Egon Schiele, o expressionista que caminhou ao lado de Gustav Klimt

Assim como Klimt, Schiele chocou a sociedade vienense e fundou um grupo de artistas independentes

Já falamos sobre um pintor austríaco, Gustav Klimt, e agora você vai conhecer um pouco mais sobre a história de seu protegido Egon Schiele. Algumas semelhanças uniram esses dois expressionistas que, embora nem sempre juntos, foram amigos até 1918, ano em que, coincidentemente, os dois faleceram. Continue lendo…

Conheça as obras do artista austríaco Gustav Klimt

Autor de diversos quadros famosos, como “O Beijo” (1907), Klimt foi transgressor e chocou a sociedade Vienense

Gustav Klimt foi um dos pintores mais icônicos dos últimos séculos. Nasceu em Baumgarten, próximo de Viena, de pais artistas imigrantes. Viveu uma infância muito pobre, mas teve a sua chance quando conseguiu uma bolsa de estudos aos 14 anos para estudar na Escola de Artes e Ofícios de Viena, onde teve uma educação clássica. Continue lendo…

As lentes subversivas de Seydou Keita

Keita tirou mais de 30 mil retratos da população local e estrangeira que passava pela estação de Bamako, capital do Mali

Seydou Keita (1921-2001) ganhou uma máquina fotográfica de um tio aos 14 anos e, desde então, foi desenvolvendo seu estilo próprio de fotografia: personagens cuidadosamente posicionados, luz natural e vestimentas típicas do Mali, país africano. Em 1948, abriu um pequeno estúdio ao lado da estação de trem da cidade de Bamako e começou a registrar os visitantes que passavam por ali. Continue lendo…

Adriana Varejão e suas múltiplas inspirações

As coisas mais inusitadas podem inspirar a arte de Adriana, o que dá vida e expressividade às suas obras

Adriana Varejão é hoje um dos mais proeminentes nomes das artes plásticas no Brasil e também no exterior. Assim como diversas superfícies podem servir como telas para suas obras, sua inspiração é imprevisível e surge dos mais variados acontecimentos: da colonização do Brasil ao canibalismo. Continue lendo…

Edward Glaeser: uma análise das grandes metrópoles

Harvard oferece curso gratuito sobre cidades e urbanismo no mundo contemporâneo

Um dos principais efeitos da pós-modernidade foi trazer o homem do campo para a cidade, por isto urbanismo é um tema cada mais maia importante na vida (não só) daqueles se dedicam à arquitetura. A busca pela interação da população com os centros urbanos é um desafio. A arquitetura hostil dificulta este trabalho, mas apaixonados pelas cidades trabalham uma linha oposta criando uma nova forma de olhar a arquitetura urbana.

Esse trabalho é desenvolvido pelo economista, e não arquiteto, Edward Glaeser. Edward é especialista em cidades e entusiasta das grandes metrópoles. Professor de Harvard, ele disponibilizou um curso gratuito, em parceria com a universidade norte-americana e com traduções em português, sobre o passado, o presente e o futuro de grandes cidades – o objetivo da plataforma é ensinar os alunos compreender e melhorar as áreas urbanas.

O curso, online, foi batizado de Cities X e faz parte da plataforma de ensino online HarvardX de Harvard. Edward pretende abordar conceitos básicos de urbanismo, mas vai também tratar da relação entre o cidadão e as cidades e como melhorar as metrópoles, tendo como ponto de partida a analise de grandes cidades como Londres, Nova York, Xangai e Rio de Janeiro. O conteúdo pretende analisar a formação das cidades, questões políticas e arquitetônicas, bem como as possibilidades de melhorar a relação da população com os espaços urbanos.

No Brasil, o curso poderá ser acompanhado com legendas em português devido a uma parceria do Cities X com o Arq.Futuro. O cronograma do curso inclui aulas de dedicação semanal (entre 5 e 7 horas por semana) com duração total de 12 semanas. Os alunos também passarão por testes de fixação e ao fina, caso queiram um certificado, deverão efetuar o pagamento de 99 dólares – o curso e as aulas, entretanto, são gratuitas.

 

Casa Viva: Goiânia se prepara para a 22ª edição da casa cor Goiás

O Órion – Business & Health Complex  recebe a edição de 2018 da Casa Cor Goiás

Foi dada a largada e este ano a Casa Cor Goiás oferece mais que uma exposição de arquitetura e design, oferece também a vista de Goiânia do alto do mais alto edifício do Brasil. A 22ª edição da mostra em Goiás já está com data e local definidos: acontecerá entre os dias 3 de maio e 13 de junho no Órion – Business & Health Complex – o edifício de 191 metros de altura que sustenta o título de arranha céu mais alto país.

A exposição ocupará dois andares do edifício e o evento todo contará com três andares no total. Entre ambientes e uma área de convivência, a mostra terá um restaurante no terraço assinado pelo badalado chef Ian Baiocchi – o Grá Bistrô.

“Casa Viva” foi o tema escolhido pela organização nacional do evento para 2018.  “A casa também é o espaço da celebração, dos laços de afeto, seja com a família, com os amigos”, explicou Livia Pedreira, diretora da marca. “ “Nós observamos de uma maneira muito próxima o que as pessoas que nos visitam hoje buscam. E sem dúvida o que se busca hoje é a chamada experiência. É a interação, o convívio”, concluiu.

As esculturas de cor da Mexicana Milena Muzquiz

Milena Muzquiz se apodera da cultura mexicana e da arte contemporânea para criar suas peças de arte

Esculturas imersas em uma tropicália muito latino-americana. Cores e texturas que lembram a cultura mexicana, país de origem da artista a qual estamos nos referindo. Milena Muzquiz criou um trabalho escultural que representa sua cultura e está levando este trabalho para exposições nos quatro cantos do mundo.

Nascida em Tijuana no ano de 1972, Muzquiz produz a maior parte de sua obra de Guadalajara. Mas seu trabalho artístico começou mesmo em Los Angeles, cidade que morou e que teve maior contato com a arte de escultura – lá trabalhou em dois importantes estúdios artísticos.

Parte do trabalho de Muzquiz é feito em parceria com Jorge Pardo, seu companheiro de vida e trabalho. Pardo é um artista contemporâneo especializado na criação de instalações, mas com um empurrão de Milena, acabou aterrissando também na produção de esculturas.

Segundo definição da própria artista, suas esculturas se apoderam da poética das cores vivas. A mistura de cores e coisas, espalhadas de forma desordenada por cada uma de suas peças, parece remontar a maneira desigual e contraditória na qual a mente humana funciona.

Milena Muzquiz realizou exposições individuais em Madri, Guadalajara, Palermo, na Itália, Los Angeles e Nova York e apresentou seu trabalho em exposições conjuntas também em Paris e Chicago. Seu trabalho foi igualmente apresentado em projetos individuais no Frieze New York e no ARCO Madrid. No Brasil, Muzquiz passou pela 28ª Bienal de São Paulo ainda no ano de 2008. Atualmente, a artista vive e trabalha na cidade de Mérida, México, em uma casa de dar inveja a muito arquiteto.