Esta semana, foi anunciada (para novembro) a inauguração do terceiro edifício do complexo do Museu de Belas Artes de Houston, no Texas – EUA. A obra, projetada em formas complexas e com fachadas de vidro translúcido, é mais um marco na carreira de Steven Holl, arquiteto estadunidense cujo trabalho se baseia nos princípios da fenomenologia.
Holl nasceu em 1947, na cidade de Bremerton, e se formou em Arquitetura em 1971, na Universidade de Washington. Após a graduação, continuou seus estudos em Roma e Londres. Ao retornar para os EUA, abriu seu primeiro escritório em Nova York, em 1976. Além disso, também ingressou no corpo docente da Universidade de Columbia.
Influenciado pelo filósofo Maurice Merleau-Ponty e pelo arquiteto Juhani Pallasmaa, construiu uma carreira com ênfase na fenomenologia arquitetônica, que procura intensificar a experiência sensorial do visitante, levando-o à reflexão e ao acolhimento. “O desafio da arquitetura consiste em estimular tanto a percepção interior como a exterior, em realçar a experiência fenomênica enquanto, simultaneamente, expressa o significado”, disse Holl em um artigo.
Considerado um dos arquitetos mais importantes dos EUA hoje, Stevel Holl é reconhecido pela capacidade de combinar espaço e luz com grande sensibilidade e pela criação de designs conceituais. É especialista em integrar novos ambientes a projetos com importância cultural e histórica, como o novo edifício do complexo do Museu de Belas Artes de Houston, no Texas, citado anteriormente.
Steven Holl já ganhou vários importantes prêmios da arquitetura, como o Daylight (2016) e o Prêmio Arnold W. Brunner (1997). Entre seus projetos mais aclamados, estão o Kiasma, Museu de Arte Contemporânea de Helsinki, na Finlândia; Sarphatistraat Offices, em Amsterdam; a Chapel of. St. Ignatus, na Universidade de Seattle; o complexo Linked Hybrid, em Pequim, na China; e a Hunters Point Library, em Nova York.
