Conheça o trabalho da artista Japonesa Chiharu Shiota

Com um trabalho voltado para instalações, Chiharu Shiota usa da memória coletiva e de suas próprias experiências para criar obras que inspirem o público a pensar sobre a transitoriedade da vida. Ela, que nasceu no Japão, em 1972, foi aluna de Marina Abramovic e de Rebecca Horn, considerada uma das artistas mais importantes da Alemanha.

No fim da década de 1990, logo após se formar em Artes na Universidade Seika, em Quioto, Shiota se mudou para a Alemanha, onde foi tutelada pelas artistas citadas. Posteriormente, tornou-se professora em Berlim, cidade em que vive até os dias de hoje.

A obra de Shiota

As teias de mangueiras ou fios, que chegam a cobrir cômodos inteiros, são recorrentes em suas obras. A artista, geralmente, conecta essas redes abstratas a objetos do cotidiano e a desenhos, vídeos, pinturas e outros meios. “Vejo o fio simbolicamente como relação humanas (…) Você pode não ver isso com seus olhos, mas se pudesse, enxergaria que os humanos estão todos conectados”, disse a artista sobre o uso constante de fios.

A memória, o espaço, o destino, a identidade e a dor são alguns dos temas mais abordados por Shiota. Ela sofreu de câncer em sua juventude e essa experiência afetou visivelmente sua arte. O sangue é um elemento que frequentemente aparece em sua obra, relacionado à dor e representado pela cor vermelha.

Desde 2000, Shiota tem realizado diferentes exposições ao redor do mundo. Em 2008, recebeu o Prêmio de Encorajamento para Novos Artistas do Ministério da Educação, Cultura, Esportes e Ciência do Japão. Em 2014, foi selecionada pela Fundação Japão para representar o país na 56ª Bienal de Veneza.

Exposição online

Para os que desejam conhecer a obra de Chiharu Shiota, o Centro Cultural Banco do Brasil, de Brasília (CCBB-DF), disponibiliza online a exposição virtual “Linhas da Vida”, um recorte com mais de 30 imagens da mostra presencial que foi realizada pela instituição.

A mostra teve curadoria de Tereza de Arruda, mestre em História da Arte e formada pela Universidade Livre de Berlim. Vive desde 1989 entre São Paulo e Berlim. O trabalho de Shiota evolui a partir de uma dinâmica orgânica de fazer e criar. Nota-se aqui, que dentro de uma mesma temática, há uma abrangência de obras distintas”, disse a curadora sobre a exposição.

Augusto Costa/ Divulgação
Augusto Costa/ Divulgação
Augusto Costa/ Fotografia Divulgação

Para conferir “Linhas da Vida”, clique aqui.

Foto destaque: Gabriel Bouys

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