Confira os detalhes do ambiente projetado por Leo Romano na CASACOR Goiás 2018

O destaque do ambiente é a vista oferecida do alto do Órion – Business & Health Complex

A CASACOR Goiás já começou e continua até o dia 13 de junho, no Órion – Business & Health Complex, em Goiânia, o prédio mais alto do Brasil. “Casa Viva” foi o tema escolhido pela organização nacional do evento. A partir de hoje, confira detalhes e saiba mais sobre os ambientes que contam com a parceria e mobiliário do Armazém da Decoração. Continue lendo…

A arquitetura de Viena pelas lentes de Zsolt Hlinka

A série de fotos Viennametry capturou os vazios inexplorados na arquitetura de Viena

O fotógrafo e gravurista húngaro Zsolt Hlinka passou anos fotografando a simetria das construções de Budapest. Agora, em sua mais recente série de fotos, Viennametry, ele buscou capturar os vazios inexplorados na arquitetura de Viena, cidade história e contemporânea. Continue lendo…

O dinamarquês Bjarke Ingels e a arquitetura hedonista

Dono de um dos mais famosos escritórios de arquitetura do mundo, o BIG, Bjarke difunde a sustentabilidade hedonista

Bjarke Ingels é um dinamarquês de apenas 43 anos que está revolucionando a arquitetura. Nascido em Copenhague, no ano de 1974, ele começou a estudar arquitetura na Royal Academy em 1993, tentando apenas melhorar suas habilidades de desenho, pois pretendia se tornar cartunista. Mas, com o tempo, Bjarke se apaixonou pela arquitetura e resolveu continuar seus estudos na Technica Superior de Arquitetura em Barceola. Continue lendo…

Mostra Muros de Ar expõe projetos brasileiros na Bienal de Veneza

A exposição Muros de Ar conta com 17 projetos, de 9 cidades brasileiras, que utilizaram a arquitetura como instrumento de mediações de conflitos

O Brasil terá uma participação significativa na 16º Mostra Internacional de Arquitetura, da Bienal de Veneza 2018, que será realizada entre os dias 26 de maio e 25 de novembro. O pavilhão brasileiro receberá a exposição Muros de Ar, que conta com 17 projetos, de 9 cidades, que utilizaram a arquitetura como instrumento de mediações de conflitos, transições entre domínios público e privado conexão entre tecidos urbanos distintos.

A seleção recebeu 289 projetos em mais de 60 cidades brasileiras e a curadoria coletiva contou com os arquitetos Gabriel Kozlowski, Laura González, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho, selecionados pela Fundação Bienal de São Paulo. “De diversas escalas e naturezas, os selecionados demonstram o enorme desafio que é construir e tornar realidade projetos deste caráter no cenário brasileiro contemporâneo”, afirmaram os curadores.

Veja os projetos selecionados:

Boulevard da Liberdade – Corsi Hirano Arquitetos / São Paulo/SP
De onde não se vê quando se está (MAC) – Pedro Varella / Gru.a Arquitetos / Niterói/RJ
Do Plano ao Projeto: SESC Parque Dom Pedro II – Una Arquitetos / Plano Urbanístico desenvolvido por: Laboratório de Urbanismo da Metrópole- LUME da FAUUSP, Una Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos / São Paulo/SP
Edifício Amata – Triptyque Architecture / São Paulo/SP
Escola sem Muros: Centro Cultural Jardim Damasceno – Sem Muros Arquitetura Integrada / São Paulo/SP
Farol da Maré – Pedro Évora / Rio de Janeiro/RJ
Instituto Brincante – Bernardes Arquitetura / São Paulo/SP
Moradias Infantis – Rosenbaum +  Aleph Zero / Formoso do Araguaia/TO (Foto de destaque)
Habitação estudantil UNIFESP, Campus Osasco – H+F Arquitetos / Osasco/SP
Parque Novo Santo Amaro V – Vigliecca & Associados / São Paulo/SP
Orla Marítima de Ilha Comprida – Boldarini Arquitetos / Ilha Comprida/SP
Pirajussara 5 – Libeskindllovet Arquitetos / Jansana, de la Villa, de Paauw, arquitectes / São Paulo/SP
Praça Infantil – Studio MK27 / São Paulo/SP
Projeto Centro Aberto – SP Urbanismo / São Paulo/SP
Sesc Ribeirão Preto – SIAA + HASAA / Ribeirão Preto/SP
Terreiro Oxumaré – Brasil Arquitetura / Salvador/BA
Travessias – sauermartins + Metropolitano Arquitetos / Belo Horizonte/BH

A Bienal de Veneza

A Bienal de Veneza é uma exposição internacional de arte realizada de dois em dois anos, desde 1895, em VenezaItália. São organizadas exposições subdivididas em: Arquitetura (Mostra Internacional de Arquitetura), Artes Visuais, Cinema, Dança, Música e Teatro. O tema deste ano, anunciado pelas curadoras Yvonne Farrell e Shelley McNamara é “Freespace”. De acordo com elas, este tema “revelará a diversidade, a especificidade e a continuidade na arquitetura”.

 

Gio Ponti, um dos mestres do Design

Ponti inovou e ajudou a estabelecer a Itália como um centro global do design no século 20

Gio Ponti é conhecido como uma das figuras mais influentes do design italiano e trabalhou como arquiteto, designer industrial e pintor. Ponti nasceu em Milão, em 1891, dos pais Enrico Ponti e Giovanna Rigone. Entrou no serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial, onde foi capitão entre os anos de 1916 e 1918. Em 1921, graduou-se em Arquitetura pela Politécnica de Milão. Continue lendo…

Veja fotos da Semana de Design de Milão 2018

O evento, que é uma das maiores exposições do Design no mundo, atraiu mais de 400 mil pessoas

A 57ª edição da Semana de Design de Milão atraiu mais de 400 mil pessoas, de 188 países diferentes, entre os dias 16 e 22 de abril. O número de visitantes representa um aumento de 26% em relação ao ano passado. A categoria de expositores contou com 1841 participantes, entre eles, 650 designers com menos de 35 anos.

O evento, também conhecido como Salone Del Mobile, ou Feira de Milão, concentra anualmente grandes marcas do mundo todo e transforma a cidade italiana na cidade do design, quando todos os eventos que acontecem na região, e têm alguma relação com o design, apresentam novidades.

Grande parte das exibições acontece no pavilhão de exposições RHO, mas também ocorrem as exposições Fuori Saloni, além do RHO. Todos os anos, no Salone Del Mobile, as exibições Euroluce (iluminação) e Eurocucina (cozinha e banheiro) se revezam. Em 2018 foi a vez da Eurocucina mostrar as novidades do setor de cozinhas.

Veja fotos e confira alguns dos destaques da 57ª Semana de Design de Milão:

Fondazione Prada

Poltrona de Paulo Mendes da Rocha na Mostra Brasil

 

Cores da Kartell

India Mahdavi para Nilufar Galley (Reprodução Casa Vogue)

Estampas por Missoni

Espaço Hermés (Reprodução Casa Vogue)

Quer ver mais fotos da Semana de Design de Milão e ficar por dentro das novidades do design? Então, siga o Armazém da Decoração no Instagram!

O legado do dinamarquês Arne Jacobsen

Apesar de amar as formas, Jacobsen nunca abriu mão do conforto e criou peças que até hoje permeiam o imaginário popular

Arne Jacobsen nasceu em Copenhague, em 11 de fevereiro de 1902 e ainda hoje é conhecido como um dos maiores arquitetos europeus. Sua genialidade dava os primeiros sinais na infância: era ele quem ajudava na decoração de casa e pintava as paredes do próprio quarto. Antes de estudar arquitetura, trabalhou como pedreiro e até desejou ser pintor, sendo desencorajado pelos pais.

Jacobsen fez certo, então, ao optar pela arquitetura. Em 1925, quando ainda estudava na Academia Real de Artes em Copenhague, foi premiado com uma medalha de prata pela cadeira Paris, que projetou para a Exposição internacional de artes decorativas e industriais modernas, na França.

Como arquiteto, Jacobsen era conhecido por sua meticulosidade foi o primeiro a introduzir os conceitos do modernismo na Dinamarca, projetando um número considerável de edifícios. Desenhou dois dos projetos mais discutidos em seu tempo: a prefeitura de Aarhus e a sede do Banco Central de Copenhague. Um dos seus mais importantes edifícios é o Royal SAS Hotel, também em Copenhague, para o qual também desenhou todo o interior e mobiliário.

Jacobsen ficou famoso mundialmente pelo seu mobiliário, mas não gostava de ser chamado de designer, pois dizia que suas criações no campo de design serviam a seus projetos arquitetônicos. Designer ou não, as poltronas dele ficaram tão conhecidas que estão presentes no imaginário popular. Arne Jacobsen faleceu inesperadamente em 24 de março de 1971, mas seu legado permaneceu.

Entre suas criações mais famosas, estão a poltrona Egg e as Series 7 Chair (Cadeira Série 7), que trouxeram novos rumos à decoração moderna e ainda fazem parte das peças de mobília mais vendidas no mundo. O banquinho Ponto, como conhecemos no Brasil, foi chamado Dot Stool e também é concepção de Arne Jacobsen.

A obsessão do arquiteto pelos detalhes e os traços orgânicos fizeram com que Jacobsen criasse peças modernas e atemporais. Apesar de amar as formas, o arquiteto nunca se esqueceu do conforto. Por isso, parece que suas poltronas, ao mesmo tempo em que trazem modernidade para o ambiente, nos chamam para um longo descanso.

Cadeira Paris

Poltrona Egg

Série 7

Dot Stool

 

CASACOR Goiás 2018 homenageia Sérgio Rodrigues

A 22ª edição da CASACOR Goiás homenageia um dos maiores nomes do mobiliário brasileiro

Sérgio Rodrigues é um dos mais importantes nomes do design de móveis no nosso país. Sua originalidade e a vontade de criar um móvel tipicamente brasileiro o ajudaram a mudar a história do mobiliário brasileiro. Falecido em 2014, as criações de Sérgio continuam sendo sucessos de vendas. Neste ano, o arquiteto e designer é o homenageado da 22ª CASACOR Goiás, que ocorre entre os dias 04 de maio e 13 de junho, no edifício Órion – Business & Health Complex.

Entre suas peças mais reconhecidas estão: o banco Mocho, um assento redondo e simples, com uma travessa que liga os três pés; a poltrona Mole, com a qual Sérgio ganhou o IV Concurso Internacional do Móvel em Cantu, na Itália; e a poltrona Chifruda, que nasceu da paixão de Sérgio pelos vikings.

Conheça algumas das mais famosas obras do arquiteto:

 

Banco Mocho – 1954

Poltrona Kilin – 1973

Poltrona Oscar – 1956

Poltrona Mole – 1962

Sofá Hauner – 1954

 

Semana de Design de Milão recebe mostra brasileira

A mostra “O Sentar Brasileiro” apresenta a cultura do nosso país em peças que exploram o ato de sentar do brasileiro

O Projeto Raiz de incentivo à internacionalização de designers nacionais, promovido pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participa da Semana de Design de Milão com a mostra “O Sentar Brasileiro”, composta por peças de mobiliário de renomados profissionais do nosso país.

A Semana de Design de Milão teve início no dia 17 deste mês e encerra-se no domingo, dia 22. A mostra brasileira, que tem sido uma das mais visitadas, apresenta a grande miscigenação e a cultura do nosso país, em peças que exploram o ato de sentar do brasileiro e a importância histórica dessa posição. “Alvo de tantos fluxos migratórios, o Brasil apresenta, até hoje, mesmo depois da grande onda ocidentalizante e universalizante do século XX, grande variedade de sentares”, afirmou a professora de História do Design, Ethel Leon.

Goiânia estará representada em Milão pelo arquiteto Leo Romano, que exibirá o banco em madeira de sua mais recente coleção, Para Ser Feliz, uma linha que traduz o desejo do arquiteto de criar móveis que celebram a alegria de viver. O desenho do móvel é limpo, minimalista e traz a madeira em sua forma mais volumosa, com finalização arredondada e uma peça de acrílico em um dos pés.

Além de Leo Romano, participam da mostra os designers e estúdios: Alessandra Delgado, Andrea Macruz, Aristeu Pires, Carol Gay, Daniela Ziegler, estudiobola, Fahrer, Faro Design, Gustavo Martini, Guto Indio da Costa, Jader Almeida, Larissa Batista, Lattoog, Marta Manente, NDT Design, Noemi Saga, Paulo Alves, Quadrante, Renata Rubim Design & Cores, Reboh Design, Roberta Rampazzo Design, Ronald Sasson, Tora Brasil e Wagner Archella.

O objetivo dessa iniciativa é fortalecer o posicionamento dos designers brasileiros no mercado internacional. Os produtos foram escolhidos por meio de uma curadoria especializada e destacam os principais aspectos do design brasileiro: criatividade, inovação e sustentabilidade. Após a Semana de Design de Milão, as peças vão para a Embaixada do Brasil em Londres, seguindo o cronograma de mostras itinerantes do Projeto Raiz.

Os espaços representados por Rachel Whiteread

A escultora inglesa ganhou reconhecimento mundial representando formas negativas

A arte de Rachel Whiteread se forma no vazio. A escultora não molda objetos, mas sim os espaços que existem em volta ou no interior deles, pois acredita que esses espaços são capazes de criar relações interpessoais. Ao moldar o interior de algum utensílio doméstico, como um armário, Rachel quer desmaterializá-lo, mas a mente de quem o vê é capaz de saber que, mesmo sem a aparência exterior, ali está um armário.

Por suas obras contemplativas, Rachel Whiteread foi a primeira mulher a ganhar, em 1993, o Turner Prize, prêmio dado anualmente a um artista inglês com menos de 50 anos. Rachel nasceu em 1963, em Londres, e iniciou seus estudos de pintura na  Brighton Polytechnic em 1982. Em 1985, começou a estudar o que realmente amava, na Slade School of Art University College: a escultura.

Durante sua formação como escultora, Rachel usava seu próprio corpo como objeto de trabalho, fazendo moldes de parte dele. Porém, em 1987, seu interesse deixa de ser o seu corpo, e Rachel passa a representar os espaços gerados pelos objetos. A partir daí, começou a moldar os espaços exteriores de colchões, o lado de baixo de mesas e cadeiras, o interior de armários, as marcas de livros nas estantes, os espaços entre tábuas, entre outros. Tudo isso usando materiais industriais, como gesso, borracha e poliéster.

Entre suas obras mais conhecidas, estão “House”, que representa o interior de uma casa burguesa da era vitoriana, em Londres; e o “Holocaust Memorial”, em Viena, dedicada aos judeus austríacos que morreram na Segunda Guerra Mundial.
Representando os espaços inabitados, Rachel ganhou reconhecimento mundial na década de 90, fazendo parte de um grupo conhecido como Young British Artists.

House, na zona do East End, em Londres

Holocaust Memorial representa o interior de uma biblioteca, alusão aos livros queimados pelos nazistas