Como seria São Paulo com o Tietê recuperado

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Enquanto que no Brasil, a costa atlântica é um importante cartão postal de suas grandes (e pequenas) cidades, na Europa as principais cidades chamam atenção pelos seus rios e monumentais pontes medievais. Em Paris, o Sena corta a cidade e é margeado por importantes prédios e monumentos históricos – a Torre Eiffel entre eles.

Ele não é o único. Em Londres, Tâmisa chama a atenção. Em Lisboa está o Tejo, o Moldava corta Praga, o Tibre em Roma, o Spree em Berlim, o Moskva em Moscou e ainda o Danúbio, que corta importantes cidades como Viena, Budapeste e Belgrado. Entretanto o Brasil também tem seus importantes, mas desprestigiados, afluentes. Desprestigiados ao menos no quesito beleza.

Foi pensando na importância dos rios na dinâmica urbana que uma arquiteta paulista criou projeto de revitalização das margens do importante Rio Tietê – aquele que transportou os bandeirantes na chegada até nosso querido centro-oeste.

Segundo Pérola Felipette Brocaneli, arquiteta, o ressurgimento das águas na paisagem paulistana é um dos caminhos para a construção de uma cidade sustentável. Seu projeto não visa apenas alterar a paisagem da cidade, mas também retomar a importância econômica e social que um rio do porte do Tietê possui. Seu trabalho faz um resgate histórico mostrando sua importância social e econômica.

O projeto, resultado da tese de doutorado da arquiteta, mostrou uma São Paulo renovada e verde – resultado que a principal capital do país poderia atingir caso colocasse em prática projetos de revitalização do rio e de suas margens. “Por mais que pareça difícil acreditar na possibilidade de uma nova São Paulo, todos querem uma cidade mais bonita e agradável”, desabafou a profissional em entrevista concedida ao National Geographic.

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