ganhou o prêmio na categoria melhor “Pavilhão” e ainda aguarda a revelação do ganhador na categoria Edifício do Ano, que será divulgada dia 6 de novembro – último dia do evento.

Passados setes anos da primeira edição do World Architecture Festival (WAF), que aconteceu em Barcelona, o festival volta em 2015 com o tema 50:50 em homenagem aos 50 anos de Cingapura como país independente – local onde ocorre a 7ª edição da premiação.

A Marina Bay Sands recebe este ano 338 trabalhos vindos de arquitetos de 46 países, incluindo o Brasil. O evento se organizou em 31 categorias e os vencedores foram escolhidos por uma comissão formada por nomes como Sou Fujimoto, Charles Jencks e Peter Cook.
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O prêmio mais importante do evento, de Edifício do Ano, será anunciado apenas no último dia. O projeto do Pavilhão do Studio Arthur Casas concorre à categoria juntamente com outros quatro situados no Brasil: o edifício Vertical Itaim, em São Paulo e a Fábrica de Espetáculos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ambos do Studio MK27; além do Centro de Pesquisa e Inovação da L’Óreal no Rio de Janeiro,  desenvolvido pelo escritório americano Perkins + Will.

O Pavilhão de Arthur Casas, ganhador do prêmio anunciado hoje, foi desenvolvido por seu estúdio na Itália para representar o pavilhão do Brasil na Expo Milão 2015. Premiação merecida. O espaço cumpriu sua função e conseguiu transmitir aos visitantes os valores da arquitetura brasileira e promover a interação de uma praça com muita madeira e verde.

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Fotos: Raphael Azevedo França (divulgação)

A linguagem arquitetônica de Daniel Libeskind

“A arquitetura é o complexo êxtase que no qual o futuro pode ser melhor”, Daniel Libeskind.

Museu Judaico, Berlim

Museu Judaico, Berlim

Nossas ideias são capazes de criar tantas coisas e, no fim, estamos presos ao mesmo. Parece uma afirmação contraditória, mas o profissional que a proferiu logo explica o porquê de sua angustia: a arquitetura tem um poder que não é utilizado. “Quando eu olho para o mundo lá fora, eu vejo o quanto a arquitetura é resistente às mudanças”, desabafa durante uma palestra um dos nomes mais aclamados da arquitetura mundial, Daniel Libeskind.

Daniel Libeskind conta que a arquitetura nos conta uma história. Não por meio de letras ou papel, mas pelos materiais sólidos. E sua história nos conta um pouco mais da história da arquitetura.  Daniel Libeskind é polonês nascido em um país recém-saído da segunda guerra mundial e entrando na bipolarização que levou capitalistas e comunistas à beira de um ataque.

Em 1957 sua família imigrou para Israel fugindo da pressão política de não pertencer ao partido comunista. Foi no novo país o local onde Daniel começou a estudar música e se dedicar à arte. O próximo passo da família Libeskind foi ainda mais longo. Aterrissaram nos Estados Unidos em 1965 e Daniel se tornou um cidadão americano. Em terras americanas, Daniel decidiu deixar a música de lado. Em 1970 recebeu o diploma de arquiteto e seguiu para uma pós-graduação na Inglaterra. Ainda hoje a música é presente em sua vida quase tanto quanto a arquitetura.

Royal Ontario Museum, Canadá

Royal Ontario Museum, Canadá

Após caminhar tanto mundo a fora, aprendeu a linguagem do mundo. Sua arquitetura não tem cidadania e suas ideias desconstrutivas o transformaram em um exímio professor universitário capaz de tocar e influenciar uma geração de jovens aspirantes à profissão. Aos 52 anos de idade, passou a projetar com mais frequências e o resultado é um número incontável de prêmios e homenagens.

Atualmente, Daniel Libeskind mantém um escritório em Nova York cercado de 70 pessoas, na maioria jovens profissionais responsáveis pelos projetos que levam seu nome e suas ideias para o mundo inteiro. Com ângulos imponentes, espaços grandiosos, geometrias quase inalcançáveis, seus projetos são desenvolvidos em diversos países espalhados pelos quatro continentes, e tudo isto ao mesmo tempo.

Na verdade, falar das ideias de Daniel Libeskind exigiria mais que apenas algumas linhas. O arquiteto se emociona com uma profissão capaz de criara espaços que apenas existem na nossa mente. A arquitetura não tem como base o projeto ou o concreto, mas a ideia e a criatividade. Segundo Libeskind, arquitetura é a única profissão que você exerce acreditando no futuro. “Você pode ser um general, um político, um economista deprimido, um músico em uma clave menor, um pintor em cores escuras. Mas a arquitetura é o complexo êxtase que no qual o futuro pode ser melhor”.

Memory Foundations, World Trade Center

Memory Foundations, World Trade Center

Museu Judaico, Berlim

Museu Judaico, Berlim

O design nos pequenos espaços

A arquitetura pode fazer a diferença também nos lugares onde os padrões preestabelecidos parecem dominar seu design

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Na economia criativa, muitas vezes o segredo do sucesso é ser diferente. O mercado está cheio de promissores jovens com muita força de vontade para trabalhar e criatividade para inventar, então muitas vezes uma ideia inovadora que surge na cabeça em um canto do país já virou há tempo realidade do outro lado do Brasil (ou do mundo).

Em São Paulo o mundo encantado da leitura fez com que a jornalista Cecilia Arbolave juntamente com João Varella, que comandam a editora independente Lote 42, criassem uma banca de revista. Tá, banca de revista não é novidade alguma, principalmente na capital paulista que abriga uma em cada esquina. Acontece que a Banca Tatuí não é igual às outras.

Localizada na esquina das ruas Barão de Tatuí e Imaculada Conceição, no centro de São Paulo, esta banca diferente convida quem passa a um momento de pausa.  A ideia foi a de resgatar a magia das bancas de revista – que perderem seu charme quando se tornaram lugar mais procurado como ponto de recarga de cartão único – por meio da leitura.

Mas o charme mesmo ficou por conta do design. Os arquitetos Mario Figueroa e Letícia Tamisari foram os responsáveis pela criação do ambiente. Para os arquitetos, urge uma necessidade de melhor aproveitamento das cidades e transformar estes espaços em ambientes abertos e agradáveis é uma forma de suprir essa demanda. João Varella compartilha dessa ideia e acredita que as bancas são um importante espaço de interação urbana e convívio social.

A legislação municipal da cidade padronizou as cores das bancas de revistas, que devem estampar o cinza em sua faixada. Os designers não descumpriram a lei, apenas utilizaram diversos tons de cinza para construir uma faixada diferente e atrativa. Dentro da banca, os nichos não estão entupidos de publicações. Para não poluir visualmente o espaço, apenas as principais publicações ficam expostas nas prateleiras da charmosa banca de Tatuí.

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EARQ abre as portas para sua 6ª edição

Amanha começa a 6ª edição do maior evento de arquitetura do Centro-Oeste

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O maior evento de arquitetura do Centro-Oeste, Encontro de Arquitetura e Design (EARQ), abre as portas nesta terça-feira para sua 6ª edição. O evento acontece no Centro Cultural Oscar Niemeyer até quinta-feira (17) com a participação Ana Paula e Sanderson, Diego Revollo, Marko Brajovic, Zanini De Zanine, Henrique Steyer, André Brandão e Márcia Varizzo, Maurício Arruda, irmãos Campana, Arnaldo Danemberg, Camila Klein, Giorgio Bonaguro e Maneco Quinderé.

O Encontro de Arquitetura e Design (EARQ) realizou sua primeira edição em 2010 para reunir os profissionais do design e compartilhar conhecimento, mas acabou se tornando referência como evento de design e arquitetura em toda a região Centro Oeste do país.

O EARQ contará com uma praça Gastronômica ArqDesign, aberta todos os dias do evento a partir das 10 da manha. O projeto cenográfico do espaço foi obra de W. Leão Ogawa e Heitor Arrais, da Leão Arrais Arquitetura.

Este ano, os organizadores do EARQ estimam um público de 3 mil participantes entre profissionais de arquitetura, design de interiores e de ambientes, paisagistas, decoradores, engenheiros, fornecedores do segmento, universitários, imprensa e formadores de opinião.

Confira abaixo a programação do evento e se organize para não perder as melhores palestras.

PROGRAMAÇÃO 6º EARQ

15 de Setembro (Terça-feira)
14h00 Credenciamento e Abertura do Evento
Local: Palácio da Música
15h00 Fórum com CAU-GO
Tema: Sobre Escritórios de Arquitetura e Design
Local: Auditório Lygia Rassi
16h00 Palestra com Ana Paula e Sanderson
Tema: Escritório Ana Paula e Sanderson: Funcionamento e Processo
Local: Palácio da Música

Intervalo

18h Palestra com Diego Revollo
Tema: Diego Revollo: Trajetória e Carreira
Local: Palácio da Música

Intervalo

20h Palestra com Marko Brajovic
Tema: Design by Nature: Biomimetica como estratégia de projeto
Local: Palácio da Música

16 de Setembro (Quarta-feira)
10h00 Fórum com Zanini De Zanine
Tema: Conversa sobre Design / Arquitetura
Local: Lygia Rassi
14h00 Mini curso Kildere – Compatibilização de Projetos em BIM
Local: Auditório Lygia Rassi
15h00 Fórum com Henrique Steyer
Tema: Design Inusitado: Entre o Céu e o Inferno
Local: Palácio da Música
16h00 Palestra com André Brandão e Márcia Varizzo
Tema: Arquitetura com foco no indivíduo
Local: Palácio da Música

Intervalo

18h00 Palestra com Maurício Arruda
Tema: Design Doing
Local: Palácio da Música

Intervalo

20h00 Palestra com Estúdio Campana
Tema: Estudio Campana: Trajetórias, projetos e resgates culturais
Local: Palácio da Música

17 de Setembro (Quinta-feira)
10h00 Fórum com CAU-GO
Tema: Sobre Escritórios de Arquitetura e Design
Local: Auditório Lygia Rassi
15h00 Fórum com Arnaldo Danemberg
Tema:O Antiquário e o mobiliário histórico Brasileiro e Europeu
Local: Auditório Lygia Rassi
16h00 Palestra com Camila Klein
Tema: Carreira e Inspirações
Local: Palácio da Música

Intervalo

18h00 Palestra com Giorgio Bonaguro (Itália)
Tema:L’idea e il prodotto (a ideia e o produto)
Local: Palácio da Música

Intervalo

20h00 Palestra com Maneco Quinderé
Tema: Aplicações de efeitos cênicos de iluminação na arquitetura
Local: Palácio da Música
22h00 Encerramento do evento
Local: Palácio da Música

* A programação foi fornecida pela organização do evento. Para participar dos Fóruns e Mini Cursos é necessário se inscrever no local do EARQ. As vagas são limitadas.

Nossos bosques têm mais flores

Roberto Burle Marx abandonou a estética dura do modernismo e abriu as janelas para que o mundo visse o quão rica é a flora brasileira

Sem título

A poesia da vida pode bater em nossa porta de diversas formas. Para Roberto Burle Marx ela chegou pela entrada principal trazida por sua mãe. Exímia pianista e cantora, Cecília Burle despertou nos filhos o amor pela música e pelas plantas e foi esta segunda forma de fazer arte que Burle Marx perseguiu em sua vida.

Podemos dizer que Roberto Burle Marx interpretou o mundo a sua volta e a resposta dessa leitura veio por meio do paisagismo. Aos 20 anos, Roberto se mudou para a Alemanha onde teve contato bem próximo com as vanguardas artísticas.  Lá conheceu um Jardim Botânico que mantinha uma estufa com vegetação brasileira, pela qual ficou fascinado. Foi ai que, vivendo do outro lado do mundo, descobriu a riqueza da vegetação de seu país. Foi nessas duas experiências trazidas das Europa, a arte e as plantas, que Burle Marx inspirou seu trabalho.

Praça dos Cristais em Brasília de Roberto Burle Marx

Praça dos Cristais em Brasília de Roberto Burle Marx

Os jardins de grande porte são os principais legados deixados por Burle Marx. O paisagista e artista plástico por formação explorou em seus projetos as plantas brasileiras e conseguiu desenvolver uma linguagem própria que o afastava do modernismo duro e engessado. Foi rompendo com o modernismo que Burle Marx alcançou no paisagismo resultados parecidos com aqueles dos artistas de vanguarda que conheceu de perto na Alemanha.

Seus projetos são uma espécie de arte abstrata que lembra as telas pintadas com este estilo livre e fluido. Dizia que o paisagismo é uma necessidade absoluta da vida humana sem a qual a civilização perderia sua razão estética. Deixou como herança uma linguagem internacional do paisagismo que o colocou entre os três melhores criadores de jardim do século 20 em todo o planeta.

Roberto Burle Marx faleceu em junho de 1994, mas seu escritório permanece vivo. Atualmente o Burle Marx escritório de paisagismo é comandado por seu discípulo Haruyoshi Ono juntamente com um grupo de quatro arquitetos paisagistas que começaram no escritório como estagiários na época que Burle Marx ainda estava vivo. Roberto Burle Marx resgatou a flora nativa do paisagismo tropical e mostrou para o mundo que nossos bosques têm mesmo muito mais flores.

Por Bárbara Alves

Praça Ademar de Barros em Águas de Lindoia (SP), por Burle Marx

Praça Ademar de Barros em Águas de Lindoia (SP), por Burle Marx

Chega ao fim mais uma temporada da Casa Cor Goiás

Hoje foi o último dia da temporada 2015 da mostra Casa Cor Goiás, que encerrou mais uma edição de sucesso

Casa Cor GOIAS

Em 2015, a maior mostra de design, arquitetura e paisagismo do Centro-Oeste completou 19 edições e encerrou mais uma temporada de sucesso. Este ano, a exposição goiana – comandada pelas as arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá – foi instalada na Mansão Anis Rassi, Setor Marista, para abrigar 37 ambientes projetados por 56 profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo do estado.

Pertencente ao grupo Abril, a Casa Cor é reconhecida como a maior e melhor mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados arquitetos, decoradores e paisagistas em mostras espelhadas por todo o país – que contou em 2015 com outros 19 eventos nacionais localizados em Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, interior de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, além de outros quatro eventos internacionais no Peru, Chile, Equador e Bolívia.

A mostra se apresenta como vitrine das tendências efervescentes nas áreas de arquitetura e decoração, mas conseguiu se despir do modismo que acompanha alguns eventos do mesmo seguimento. O lema de 2015 foi “Menos é Mais e Melhor” e a proposta não poderia ter sido mais acertada. Os arquitetos desempenharam um brilhante papel ao abandonar as tendências megalômanas para dar valor às origens e relações pessoais nos projetos de seus ambientes.

Outra novidade da Casa Cor 2015 foi o tema. A proposta de inspiração foi na brasilidade, definida por meio de um mapeamento de macrotendências que identificou o Brasil como referência de um lifestyle leve, alegre, diverso e encantador. “Ninguém abre a porta de casa de forma mais hospitaleira do que o brasileiro. Nosso objetivo é homenagear a identidade nacional. Por isso, estamos olhando mais para o nosso design e reconhecendo o valor da nossa cultura, história e jeito de ser”, explicou Eliane Martins ao falar da proposta para este ano.

Os 3.500 m² do Setor Marista que abrigaram a mostra fizeram parte da história da Casa Cor, que não é contada sem o auxílio luxuoso do Armazém da Decoração. Este ano, os móveis e artigos de decoração da loja fizeram parte de 13 dos 37 ambientes da casa. Encerramos mais uma temporada da Casa Cor com os cliques de Marcus Camargo dos elegantes ambientes de nossos amigos e parceiros.

Varanda

Varanda

Sorveteria

Sorveteria

Sala de Jantar

Sala de Jantar

Restaurante

Restaurante

Lounge Rio Quente

Lounge Rio Quente

Loft Léo

Loft Léo

Licença, seu Poteiro!

Licença, seu Poteiro!

Jardim Brasil

Jardim Brasil

Garagem Aventureiro

Garagem Aventureiro

Family Room

Family Room

Escritório

Escritório

Cozinha Mãe Joana

Cozinha Mãe Joana

Bilheteria

Bilheteria

Diversidade brasileira na Casa Cor Goiás 2015

Abriu hoje para o público a 19ª edição da Casa Cor Goiás, maior mostra de design e arquitetura do estado

01. Bilheteria 1 - Crédito Jomar Bragança

 

A temporada 2015 da Casa Cor Goiás está oficialmente aberta. Sob o comando das arquitetas Eliane Martins e Sheila Podestá, a mostra acontece de hoje até 24 de junho na Mansão Anis Rassi, localizada na Rua Mario Bittar, nº 181, Setor Marista. São 37 ambientes projetados por 56 profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo do estado, exibindo as tendências efervescentes nessas áreas.

A 19ª edição da mostra apresenta, neste ano, uma nova inspiração: a brasilidade, definida por meio de um mapeamento de macrotendências que identificou o Brasil como referência de um lifestyle leve, alegre, diverso e encantador. “Ninguém abre a porta de casa de forma mais hospitaleira do que o brasileiro. Nosso objetivo é homenagear a identidade nacional. Por isso, estamos olhando mais para o nosso design e reconhecendo o valor da nossa cultura, história e jeito de ser”, explica Eliane Martins.

São 3.500 m² de pura criatividade. “Mantemos o compromisso de criar experiências capazes de inspirar, emocionar e transformar o morar dos goianos, com base em valores como qualidade de escolha, harmonia e beleza, educação e cultura, inovação e diversidade”, destaca Sheila Podestá. Ambientes tradicionais como salas, quartos e banhos seguem com lugar cativo. A mostra também traz vários espaços inéditos, como o Estúdio do Aventureiro, Licença, seu Poteiro!, Cozinha da Mãe Joana e Family Room.

A mostra também vai apresentar a tendência do “menos e melhor”, para despertar o desejo de leveza e paz frente aos excessos do mundo de hoje. Para André Brandão e Márcia Varizo “mais é menos, melhor e com qualidade”, e quando falamos em qualidade o Armazém da Decoração está presente.

Esse ano, nossa parceria foi firmada com 20 arquitetos que levaram o mobiliário AZ para 13 ambientes da Casa. Como o tema é brasilidade, peças dos irmãos Campana, Paulo Alves, Carlos Motta, Oscar Niemeyer e Sérgio Rodrigues saíram de nossa loja e foram desembarcar na mostra.

Durante as próximas semanas, vocês poderão conhecer melhor o interior desses 13 ambientes assinados por Giovanni Borges, João Paulo Florentino, Adriana Mundim e Fernando Galvão, Pedro Paulo do Rego, Laís Haydée e Thiago Siquieroli, Léo Romano, Ana Paula Melo, André Brandão e Marcia Varizo, Genésio Maranhão, Aleteia Tolentino e Stella Maris, Leão Ogawa e Heitor Arrais, Cynara e Karina Siqueira, Mariela Romano e Regina Amaral no Blog AZ.
03. [jardim] DO BRASIL 1 - Crédito Jomar Bragança

 

Serviço

Casa Cor Goiás 2015
Onde: Rua Mario Bittar, nº 181, Setor Marista – Goiânia-GO
Quando: 15 de maio a 24 de junho de 2015;
de terça a sexta-feira das 16h às 22h;
sábado, domingo e feriados das 12h às 22h,
Quanto: R$ 40,00 (inteira), R$ 20,00 (meia)
29. Lounge do Resort 1 - Crédito Jomar Bragança 17. Cozinha da Mãe Joana 2 - Crédito Jomar Bragança

Texto: Armazém da Decoração com colaboração da assessoria de imprensa da Casa Cor Goiás
Fotos: Divulgação/ Jomar Bragança

Quando arquitetura, design e construção civil se encontram

A EBM incorporações promove o encontro entre construção civil, arquitetura e design de muito bom gosto

DECORADO GRANN FINESTRA

Na semana de abertura da Casa Cor Goiás 2015, não poderíamos deixar de falar de uma das patrocinadoras oficiais da mostra. Parceira da Casa e do Armazém da Decoração há anos, a EBM entrou no mercado em 1981 e entregou seu primeiro edifício na capital goiana em 1993. Atualmente a empresa já passou da marca de 1,5 milhão de m² construído e entregue.

Em 2003, a EBM lançou o conceito Life Style com projeto de empreendimentos de alto padrão. A empresa não poderia levantar um edifício sem pensar em como ele ficaria por dentro. Foi principalmente após a construção de residenciais que seguem o conceito Life Style e Luxury Style – uma evolução do Life Style que entrou no mercado em 2012 com empreendimentos de altíssimo padrão – que a EBM ficou ainda mais atenda em atender o desejo não apenas da construção civil e da arquitetura, mas também do design de interiores.

Os empreendimentos EBM já são entregues com a área comum decorada e não precisamos lembrar que quando a marca busca qualidade, acaba levando para a decoração de seus prédios o mobiliário AZ. Sérgio Rodrigues e Tom Dixon são alguns dos queridinhos escolhidos pelos decoradores da EBM.

Salões de festas com os lustres do inglês e lounge com poltronas de nosso mestre do design são alguns dos exemplos do encontro entre arquitetura, design e construção civil promovido pela EBM. Nos jardins, nomes como o de Benedito Abbud também são lembrados pela empresa. Outro que, por razões obvias, não foi esquecido pela marca é Oscar Niemeyer e suas peças também podem ser vistas nos decorados projetados pela incorporadora.

Na Casa Cor 2015, a EBM entra com ambiente operado pelo restaurante Moony e aposta nos drinks para criar um ponto de encontro durante a mostra. Pelo 9º ano patrocinando a Casa Cor, a EBM cedeu em 2015 a mansão no Setor Marista para a realização da mostra. A propriedade pertenceu ao médico Anis Rassi e foi negociada com a empresa para o desenvolvimento de dois empreendimentos de alto padrão, seguindo a tendência da linha Luxury Style.

DECORADO UBER CHATEAU MARISTA (4) CHATEAU MARISTA (3) CHATEAU MARISTA (2) BOSSA NOVA1