Para muitos, o jeito tradicional de fazer casas está ultrapassado. Ou seja, não haveria necessidade de se utilizar mais o cimento e o tijolo para levantar uma grande obra. A vantagem? Usar formas menos prejudiciais ao meio ambiente, como a madeira (certificada, claro). Esta experiência, já usual em alguns países do mundo, vai ser testada na Vila Madalena, bairro tradicional de São Paulo.
O Brasil, entretanto, já vem se adaptando com a arquitetura bioclimática e não é de hoje. A união de técnicas como o uso da iluminação natural, plantas no interior e na fachada dos prédios e casa, aproveitamento da água da chuva, energia solar e outros faz com que edificações ganhem o título de construções verdes. Atualmente o Brasil é o quarto país do mundo em prédios verdes, ficando atrás somente dos Estados Unidos, China e Emirados Árabes.
Na zona oeste de São Paulo um edifício de 13 andares está sendo projetado, no papel, para ganhar o título de sustentável não apenas nas técnicas de aproveitamento da agua, energia e reciclagem do lixo. Querem usar em sua estrutura física apenas madeira certificada e nenhum cimento. Do lado de fora, seguindo a tendência dos prédios de jardins verticais, sua fachada será tomada por plantas.
O empreendimento está projetado para ser iniciado apenas em 2019, mas a ideia dos sócios da empresa de manejo florestal responsável pela iniciativa é de criar um espaço de convívio fluido entre o meio ambiente e as pessoas. O local receberá escritórios de coworking e restaurantes.