A arquitetura de Le Corbusier

A história de um dos homens que revolucionou a arquitetura

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Charles Edouard Jeanneret-Gris para os próximos, para o mundo ele ficou conhecido como Le Corbusier. O Suíço revolucionou a arquitetura se tornando um dos grandes nomes do seguimento. Nascido em 1887 na cidade de La Chaux-de-Fonds, Le Corbusier projetou sua primeira casa quando tinha ainda 18 anos.

Com 20 anos o jovem arquiteto colocou os pés na estrada. Conheceu a Itália, Alemanha e América do Sul, mas foi na Grécia que buscou sua principal inspiração. Em Atenas estudou o Partenon e outros edifícios da arquitetura antiga e ficou impressionado com o uso da razão áurea pelos gregos clássicos na edificação de suas construções.

Dessa viagem, Le Corbusier tirou um livro, Vers une Architecture (Por uma arquitetura) onde mostra uma nova forma de projetar baseada nas proporções matemáticas harmônicas e agradáveis aos olhos. Para o arquiteto, o tamanho padrão do homem era 1,83. Juntou essa informação aos números do matemático Fibonacci para criar uma série de medidas proporcionais, conhecidas como o Modulor, que dividia o corpo humano de forma harmônica e equilibrada.

Foi com esse equilíbrio que Le Corbusier edificava seus projetos. Para ele a funcionalidade era fundamental na criação do que ele chamava de machine à habiter (máquina de morar). Ele desvencilhou seu desenho das linhas nacionalistas e tradicionais criando um movimento que mais tarde seria chamado de international style.

Além dos desenhos arquitetônicos, o artista foi também pintor e urbanista. Le Corbusier foi um dos primeiros a realmente entender o impacto que o automóvel causaria na circulação das grandes cidades. Para ele, a cidade do futuro deveria se constituir de blocos habitacionais suspensos com fluxo debaixo da construção; algo como grandes estacionamentos.

É também de sua autoria a formulação de uma nova linguagem arquitetônica do século XX: os cinco pontos da nova arquitetura. Para Le Corbusier, na arquitetura não poderia faltar pilotis (construções suspensas), terraço-jardim (edificação da laje como espaço de lazer), planta livre da estrutura (amplos espaços internos por vigas), fachada livre da estrutura (seguindo a mesma ideia do ponto anterior) e janela em fita (janelas localizadas de acordo com a melhor posição solar).

Hoje seu nome e sua imagem, marcada pelos óculos redondos e escuros, se tornaram um símbolo da arquitetura e suas construções estão espalhadas por todo o mundo. Entre as várias homenagens que recebeu de museus e galerias, Le Corbusier dá nome também a uma fundação que se dedica à conservação e difusão de sua obra.
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O construtor principal

Dia 15 de dezembro o Brasil comemora o dia do Arquiteto e o Blog AZ não poderia deixar a data passar em branco

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O que seria do desenho sem a arquitetura? Ou do design? Essa profissão, tão importante para o Armazém da Decoração, não poderia ser esquecida por nosso Blog AZ e o post de hoje é uma homenagem especial ao dia 15 de dezembro: dia do Arquiteto. A data, que antes era comemorada no dia 11 do mesmo mês, passou a ser celebrada quatro dias mais tarde em 2012 com a morte de Oscar Niemeyer. Hoje a data é comemorada no mesmo dia em que nasceu o mestre da arquitetura nacional.

Nascida da palavra grega arkhitektôn, que significa “o construtor principal”, a arquitetura tem algumas figuras ilustres na história nacional e mundial. Oscar Niemeyer é apenas um de seus representantes, mas não poderíamos deixar de citar Le Corbusier, Aleijadinho, Charlotte Perriand e outros tantos que não caberiam nessas linhas.

Na história, o mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia, e que propõe uma definição de arquitetura, é o do arquiteto romano Marco Vitrúvio Polião. Ele dizia que “A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes”.

É com essas antigas palavras que o Armazém da Decoração dedica este post aos profissionais da arte de construir. Feliz 15 de dezembro, feliz dia do Arquiteto!

Superlimão Studio

Quatro jovens arquitetos com criatividade e consciência ambiental criaram um escritório de design para lá de inusitado: o Superlimão Studio

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Sabe aquele velho ditado “uma imagem vale mais que mil palavras”? Ele se aplica bem ao trabalho do coletivo Superlimão, já que nenhuma palavra dessa matéria descreverá com tanta precisão o talento desse time de jovens designers. Inusitado é a primeira palavra que passa na cabeça de quem conhece de perto o design do dos “superlimões”. Irreverente, lúdico, criativo são as próximas da fila.

Em 2002 Sergio Cabral, 33, formado em desenho industrial pela Faap, montou o escritório com o amigo Thiago Rodrigues, 31, que estudou arquitetura na mesma faculdade. Em 2009, Lula Gouveia, 31, engenheiro e arquiteto formado pelo Mackenzie e Antonio Carlos Figueira, 27, que cursou turismo e trabalhou com questões ambientais, se uniram ao grupo. Juntos tinham todos os ingredientes necessários para colocar no mercado o Superlimão: criatividade, conhecimento e responsabilidade ambiental.

O Superlimão Studio atua no campo de design de mobiliário e com arquitetura residencial e comercial. Com uma formação tão heterogênea, Sergio, Thiago, Lula e Carlos acabaram se capacitando para atuar em todas as vertentes do design e em todas elas imprimem sua marca de irreverência. “Fazemos o produto completo, desde o mobiliário até a engenharia”, explica Sergio.

O nome nasceu do velho dito fazer de um limão uma limonada. Quem vê o trabalho do grupo imagina que toda aquela criatividade deve sair uma fortuna, mas o Superlimão aproveita os materiais que já estão no imóvel antes de uma reforma, assim os curtos da obra ficam menores. Ponto para o reaproveitamento sustentável!!

E já que tocamos no assunto sustentabilidade, Sérgio explica: “O tema sustentabilidade virou palhaçada. Muitas vezes gasta-se tanta energia para levar um piso ecológico para Ubatuba que seria melhor usar uma pedra de lá”. Para o grupo, sustentabilidade nem sempre se concentra no material usado, mas sim no aproveitamento do que já existe, afinal facilitar é a forma mais simples de economizar.

A busca por novas linguagens estéticas casou perfeitamente com o padrão de sustentabilidade adotado pelo Studio. O grupo acaba encontrando em materiais inusitados, reciclados, a saída para criar uma peça de mobiliário ou uma parede sem gastar e desgastar o meio ambiente. Em seus projetos comerciais, o Superlimão Studio já reformou e repaginou restaurantes e lojas das capitais brasileiras. Em um de seus trabalhos recentes, o coletivo criou a identidade física de uma loja tão criativa quanto seu trabalho: a Carbono Design de Marcus Ferreira.

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É literalmente um Ovo

Projetos inusitados de arquitetura na Bélgica e na China transformaram casas em um prático Ovo ambulante

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O escritório de design e arquitetura belga dmvA decidiu transformar em realidade o ditado popular “minha casa é um ovo”. É que a empresa criou casa-conceito Blob VB3 que, devido sua cor e formato, foi carinhosamente apelidada de ovo.

O projeto foi originalmente concebido como uma solução para uma empresa de design italiana que desejava obter a permissão de planejamento para uma extensão de um escritório móvel e prático, entretanto acabou chamando atenção de um público alvo muito específico.

Jovens despojados que buscam conforto, praticidade e mobilidade, encontraram na Casa Ovo o conceito de moradia que buscavam. O imóvel (móvel) ocupa uma área de 20 metros quadrados, onde foram projetados banheiro, cozinha, cama e diversos compartimentos para guardar objetos sem ocupar espaço. Para tridimensionalizar a Casa Ovo, os arquitetos belgas utilizaram poliéster com a casca em madeira compensada.

Mas a dmvA não foi a única a transformar em realidade desenhos que imaginamos nunca sair do papel. O arquiteto chinês Dai Haifei de 28 anos decidiu projetar e criar seu próprio Ovo quando arranjou um emprego em Pequim no inicio de sua carreira. A casa ovo de Haifei tem apenas dois metros de altura, dois de largura e três de comprimento revestida por sacos de serragem e grama para o isolamento do frio e do calor.

Seu projeto foi construído com barras de aço, tiras de bambu e materiais à prova fogo e de água. Do lado de dentro, a casa é composta pelo básico necessário: cama, pequena caixa d’água e uma lâmpada. Com a carreira consolidada e dinheiro para bancar o aluguel em uma casa assim não tão pequena, Dai se mudou de seu Ovo, porém as autoridades não retiraram a casa do local. Seu projeto foi nomeado para o China Architecture Media Awards em 2010.

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Arquitetura da inclusão social

Janete Costa, arquiteta pernambucana, dedicou sua carreira para a arte popular e levou para seu trabalho um jeito único de decorar

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“Vivi em maio aos objetos da criatividade popular, sonhava em trocar a moringa por uma geladeira. Mas o tempo foi me mostrando a beleza da sua forma singela e através da elaboração intelectual deixei de ser apenas consumidora para transformar-me em observadora cultural, não apenas catalogando o universo popular, mas buscando também valorizar e respeitar os criadores coerentes com seu mundo cotidiano”.

Foi assim com seu jeito meio poeta em olhar, consumir e criar a cultura que a arquiteta pernambucana Janete Costa desenhou uma carreira marcada por importantes projetos de arquitetura, design expositivo e de produtos. Janete Costa nasceu em 3 de junho de 1932, em Garanhuns (PE), e deixou o mundo em novembro de 2008 após longa enfermidade.

Sua grande contribuição com a cultura brasileira, porém, veio por meio da divulgação da arte popular e do artesanato tradicional. Despertou desde cedo na pernambucana uma preocupação com a arte popular e com os donos desses trabalhos, muitas vezes esquecidos pelo mercado de trabalho.

Para Janete, era tudo uma “questão de brasilidade”. Foi em nome dessa brasilidade que a arquiteta passou a alimentar sua carreira do ideal de fazer com que a arte, por meio da arquitetura e do design, expressasse as identidades da cultura local – ou locais em um brasil que possui vários brasis.

Para Janete Costa, investir na arte popular era investir na inclusão social de artesão e criadores que viviam e ainda vivem fora do badalado circuito cultural brasileiro; algo como a arquitetura da inclusão social. Foi assim que Janete se tornou uma das maiores conhecedoras do artesanato brasileiro. Para ela era uma questão não apenas de valorizar o trabalho que valoriza a cultura local, era uma questão de dar aos artesãos melhores condições de vida.

É compreensível encontrar a assinatura de Janete Costa na curadoria e montagem de dezenas de exposições, entre elas Artesanato como um caminho, Fiesp/Ciesp, São Paulo, 1985; Bienal de artesanato, Centro de Convenções, Recife, 1986; Viva o povo brasileiro, Museu de Arte Moderna-MAM, Rio de Janeiro, 1992; Arte popular brasileira, Riocult, Rio de Janeiro, 1995; Arte Popular Brasileira e Arte Popular dos Estados, Carreau du Temple, Paris, 2005 (Ano do Brasil na França, convidada pelo governo brasileiro), Que Chita Bacana, Sesc Belenzinho, São Paulo, 2005, Somos-Criação Popular Brasileira, Santander Cultural, Porto Alegre, 2006, Do Tamanho do Brasil, Sesc Avenida Paulista, São Paulo, 2007; e Uma Vida – Janete Costa e Acácio Gil Borsoi, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, 2007. Atualmente, um museu de arte popular leva seu nome: Museu Janete Costa de Arte Popular é um museu na cidade de Niterói (RJ).

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Biennale di Venezia

Veneza organiza, a cada dois anos, a Bienal de Veneza com mostras de arte, cinema, dança, música, arquitetura e teatro

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A cada dois anos a bela Veneza abre seus canais para receber a Bienal de Veneza. O evento em 2014 segue cheio de programações até 23 de novembro. Cinema, arquitetura, pintura, escultura, dança, música e teatro são as atrações que atraem turistas e amantes da arte para a região de Venêto na cidade das águas.

A bienal nasceu ainda em 1895 da ideia de um grupo de intelectuais venezianos comandados pelo então prefeito da cidade. O carro chefe das primeiras edições eram as artes decorativas, até que o evento se expandiu, ganhando força internacional nas primeiras décadas do século XX. A partir de 1907, vários países começaram a instalar pavilhões nacionais nas exposições.

A Bienal é composta de seis mostras distintas com exposições em cada área do setor artístico: Mostra Internacional de Arquitetura, Exposição Internacional de Arte, Festival Internacional de Cinema de Veneza (o único com frequência anual), Festival Internacional de Dança Contemporânea, Festival Internacional de Música Contemporânea e o Festival Internacional de Teatro.

Este ano está difícil escolher uma entre todas as grandes atrações da Bienal de Arquitetura, que começou em junho e termina somente em novembro. A exposição Monditalia apresenta a paisagem síria contemporânea na Excavating the Sky. A OMA criou uma sala de cinema de 360°. O modernismo do mundo Árabe pode ser explorado no pavilhão do Barém, e olha que esses são apenas alguns exemplos do que você pode encontrar por lá.

O destaque, porém, está no trabalho do arquiteto japonês Kohki Hiranuma. Kohki projetou uma grande instalação, “Glastectrure”, em forma de concha para cercar os visitantes que circulam pelo pátio do Palazzo Mora, um prédio do século 18. A estrutura, feita com a ajuda de resina, nada mais é que um suporte de vidro dobrado.

Nada como visitar a arte da Bienal de Arquitetura de Veneza, na arte que é a própria cidade com seus palácios bizantinos, suas 100 ilhas flutuantes sobre o mar Adriático, 400 pontes, belos canais e gondoleiros cantarolando apaixonados.

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Escola na água

Arquiteto nigeriano projetou uma escola flutuante para resolver o problema das enchentes na comunidade de Makoko, interior do seu país

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“A forma segue a função”, foi com esta frase que o arquiteto Louis Sullivan deu origem a um modelo de arquitetura bastante utilizado nos dias atuais. Traduzindo, a frase de Sullivan centra-se na teoria de que o volume, as fachadas e todo o aspecto formal da edificação obedecem à disposição em planta baixa dos ambientes, priorizando a funcionalidade dos espaços.

O simples, porém funcional foi o ponto de partida para que grandes nomes do modernismo desenhassem grandes projetos, como Le Corbusier. Todo esse rodeio tem um objetivo: apresentar o trabalho do arquiteto nigeriano Kunie Adeyemi. Kunie projetou uma escola em estrutura flutuante para minimizar os prejuízos causados aos estudantes em razão das constantes inundações em um lago na comunidade de Makoko, Nigéria.

A escola flutuante de Kunie Adeyemi é uma ótima representação da arquitetura criada para funcionar, mesmo nas adversidades. Utilizando uma estrutura de 32 metros quadrados construída em cima de 256 tambores reaproveitados, a escola conta com playground, área de lazer, salas de aula e espaços para aula ao ar livre.

Devido às enchentes, as escolas de Makoko ficavam fechadas durante dias, mas a ideia funcionou perfeitamente e a escola sustenta até 100 pessoas em sua área. A escola flutuante ainda conta com painéis solares e um sistema de captação para água da chuva sua reciclagem. Resultado: o edifício é totalmente autossustentável, não dependendo de tubulações e fiação para seu funcionamento.
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Começa hoje a 5ª edição do Encontro de Arquitetura e Design (EARQ)

Começou nesta terça (16) a quinta edição do maior evento de design e arquitetura do Centro-Oeste

EARQA semana é de design em Goiânia, pois o Centro Cultural Oscar Niemeyer passou a sediar hoje o maior evento de arquitetura do Centro-Oeste. Até o dia 18 de setembro, a capital reúne um time de grandes nomes da das áreas de arquitetura, design e decoração em um evento maduro e consolidado com o objetivo de promover interação e troca de contatos e experiências entre os profissionais. Estamos falando do Encontro de Arquitetura e Design (EARQ), que chega em 2014 a sua quinta edição.

“É muito gratificante, para nós organizadores, saber que o EARQ é hoje o maior encontro de arquitetura e design do Centro-Oeste. Com a realização de um evento que traz conteúdo, conhecimento, intercâmbio de informações e muito networking, entramos definitivamente no circuito da capital e também no circuito nacional”, afirmou o diretor do evento, Israel Braga, em entrevista para a Revista Di Casa. Em 2014 o EARQ conta com a parceria do Armazém da Decoração, que lançou esta semana a Ação ALPHABETO AZ para brindar os grandes nomes do design ao mesmo tempo em que a cidade abre as portas para o evento.

O primeiro EARQ, realizado 2010, contou com dois palestrantes em dois dias de evento. No último ano, o EARQ mostrou que teve um crescimento de 400% em termos de público. A quinta edição conta com nove convidados, além de algumas atrações especiais. Confira a programação e os palestrantes:

16 de setembro de 2014

Palestrante: Paulo Alves
Tema: Design com afeto
Horário: 16h30

Fascinado pelo trabalho com madeira desde a infância em Jardinópolis (SP), Paulo Alves formou-se arquiteto pela Escola de Engenharia da USP de São Carlos. Ainda na faculdade, começou a acompanhar o trabalho de um dos ícones da arquitetura brasileira, Lina Bo Bardi, integrando seu escritório em 1992. Usando a madeira com maestria, o profissional fabrica suas próprias criações em marcenaria desde 1994, influenciado pelas formas modernas, observação da natureza e fascínio pelas possibilidades desta matéria-prima tão nobre quanto marcante da nossa cultura. Em seus desenhos, há o olhar de um arquiteto que cria estruturas elegantes e originais de traço racional, com um frescor que revigora o legado dos grandes mestres do mobiliário moderno no Brasil.

 

Palestrante: Muti Randolph
Tema: Tempoespaços – criando experiências imersivas e espaços que reagem ao som
Horário: 18h30

Assinar projetos integrados de design, arquitetura e iluminação é a grande marca de Muti Randolph, que começou como designer gráfico e hoje é referência na criação de ambientes interativos. Sua origem gráfica é visível na mistura entre o 2D e o 3D, o gráfico e o espacial, muito presente durante a trajetória do profisisonal. Mas é a relação com a quarta dimensão que recebe maior atenção em seu trabalho mais recente. Muti Randolph busca o dinamismo mesmo num meio, por tradição, fixo e permanente como a arquitetura. Além disso, a música e a arte do tempo sempre foram para ele uma influência e uma paixão. Não por acaso, a maior parte de seus trabalhos gira em torno de capas de disco, cenários de shows e projetos de casas noturnas.

 

Palestrante: Guto Requena
Tema: Arquitetura, design e comportamento na Era Digital
Horário: 20h40

Nascido em Sorocaba, interior de São Paulo, Guto Requena graduou-se em Arquitetura e Urbanismo no ano de 2003 pela Universidade de São Paulo (USP). Durante nove anos, foi pesquisador do NOMADS.USP – Centro de Estudos de Habitares Interativos da Universidade de São Paulo. Em 2007, obteve seu mestrado na mesma Universidade com a dissertação “Habitar Híbrido: Interatividade e Experiência na Era da Cibercultura”. No escritório Guto Requena Arquitetura e Design, o profissional desenvolve consultoria de design e projetos residenciais, comerciais, instalações interativas e mobiliário. O estúdio reflete sobre memória, cultura digital e poéticas narrativas em todas as escalas do design.

 

Data: 17 de setembro de 2014

 Palestrante: Jamile Tormann
Tema: Da gestão ao projeto de iluminação e arquitetura
Horário: 16h30

Jamile Tormann atua no mercado há 25 anos e é reconhecida em cenário nacional. A profissional começou a trabalhar em junho de 1989 com o iluminador João Acir de Oliveira, em Porto Alegre (RS). Recebeu três prêmios de Melhor Iluminação e várias indicações. Iluminou o Ballet de Cuba de Camaguey, o Programa Casseta e Planeta da Rede Globo e o show Cássia Eller – Com você, Meu Mundo Ficaria Completo, entre outros. Trabalhou também com várias companhias de teatro e diretores como Wolf Maia, Aderbal Freire Filho e Sidney Cruz. Jamile desenvolveu ainda o projeto de arquitetura cênica e de iluminação do Café Literário da 26ª e 27ª Feira do livro de Brasília (DF) e realizou o projeto de iluminação do Desfile Palmas Fashion Week 2009 e 2010.

 

Palestrante: Henrique Steyer
Tema: Design inusitado e suas diferentes fontes de inspiração
Horário: 18h30

Henrique Steyer estudou design em Milão, ganhou prêmio de décor na Turquia, foi capa de revista na China, projetou loja na África do Sul e seus projetos foram publicados em mais de 30 países. Rodou o mundo antes de voltar para sua Porto Alegre natal, onde atua como um dos arquitetos mais prolíficos e talentosos de sua geração. Também responde pela direção artística das produções fotográficas da Florense, super grife de móveis planejados. Entre um projeto de interiores aqui e um arquitetônico acolá, passeia por espaços residenciais e corporativos e não pensa duas vezes antes de alçar vôos mais conceituais – como a série de quadros What if? e o artista imaginário Mark Gary Adams.

 

Palestrante: Miguel Pinto Guimarães
Tema: Arquitetura residencial
Horário: 20h40

Miguel Pinto Guimarães é formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. No ano de 2003, montou o Miguel Pinto Guimarães Arquitetos Associados, um escritório focado em atendimento personalizado, no estabelecimento de uma diferente relação com seus clientes e no desenvolvimento de uma arquitetura autoral. Com característica contemporânea e linguagem moderna, Miguel desenvolve espaços amplos, onde a luz natural sempre é bastante explorada, aliando materiais naturais à tecnologia de ponta. Outra marca constante no trabalho do arquiteto é a busca por provocar sensações. Seus ambientes pretendem propor às pessoas não só uma experiência visual, mas também uma experiência sensorial, porque a arquitetura antes de ser vista, deve ser sentida.

 

18 de setembro de 2014

Palestrante: Pedro Ernesto Gualberto
Tema: Desenvolvimento de projetos arquitetônicos – da concepção ao interior
Horário: 16h30

Pedro Ernesto Gualberto atua nas áreas de projeto de arquitetura de residências e prédios, tanto na concepção do projeto arquitetônico como no design de interiores. Na área comercial, desenvolve projetos de lojas, escritórios, clínicas, restaurantes e hotéis, dentre outros. Já em termos de projetos urbanísticos, o profissional trabalha com desenvolvimento, planejamento e implantação. Pedro Ernesto iniciou sua carreira profissional no ano de 1998, logo após a conclusão da graduação, elaborando e executando os primeiros projetos em seu escritório. Sua grande marca é sempre buscar a harmonia do clássico com o contemporâneo, sem se prender a modismos.

 

Palestrante: Gilberto Elkis
Tema: Revestimentos naturais
Horário: 18h30

Gilberto Elkis é um dos maiores nomes do paisagismo brasileiro e está há mais de 25 anos no mercado, sendo reconhecido pela técnica da topiaria e por seus projetos que aguçam os cinco sentidos humanos. Ao pensar na harmonia entre o espaço a ser projetado e o desejo de seu cliente, Gilberto Elkis imprime sempre sua marca – a versatilidade. Em seus projetos, é possível identificar a busca pela liberdade natural do jardim, onde as plantas adquirem volumes e formas diversas espontaneamente, ao mesmo tempo em que também se percebem as características geométricas do grande paisagista do barroco francês, Andre Le Nôtre. A tradução do que o criador já viveu e experimentou ao longo de seus 22 anos de carreira resultam em uma bela síntese de estilos.

 

Palestrante: Guilherme Torres
Tema: Arquitetura brasileira para o Século XXI
Horário: 20h40

Com estilo contemporâneo que foge dos padrões básicos da arquitetura e decoração, Guilherme Torres se destaca entre os principais nomes do mercado. Formado em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina – UNIFIL e pós-graduado em MBA Gestão Empresarial pela Fundação Getulio Vargas – FGV, Guilherme possui um considerável numero de premiações e tem visto suas criações conquistarem espaços em publicações especializadas por todo o globo. Volumes suspensos e linhas delgadas, com poucas e marcantes linhas, são a marca registrada do arquiteto. O equilíbrio é o ponto focal de suas experimentações projetuais, com a presença de elementos rústicos em residências ou branco absoluto em algumas obras comerciais.

As inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico do evento e o preços variam de R$ 68 a R$ 410 dependendo do passaporte e da quantidade de dias escolhidos pelo participante. Mais informações no site oficial do EARQ 2014.

Serviço
Encontro de Arquitetura e Design (EARQ)
Quando: 16 a 18 de setembro
Onde: Centro Cultural Oscar Niemeyer

 

BUS:STOP turístico

Cidade de Krumbach, na Áustria, projeta sete pontos de ônibus conceituais que estão badalando o mundo da arquitetura

Projeto da Ensamble Studio

Projeto da Ensamble Studio

Um BUS STOP criado para que a pessoa literalmente pare, mas não para esperar o ônibus. A cidade de Krumbach, na Áustria, propôs a sete arquitetos a criação de sete pontos de ônibus conceituais. A ideia era trazer para a pacata vila interiorana de cerca de mil habitantes pontos turísticos criados para dialogar com as pessoas, a paisagem e a cultura local.

Com o propósito de aumentar o número de turistas na região, Krumbach uniu as forças de renomados arquitetos com arquitetos e artesões locais para dar origem às instalações. O trabalho durou cerca de um ano e contou com a orientação e curadoria de Dietmar Steiner.

“O projeto obteve sucesso, pois foi apoiado de diversas maneiras por mais de 200 pessoas”, contou Steiner em entrevista à empresa internacional. O projeto BUS:STOP Krumbach, trouxe a Krumbach ainda mais chame, a cidade é conhecida por suas belas paisagens e pela rica cultura.

O BUS:STOP krumbach foi realizado em coperação com a Architekturzentrum Wien et le Vorarlberger Architektur Institut. Sete escritórios de arquitetura da Rússia, Espanha, Belgica, Noruega, Japão, China e Chile foram convidados para criar as sete paradas de ônibus. Confira o resultado pelas fotos de Yuri Palmin.

 

Projeto de Smiljan Radic

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Projeto de Vylder Vinck Taillieu

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Projeto da Eggertsson Architects

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Projeto de Brodsky

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Projeto da Amateur Architecture Studio

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Projeto de Sou Fujimoto

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Pedro Ernesto palestra no último dia do EARQ

Pedro Ernesto sobe ao palco do Centro Cultural Oscar Niemeyer para falar sobre Desenvolvimento de projetos arquitetônicos na quinta edição do EARQ

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Por último, mas não menos importante… É com um talento da casa que o Blog AZ encerra a apresentação das atrações confirmadas para o maior encontro de design e arquitetura do Centro-Oeste. O Encontro de Arquitetura e Design (EARQ), com data marcada para 16, 17 e 18 de setembro, recebe às 16 horas do último dia de palestras o goiano Pedro Ernesto para falar sobre Desenvolvimento de projetos arquitetônicos – da concepção ao interior.

Dos primeiros rabiscos até o último tapete, Pedro Ernesto Gualberto atua nas áreas de projeto de arquitetura de residências e prédios tanto na concepção do projeto arquitetônico como no design de interiores. O profissional tem no currículo projetos desenvolvidos para lojas, escritórios, clínicas, restaurantes e hotéis, dentre outros. Em termos de projetos urbanísticos, Pedro trabalha com desenvolvimento, planejamento e implantação.

Pedro Ernesto iniciou sua carreira profissional no ano de 1998, logo após a conclusão da graduação, elaborando e executando os primeiros projetos em seu escritório. Sua grande marca é sempre buscar a harmonia do clássico com o contemporâneo, mas sem se prender a modismos.

“Meu trabalho é simples e busco a forma pela função. Meu estilo é atual e não gosto de seguir um modelo rígido, porém aprecio linhas puras, voltadas para o contemporâneo”, contou Pedro em entrevista para a Revista Di Casa. O arquiteto busca sempre expandir seu trabalho e já desenvolveu projetos de residências em Brasília, Tocantins, São Paulo e Boston/EUA.
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