Corpo de Baile do design

Galeria Léo Romano (Foto: Joemar Bragança)

Galeria Léo Romano

“O que faz referência aos sonhos e fantasias” este é o conceito da palavra que inspirou Leo Romano em seu terceiro projeto de Casa Cor em 2016. A Casa Cor Brasília, inaugurada na semana passada, marca a terceira participação do arquiteto goiano na edição comemorativa do evento nacional, onde Léo cria uma atmosfera onírica inspirada em sua nova linha de móveis.

O arquiteto fez o espaço Braille, em São Paulo, e a Santa Casa Léo, em Goiânia. Na capital federal, abriu as portas da poética Galeria Léo. Como bem sabemos, o designer é um verdadeiro artista, por isso explora sempre seu lado mais poético quando participa de mostras e exposições. “A Casa Cor é um momento que podemos criar aquilo que muitas vezes não cabe nos projetos residenciais e comerciais”, contou Léo certa vez ao Blog AZ. Por isso ele gosta da experimentação.
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Nesta linha, suas criações exploram os sentidos. Este ano não poderia ser diferente. A Galeria Léo apostou na construção de um espaço sensorial capaz de despertar sensações. O balé foi seu ponto de partida. Inspirado em um grande corpo de baile, Léo transformou o clássico Lago dos Cisnes em mesas, espelhos, aparadores e objetos de decoração. A partir deles, desenhou o conceito do concerto que seria seu ambiente em Brasília.

O arquiteto desafia a percepção e cria um espaço suspenso no tempo e no ar, com porcelanas desenhadas à mão expostas de maneira inovadora em uma cena onírica. O ambiente ocupa um espaço de 108m², um dos 40 ambientes que formam a mostra do planalto central este ano.
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Fotos: Joemar Bragança / Divulgação

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