“Até há pouco mais de meio século, associar o plástico à matéria-prima de luxo era quase uma heresia na Itália. Meca do luxo e da alta qualidade, o país acostumou-se desde sempre a transformar ouro, pedras, madeira e outros materiais em arte. Entretanto, depois de um século e meio do início da era industrial na Europa, esse polímero sintético passou de descartável a desejável. Muito da nova imagem e da incorporação desse material sintético à produção industrial deve-se à Kartell. Líder mundial na fabricação de móveis e utensílios de plástico, a empresa criada em 1949 pelo engenheiro químico Giulio Castelli conseguiu convencer não só os italianos, mas os consumidores de 96 países (o Brasil inclusive), de que decorar a sala de estar com uma cadeira de plástico transparente, a famosa 4801 Joe Colombo é sinal de requinte”
E foi com essas palavras que a ISTOÉ DINHERO da última semana abriu uma reportagem e espaço na revista para homenagear a marca italiana que alcançou a decoração de requinte em todo o mundo e do jeito mais inesperado: com o plástico. Em entrevista para a revista, a herdeira e diretora da marca diz que o plástico é a alma da Kartell. “Hoje, 70% dos produtos que vendemos são de plástico”, revelou, com orgulho, Lorenza Luti.
Na matéria de três páginas a revista ressalta o sucesso da empresa e o desejo de Lorenza em expandir ainda mais a Kartell no Brasil. Com a inauguração de mais três flagship stores – em Santo André, Curitiba e Recife – no fim do último ano, a Kartell já conta com sete lojas próprias no Brasil (uma delas em Goiânia em espaço anexo na AZ inclusive). A matéria lembra também as parcerias de sucesso da Kartell com o francês Philippe Starck, a espanhola Patricia Urquiola e o holandês Marcel Wanders – grandes nomes do design mundial com poderes para valorizar qualquer peça.