É o fim da fotografia?

Sebastião Salgado prevê o fim da fotografia em um mundo onde a imagem se banalizou nas redes sociais

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Sebastião Salgado é um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade. Nascido em Aimorés, interior de Minas Gerais, seguiu seu caminho e hoje se tornou um cidadão do mundo. É também pelo mundo que suas lentes capturam a vida e a transformam em arte. Ocorre que esta arte pode estar com os dias contados. É o que prevê o próprio fotógrafo.

Com exposição em cartaz na capital paulista desde o dia 26 de outubro, com a mostra Kuwait, Um Deserto em Chamas, Sebastião Salgado mostra o povo, a cultura e a diversidade. Porém entristece quando prevê que “a fotografia está acabando”.

Parece até estranho prever o fim da fotografia em um mundo onde as pessoas abusam dela. Talvez o diagnóstico tenha partido dai. Sebastião Salgado ainda é adepto das técnicas dos velhos tempos: filme, câmera escura, negativos e impressão.
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Confessou, durante a entrega do prêmio Personalidade, entregue a ele no último mês pela Câmara de Comércio França-Brasil, que mal sabe ligar um computador, mas que teve de se adaptar ao novo também e hoje já se utiliza das câmeras digitais.

Perplexo diante de um mundo movido a imagem, Salgado não acredita que todas as fotos que tiramos nos celulares são um resultado da arte feita por ele e outros tantos fotógrafos profissionais. “A fotografia está acabando porque o que vemos nos celulares não é fotografia. A fotografia precisa ser impressa, vista, tocada”, explicou aos jornalistas presentes no evento.

Para ele, vivemos no mundo das redes sociais um processo de eliminação da fotografia em detrimento de meras imagens. Para eles, imagens são aceitas apenas em filmes, como em O Sal da Terra, seu primeiro documentário.

Na fotografia, coleciona uma imensidade de trabalhos – de cunho social – sobre os povos e as culturas. Sua exposição em cartaz em São Paulo leva para o público fotografias, algumas inéditas e outras já conhecidas, registradas entre agosto de 1990 e fevereiro de 1991, durante a Guerra do Kuwait.

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Brinquedo na arte

O artista plástico Nathan Sawaya cria e recria esculturas usando peças de Lego

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O norte-americano Nathan Sawaya transformou brincadeira em arte e arte séria. Chegou ao Brasil a exposição do artista plástico com 83 esculturas feitas de peças de Lego. A mostra, que ficou exposta durante três meses na Oca – pavilhão do Parque Ibirapuera em São Paulo –, seguiu para o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.

Nathan Sawaya fez nome com a criação de mosaicos e modelos tridimensionais de itens do dia-a-dia empregando as pequenas peças do brinquedo Lego. Em 2004, seu trabalho começou a chamar atenção nos EUA. “Eu uso esses brinquedos como meio, porque gosto de ver a reação das pessoas à arte criada a partir de algo com o qual estão familiarizados”, explicou o artista.

A exposição “The Art of Brick” foi divindade sessões e, em uma delas, traz obras conceituais, homenagens a personalidades e reproduções de grandes obras de arte, tais como “O Pensador”, de Rodin, a “Vênus de Milo” e “O Grito”, de Edvard Munch, e “O Beijo”, de Gustav Klimt.

Os ângulos retos e as linhas distintas das peças de Lego chamaram a atenção do artista. “Como tantas outras coisas na vida, é uma questão de perspectiva. De perto, a forma do bloco é distinta. Mas, de longe, esses ângulos retos e linhas fixas podem mudar para curvas”, analisou.

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Foto: divulgação

Poltrona Pão de Açúcar / Tidelli

Poltrona e Pufe Pão de Açúcar de Manuel Bandeira

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A Poltrona Pão de Açúcar é um poema de Manuel Bandeira. Não se confunda, não estamos falando do literato nascido no século passado. Este Bandeira não faz arte com as palavras, mas sim com os móveis. O baiano foi o responsável por criar a linha Pão de Açúcar, desenvolvida pela Tidelli.

Chegando o verão – e as férias de fim de ano – Pão de Açúcar é o tema certo. A poltrona foi batizada com o nome dado a um dos cartões postais do Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa de praias e muito sol. A relação é visível. É que a poltrona lembra a leveza das curvas da natureza, como os morros do bairro da Urca, além de ser produzida com cordas-náuticas – aquelas usadas por marinheiros em mar aberto.

A poltrona vem acompanhada de um pufe homônimo. A linha, perfeita para a área externa, foi produzida com 20 tipos diferentes de cor e possibilita a mistura de até três delas no mesmo móvel. Seu criador, o poeta do mobiliário Manuel Bandeira, é arquiteto, mas se lançou no campo da criação mobiliária em 2001 e vem recebendo prêmios pelo resultado desde então.

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O verde das colunas de concreto

As colunas de concreto dos viadutos da Cidade do México estão sendo substituídas por jardins verticais

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Que fica difícil respirar em meio ao concreto a gente já sabe, mas o México achou uma forma de suavizar a poluição. A ideia é simples: já que o concreto é inevitável, que tal misturá-lo ao verde? Foi com essa filosofia em mente que o México transforma mil colunas de concreto em jardins verticais.

O projeto, batizado de Via Verde, foi lançado na capital do país em julho deste ano. Com mais de 8 milhões de habitantes, a Cidade do México é a mais populosa do país e de toda a América do Norte. Claro que uma grande metrópole como ela não estaria a salvo da poluição.

Para reverter o quadro e, de quebra, embelezar a cidade – que vista de cima parece uma onda de concreto – o projeto irá cobrir com vegetação mais de 60 mil metros de concreto das colunas do maior viaduto da cidade. Sua execução será possível por meio da instalação de armaduras metálicas cheias de anéis colocadas em volta da pilastra.

Os jardins contarão com irrigação feita com água de chuva, além de um monitoramento constante por GPS.  A água usada no abastecimento é reaproveitada, de modo que todo o projeto visa enaltecer a sustentabilidade.

A Via Verde foi uma iniciativa da ONG Verde Vertical, que prevê filtrar, com o projeto, mais de 27 toneladas de gases nocivos ao meio ambiente anualmente. O investimento e todo privado e vai tomar conta de cerca de 30 km da cidade.
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25ª Biennale Interieur na Bélgica

Vera Santiago, da Agência de Design, visitou a 25ª Biennale Interieur na Bélgica e conta o que de melhor a mostra proporciona ao design

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Chegar a Kortrijk, a partir de Bruxelas, não foi difícil. Os trens têm horários variados e constantes e já estando em Kortrijk, em poucos minutos um shuttle nos leva direto para o pavilhão XPO, onde está o ponto central da Bienal. Estamos falando da 25ª edição da Biennale Interieur, que aconteceu no final do mês passado na Belgica.

A Biennale Interieur é uma organização sem fins lucrativos que atua no campo do design, desenvolvimento de produtos e inovação. Aconteceu pela primeira vez em 1968 e celebrou sua 25ª Bienal no fim de outubro de 2016. É uma aposta constante na singularidade das criações e vêm aumentando seu número de visitantes a cada ano, além do volume de negócios e de marcas de design de renome mundial.

A ideia é incentivar um amplo debate público com o intuito de levar à disciplina do design, contribuindo para um mundo melhor. Este ano, tudo funcionou com calma e ordem. O volume de visitantes foi à medida certa para a estrutura. E se inverter a ordem da frase, seguramente altero o resultado e a conclusão, assim valorizando a capacidade dos belgas em organizar, planejar e saber receber. Os belgas são realmente bons nisso!

Kortrijk é uma cidade pequena, mas o fácil acesso por trem ou carro permite a presença de muitos visitantes num evento que tem duração de 10 dias.

A feira tem curadoria cuidadosa de um time com Kersten Geers Van Severen, Richard Venlet & Joris Kritis, que juntos elegem e homenageiam um designer a cada edição. Nomes como Jasper Morrison e Jean Novel já foram destacados em outros anos. Em 2016 foi a vez do belga Vincent Van Duysen, arquiteto e designer com produtos colocados no mercado e fabricados por grandes marcas italianas, incluindo FLOS, BeB e Poliform.

Muitos eram os espaços destinados a projetos conceituais, uso de diferentes materiais ou materiais com aplicações inusitadas. Restaurantes, bares e exposições foram incluídos na ambientação dos halls possibilitando a interação entre visitantes e criando um ritmo surpreendente. Corredores largos permitindo muita visibilidade do conjunto. Também é impossível não ressaltar o belo pavilhão, climatizado e amplo, com vários banheiros bem instalados.

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Atrações

Bar Terra: um balcão em torno de um canteiro de cogumelos, na intenção de criar uma relação entre o visitante e a forma mais primitiva de vida. A luz calma e amarelada focando o centro da imensa mesa de cogumelos leva à reflexão sobre o estágio em que vivemos agora, sobre a complexidade da forma em que vivemos hoje. Projeto de Carolien Pasmans, Bran Aerts e Claudio Saccucci de Stedenbouw, da Bélgica.

Restaurante Nose: nesse restaurante japonês nada poderia tirar o foco do alimento, com sua cor, sabor e, sobretudo, aroma. Projeto simples, limpo com materiais baratos, como espumas e compensado, além de uma enorme mesa de uso coletivo cercada por cadeiras finlandesas do ilustre Alvar Aalto. Projeto de Mayu Takasuci (Tóquio) e Johannes Berry (Cape Town), da Bélgica.

As exposições, montadas entre os stands dos expositores, também despertaram a curiosidade e estimularam a imaginação dos visitantes.

Generation: enfim, uma citação ao design brasileiro. Os Irmãos Campana marcaram presença com a peça Cabana Cabinet. Planejada pela curadoria da feira, com uma montagem simples, mas bastante colorida, essa mostra reuniu diversas peças para contar sobre o período de 5 anos da história do design. Foi possível conhecer como os móveis usados para guardar e organizar coisas foram concebidos ao longo desses anos.

Etage Projects: essa galeria de Copenhagen organizou uma exibição mostrando peças de Michael Marriot, Peter Marigold e Frederick Paulsen a fim de explorar as fronteiras entre cultura, arte e design. Quase como uma brincadeira, a ideia era despertar pensamentos. Também tinha uma montagem simples num pequeno espaço bem iluminado.

Circus: uma grande instalação. Aqui, tudo mais elaborado e sofisticado. Tratou-se de uma tenda de circo, clara, branca, criando contexto para apresentação de produtos das marcas Alessi, Duravit , Taor , Niko , Quick Step , King George , Dekton , De Morgen e Moooi. Continha um bar central rodeado por áreas expositivas das marcas. Espaços conceituais, alegres e divertidos.

Room for a day bed: espaço quase monocromático com luz difusa e suave. Haviam tecidos de lã usados juntamente com peças de metal, além da leveza do cinza, marcado pelo uso de concreto. Destaque para o contraponto no pendente de luz branca, como se fosse uma lua branca iluminando o espaço cinza. Projeto de Johnston Marklee e Jonathan Olivares, dos Estados Unidos.

IDZ: A cidade de Berlin também marcou forte presença com os expositores organizados pelo IDZ Internacional Design Center Berlin. Eles estavam reunidos formando um conjunto interessante, com propostas inovadoras e que com certeza despertam nossa imaginação. O que vi me reafirma que a cidade de Berlin é um polo de produção de criatividade, com gente de ideias leves e desempoeiradas.

De: Vera Santiago (Agência de Design)
Imagens: Divulgação

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Tecnologia a serviço do design

Design e tecnologia no mundo contemporâneo

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Quanto maiores são as descobertas e desenvolvimento tecnológico, mais as relações reais se alteram. No mundo do design não poderia ser diferente. Assim como a internet revolucionou a comunicação, a tecnologia pode revolucionar a arquitetura e o design. Ainda não sabemos se essa revolução proporcionará uma mudança para melhor.

Uma das novidades que vem dando o que falar nos últimos anos é a famigerada impressora 3D.  Lukas Oehmigen, artista alemão, já antecipou a dificuldade que os artistas teriam para lutar contra essa nova “técnica de produção” e decidiu criar uma impressora em dimensões que possibilitam a tridimencionalização de objetos maiores, como peças de mobiliário.

Com estrutura de alumínio, a peça tem 1,18 metro de altura, 1,14 m de largura, 1 m de profundidade e é vendida por US$ 39 mil. Seu brinquedo, batizado de BigRep, é capaz de produzir peças de plástico.

O design de joias não ficou atrás e a agência DDB de Hong Kong desenvolveu um aplicativo que desenha o anel enviado para “impressão” tridimencionalizada em uma dessas impressoras modernas. O projeto foi batizado de “Crafted by my  heart” e chamou a atenção pela originalidade.

Um aplicativo de smarthphone capta, por meio da câmara fotográfica e do flash, as variações da batida do coração da pessoa e molda um anel com o formato dessa batida. Segundo a empresa, o aplicativo possibilita que pessoas deem presentes vindos, literalmente, do coração. Será que a facilidade proporcionada pela tecnologia vai agradar em todas as áreas de atuação?

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Arte míope

Artista sul africano pinta quadros que mostram como é viver com miopia

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Estudos dizem que cerca de um terço da população brasileira sofre de miopia. A Organização Mundial da Saúde prevê um panorama ainda mais embaçado. Segundo estimativa da Academia Americana de Oftalmologia (AAO), em 2050, metade da população mundial terá problema para enxergar à distância.

Quem sofre desse mal sabe como é ver o mundo de forma turva e um artista quis levar essa sensação para a outra porcentagem da população ainda não atingida pelo distúrbio do grau. Philip Barlow, artista sul africano, usa tinta e tela e mostra como é viver a vida através dos olhos de um míope.

Philip vive e pinta em Riebeek Kasteel, perto da Cidade do Cabo, capital do país, obras obras hiper-realistas. Nos últimos anos, entretanto, tem alterado suas técnicas de pintura para mostrar como a incidência da luz pode influenciar uma paisagem. Foi ai que suas paisagens ficaram míopes aos olhos de quem vê e seu trabalho passou a ser conhecido como myope art (arte míope).
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 Imagens: divulgação / Philip Barlow

Philippe Starck desenha novo modelo de smartphone

O francês Philippe Starck firmou parceria com a empresa chinesa Xiaomi para desenvolver o design do mais novo smartphone da marca

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Que o francês Philippe Starck se desdobra em suas criações nos já sabemos, mas seu último projeto o levou para um novo ramo design: a tecnologia. Um dos nomes mais importantes da italiana Kartell firmou parceria com a empresa chinesa Xiaomi e desenvolveu o design do mais novo smartphone da marca.

O aparelho, batizado de Mi MIX, foi anunciado pela empresa na última semana como sendo o celular com o maior aproveitamento de tela. Philippe Starck criou o produto para ser produzido na cerâmica, com tela que aproveita quase que toda a superfície do aparelho. 91,3% para ser mais exato.

Segundo o designer, o trabalho foi um desafio novo em sua carreira. “Desenhar um smartphone é uma nova experiência criativa para mim. É criar nos dias de hoje o que será o celular do futuro”, publicou em seu site oficial.

Embora o produto ainda não tenha data para chegar ao Brasil, será lançado ainda este ano na China, com valor estimado entre US$ 600 e US$ 800 e 4 GB de memória RAM com 128 GB de armazenamento interno. Design é sempre design.
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Imagem: divulgação

Voo gastronômico

Antigos aviões são transformados em restaurantes

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Arquitetura vinda do inusitado tem ganhado espaço no mundo empresarial brasileiro. Cada vez mais, o comércio tem apostado no charme e na criatividade para atrair clientes, como a construção de hotéis e restaurantes em contêiners.

Em Foz do Iguaçu, por exemplo, o Tetris Hotel foi construído com contêiners. É o maior do mundo feito com esse tipo de material. Seus 15 contêiners foram dispostos de forma a lembrar do antigo game de encaixar blocos que inspirou os designers e batizou o empreendimento.

Mas não são apenas de contêiners que este tipo de arquitetura inusitada vem sendo desenvolvida. Em 2015, dois empresários de Brasília compraram uma carcaça do antigo boeing 767-200 da empresa TranBrasil para transformá-la em uma lanchonete de fast-food. Quem passa de carro pelo centro da Taguatinga vê de longe o avião estacionado em um imenso terreno desabrigado de casas.

A ideia, entretanto, não partiu deles. Foi inspirada em um restaurante sul coreano feito dentro das carcaças do primeiro boeing 747 comercial a ter voado no mundo pela empresa Pan Am. Mas o coreano também possui concorrente. Em West Midland, no Reino Unido, uma companhia aérea de base oferece aos visitantes uma experiência de refeição em voo sem sair do chão. A ideia é mostrar que nem toda comida de avião é ruim. O avião de passageiros oferece 40 lugares para as pessoas se sentarem e jantar.

No Brasil, Brasília também tem concorrentes. Em Santa Catarina, uma pizzaria foi construída dentro das carcaças de um avião da antiga companhia aérea brasileira Cruzeiro do Sul no município de Tijucas. Em Minas Gerais, um empresário anunciou este ano que seu empreendimento desse mesmo estilo será o maior do mundo. Seu avião DC-8 de 45 metros de comprimento vai ser transformado em restaurante na cidade de Poços de Caldas.

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Poltrona Donna / Design é Meu Mundo

Poltrona Donna de Bruno Faucz

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Bruno Faucz cresceu com um papel e um lápis sempre a mão. Formado em Design de Mobiliário e pós graduado em Master Design Internacional, vivenciou o design dentro da indústria por sete anos, tempo em que desenvolveu o design efetivamente dentro de uma visão aplicada à produção.

Foi com sua visão e criatividade que concebeu a Poltrona Donna. Leve e confortável, minimalismo traduz a peça de mobiliário. Ela tem uma tamanho que permite que a pessoa possa sentar de pernas cruzadas em cima dela, proporcionando uma momentos de descanso e descontração.

As costuras contrastam com o tom do tecido tapeçado. Tridimencionalizada no couro com linha azul e lona verde ou linha laranja, as costuras ganham destaque e valorizam a peça. Nas costas da poltrona, os botões trazem charme e um detalhe especial para o fechamento da aba nas costas. Seus pés são esguios e baixos, e postos de maneira que acompanhem as linhas de ângulo do desenho.
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Fonte: Bruno Faucz Design