Floresta Urbana

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Se a cidade não chega até a natureza, é a flora que vai ao encontro da vida urbana. A evolução do espaço florestal passou a fazer parte da vida profissional dos arquitetos e urbanistas. A ideia é fazer uma combinação dinâmica da ocupação do concreto e do verde.

Não é novidade pra ninguém que natureza tem uma relação direta com a saúde. Os estudos revelam que em regiões vegetadas, a porcentagem de pessoas obesas é menor. Ainda, a arborização é apontada como fator inibidor do risco dos danos à pele, aos olhos e ao sistema imunológico.

Diante desse fato, e da incontestável beleza de se combinar o cinza com o verde, as cidades passaram a desenvolver um projeto chamado de Floresta Urbana. As Florestas Urbanas apresentam duas categorias, a primeira pertencendo ao setor privado e a outra ao setor público. No setor público, o objetivo é aumentar o uso vegetal nos espaços comuns.

No meio privado, o maior desafio é verticalizar a flora. Na Europa, alguns edifícios passaram a levantar suas torres com projetos de Floresta Urbana em suas fachadas. O conjunto Bosco Verticale, em Milão, e a Torre Huerta, em Valência são alguns dos exemplos, mas não precisamos ir tão longe.

O arquiteto e paisagista Benedito Abbud foi designado para projetar um novo prédio em Goiânia com fachada verde. Em entrevista para a Revista Ludovica, Abbud explicou que levar a natureza para dentro de casa é uma atitude sustentável.

Em Milão, o projeto da Bosco Verticale compreende em duas torres que medem 367m de altura. Juntos, os edifícios possuem a capacidade para receber 480 árvores de grande e médio porte, 250 árvores de pequeno porte, 11.000 de solo-cobertura e 5.000 arbustos. A obra soma o equivalente em 2,5 hectares de floresta… Perfeito, pois todo verde é bem vindo!!

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