Foi com entusiasmo na voz que a jovem arquiteta de 30 anos aceitou ser a primeira personagem na nova coluna do Blog AZ. O telefone tocou na sala 104 onde funciona o seu escritório na rua 3, Setor Oeste. Era quase meio dia e ela mesma atendeu ao chamado.
Foi com o mesmo entusiasmo na voz com que aceitou dar início à conversa que Camila Braga falou sobre a sua profissão. Embora esteja no mercado desde 2007, ano que se formou no curso de Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Camila sempre soube o que queria, desde que não lembra quando. Simples assim! Nasceu para desenhar casas e decorar o sonho dos seus clientes.
Ainda criança, a filha de engenheiro pegava as revistas de construção e arquitetura do pai e ficava folheado e estudando as fotografias. Após o estudo, Camila, com as mãos e a experiência de uma menina, traçava as casas e desenhava o que via nas revistas. “A arquitetura veio naturalmente, não teve fator determinante” contou Camila ao telefone. “Quando prestei vestibular, o curso foi a minha única opção”, relembrou.
Com algumas histórias inusitadas durante a carreira, principalmente as que acontecem durante a obra como quando chega para a corriqueira vistoria e encontra coisas construídas sem que houvessem sido projetadas, o que fica mesmo guardada na memória da arquiteta é a satisfação do cliente. Quem te possibilita fazer e desfazer, criar e recriar é o cliente.
“Arquitetura não é obra de arte, embora algumas vezes o resultado final se pareça muito com uma. Arquitetura é a resolução de uma problemática apresentada pelo cliente”, contou Camila. “É quando você consegue atingir o que ele quer, que você sente o dever cumprido e essa é uma sensação muito gostosa”.
Na vida
Amante da sétima arte, a arquiteta vai ao cinema uma vez por semana e, sem estilo definido, quem escolhe o filme é o seu humor. Outra paixão de Camila Braga é o Boxe. Exercícios físicos fazem parte da sua vida há algum tempo e o Boxe é um deles.
No trabalho, sua preferência são os projetos residenciais. Já projetou ambientes na Casa Cor Goiás e trabalha sempre com os móveis da Armazém da Decoração, como fez no projeto de uma cobertura no Horto. “O residencial é mais intimo, você fica próximo à pessoa e ela confia em você para a definição de um projeto”, explica a arquiteta.
Camila definiu o trabalho como uma produção mais livre, já que o dono, apaixonado por arquitetura e decoração, topou muitas de suas ideias. Foi com uma pincelada de criação e explorando a intimidade que Camila transformou o apartamento em uma casa dos sonhos. Confira o trabalho de Camila Braga e os móveis da Armazém da Decoração.