Segundo dados das Nações Unidas, mais de 68,5 milhões de pessoas se encontram longe de seus países de origem. Crises econômicas, escassez de recursos e conflitos armados são alguns dos fatores que influenciam na atual crise migratória, um dos principais desafios do século 21.
Em meio a tudo isso, a arquitetura pode ter um papel essencial, principalmente na construção de abrigos emergenciais que proporcionem mais dignidade à vida dos refugiados. Um exemplo brilhante é o Maiden Tant, um campo de acolhida na cidade de Ritsona, na Grécia. Com forma leve, translúcida e estrutura simples de alumínio, o espaço de convívio é uma tentativa de minimizar os traumas psicológicos pelos quais os refugiados passam durante a migração forçada.
O projeto, que teve início em 2016, foi liderado pelos jovens arquitetos Bonaventura Visconti di Modrone e Leo Bettini Oberkalmsteiner, com o apoio da Organização Internacional para Migração da ONU. Nos campos de refugiados, arranjos e contêineres espalhados podem causar confusão, por isso, os arquitetos acreditam que uma área comum organizada permite que a comunidade interaja de forma mais livre e empática.