Nascido em São Paulo, em 1961, Carlito Carvalhosa é um reconhecido pintor, arquiteto, gravurista e intervencionista. Ele cursou Arquitetura e Urbanismo na USP, entre 1980 e 1984, e também fez curso de gravura em metal no ateliê de Sérgio Fingermann. Ele ganhou evidência como artista nessa mesma época, ao integrar o grupo Casa 7, ao lado de Rodrigo Andrade, Nuno Ramos, Fábio Miguez e Paulo Monteiro.
Inicialmente, produzia pinturas abstratas que aliavam gestos pictóricos. “A maior referência naquela época era o Philip Guston, um artista do expressionismo abstrato que passou a fazer pinturas figurativas ainda nos anos 60, um trabalho que só foi compreendido bem mais tarde”, disse Carlito ao site Interartive. No fim da década de 80, Carvalhosa começou a trabalhar com o principal material pelo qual seria reconhecido: a cera.
Na coleção “ceras perdidas”, criou esculturas que pareciam de dissolver em direção ao chão. Também trabalhou com porcelana, explorando as propriedades estéticas dos materiais. Nas instalações, ratificou seu talento de transitar inusitadamente pelas diversas vertentes da arte contemporânea.
Em 2000, a editora Cosac e Naify publicou o livro “Carlito Carvalhosa”, com textos de Rodrigo Naves, Alberto Tassinari e Lorenzo Mammi. Entre as principais obras de Carvalhosa, estão as instalações “Já estava assim quando eu cheguei” (2006), “Sum of Days” (2011) e “Sala de Espera” (2013).
Hoje, além de participar das bienais de arte em diferentes países, Carvalhosa tem trabalhos expostos no Museu de Arte Moderna (MAM), na Pinacoteca de São Paulo, no Itamaraty e em coleções particulares. Já realizou mostras individuais em alguns dos mais reconhecidos museus, como o MoMA – Museum of Modern Art, de Nova York.
