O Armazém da Decoração abre o ano com muito design… 2016 chegou ao fim, mas em 2017 o design continua sendo nosso mundo. É por isso que o Bota Fora não acabou com o ano e continua por todo o mês de janeiro com descontos incríveis: até 80% Off.
Feliz 2017
Retrospectiva 2016: nosso mundo de A a Z
2016 foi um ano que parece ter durado vários. Muito aconteceu no Brasil, no mundo e na vida de cada um de nós. É por isso que os memes na internet sobre a passagem para 2017 parecem não ter fim, assim como 2016. Mas o fim chegou. Esta sexta-feira é a ultima do ano e, para não perder a tradição, nosso ultimo post com a retrospectiva do que passou no Blog AZ.
O ano pode ter sido difícil, mas foi um ano de reconhecimentos. Foi com o título “Mulher de Vanguarda” que Maria Abadia Haich estampou quatro páginas da revista Destaque Imobiliário, com uma entrevista completa sobre o trabalho da profissional e do Armazém da Decoração. Por falar em Armazém, este ano atingimos a maioridade: 18 anos de loja comemorados no dia 18 de maio de 2016.
Foi no palco dessa jovem de 18 anos – que é mais que uma loja de móveis, é um conceito em arte, cultura e design – que bailarinos da Quasar Cia de Dança brilharam. A razão? O lançamento da coleção Bailarina de Léo Romano. Outros eventos povoaram o coração do Armazém da Decoração, como o brunch para o lançamento do projeto Nômade, da artista visual Fabiana Queiroga, e a Tapioca para comemorar nosso tradicional bota fora de fim de ano.
Parece que já caminhamos por todos os 365 dias de 2016, né? Ainda não. Este ano fizemos parte de mais uma edição da Casa Cor Goiás: Celebrar a Vida. A Casa Cor também soprou velinhas em 2016. Este ano o evento local comemorou 20 anos e a edição nacional completou 30 primaveras.
Na edição de 2016, a Casa Cor retornou ao centro de Goiânia enaltecendo a arquitetura de nossa cidade em um prédio histórico: a Central de Medicamentos de Alto Custo (CMAC) Juarez Barbosa. O Armazém da Decoração marcou presença com elegância e 18 ambientes escolhidos 24 profissionais.
Falamos de arte, fotografia, design, viagem e tudo que um amante de um mundo vanguarda adora participar. Para 2017? Desejamos sempre o melhor para todos. Força para enfrentar as dificuldade e leveza para carregar a vida. Feliz ano novo!
“Há necessidade de se ter artistas, pelo simples fato de que se eles não existirem, as pessoas murcham e morrem sem a arte”
Por trás de seus óculos grandes, quase tão grandes quanto aqueles que usavam Le Corbusier, existe todo um estilo que poucos no mundo conseguem sustentar. Esta descrição se encaixa na designer de interiores Iris Apfel. A norte-americana tornou-se um ícone do mundo feshion sem ter se tornado estilista ou diretora de grandes revistas de moda.
Aos 95 anos de idade, Apfel viaja o mundo com suas roupas saídas de passarela – mas escolhidas por ela própria – para falar de arte, moda e design. Em 2013 esteve em uma viagem oficial ao Brasil e disse ter se encantado com a nossa cultura.
Iris Apfel nasceu no Queens, em Nova York, no ano de 1921. Filha de pai comerciante e mãe dona de boutique de moda, aprendeu muito dentro de casa. “Minha mãe me ensinou que se você tiver um único vestido preto e os acessórios certos, você pode ter 50 vestidos diferentes”, contou em palestra quando esteve no Brasil.
Já nos primeiros anos da fase adulta, cursou história da arte na Universidade de Nova York e fez escola de arte na Universidade de Wisconsin. Em 1948, Iris casou-se com Carl Apfel e juntos lançaram a firma têxtil Old World Weavers, que dirigiram ate se aposentarem em 1992. Durante estes mesmos anos, trabalhou como designer de interior em diversos projetos importantes, incluindo trabalhos na Casa Branca para os presidentes Truman, Eisenhower, Kennedy, Johnson, Nixon, Carter, Reagan e Clinton.
Em suas viagens pelo mundo, passou a comprar peças de roupas orientais e artesanais e hoje tem um dos guarda-roupas mais completos, inusitados e invejados do mundo. Foi com ele que montou a exposição Rara Avis no MET em Nova York no ano de 2005. Mais de três caminhões carregados de roupas foram levados da sua cada para o interior do museu, onde bolou looks com acessórios usados por ela em cada fase de sua vida.
Hoje o seu estilo pode ser encontrado em livro e filme. A ícone do mundo da moda ganhou um livro sobre seu guarda-roupas, o Rare Bird of Fashion: The Irreverent Iris Apfel e um documentário sobre sua vida, Iris, lançado em 2015.
Poltrona Leve Beto, de Sérgio Rodrigues, foi mais um de seus móveis criados para fazer parte de Brasília
Se Lúcio Costa desenhou a silhueta de Brasília e Oscar Niemeyer desenhou os monumentos, podemos dizer que Sérgio Rodrigues a mobiliou. Afinal, o mestre do design fez muitos móveis para habitarem os edifícios que abrigam a sede política do país. A Poltrona Beto, por exemplo, foi uma dessas peças.
Em 1958, Sergio Rodrigues recebeu um convite para elaborar as peças dos edifícios governamentais da nova capital, que estavam em construção. De acordo com Sergio, os edifícios eram adornados com peças de arquitetos estrangeiros, mas ele sabia que tinha como adicionar brasilidade ali.
“Eu achava que já que havia sido criada uma arquitetura monumental com pinta de Brasil, com alguma coisa de Brasil, a parte de complementos desses ambientes devia ser brasileira também. Devia ter alguma coisa de Brasil. Devia ter alguma coisa que refletisse a nossa cultura, os nossos materiais usuais”, disse Sergio Rodrigues.
Assim, durante esse período de criação para Brasília, nasceu a poltrona Beto, que era chamada, no incío, de PO-3. A peça tem estrutura de aço cromado e braço de madeira de lei, com o assento e encosto de espuma.
A poltrona Beto possui linhas esbeltas e geométricas. Comuns em muitas das peças de Rodrigues, os braços de madeira da Beto possuem um formato excepcionalmente belo. Ou seja, a poltrona se diferencia não somente pela funcionalidade, mas também pela elegância.
Essa foi a primeira que Sergio Rodrigues usou o metal associado à madeira, algo que repetiu em muitas de suas criações. Inicialmente, Sergio usava muito Jacarandá, mas essa madeira começou a ficar escassa e ele afirmou ter se arrependido de usá-la tanto. Certa vez, declarou: “O espírito da floresta permanece quando a madeira é tratada com amor.”
O carioca Sergio Rodrigues nasceu em 1927 e liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. Infelizmente, Sergio Morreu em 2014, aos 94 anos de idade. Hoje, a marca Sergio Rodrigues é comandada pelo primo do mestre, o também arquiteto Fernando Mendes. Clique aqui para ler mais sobre Sergio.
O Armazém AZ foi a primeira loja do Centro-Oeste a investir em uma aproximação com Sergio Rodrigues (saiba mais aqui). Atualmente, somos representantes da marca na região. Gostou da Poltrona Beto? Fale com um de nossos consultores e solicite um orçamento.
O ano está chegando ao fim, mas o Bota fora continua
Para alguns o mundo pode até parar na semana que divide o Natal do Réveillon, mas não para o Armazém da Decoração. Nossa loja continua aberta e funcionando normalmente com o especial Bota Fora de final de ano.
É tempo de renovar não apenas as esperanças e os projetos para o novo ano, mas também a cada. É por isso que os descontos de fim de ano chegam a 80%.
Feliz Natal
O projeto Paperhouses disponibiliza plantas de casas para download gratuito
Trabalhar por um mundo mais democrático é a segunda carreira de muitos profissionais. Foi assim que o movimento, ainda embrionário, do Arquitetura Open Source vem se popularizando. Uma das vertentes desse projeto, criada pela portuguesa Joana Pacheco, é a plataforma que disponibiliza projetos de arquitetos famosos do mundo inteiro para download.
Pacheco nasceu em Lisboa, trabalhou por quase uma década em escritórios de renome da capital lusa até que passou a questionar as barreiras financeiras que muitas vezes impedem o acesso ao bom design. “A oferta com qualidade é pobre. As pessoas não gostam dos tipos de projeto que podem comprar, mas não têm escolha”, explicou a arquiteta.
Percebendo a necessidade de democratizar o acesso à arquitetura, criou o site Paperhouses, com sede em Nova York. O site ganhou forma na cabeça de sua criadora em 2008, no mesmo momento que o vizinho do norte passava por uma forte crise causada pela bolha do sistema imobiliário. Joana Pacheco percebeu que a crise fez aumentar ainda mais a barreira de acesso ao design, já que o valor das casas não para de subir.
Em 2014 o site foi oficialmente lançado. “Os projetos oferecidos não têm as restrições típicas de direito autoral e, por isso, podem ser utilizados como base para variações pelos usuários, partilhadas no link da comunidade de cada casa”, explica Joana.
Para formar o catálogo do site, Joana convidou alguns escritórios famosos, como o húngaro sporaarchitects, o chileno Panorama e o brasileiro Angelo Bucci, para elaborar projetos exclusivos de casas entre 50m² e 200m². A ideia é que cada pais projete casas pensando nas particularidades de sua região.
Claro que o Paperhouses não vai disponibilizar a casa sem nenhum custo, mas a estimativa é que no final a pessoa economize ao menos 30% do valor tradicional gasto com a construção de uma casa planejada.
Imagem: divulgação / Paperhouses
Fonte aberta para a arquitetura
Quando o conhecimento e os meios são escassos, um design inovador e sustentável pode realmente fazer a diferença e é nisso que acreditam os profissionais envolvidos no projeto de arquitetura Open Source. O Open Source é um conceito embrionário de um movimento mundial que defende a democratização do acesso a bons projetos de arquitetura.
Muitos questionam a palavra “bom” – afinal, quem definiria o que é uma boa arquitetura para compartilhamento – e outros criticam a palavra “livre acesso”. Uma coisa é sabida: na era da informação, livre acesso a dados é uma realidade a ser assimilada. “Quando entrei na faculdade de arquitetura, percebi que um projeto não é apenas dos residentes do imóvel para o qual projetamos, mas para toda a comunidade”, explicou um dos nomes desse conceito em entrevista para o TED, o arquiteto Cameron Sinclair. “Foi ai que vi a importância do compartilhamento”, concluiu.
A ideia da Arquitetura Open Source, que não se resume em um único projeto, é facilitar ao máximo a construção a baixo custo e democratizar o acesso à arquitetura. “Todo mundo deveria ter direito aos benefícios do bom design. O open-source permite oferecer os recursos para muitos”, explica Michael Steiner do Architecture for Humanity.
O Blog AZ vai aproveitar este fim de ano para falar um pouco mais da Open Source, tais como a rede Open Architecture Network, as Casas Do It Yourself e o projeto Paperhouses – que vão desde a criação de casas sustentáveis a baixo custo até a disponibilização online de projeto de grandes designers e arquitetos sem qualquer custo para o internauta.
A poltrona Blanchard long entrou para o bota fora de R$ 5.688,00 por R$ 2.800,00
Design minimalista com linhas modernistas qualificam a poltrona Blanchard. Localizada no estado do Rio Grande do Sul, Minuano – parte do Grupo Milu – assina a peça que entrou no nosso Bota Fora AZ por mais da metade do preço.
O complexo empresarial foi fundado há mais de 40 anos e se dedica a produção de couros, não só no ramo imobiliário. Quando o assunto é móveis, não se engane, eles fazem muito bem o trabalho.
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Clássica e, ao mesmo tempo, muito moderna, a Blanchard long tem um que combina perfeitamente com a sala de estar, quarto e escritório também. São criadas no couro natural com diversas opções de cores, pés em madeira e opção com Matelassê.
Bota fora de fim de ano AZ