Adriana Varejão e suas múltiplas inspirações

Adriana Varejão é hoje um dos mais proeminentes nomes das artes plásticas no Brasil e também no exterior. Assim como diversas superfícies podem servir como telas para suas obras, sua inspiração é imprevisível e surge dos mais variados acontecimentos: da colonização do Brasil ao canibalismo.

Adriana nasceu em 1964, no Rio de Janeiro. Em 1981, decidiu fazer engenharia na PUC-RJ, mas logo desistiu e começou a estudar artes nos cursos livres da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, também no Rio. Alugou um ateliê com outros estudantes e fez sua primeira exposição individual em 1988, na galeria Thomas Cohn.

Em 1986, recebeu o Prêmio Aquisição do 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, realizado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte – RJ). Durante a década de 90, Adriana participou de inúmeras mostras importantes e aos poucos foi amadurecendo a sua obra. Destacam-se suas participações na Bienal Internacional de São Paulo, Bienal de Sidney e na mostra Mapping, do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA).

Obras

Ao visitar a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, Adriana apaixonou-se pela arte barroca, que se tornou uma inspiração para ela. Além disso, aspectos do barroco cubano e da filosofia chinesa também influenciam a pintura da artista. As coisas mais inusitadas, como saunas e mercados de carne podem inspirar a arte de Adriana, o que dá vida e expressividade às suas obras.

O momento histórico do colonialismo, o mar, os azulejos portugueses e o contraste de cores e emoções marcam o perfil das criações de Adriana Varejão. Inclusive, é impossível falar nela sem lembrar-se dos azulejos, que são elementos essenciais da sua pintura.

As obras de Adriana integram coleções nos principais museus do mundo e, no Brasil, a artista ganhou um pavilhão inteiramente dedicado a seu trabalho no Instituto Inhotim, em Minas Gerais. Nas palavras da própria Adriana, sua narrativa é “um tecido de histórias. Histórias do corpo, da arquitetura, do Brasil, da tatuagem, da cerâmica, dos azulejos antigos, portugueses, ou dos modernos vulgares, dos mapas dos livros, da pintura. E mais…”

 

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