Para encerrar o ano dedicado às mulheres, MASP exibe mostra sobre arquiteta e artista Gego

Em 2019, o Museu de Arte de São Paulo (MASP), se dedicou às artistas mulheres. A mostra da pintora Tarsila Amaral, por exemplo, teve 402.850 visitações, quebrando o recorde da exposição de Claude Monet, de 1997, que recebeu 401.201 visitantes. Para encerrar o ciclo feminino, o MASP exibe, até o dia 01 de março, a mostra “Gego: A Linha Emancipada”, sobre a arquiteta Gertrud Goldschmidt.

Gego nasceu na Alemanha, em 1912 e estudou arquitetura e engenharia em Stuttgart. Devido ao antissemitismo, ela se mudou para a Venezuela em 1939, onde trabalhou como arquiteta. Na década de 1950, ela iniciou sua carreira como artista, se aventurando em aquarelas, monotipias e xilogravuras; e posteriormente dedicando-se às estruturas metálicas tridimensionais. Ela morreu em Caracas, em 1994.

A exposição apresenta um panorama cronológico da obra da artista, dos anos 1950 aos 90, e conta com cerca de 150 trabalhos, que vão da escultura, aos desenhos, gravuras e tecidos. Além de evidenciar a contribuição de Gego na arte moderna e contemporânea, a mostra faz referência à história sociocultural da América Latina.

Com curadoria de Pablo Léon de La Barra, “Gego: A linha emancipada” é a primeira exposição retrospectiva dedicada à artista no Brasil. Foi co-organizada pelo MASP com o Museu Jumex, da cidade do México, o Museu d’Art Contemporani, de Barcelona; e o Tate Modern, de Londres. Os ingressos, que podem ser adquiridos na internet, custam entre R$ 20 (meia-entrada) e R$ 40 (inteira).

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