Goiânia como a gente não vê

Goiânia é uma cidade nova. É importante lembrar-nos disto mesmo na data em que nossa capital apaga mais uma velinha e comemora mais uma primavera: 84 anos. Pode parecer muito quando pensamos em anos de vida humana, mas em anos de cidade, somos um bebe.

As cidades mais velhas do Brasil, em comparação, já passaram dos 400 anos de vida. Na Europa, então, as cidades carregam centenas e centenas de anos em história. Por aqui, nossa história começou a ser traçada em 1933, quando a pedra fundamental foi lançada em um terreno que não tinha nenhum traço de urbanidade. Goiânia mesmo, com ruas (ainda que poucas e pequenas), ganhou forma em 5 de julho de 1942, data de sua inauguração.

Goiânia nasceu junto ao apogeu da Art Deco, por isso o centro histórico da cidade carrega algumas relíquias (muitas abandonadas, para a nossa tristeza) deste movimento artístico. Art Deco, sertanejo, praças e calor são algumas das características pelas quais a capital goiana é lembrada. Mas não é com elas que se faz uma cidade. Goiânia como a gente não vê é aquela que guarda em um bar no fundo de um quintal um samba com feijoada, no interior de uma loja o lançamento de peças de design com bailarinos em apresentação, em um beco na rua quadros de arte dignas de qualquer galeria.

Esta Goiânia merece ganhar os parabéns na data de hoje. É a Goiânia que descobrimos todos os dias ao andar pelas ruas da cidade. A Goiânia cheia de conceito, cheia de design, de designers e de artistas que carregam o nome da cidade Brasil e mundo afora. Parabéns Goiânia. Uma homenagem do Armazém da Decoração.

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