Dia do arquiteto

O Armazém da Decoração parabeniza os arquitetos pelo seu dia

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Olhe à sua volta e vai perceber que está cercado de arquitetura por todos os lados. Do grego, a palavra é a união de arkhé, que significa “principal”, com tékhton, que pode ser traduzida por “construção”. Sua origem histórica é desconhecida, mas imagina-se que arquitetura veio quase junto com o homem e foi se aprimorando ao longo dos séculos.

O mais antigo tratado arquitetônico de que se tem notícia é do romano Marco Vitrúvio Polião (século I a.C) e ele definiu a profissão como “uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes”.

No Brasil, o dia do arquiteto é comemorado hoje, dia 15 de dezembro, em homenagem a um dos maiores arquitetos brasileiros Oscar Niemeyer. Niemeyer nasceu em 15 de dezembro de 1907 e nos deixou dez dias antes de comemorar 105 anos de idade.

São Paulo Photo Weekend e a fotografia jovem

Felipe Gombossy, Fernando Palmisano e Zé Bobby lançaram, em 2016, exposição de fotografia contemporânea jovem

Fotografia: João Bolan

Fotografia: João Bolan

Fotografia ainda não é uma arte esquecida, mas, sem dúvida alguma, é uma arte “massificada”. Com uma boa câmera nas mãos, as pessoas já se imaginam verdadeiros sebastiões salgados. Sabemos, entretanto, que a coisa não é bem assim.

Para preservar esta arte tão bela e, segundo o próprio Sebastião Salgado, ameaçada é que os fotógrafos Felipe Gombossy, Fernando Palmisano e Zé Bobby se juntaram para realizar, em julho deste ano, a primeira edição de uma feira totalmente voltada à produção fotográfica independente.

A São Paulo Photo Weekend foi criada como um canal alternativo de distribuição da atual produção fotográfica jovem e contemporânea e reúne cerca de 40 expositores entre pequenas galerias e artistas independentes com obras de arte originais.

O projeto deu tão certo que seis meses depois, na primeira semana de dezembro, seus organizadores realizaram a segunda edição do evento na capital paulista. A São Paulo Photo Weekend, com a mostra paralela PBMAG, também marcou o lançamento da revista PBMAG, publicação com fotografias exclusivamente em preto e branco com trabalhos autorais de fotógrafos convidados.

A 2ª edição reuniu obras de mais de 100 artistas, galerias e editoras independentes em uma verdadeira celebração cultural que o AZ mostra aqui:

Fotografia: James P.S Conway

Fotografia: James P.S Conway

 

Fotografia: Suzana Mendes

Fotografia: Suzana Mendes

Fotografia: Ulisses Matandos

Fotografia: Ulisses Matandos

Fotografia: Felipe Gombossy

Fotografia: Felipe Gombossy

Fotografia: Coletivo Gringo

Fotografia: Coletivo Gringo

Fotografia: Decio Araujo

Fotografia: Decio Araujo


Imagens:
São Paulo Photo Weekend / Facebook

Top Of Mind: Tidelli móveis

A Tidelli móveis é premiada, pelo 2º ano consecutivo, como Top Of Mind na categoria móveis para área externa

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Após mais de duas décadas criando e produzindo móveis para a área externa, a Tidelli não poderia ter se tornado menos que especialista no assunto. Beleza e conforto são apenas algumas das principais características da marca, já que seus móveis são também à prova do tempo bom e ruim do tropical clima brasileiro.

É por tudo isto que ficou impossível falar em móveis para áreas externas sem falar em Tidelli. Foi por reconhecer o reconhecimento desse talento que o prêmio Top Of Mind, realizado pela Revista Decorar e pela Revista Casa&Mercado e auditado pelo instituto Data Folha, confere ao diretor da marca Luciano Mandelli o título Top Of Mind 2016 na categoria móveis área externa.

O prêmio confere o título à Tidelli pelo 2º ano consecutivo. O evento realizado em 17 de dezembro de 2015 também reconheceu a Tidelli como marca mais lembrada pelo mercado e pelos consumidores quanto o assunto é decoração da parte externa dos ambientes.

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Design pelo mundo: Francis Kéré

“O que é a arquitetura para alguém que veio de um país onde infraestrutura é praticamente inexistente”, se pergunta o arquiteto que dedica seu trabalho para a realização de obras em países subdesenvolvidos

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Richard Van Der Laken, criador do What Design Can Do – plataforma sobre design e arquitetura que abre suas portas nesta terça-feira para a edição de São Paulo –, ao falar sobre o “design que transforma a sociedade” citou nomes de arquitetos que fazem a diferença não apenas para as pessoas, mas para o mundo. Francis Kéré é um deles.

Para o holandês Van Der Laken, o design tem que ser mais que estética, ainda que esta seja importante. Com o objetivo de entregar mais que beleza, Francis Kéré retornou ao seu país de origem para desenvolver o premiado projeto Construindo com a Comunidade.

“O que é a arquitetura para mim? O que é a arquitetura para alguém que veio de um país onde infraestrutura é praticamente inexistente”, se pergunta Kéré. “Arquitetura é mais que prédios e mais que criar algo visto como arte. É desenvolver um trabalho que no fim as pessoas sintam como delas”, explicou.
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Diébédo Francis Kéré nasceu em Burkina Faso, um dos países mais pobres da África, mas completou seus estudos em Berlim. Já como arquiteto, volta ao seu país de origem para aplicar as técnicas de sua profissão à realidade de Burkina Faso. O país possui madeira, argila e uma população numerosa. Francis Kéré utilizou os materiais e mobilizou a população para construir casas, escolas e bibliotecas modernas usando matéria prima rudimentar.

“Tentei usar materiais locais, sobretudo argila e madeira, para criar edifícios que sejam modernos”, explicou o modernista da argila. Segundo ele, o emprego da argila é uma forma de empregar também a arquitetura sustentável, já que se utilizam os recursos disponíveis no meio. O projeto fez de Francis uma sumidade no trato com a argila, o levando a ganhar inúmeros prêmios de arquitetura.

Entretanto, embora tenha dito que arquitetura não é sinônimo puro e simples de arte, não descarta essa correlação. Alguns de seus trabalhos, bem artísticos, foram incluídos na lista de objetos em exposições em museus norte-americanos.

Instalação de Francis Kéré

Instalação de Francis Kéré

Bota Fora de fim de ano AZ

Mais um ano chega ao fim com o nosso tradicional Bota Fora AZ

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Final de ano nunca chega ao Armazém da Decoração desacompanhado. Em 2016 não poderia ser diferente. No último sábado (10), demos início ao nosso anual – e sempre imperdível – Bota Fora de verão. Diversos produtos com desconto de até 80% até fevereiro. Não percam!!!

Fotos: Marcus Camargo

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Design é meu mundo / Mesa de centro Brick

Mesa de centro Brick criada pela Lattoog

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Em 2004 o arquiteto Leonardo Lattavo e o designer Pedro Moog decidiram juntar os nomes e a criatividade para criar a Lattoog, marca que empresta o talento para as duas áreas de atuação.

Além dos projetos arquitetônicos, Pedro e Leonardo assinam sofás, cadeiras, poltronas, luminárias, mesas e acessórios de casa tomando emprestado a filosofia da “antropofagia cultural”. A ideia da dupla é criar seguindo as influências externas sem negar o brasileirismo do design mobiliário.

O que fazem é unir a criatividade com cultura brasileira de influência mundial. Um desses resultados pode ser visto na Mesa de centro Brick. Com a mistura de metal, madeira e couro, a peça possui a dupla função de mesa e revisteiro. Aqui a função de revisteiro é agregada à função de mesa trazendo uma combinação harmoniosa de diferentes materiais.

What Design Can Do

Plataforma que mistura informação, conferências e concursos roda o mundo em busca de ideias que podem melhorar a sociedade por meio do design

Bebel Abreu, da publicidade, no lançamento do evento 2016

Bebel Abreu, da publicidade, no lançamento do evento 2016

Você já se perguntou o que o design pode fazer pelo mundo? What Design Can Do já e todos anos eles levam esta reflexão para uma plataforma que mistura informação, conferências e concursos. Richard Van Der Laken fundou o What Design Can Do há seis anos para tratar do impacto que o design pode causar passando as necessidades e urgências sociais pelas lentes da criação.

Pelo segundo ano consecutivo, São Paulo recebe What Design Can Do para discutir a importância do design em uma escala nacional. Este ano, o evento se realiza entre os dias 13 e 14 de dezembro na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). “Eu acredito, e acho que não estou sozinho nesta crença, que o design pode fazer muita diferença na vida das pessoas”, confessou o idealizador do projeto Richard Van Der Laken. “Estamos rodeados por design: nosso telefone, roupa, a cadeira que nos sentamos a casa onde vivemos, tudo é design“, explicou.

What Design Can Do foi criada em 2011 como uma plataforma de discussão endereçada às questões sociais do dia a dia e externalizada em uma conferência anual sediada em Amsterdã. O evento foi crescendo e sendo levado para outros centros urbanos mundiais, como São Paulo a partir de 2015.

Em sua primeira aparição em terras tupiniquins, What Design Can Do convidou diversos arquitetos e designers brasileiros para um bate papo. Marcelo Rosembaum foi um deles “O projeto é uma provocação fantástica no Brasil”, explicou o designer. “Acho que é um momento incrível de pensar o que o design pode fazer”, concluiu.

Este ano, o evento recebe Roxana Martinez, Eliane Ramos, Xênia França, Jan Rothuizen, Erik Kessels, Rico Dalasam, Aline Cavalcante, Sally Raby Kane, Jan Knikker, Sam Bompas, Fred Gelli, Rodrigo OliveiraRogier Klomp, Karko Brajovic, Bebel Abreu, André Naddeo, Vanessa Queiroz e o anfitrião Richard Van Der Laken – profissionais de todos os ramos do design.

Segundo Van Der Laken, o objetivo é usar o design para melhorar o mundo e o novo desafio da What Design Can Do é este: “Estamos em busca de novas ideias para um mundo melhor”, explicou o designer.

Paulo Alves + Hugo França

Os designers se uniram para trabalhar o que mais amam: a madeira

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A madeira é o fio condutor dos trabalhos dos artistas Hugo França e Paulo Alves, por isso decidiram manusear a matéria-prima a quatro mãos. Ambos têm relação muito íntima com a natureza e o ecodesign e, percebendo isto, Paulo Alves convidou o colega de profissão para lancarem juntos o “Projeto 2: Paulo Alves + Hugo França” DW! 2016 que aconteceu em agosto deste ano.

O “Projeto 2: Paulo Alves + Hugo França” tem como foco trazer formas inovadoras e perspectivas intrigantes ao mobiliário tradicional. “Esse projeto é só um pretexto para trabalhar com um amigo. Hugo França tem um trabalho incrível, admirado e reconhecido internacionalmente. Cruzamos nossas características para criar desenhos únicos que, certamente, nenhum dos dois faria sozinho”, disse Paulo Alves em seu site.
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Madeiras como pequi, garapeira, roxinho e ipê foram as selecionadas pelos designers. Aliás, trabalhar com árvores raras fez com que Hugo França escalasse roedores para seu time de produção. É que algumas das madeiras utilizadas por ele, o pequi-vinagreiro entre elas, apenas cresce depois que suas sementes passam pelo estômago de roedores, como as pacas.

O resultado do trabalho conjunto foi a criação de inéditas e limitadas – bancos, mesas, poltronas, chaises, estantes. “Estou muito satisfeito os resultados dessa iniciativa. Ela estabeleceu uma conexão entre duas artes distintas, mas que, ao mesmo tempo, possuem uma sinergia. Para mim, o design é livre e, quando desafiador, traz resultados surpreendentes”, explicou Hugo França.

As peças compõem mostra itinerante ao longo do Brasil, mas foi recentemente exposta em Miami durante a Art Basel, que aconteceu na última semana.
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Informações e imagens: Estúdio Paulo Alves

China proíbe construção de prédios estranhos

Governo Chinês lança medidas de planejamento urbano para banir construção de prédios estranhos no país

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Aos olhares mais atentos e, em alguns casos, até aos menos atentos, alguns edifícios chamam a atenção pela criatividade – ou mesmo pela bizarrice. O Brasil abriga alguns desses empreendimentos arquitetônicos que mais parecem saídos de filmes futuristas de Hollywood, como o edifício da Procuradoria Geral da República em Brasília, muito mostrado nos jornais desde o início da operação Lava Jato.

A China, entretanto, possui um sem número de edifícios considerados estranhos. O aumento no número de prédios de destaque se deu em meados da década passada por ocasião das Olimpíadas de Pequim e subiram arranha céus como símbolos de uma era onde a China se apresentou ao mundo como grande potência emergente.
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Ocorre que desde 2014, estes prédios passaram a incomodar o governo Chinês. Este ano o Conselho Estatal do país passou a incorporar em suas diretrizes sobre planejamento urbanístico normas que vetam a construção de prédios de arquitetura um tanto “bizarra” ou, nas palavras do porta-voz chinês “ostentação” ou “esquisito”. A ideia é desencorajar a construção de edifícios fora do padrão de normalidade.

Para citar alguns exemplos, o CCTV – edifício em forma de um “M” – foi muito criticado pelos chineses, assim como a réplica da Torre Eiffel colocada no interior do país. Em 2013, o edifício que jornal “People’s Daily” passou a ser comparado com o formato do de um pênis gigante – ao estilo dos edifícios construídos em Londres e em Barcelona. Na ocasião, as autoridades chinesas proibiram os operários que trabalhavam em sua construção de fazerem piadas pejorativas com o edifício.

Embora o veto vá impactar diretamente nos prédios públicos, a medida preocupa alguns arquitetos, que entendem que o desencorajamento pode também acabar limitando a criatividade dos designers.

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Art Basel Miami abre as portas para sua 47º edição

Entre os dias 1 e 4 de dezembro o distrito do design de Miami recebe artistas e galerias para mais um ano de Art Basel

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Desde 1970, todos os anos Miami vira um palco de experimentação artística. O mundo Art Basel Beach começou na tarde desta quinta-feira (1) sua 47ª edição e o fascinante distrito Art Deco da cidade é tomado por muito design.  Entre o refinado design das galarias de arte até os muralistas experimentais do grafitado bairro de Wynwood, Miami respira a criação até o dia 4 de dezembro, ultimo dia da feira.

Caminhar pelo Design District é caminhar por esse submundo da arte contemporânea que nasce em Miami sempre na primeira semana de dezembro de todo ano. A Art Basel nasceu na Suíça e espalhou seu DNA pelo mundo. Atualmente, além de Miami a feira se realiza também em Hong Kong.
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O publico da Art Basel nos EUA ultrapassa a margem de 75 mil pessoas por edição, entre colecionadores, artistas e aficionados pela arte. Este ano, a feira conta com 269 galerias de 29 países, o Brasil entre eles, e obras de mais de quatro mil artistas. Estes números não chegam sequer perto de refletir o que é Miami nesta semana. É que além da Art Basel, outras duas dezenas de festivais também são sediados na cidade no mesmo período.

A Art Basel Beach acontece no Miami Beach Convention Center e se divide em seção principal, com a mostras das principais galerias e artistas mundiais e outros setores: Edition (gravuras e edições numeradas), Survey (arte contemporânea de antes dos anos 2000), Positions (projetos individuais de artistas renomados), Nova (novas galerias), Film e Public (exposições ao ar livre).

Programação completa da feira no site do evento.

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