China proíbe construção de prédios estranhos

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Aos olhares mais atentos e, em alguns casos, até aos menos atentos, alguns edifícios chamam a atenção pela criatividade – ou mesmo pela bizarrice. O Brasil abriga alguns desses empreendimentos arquitetônicos que mais parecem saídos de filmes futuristas de Hollywood, como o edifício da Procuradoria Geral da República em Brasília, muito mostrado nos jornais desde o início da operação Lava Jato.

A China, entretanto, possui um sem número de edifícios considerados estranhos. O aumento no número de prédios de destaque se deu em meados da década passada por ocasião das Olimpíadas de Pequim e subiram arranha céus como símbolos de uma era onde a China se apresentou ao mundo como grande potência emergente.
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Ocorre que desde 2014, estes prédios passaram a incomodar o governo Chinês. Este ano o Conselho Estatal do país passou a incorporar em suas diretrizes sobre planejamento urbanístico normas que vetam a construção de prédios de arquitetura um tanto “bizarra” ou, nas palavras do porta-voz chinês “ostentação” ou “esquisito”. A ideia é desencorajar a construção de edifícios fora do padrão de normalidade.

Para citar alguns exemplos, o CCTV – edifício em forma de um “M” – foi muito criticado pelos chineses, assim como a réplica da Torre Eiffel colocada no interior do país. Em 2013, o edifício que jornal “People’s Daily” passou a ser comparado com o formato do de um pênis gigante – ao estilo dos edifícios construídos em Londres e em Barcelona. Na ocasião, as autoridades chinesas proibiram os operários que trabalhavam em sua construção de fazerem piadas pejorativas com o edifício.

Embora o veto vá impactar diretamente nos prédios públicos, a medida preocupa alguns arquitetos, que entendem que o desencorajamento pode também acabar limitando a criatividade dos designers.

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