Lina Bo Bardi recebe prêmio póstumo da Bienal de Arquitetura de Veneza

Lina Bo Bardi é a primeira arquiteta brasileira a ser premiada com o Leão de Ouro Especial da Bienal de Veneza. O reconhecimento póstumo foi anunciado pelo arquiteto Hashim Sarkis, curador da edição de 2021. Segundo Sarkis, Bardi é quem representa melhor o tema deste ano: “Como Viveremos Juntos?”.

“Sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como construtor de visões coletivas”, disse Hashim Sarkis sobre Lina Bo Bardi. A 17ª Edição da Bienal de Arquitetura de Veneza será realizada em abril, em formato digital, e transmitida ao vivo pelo site e redes sociais.

Quem Foi Lina Bo Bardi

Uma das figuras mais importantes da arquitetura latino-americana, Lina Bo Bardi é italiana, mas foi naturalizada brasileira. Nascida em 1914, ela se formou em Roma e se mudou para o Brasil em 1947, sendo naturalizada em 1951. Nesse mesmo ano, Lina Bo Bardi completou seu primeiro projeto arquitetônica realizado, a Casa de Vidro, que se tornou um ícone cultural do Brasil.

Convidada para dirigir o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), ela se inspirou na cultura popular e na diversidade brasileira para guiar seu trabalho dali em diante. Retornou para São Paulo em 1964 e, seis anos depois, inaugurou uma de suas obras mais icônicas, o Sesc Pompeia. Outro marco da carreira da arquiteta foi o Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Lina Bo Bardi morreu em 1992 e se tornou uma grande referência para os arquitetos do século 21. “A vida e a obra de Lina Bo Bardi não são do passado, mas ainda muito do presente. Na verdade, elas parecem mais relevantes hoje do que nunca, marcos do patrimônio arquitetônico e humano”, disse Hashim Sarkis.

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