Atingido por um incêndio de grandes proporções em 2015, o Museu da Língua Portuguesa passou por uma longa restauração e já tem data para ser reinaugurado: 27 de junho de 2020. O arquiteto Pedro Mendes da Rocha, responsável pelo desenvolvimento do projeto original do museu, junto com seu pai, o premiado arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha, foi o responsável pelas adaptações e reformas.
O Museu da Língua Portuguesa era um dos mais populares do Brasil, por isso o término de suas obras tem sido aguardado com ansiedade. A reconstrução foi acompanhada pelos três órgãos de patrimônio histórico: Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).
Além de novos elevadores, o local também contará com um café instalado na cobertura, com vista para todo o entorno e, principalmente, para o Parque Jardim da Luz. Todo o projeto arquitetônico foi pensado para integrar o ambiente com o entorno, aumentar a interatividade e permitir o acesso de cada vez mais pessoas.
O museu oferecerá experiências inéditas, como as seções “Sons das Línguas do Mundo”, que vai destacar 20 línguas faladas ao redor do mundo; “Falares”, que foca nos diferentes sotaques do Brasil; e Nós da Língua Portuguesa, que aborda a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. A Praça da Língua, o espetáculo imersivo mais famoso no museu, será mantido.
“Nós teremos um Centro de Referência e Estudos da língua portuguesa. Então teremos não apenas uma área voltada ao público em geral, mas também um espaço para pesquisadores, estudiosos e outro para debates e seminários sobre a língua portuguesa e a diversidade cultural”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, à imprensa.