Relembre a história do mestre Sérgio Rodrigues

Hoje, dia 22 de setembro, o arquiteto e designer Sergio Rodrigues completaria 94 anos de idade. Ele foi um dos grandes mestres da arquitetura brasileira e morreu em 2014, deixando um grande legado para seus seguidores e admiradores.

Em homenagem a Sergio Rodrigues, contamos um pouco de sua história e reunimos algumas de suas peças icônicas: a poltrona Mole, o banco Mocho e a Poltrona Diz.

História

Nascido em 1927, o carioca Sergio Rodrigues liderou o design de vanguarda brasileiro nas décadas de 1950 e 1960 e produziu obras que nunca mais serão esquecidas. Ele se formou em 1952, na Faculdade Nacional de Arquitetura do Brasil, e se dedicou a imprimir a identidade brasileira em suas peças de design.

Em 1955, ele fundou a Oca, uma loja que se propunha a criar móveis que se adequassem às necessidades de um país tropical e que refletissem a cultura do seu povo. Durante 60 anos de carreira, Sergio Rodrigues lançou mais de 1.200 modelos, que equiparam desde residências a palácios e repartições diplomáticas. Hoje, a marca Sergio Rodrigues é comandada pelo primo do mestre, o também arquiteto Fernando Mendes.

Banco Mocho

O banco Mocho foi um divisor na carreira de Sergio, o prenúncio de um futuro brilhante. O designer se inspirou nos banquinhos usados na ordenha de leite. O banco tem uma alça para ser carregado e é esculpido em madeira maciça. Uma peça simples, mas elegante e atemporal.

 “Quando se olha de lado o Mocho com seu assento redondo vê-se um trapézio formado entre os pés, a travessa de baixo e o assento. É um triângulo que liga os três pés. Aparecem todas essas figuras geométricas no desenho”, disse Fernando Mendes sobre a peça.

Poltrona Mole

Em 1957 Sérgio Rodrigues recebeu uma encomenda: fabricar uma poltrona “preguiçosa”. O fotógrafo Otto Stupakoff queria de Sergio Rodrigues um sofá que pudesse se sentir rei, isto é, confortável, porém imponente. O designer, que tinha acabado de criar sua empresa, a Oca, desenhou a estrutura de madeira torneada e a batizou de Mole.

A poltrona ficou esquecida nas vitrines da Oca até 1961, quando recebeu o grande prêmio no 4º Concurso Internacional do Móvel – e a projeção internacional – na cidade italiana de Cantù. A partir de então Sérgio passou a colocar o design nacional em destaque no mundo, tendo a Mole como atração principal.

Poltrona Diz

Figurando entre as peças mais recentes de Sergio Rodrigues, a Poltrona Diz foi criada em 2001. Apesar de ser totalmente de madeira, sem nenhum acolchoamento, é uma poltrona extremamente confortável, graças às suas curvas. É uma das peças mais disputadas do arquiteto ainda hoje.

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Fonte e imagens: Instituto Sérgio Rodrigues

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