Zanini de Zanine / Design é Meu Mundo

Zanini de Zanine lança a poltrona Zina, que mistura aço carbono, linho e madeira maciça

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O design é tão arrojado quanto o designer. Com pouco mais de 35 anos de idade, Zanini de Zanine mergulhou o modernismo herdado do pai – Zanine de Caldas – no contemporâneo criativo de seus desenhos irreverentes. Quando criança, usava a oficina de Zanine de Caldas como seu parquinho de diversões, depois de adulto transformou a brincadeira em profissão e foi muito premiado por ela.

Além do pai, Zanine já trabalhou com figuras ilustres como Sérgio Rodrigues quando ainda estava na faculdade. Formado em Desenho Industrial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Zanini chamou a atenção do mercado brasileiro e mundial. Seu talento atravessou o oceano e foi parar nas grandes marcas europeias como as italianas Slamp e Cappellini e a francesa Tolix. O designer, e surfista nas horas vagas, coleciona também publicações sobre seu trabalho espalhada por revistas italianas, russas, francesas e inglesas.

Um exemplo claro da irreverência do designer é a novíssima Poltrona Zina, lançada no final do ano passado. Zina nasceu da combinação de três materiais que pouco se misturam: aço carbono, linho e madeira maciça. O resultado é a perfeita harmonia entre os traços modernos com o design contemporâneo. A peça, produzida em tons claros e escuros, está sendo comercializada desde novembro de 2016. Em Goiânia, você a encontra no Armazém da Decoração.

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Design é Meu Mundo / Poltrona Pull

Charme e conforto da poltrona Pull de Danilo Lopes e Paula Gontijo

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O seleto grupo brasileiro de marca e design assinado de alta qualidade ganhou mais um integrante em 2011. Desde então a dupla Danilo Lopes e Paula Gontijo trabalhou para se inserir no mercado de móveis de alto padrão e conseguiu. Com a criatividade própria daqueles que sabem pensar fora da caixa – ou com uma “nova caixa” – seu mobiliário agradou o público.

Linhas retas, design minimalista e a certeza de que o mais realmente é menos são características marcantes das peças de Danilo e Paula e hoje trazemos uma para protagonizar o design é nosso mundo: a poltrona Pull.

Como de costuma, a Neobox prima pelo metal, o couro e a madeira. Foi com esses mesmos materiais que a Poltrona Pull ganhou vida. Pull possui a finas linhas elegantes que marcam o estilo da Neobox . Com estrutura toda de madeira, a peça possui pequenos detalhes em metal dourado e foi equipada com um puxador na parte traseira que ajuda a movê-la com mais facilidade.

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Cadeira Bo / Paulo Alves

Conheça a banqueta Bo, criada por Paulo Alves para homenagear Lina Bo Bardi

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Paulo Alves é nacionalmente conhecido por seu trabalho com a madeira. O arquiteto se especializou no design de móveis e embora não trabalhe unicamente com a madeira, tornou-se um escultor da árvore – ofício que desempenha com criatividade e, sobretudo, sustentabilidade.

Com pouco mais de 20 anos de carreira, Paulo deu seus primeiros passos no renomado escritório de Lina Bo Bardi. A ítalo-brasileira não foi apenas uma importante influência profissional para Paulo Alves, foi também a inspiração para uma de suas peças.

A banqueta Bo foi a homenagem que o arquiteto fez para a colega Lina Bo Bardi. E não é apenas o nome que ganhou referências de artista e arquiteta. Segundo o designer, as linhas retas que marcam o estilo da poltrona são uma referência à genialidade de Lina no aproveitamento dos materiais e em seus conceitos.

As cadeiras foram confeccionadas em Pinus para habitar o interior do teatro do SESC Pompéia. Perfeita combinação, já que a cadeira acabou fazendo parte do prédio criado por sua homenageada. É que o SESC Pompéia faz parte da lista de obras arquitetônicas deixadas por Lina como um presente para São Paulo.

Bo é uma cadeira para um uso cotidiano, podendo ser usada também como apoio, mesa lateral e até mesmo criado-mudo. Uma peça leve, porém marcante.

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Futuro ecológico da arquitetura

O arquiteto Vincent Callebaut projeta empreendimento de luxo como jardim vertical e mostra a importância de soluções verdes na arquitetura do futuro

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Os prédios verdes estão ficando cada vez mais comuns no conceito dos arquitetos que aceitaram a necessidade de preservar o meio ambiente sem, no entanto, abrir mão das possibilidades que uma grande metrópole pode proporcionar. No Brasil alguns empreendimentos estão sendo levantados nas grandes cidades. No mundo, um aguardado empreendimento que deve ser inaugurado no final deste ano é o Tao Zhu Yin Yuan.

Tao Zhu Yin Yuan ocupa o lugar onde antes habitava o Agora Garden Hotel. O nome do antigo imóvel – “Garden”, que em inglês significa “Jardim” – se tornou seu próprio substituto, já que o novo edifício é um verdadeiro jardim vertical. O arquiteto belga Vincent Callebaut assina o projeto e aposta em ideias ecológicas na construção de uma nova estética arquitetônica.

Tao Zhu Yin Yuan será mais um dos arranha-céus de luxo que encobre Taiwan. O edifício residencial contará com 23 mil árvores distribuídas por seus 42 apartamentos. No terraço, o arquiteto criou uma área de mais de mil metros quadrados destinada aos painéis de energia solar.
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Vincent Callebaut dedica seu tempo para o desenvolvimento de uma arquitetura que chama de futurista. Seus trabalhos sempre dialogam com o meio-ambiente e seus projetos apresentam resultados de alta tecnologia que atendem às pressões ambientais. Seu escritório, o Paris Vincent Callebaut Arquitectura, foi escolhido para projetar o novo empreendimento ambiental em 2010, como premiação em um concurso de design.

A torre está sendo projetada para assemelhar-se a estrutura do DNA, em dupla hélice. São duas torres helicoidais de torção em torno de um núcleo central fixo. Cada apartamento contará com nada menos que 540m² em vãos livres de colunas. Estima-se que a obra fique pronta em setembro de 2017, após ter sido adiada em quase um ano.
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Design é Meu Mundo / ICZERO1

ICZERO1 criada por Indio da Costa

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Linhas inusitadas e design avançado são traços do trabalho de Luis Augusto Indio da Costa, conhecido por Guto Indio da Costa. Sua trajetória profissional começou em 1987 na Faculdade da Cidade, Rio de Janeiro, apenas o primeiro de muitos passos que daria pelo mundo. Em 1990 é aceito na Art Center College of Design e se muda para Suíça, período que não desperdiçou as oportunidades de estágio na França, Dinamarca e Califórnia (EUA).

Seus trabalhos sempre despontaram para um estilo mais contemporâneo. Em concurso de design promovido pela Sony no início da década de 1990, onde Guto foi classificado entre os 12 premiados, sua interface unindo três habilidades para o  walman (aparelho portátil de toca CD, cassete e rádio) já era manuseado sem botões – uma espécie de tecnologia touch-screen ainda insipiente naquele período.
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Mas no mundo mobiliário, sua estrela mais brilhante é a ICZERO1 – produto que protagonizou o espaço de Mariela Romano na Casa Cor Goiás 2015. A ICZERO1 é uma cadeira de fibra 100% reciclável resiste ao sol e à chuva. Sua forma é minimalista e atemporal, com um quê de design italiano – mas bem à brasileira.

Para seu criador, a peça é “um arco solto, curvo, que abraça, envolve e acomoda, de forma leve, esguia e fluida”, explicou Indio da Costa sobre seu produto de tecnologia inovadora.
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Imagens: Divulgação

Poltrona Senior/ Jorge Zalszupin

Jorge Zalszupin e seu modernismo atemporal com a Poltrona Senior

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Vindo da Polônia, Zalszupin conquistou o Brasil. Assim como outros importantes nomes do design mobiliário brasileiro, Jorge Zalszupin não nasceu em terras tupiniquins, mas foi por elas conquistado. Formado em arquitetura na Romênia, o designer chegou ao Brasil em 1949, período em que passou a desenvolvesse sua arquitetura poética e vanguardista.

L´Atelier, marca criada por Zalszupin, ganhou nome e conquistou os corações mais irreverentes da arquitetura de meados do século 20. Suas peças, entretanto, saltaram do modernismo para entrar na atemporalidade. Atualmente, os móveis desenhados pelo designer fazem parte do catálogo de reedições da Etel.

Uma dessas joias é a Poltrona Senior, feita em cedro com couro. A poltrona, que já é um clássico do design nacional, se transforma quando desnuda do couro e se veste de um tecido colorido – como na foto acima. É por isso que ganhou o destaque do Design é Meu Mundo desta semana.

Design é Meu Mundo / Mesinha Toy

Mesinha Toy do designer Jayme Bernardo

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Cores vibrantes e um design divertido são marcas características das linhas lúdicas de algumas peças de mobiliário. O curitibano Jayme Bernardo segue essa linha. Não é que Bernardo sempre lance mão de peças divertidas e coloridas, pois em seu vasto trabalho com design de móveis, tem peças para todos os gostos, mas uma delas chama a atenção em meio às demais.

A coleção de bonecos Toy, assinada por Jayme Bernardo, é composta por duas peças de mesas bonecos em duas posturas diferentes – sentado e em pé – onde suas cabeças servem de mesa, ou até mesmo de banco.

“Penso nas peças sempre de forma holística, levando em conta a pessoa que vai usá-las e o ambiente em que serão inseridas”, explica Jayme. Para fazer o todo da coleção Toy, o designer teve que se debruçar nos menores detalhes. A peça é uma mistura de móvel com escultura, o que lhe exigiu atenção com escalas e tamanhos. Ao final, as cores complementam o estilo lúdico da peça, já que foram produzidas em vários tons vibrantes.

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Conheça a Poltrona Beto, uma das peças icônicas de Sergio Rodrigues

Poltrona Leve Beto, de Sérgio Rodrigues, foi mais um de seus móveis criados para fazer parte de Brasília

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Se Lúcio Costa desenhou a silhueta de Brasília e Oscar Niemeyer desenhou os monumentos, podemos dizer que Sérgio Rodrigues a mobiliou. Afinal, o mestre do design fez muitos móveis para habitarem os edifícios que abrigam a sede política do país. A Poltrona Beto, por exemplo, foi uma dessas peças.

Sergio Rodrigues em Brasília

Em 1958, Sergio Rodrigues recebeu um convite para elaborar as peças dos edifícios governamentais da nova capital, que estavam em construção. De acordo com Sergio, os edifícios eram adornados com peças de arquitetos estrangeiros, mas ele sabia que tinha como adicionar brasilidade ali.

“Eu achava que já que havia sido criada uma arquitetura monumental com pinta de Brasil, com alguma coisa de Brasil, a parte de complementos desses ambientes devia ser brasileira também. Devia ter alguma coisa de Brasil. Devia ter alguma coisa que refletisse a nossa cultura, os nossos materiais usuais”, disse Sergio Rodrigues.

A Poltrona Beto

Assim, durante esse período de criação para Brasília, nasceu a poltrona Beto, que era chamada, no incío, de PO-3. A peça tem estrutura de aço cromado e braço de madeira de lei, com o assento e encosto de espuma.

A poltrona Beto possui linhas esbeltas e geométricas. Comuns em muitas das peças de Rodrigues, os braços de madeira da Beto possuem um formato excepcionalmente belo. Ou seja, a poltrona se diferencia não somente pela funcionalidade, mas também pela elegância.

Essa foi a primeira que Sergio Rodrigues usou o metal associado à madeira, algo que repetiu em muitas de suas criações. Inicialmente, Sergio usava muito Jacarandá, mas essa madeira começou a ficar escassa e ele afirmou ter se arrependido de usá-la tanto. Certa vez, declarou: “O espírito da floresta permanece quando a madeira é tratada com amor.”

Quem foi Sergio Rodrigues

O carioca Sergio Rodrigues nasceu em 1927 e liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. Infelizmente, Sergio Morreu em 2014, aos 94 anos de idade. Hoje, a marca Sergio Rodrigues é comandada pelo primo do mestre, o também arquiteto Fernando Mendes. Clique aqui para ler mais sobre Sergio.

O Armazém AZ foi a primeira loja do Centro-Oeste a investir em uma aproximação com Sergio Rodrigues (saiba mais aqui). Atualmente, somos representantes da marca na região. Gostou da Poltrona Beto? Fale com um de nossos consultores e solicite um orçamento.

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Design é meu mundo: as pétalas de Maria Sem Vergonha

Etel Carmona se inspira na natureza para criar Maria Sem Vergonha

Foto: Marcus Camargo

Foto: Marcus Camargo

Há mais de 20 anos, a autodidata Etel Carmona criou a ETEL Interiores e o resultado dessa história todos conhecemos: Etel é hoje uma das maiores marcas nacionais de mobiliário conceito. O que alguns talvez ainda não saibam é o carinho que a designer tem pelo campo. Foi em seu sítio, localizado no interior de São Paulo, que Carmona descobriu o valor da madeira antes mesmo de ser coberta de verniz.

Foi do seu carinho pela natureza que veio não apenas o respeito pelo design sustentável e pela matéria bruta, como também a inspiração para a Mesa Lateral Maria Sem Vergonha.

A Maria Sem Vergonha de Etel é uma homenagem dupla à natureza. Primeiro porque suas pétalas são feitas com o aproveitamento da madeira que sobra da criação de peças maiores. O segundo motivo, o nome já entrega.

Maria Sem Vergonha é uma flor conhecida dos jardins brasileiros. Seu nome científico, impatiens, significa “impaciente, incapaz de esperar”. Isto é pela rapidez que cresce e aflora. Também são rápidas na reprodução. É que espalham suas sementes a metros de distância. Etel Carmona se encantou pela flor e suas pétalas e logo criou esta linda mesinha inspirada na flor.

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Poltrona Pão de Açúcar / Tidelli

Poltrona e Pufe Pão de Açúcar de Manuel Bandeira

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A Poltrona Pão de Açúcar é um poema de Manuel Bandeira. Não se confunda, não estamos falando do literato nascido no século passado. Este Bandeira não faz arte com as palavras, mas sim com os móveis. O baiano foi o responsável por criar a linha Pão de Açúcar, desenvolvida pela Tidelli.

Chegando o verão – e as férias de fim de ano – Pão de Açúcar é o tema certo. A poltrona foi batizada com o nome dado a um dos cartões postais do Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa de praias e muito sol. A relação é visível. É que a poltrona lembra a leveza das curvas da natureza, como os morros do bairro da Urca, além de ser produzida com cordas-náuticas – aquelas usadas por marinheiros em mar aberto.

A poltrona vem acompanhada de um pufe homônimo. A linha, perfeita para a área externa, foi produzida com 20 tipos diferentes de cor e possibilita a mistura de até três delas no mesmo móvel. Seu criador, o poeta do mobiliário Manuel Bandeira, é arquiteto, mas se lançou no campo da criação mobiliária em 2001 e vem recebendo prêmios pelo resultado desde então.

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