Esta semana começou triste para a arte e a arquitetura. Faleceu nesta segunda-feira (9) o arquiteto Carlos Bratke, filho do também arquiteto e urbanista Oswaldo Bratke, aos 74 anos após passar mal em casa durante o almoço. A causa da morte é ainda investigada pelos médicos.
Carlos Bratke é dono de um currículo invejável. Muito premiado, presidiu a Fundação Bienal entre os anos de 1999 e 2002 e o Instituto de Arquitetos do Brasil/Departamento de São Paulo na gestão 1992/1993. A ele foi conferida a comenda maior do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), o Colar de Ouro.
Formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie no ano de 1967, no ano seguinte fundou, na capital paulista, o escritório Carlos Bratke e nele desenvolveu diversos projetos em várias áreas, desde residências, passando por edifícios de apartamentos, plantas industriais, escolas, até grandes edifícios de escritórios.
Embora filho de um grande modernista, Carlos Bratke acabou por priorizar as grandes estruturas metálicas e o vidro, materiais mais conhecidos da arquitetura contemporânea – não é por acaso que seu projeto do Plaza Centenário recebeu o apelido de RoboCop.