Nos últimos três anos, o MASP apresentou exposições coletivas dentro de um eixo temático anual: Histórias da infância (2016), Histórias da sexualidade (2017) e Histórias afro-atlânticas (2018), recorde de visitação da atual gestão, com 180 mil visitantes. Nesse ano, as mulheres serão o foco.
Em 2019, a pauta do programa de exposições do MASP será “Histórias das mulheres, histórias feministas”. Ao longo do ano, serão organizadas exposições monográficas de Djanira da Motta e Silva, Tarsila do Amaral, Lina Bo Bardi, Anna Bella Geiger, Leonor Antunes, Gego e uma mostra coletiva internacional.
A afirmação da importância das mulheres artistas têm sido a pauta de muitos movimentos, como o atual #Metoo, que luta contra o assédio sexual em Hollywood. Em boa época, o MASP se une a essa rede de esforços que questionam os valores de gênero dentro da história da arte e celebram de mulheres que, diretamente ou não, foram ignoradas ao longo dos séculos.
As mostras de Djanira da Motta e Silva, Tarsila do Amaral e Lina Bo Bardi estão previstas para o primeiro semestre, e a coletiva Histórias das mulheres, histórias feministas, e as mostras de Gego, Leonor Antunes e Anna Bella Geiger, para o segundo. O ciclo em torno das histórias das mulheres e histórias feministas terá, além das exposições; palestras, oficinas, filmes, seminários e outras atividades. A programação oficial pode ser acompanhada no site do MASP.
Foto em destaque: obra de Lina Bo Bardi.